2º encontro "O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante"…

Olá e sejam bem vindos aos segundo encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”. Sim, antes que você venham reclamar nos comentários, não tivemos um primeiro encontro, mas o post de primeiras impressões cobre o buraco.

Bem, sobre o nosso encontro semanal, eu decidi fazê-lo porque senti uma necessidade de comentar Bakuman semana a semana. Analisar cada episódio conforme forem saindo e, no final, poder olhar pra trás e ver se continuo enxergando tais episódios da mesma maneira que enxergava quando saíram. Sendo assim, cá estamos para o nosso 2º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”.

Vale lembrar logicamente que esse texto poderá conter alguns spoilers do episódio. Portanto, recomendo que leiam só depois que assistirem o episódio em questão.

Esse 2º episódio do anime cobriu o conteúdo do 2º capítulo do mangá. Nele Mashiro e Takagi continuam conversando sobre o desejo de serem mangakas e decidem por fim formarem uma parceria. Takagi escreve e Mashiro desenha. Também nesse episódio podemos conferir como a Miho parece ignorar os acontecimentos da noite anterior onde ela e Mashiro prometeram se casar depois que seus sonhos se tornarem realidade, ou seja, ela ser a dubladora de um anime baseado num mangá dele.

No que diz respeito ao plot central, tudo caminha conforme o mangá e o trabalho dos dubladores da dupla de protagonistas tem me deixado bem satisfeito. Gosto quando o anime consegue pegar cenas muito boas do mangá e transformá-las em algo ainda melhor adicionando movimento e som. Foi assim que eu me senti quando eu vi a cena final do episódio com Mashiro saindo de casa correndo com as chaves do estúdio do tio na mão e ligando para o Takagi.

Por outro lado, uma cena me deixou um tanto apreensivo. Eles adicionaram uma cena com a Iwase no episódio, logo que os dois chegam na escola. Essa cena serviu para apresentar a personagem como rival do Takagi. Se você não leu o mangá, não irá nem notar, mas quem leu deve lembrar que a Iwase no começo não era nada mais que uma personagem secundária e quando é citada pela primeira vez o leitor não faz nem ideia de quem é. Sem dúvida o diretor do anime adicionou essa cena focando em acontecimentos futuros que eu prefiro não comentar agora para não estragar a experiência de quem está acompanhando só o anime. Sem dúvida é algo para se ficar de olho.

Ainda sobre a Iwase, não consigo deixar de comentar sobre o visual da personagem. BEM diferente da do mangá. Pessoalmente achei que tirou um pouco do “peso” da personagem e no que isso refletia em sua personalidade, mas acho cedo para julgar a personagem como um todo no anime. Espero que eles compensem isso com um pom trabalho de dublagem e animação.

Por fim, vale dizer que eu não estranhei tanto a dubladora da Kaya, amiga da Miho. No post de primeiras impressões eu disse que não tinha gostado muito, mas a personagem tinha falado uma micro-linha de diálogo no episódio, então relevei. Nesse ela já fala um pouco mais, mesmo ainda sendo pouco, mas já deu pra ver que não ficou ruim como eu esperava. Está aceitável. Preciso ouvir mais para tirar uma conclusão.

Bem, pela semana é só. Espero que vocês tenham gostado e que voltem semana que vem para nosso próximo encontro!

PS: Não vejo a hora da minha edição #1 de Bakuman chegar para eu poder reler esse início do mangá!

Olá e sejam bem vindos aos segundo encontro “O Bakuman […]

Quer comédia? "The World God Only Knows" tá aí…

E cá estamos com mais um posto sobre mais um anime dessa temporada de outono.  The World God Only Knows é uma série que vem agradando muita gente e agradou este que voz escreve. Não como Oreimo ou Bakuman, mas agradou.

O anime é sobre um estudante que é mestre em jogos de relacionamentos virtuais, dating sims, visual novels, como quiser chamar. Tão bom que é conhecido como “Deus das Conquistas” no mundo virtual. Um dia, ele recebe uma estranha mensagem, um desafio, pra ver se ele era tão bom mesmo. Ele aceitou, mas o que ele não sabia era que acabara de fazer um acordo com um demônio. Não um daqueles feiosos que conhecemos, mas daquelas moe ao extremo que só o Japão consegue produzir.

