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Curiosidade do dia: E se Evangelion tivesse uma música de abertura a la Anos 70?

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Como é de costume, nas minhas andanças pela internet acabo achando algumas coisas bem legais que valem a pena serem compartilhadas com vocês! Dessa vez, foi através do Kotaku. “E se Evangelion tivesse uma música de abertura a la Anos 70?” A resposta veio através do cantor Ichiro Kageyama em seu álbum Se as músicas de anime fossem todas no estilo das dos animes de robô da era Showa (もし、アニソンがすべて昭和のロボットアニメ風だったら).

O resultado você confere abaixo:

Gostou? Pois saiba que dá pra comprar o álbum inteiro via iTunes, com outras músicas além de Zankoku no Tenshi no Thesis.

Mas por que parar o post por aqui, não? Ao ver esse vídeo, me lembrei logo das versões em jazz das músicas de anime e não podia deixar de compartilhar aqui também! Afinal, eles também fizeram sua versão da música de Evangelion. Confira!

O melhor de tudo é que você também pode comprar o álbum ANIME THAT JAZZ pelo iTunes. Sendo sincero, vale muito a pena! Tem umas versões muito legais de músicas clássicas dos animes.

E aí, curtiu? Prefere a Anos 70 ou a versão Jazz? Se conhecer outras versões bem legais, deixa nos comentários!

Como é de costume, nas minhas andanças pela internet acabo […]

Evangelion 3.33: Como filme, um fracasso… (sem spoilers)

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Eu vi o recém lançado em DVD/BD Rebuild of Evangelion 3.33: You Can (Not) Redo há quatro dias e desde então eu venho discutindo o filme com alguns amigos a fim de ver outros pontos de vista de pessoas que, assim como eu, são muito fãs da série. Fiz isso pois ao terminar os breves 90 minutos do filme, eu parei, olhei pra tela e disse: “mas o que diabos aconteceu aqui?”. E não foi o simples fato de não ter entendido o filme, mas sim de querer entender o que o diretor tentou fazer com a franquia através dele.

Em Rebuild of Evangelion a ideia era recontar a história de Evangelion de forma definitiva para o velho e para o novo público. O primeiro filme veio praticamente como uma cópia da série original, só que de maneira mais objetiva e com a clara intenção de situar novos espectadores naquele universo. Para alguns um filme chato, para outros, como eu, um filme bem competente no que se propõe. E então veio o segundo, que fez velhos e novos fãs ficarem de queixo caído com um climax épico, para se dizer um mínimo e um desfecho surpreendente.

Basicamente tudo o que conhecíamos sobre Evangelion estava para ser mudado. O terceiro filme viria praticamente com conteúdo 100% inédito e todos que vibraram com o segundo aguardavam ansiosamente. Aí ele saiu…

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Nesse ponto é bom dizer que eu gostei bastante do filme, como fã e conhecedor daquele universo, o filme me agradou. O que vou falar agora é minha impressão do filme enquanto parte de uma franquia que se propusera a ser a versão definitiva da obra, um épico em quatro partes. Uma história que o espectador não precisaria saber nada previamente para curtir. Foi assim nos dois primeiros, deveria ter sido assim no terceiro.

No entanto, o que vimos foi uma colagem de momentos. Um filme que joga na sua cara um monte de conceitos, situações, objetos, acontecimentos e espera que você saiba do que eles estão falando. Não há foco. Não há ligação entre as cenas de forma a guiar espectadores que a elas não são familiares. E, o pior de tudo, fica aquela impressão de que o diretor e roteirista, Hideaki Anno, foi forçado a colocar em tão pouco tempo uma quantidade absurda de conceitos. Isso fica ainda mais claro se percebermos que nenhuma das cenas que apareceram no preview do filme ao final do segundo aparecem de fato nele.

Acontece que para o espectador comum, que provavelmente figura entre parte significativa do público que fez esse rebuild ser o sucesso que é, o filme só criou dúvidas, não apresentou soluções. Nada tinha razão para estar acontecendo. Apenas acontecia e você aceitava, mas não havia conexão, não havia carga emocional ligando o espectador à história. Lembro que estou falando isso do ponto de vista de quem não conhecia Evangelion antes dos filmes.

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 Sendo assim, como parte de uma série esse filme falha… e muito. E não é como se eu não gostasse de filmes que te deixam confuso ou te fazem pensar sobre o que você viu, muito pelo contrário. O charme