O nome dela é Elcea de rux ima e sua missão é recuperar as almas que fugiram do inferno e se alojaram no coração dos humanos. Porém, o problema é que uma vez dentro do coração, as almas só saem quando outra coisa toma o lugar delas no coração do humano e, nada melhor pra isso do que o amor. É aí que entra o nosso protagonista conquistador, Keima Katsuragi. Ele será o responsável por conquistas as humanas “infectadas” e assim remover a alma invasora.

O problema disso tudo é que o cara não tem experiência nenhuma com garotas de carne e osso, só com as virtuais. E Madarame já dizia, nunca misture 2D com 3D. Cabe então aos dois juntos se ajudarem ou, se não, perdem a cabeça… literalmente.

Obviamente essa situação gera diversas cenas comicas derivadas das técnicas de conquistas saídas diretamente do último game jogado, da reação dos alvos e por aí vai. Com um bom trabalho de montagem, trilha sonora e dublagem, The World God Only Knows consegue tirar boas risadas e vale a pena ser assistido num domingo a tarde sem compromisso.

E cá estamos com mais um posto sobre mais um […]

“Ore no Imouto”… ou “Minha Irmã Não Pode Ser Tão Fofa”

Ok, antes de começar, já aviso que simpatizei muito com esse anime. Principalmente com a protagonista feminina, Kirino.

Ore no Imouto conta a história de Kyosuke, um estudante que descobre que sua irmã mais nova, Kirino, é uma otaku hardcore fanática por eroges (jogos hentai) e tem moe-feelings por personagens de irmãs mais novas. Interessante, não? Pois foi isso que me atraiu a assistir esse anime. Procurei por referencias anteriores e vi que no original a história era uma light novel, um livro e que posteriormente foi adaptado para mangá. Não li, mas vi que já estava bem famoso no Japão.

No primeiro episódio não acontece tanta coisa, é mais apresentação de personagens e da situação, como esperado. Porém, uma detalhe me chamou a atenção, como mencionei no início do post, a Kirino. A tradução do título completo da série, Ore no Imouto ga Konna ni Kawaii Wake ga Nai, é “minha irmã não pode ser tão fofa” e foi exatamente isso que me deixou mais interessado, a maneira como foi apresentada a personagem. Eles realmente conseguiram me fazer achar a personagem fofa e interessante.

A paixão que ela tem pelo seu hobby fica bem clara. Apesar da sua personalidade forte do dia-a-dia, quando ela fala sobre seu hobby sua paixão aflora. Tanto na maneira de falar como nas atitudes. Os discursos ditos por ela caberiam facilmente a personagens como Ogiue Chika ou quem sabe até Harunobu Madarame. A relação que se desenvolve entre os irmãos por causa da situação foge aos clichês que eu esperaria quando juntam-se eroges e irmãs mais novas na mesma história e isso só deixa a série ainda mais atraente.

Eu adoro desenvolvimento de personagens e relações. Só vocês verem que meu mangá preferido é Genshiken, o qual considero o mangá perfeito nesse quesito. Vi em Oreimo (como os japas chamam a série pra economizar palavras) uma possibilidade grande nessa área , o que me fez garantir que assistirei todos os episódios.

Se assim como eu, você gosta de desenvolvimento de personagens e relações humanas, e é claro, as situações cômicas que elas geram, não deixe de conferir Oreimo, creio que não vai se arrepender.

Ok, antes de começar, já aviso que simpatizei muito com […]

Passando o olho no Evangelion da JBC…

Como muitos de vocês já deveriam estar sabendo, o mangá de Evangelion voltou a ser publicado aqui no Brasil. A Editora Conrad havia paralisado o lançamento do mangá (e de todos os outros) em 2007 no volume 20. Três anos depois, a Editora JBC conseguiu os direitos de publicação do material e hoje chegou às bancas do eixo Rio-SP (não pude constatar o lançamento em outras regiões) o volume nº 21 de Neon Genesis Evangelion.

Um fato curioso é que para ter direito de lançar o material, a JBC foi obrigada pela editora japonesa Kadokawa Shoten a lançar o material seguindo o padrão de publicação da editora anterior. Ou seja, a JBC lançou EVA em formato meio-tankobon. Isso foi uma boa pedida para os colecionadores que querem uma coleção padronizada, mas foi um chute no saco dos leitores que não haviam comprado as edições da Conrad.

Porém não temam, a JBC já anunciou que assim que alcançar a publicação japonesa (o que não demora muito já que lá no Japão só saiu até o equivalente do nosso vol. 24), ela lançará o mangá do zero em formato tankobon seguindo o estilo dos outros mangás da editora.

Agora sem enrolação, hora de falar da edição em si.

O detalhe que mais chama a atenção na edição da JBC é o novo logo, bem melhor e mais fiel ao original que o logo genérico usado pela Conrad no passado. No resto da apresentação geral, as edições seguem o mesmo padrão de capa, mas o material da JBC é mais rígido que o da Conrad, apesar de ainda não ser a capa cartonada padrão da editora.

No interior, o estilo de diagramação continua basicamente o mesmo sem muita mudança. O que vai chamar a atenção mesmo é a qualidade do papel. Lembra o papel que a Conrad usava, mais branco, lembram? Mas ainda assim ele tem uma gramatura maior e uma qualidade melhor que o da Conrad.

Infelizmente, nem tudo são flores. Uma coisa boa da edição da Conrad eram as páginas coloridas que estão ausentes na edição da JBC. Uma dolorosa baixa. De pouco adianta melhorar o material da capa e do miolo se retiram as páginas coloridas que parecem cada vez mais distantes do mercado brasileiro como um todo.

Por fim, um comentário que ainda vale menção é que a tradutora Drik Sada continua sendo a responsável pela série, algo que muitos fãs temiam que fosse diferente, principalmente depois de alguns casos recentes envolvendo as traduções da JBC. O preço ficou em R$7,90, um real a mais do que o valor do último volume lançado pela Conrad.

No geral, a edição da JBC é muito boa e só peca na falta das páginas coloridas. Torço fortemente que no relançamento em formato original a editora resolva colocar tais páginas e agrade os velhos e novos fãs desse clássico. Vale lembrar que Neon Genesis Evangelion ainda está em publicação no Japão a um ritmo lentíssimo (quase um capítulo novo a cada lua) e que novos filmes estão sendo lançados recontando a história com algumas inovações.

Termino o post com uma imagem escaneada por mim da edição #21 da JBC ao lado da edição #18 da Conrad.

Como muitos de vocês já deveriam estar sabendo, o mangá […]

Super Hero Le… digo… Bakuman – Primeiras Impressões

E finalmente estreou o anime mais esperado por mim em 2010, Bakuman. Baseado no mangá escrito por Tsugumi Ohba e desenhado por Takeshi Obata, os mesmos que nos trouxeram Death Note. Bakuman começou a ser publicado em Agosto de 2008 na Weekly Shonen Jump e hoje é um sucesso disputando frequentemente com mangás “grandes” as primeiras posições do ranking da revista.

A série animada veio cercada de muita polêmica pois até cerca de uma semana antes da estreia nenhum trailer havia sido lançado e, quando saiu, trouxe muita critica negativa por parte de quem assistiu. Felizmente, quando o primeiro episódio saiu no dia de ontem, muito desse preconceito gerado pelo trailer caiu por terra e o anime de Bakuman se mostrou muito bom.

Antes de mais nada, na história, os dois estudantes, Mashiro Moritaka e Takagi Akito, decidem sair da vida ordinaria e sem graça que estavam projetando para si e partem numa jornada para se tornarem autores de mangá. O evento toma mais importância quando Azuki Miho, de quem Mashiro gosta, diz que quer se tornar uma dubladora e que se casará com Mashiro somente quando seus sonhos se realizarem, ou seja, ela fazer a voz da protagonista feminina de um mangá da dupla.

Claramente a adaptação tem suas falhas. Pessoalmente não gostei muito do visual e da voz da Kaiya, mas como ela mal apareceu nesse primeiro episódio, posso estar me precipitando. Outra coisa que me chamou a atenção foi como deixaram a Miho. Ela não parece tão bela quanto no mangá. Pode ser estranhamento por ver em cores e em movimento, mas não consegui ver a beleza da personagem do mangá. Ela não ficou feia, como alguns pontuaram por aí, mas não tem o mesmo brilho do original.

Eu não teria começado falando bem do anime se só tivesse aspectos ruins para comentar. A adaptação conseguiu extrair bem o espírito do mangá, principalmente com a palheta de cores escolhida para composição do anime. Claro que ver os cabelos dos protagonistas em azul e amarelo 100% do tempo é de se estranhar para quem acompanha o mangá desde o começo como eu, mas  nada que prejudique. A animação não está excepcional, mas é competente. O trabalho dos dubladores no geral também ficou muito bom, seguindo bem a personalidade dos personagens.

Quanto às músicas, digo que me surpreendi com a abertura e com o encerramento do anime. Eu esperava coisas bem piores vindo das bandas que foram escolhidas, mas o trabalho ficou bem bom. Entre os dois, digo que, tanto visualmente quanto musicalmente, meu preferido é o encerramento. Sobre as músicas de fundo não tenho muito o que comentar e acho cedo para expressar alguma insatisfação. Os efeitos sonoros estão muito bem encaixados e deixam as partes de comédia ainda mais engraçadas.

Algo a se comentar também sobre essa adaptação é quanto às citações e referências a outros trabalhos, tão comuns no mangá. Logo no começo vi algo que me deixou preocupado, trocaram o selo de “Jump Comics” para “Jack Comics”. Porém, estranhamente, logo em seguida vemos sequencias onde aparecem outras obras da Shonen Jump com seus nomes e capas inalterados. Dentre eles, One Piece, Dragonball, Naruto, Bleach, Death Note e Hikaru no Go. As citações às outras obras parece que não está prejudicada mas citações à própria editora podem ficar comprometidas. Quero ver como vão fazer quando os protagonistas forem visitá-la… tirará muito do realismo da série se resolverem criar uma editora fictícia.

Bem, só o tempo dirá como vão desenvolver essa questão no anime e se isso irá prejudicar ou não a ambientação da história. O que posso dizer a vocês é que esse primeiro episódio me agradou como fã da série. Deixo aqui registrado meus votos de boa sorte e com certeza continuarei acompanhando. Não vejo a hora dos outros personagens começarem a aparecer.

Ah, por sinal… quem for fã de Bakuman e assistir o início desse primeiro episódio, vai entender o porque do título desse post ser o que é. Uma das partes em que mais ri no episódio.

E finalmente estreou o anime mais esperado por mim em […]

Redline – Um filme para se ver em tela grande e comprar o blu-ray…

Eu achava que só iria escrever um post novo depois da estreia do anime de Bakuman (amanhã), mas uma coisa MUITO interessante me chamou a atenção ontem. Apareceu no YouTube um vídeo com 8 minutos do filme Redline do estúdio MadHouse.

httpv://www.youtube.com/watch?v=HmcOKRzotiA

Redline é dirigido por Takeshi Koike. Se você não reconheceu o diretor, ele foi o responsável por aquele piloto do anime do Homem de Ferro que saiu ano passado e que todo mundo achou sensacional… daí a série foi adiada porque trocaram o diretor e colocaram um cara que gosta de abusar de CGs e, bem… isso é assunto pra outro post.

Em Redline nós veremos uma história que acontece durante o maior evento automobilístico do universo, que acontece uma vez a cada cinco anos atraindo os mais diversos tipos de competidores.

A qualidade da animação está impressionante e o character design segue bem a linha do diretor. Um filme que com certeza fará parte da minha coleção quando sair em blu-ray. Infelizmente o filme só apareceu em alguns festivais pelo mundo até o momento e a estreia japonesa está prevista para dia 9 de outubro. As versões em DVD e Blu-Ray devem sair por volta de maio no Reino Unido. Estarei aguardando ansiosamente.

Um must-see, com certeza.

Eu achava que só iria escrever um post novo depois […]

Uma análise mais calma do anúncio de “Genshiken Nidaime”…

Há cinco dias li a notícia mais inesperada de toda a minha vida (depois da morte do Michael Jackson), Genshiken receberá uma continuação. Claro que fiquei muito feliz e logo vim aqui para o blog postar a notícia e dizer ao mundo como eu era grato por Kio Shimoku ter atendido a meus pedidos (desde o fim da série original e reforçada com o lançamento do capítulo extra no final de 2009).

Porém, tendo passado esse tempo e com ele o choque inicial, me sinto melhor para analisar a notícia da década.

Após o final de Genshiken, Kio Shimoku partiu numa nova jornada… escrever um mangá sobre uma mãe jovem e solteira que acaba de ter seu filho. O assunto por si só já é bem alternativo e a maneira ultra-realista que Kio Shimoku tratou do recém-nascido, tanto no traço quanto na abordagem, acabou não atraindo tantos leitores mesmo tendo uma boa qualidade. O mangá se chama Jigopuri e só teve dois volumes publicados.

Com o final prematuro do mangá, já era sabido que Kio estava a procura de outro projeto, mas o que ninguém esperava era que este seria Genshiken Nidaime (ou Genshiken 2º). Parece que a recepção dos fãs ao Capítulo 56 (cap. especial que saiu junto do box da 2ª Temporada da série animada no Japão) foi boa o suficiente para motivar Kio a dar continuidade à série. Mas como ela seria? A “fórmula” será a mesma? Os novos personagens agradarão? Não é só mais um caça-níquel porque as contas chegaram e Kio-sensei não tem como pagar? É a algumas dessas perguntas que tentarei responder nesse texto.

Quanto a história, cabe a nós analisar baseado no que vimos no Capítulo 56. E desde já coloco que a formula original não será seguida. A explicação é simples. Para começar, se compararmos o c.1 com o c.56 a maior diferença é o fato de que no começo da série, o clube era composto de uma maioria masculina, enquanto que no final ele é de maioria feminina. Essa mudança por si só já irá render situações completamente novas e não exploradas na série anterior.

Outro fato interessante é que durante os 55 capítulos da série original, os personagens se desenvolveram de tal forma que não podem mais ser taxados como otakus padrão. Muita gente gosta de dizer que isso acabou afastando o publico original da série que não consegue mais se identificar com os personagens. Apesar deu discordar de algumas coisas, é realmente visível a mudança nos personagens, porém há de se ver também que isso não aconteceu do nada. O grupo evoluiu durante  a série. Os membros antigos foram influenciados e influenciaram os novos. O fator entrópico que era a Kasukabe acabou acelerando essa reação e de fato no final da série os personagens são muito mais auto-confiantes e não ficam amarrados nas diferenças entre otakus e não-otakus. Não são mais pessoas que não conseguem falar com mulheres por causa de seu estilo de vida. Essa divisória social ficou pra trás no decorrer da série.

No entanto, os membros se formaram, estão trabalhando, provavelmente só aparecerão de vez em quando e não todo capítulo. Novos membros apareceram no c.56, membros crús que não participaram do desenvolvimento conjunto que aconteceu desde que Sasahara abriu a porta do clube até a sua graduação. Sendo assim, caberá à Ogiue, remanescente da “geração” anterior, liderar esse novo grupo de membros ao lado da Ohno. Ela irá ser o Sasahara da nova série. Mas ao mesmo tempo que ela assumirá o papel do seu namorado, ela o fará de maneira diferente, pois eles são diferentes.

Quero amarrar uns pontos quanto aos novos personagens aqui. Muitos comentaram que não irão estar familiarizados com os novos personagens. Que não terão a mesma empatia que tinham com o grupo anterior. Nesse ponto, eu só posso deixar um lembrete “o grupo anterior um dia também já foi algo novo”…

Genshiken Nidaime pode ou não ser uma consequência da falta de sucesso de Jigopuri, nunca saberemos ao certo, mas temos que confiar na habilidade de Kio Shimoku em lidar com os personagens de Genshiken. Eu acredito plenamente que ele não embarcaria nesse novo projeto se não tivesse algo em mente preparado para nós. Minhas expectativas são as melhores para esse mangá.

Há cinco dias li a notícia mais inesperada de toda […]

INFARTEI: Genshiken voltará a ser publicado no Japão!!!!!

Depois do triste fim de K-ON, sai a notícia da década! Meu mangá favorito, Genshiken, voltará a ser publicado no Japão… mais de quatro anos depois do fim da série original. A série se chamará Genshiken Nidaime ou Genshiken II e trará de volta as aventuras do Clube para o Estudo da Cultura Visual Moderna. Agora, a atual presidente do clube, a MAGISTRAL Ogiue, terá que lidar com os novos e incomuns membros.

Genshiken teve um capítulo especial lançado em Dezembro de 2009 junto do lançamento do último box da série animada. Nele nós passamos a conhecer esses novos membros e pudemos ver como está a mecânica do clube após a  Ogiue se tornar a presidente.

Estou com as expectativas muito altas para essa nova série em mangá, desde que li o cap. 56 (o especial) fiquei pensando como seria legal ler sobre esses novos personagens (e a Ogiue também, claro). Vou parando por aqui pois estou realmente feliz! Valeu o ano pra mim essa notícia! Estou MUITO feliz!

Não sei ainda quando a série irá começar, mas não deve demorar muito. Ficarei antenado a cada atualização e deixarei vocês informados!

Lembrando que a notícia veio do Anime News Network. COMENTEM!

ATUALIZAÇÃO – 17:38 – Achei uma foto em maior qualidade. Colocando aqui. É só clicar na imagem para vê-la em maior tamanho.

ATUALIZAÇÃO – 17:42 – Ao que parece a nova série começará dia 25 de Outubro na edição de “Dezembro”. Não tentem entender, só fixem a data… 25 de Outubro será O DIA D.

ATUALIZAÇÃO – 17:45 – O primeiro capítulo provavelmente terá páginas coloridas.

Depois do triste fim de K-ON, sai a notícia da […]

“No, Thank You!” ou “Comentando o Final de K-ON!!”

Nada mais de chá depois da escola, K-ON!! chegou ao fim e o que mais escutei das pessoas que não gostavam da série foi “acabou o anime em que não acontecia nada”.

Concordo plenamente. K-ON é o melhor anime sobre o nada já feito. De fato, nada acontece em K-ON. E quer saber ainda mais? K-ON é cheio de clichês também! Ainda sim, foi o anime que mais me agradou nesse ano e meio em que acompanhei a vida de Yui, Mio, Mugi, Ritsu, Azusa e de suas coadjuvantes.

Clichês fazem parte da vida. O mestre não necessariamente é aquele que está sempre criando algo novo, mas sim aquele que pega o que já existe e transforma em algo único e memorável. Cada personagem em K-ON teve sua personalidade trabalhada. Com a convivência “diária” nos aproximamos de tal maneira das personagens que com a proximidade do fim praticamente esquecemos a origem comica da série para chorar junto com a Azusa em frente à graduação eminente.

E a história, você me pergunta? Como foi a história? Eu respondo: Era para ter uma história? Era a história o foco de K-ON? Não, não era. O desenvolvimento das personagens e de suas relações era muito superior a isso. Um anime realista acima de tudo. Quando jovens, quantos sonhos nós temos… inúmeros… ser jogador de futebol, astronauta, astro do rock. Elas também tinham um, o Budokan. Com o tempo, no entanto, aquele sonho foi colocado em segundo plano como o motivo para elas terem começado essa amizade tão explorada no anime.

Amizade. Essa é a palavra que define K-ON. Não é música, não é moe, mas sim amizade, relacionamentos. É sobre isso que K-ON se construiu e sua semelhança com a realidade é que o fez crescer tanto e conquistar tantos fãs. É por isso que o fim desse incrível anime é um marco. Um triste marco, sem dúvida.

Vai demorar para outro anime ocupar o espaço conquistado por K-ON em mim. Um anime que me divertia e me emocionava. Um anime que deixará músicas marcadas na minha cabeça por muito tempo. “Cagayake! Girls”, “Don’t Say ‘Lazy'”, “Listen!”, “No, Thank You!”, “U&I”…

Nunca esquecerei dos doces e chás da Mugi acompanhados de sua personalidade espontânea e inocente.

Nunca esquecerei da Yui e sua ingenuidade cativante.

Nunca esquecerei da Mio e suas inúmeras fragilidades.

Nunca esquecerei da Ritsu e sua ferocidade amável.

Nunca esquecerei da Azusa e sua motivação inabalável.

Nunca esquecerei da Ui e sua maturidade infantil.

Nunca esquecerei da Nodoka e sua serenidade e paciência.

Nunca esquecerei da Sawako e sua paradoxal personalidade inspiradora.

Nunca esquecerei da primeira apresentação ao vivo. Azul e Branco.

Nunca esquecerei da última apresentação ao vivo. Camisetas.

Nunca esquecerei do primeiro acampamento de verão.

Nunca esquecerei do Ton-chan.

Nunca esquecerei dos chaveiros.

Nunca esquecerei do Festival de Verão.

Nunca esquecerei das meninas rodando e pulando ao som da segunda abertura da segunda temporada.

Resumindo, nunca esquecerei de K-ON.

NO, THANK YOU!

Nada mais de chá depois da escola, K-ON!! chegou ao […]

Uma conversa entre Takehiko Inoue e Eiichiro Oda – Parte 5 de 6

Infelizmente tivemos poucas atualizações por aqui essa semana, mas felizmente tivemos mais uma parte da conversa entre Takehiko Inoue e Eiichiro Oda traduzida! Se você não leu as outras partes, é só clicar na categoria “Entrevistas” e ler. Logo após a imagem, clique no “Ler Mais” para continuar…

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Infelizmente tivemos poucas atualizações por aqui essa semana, mas felizmente […]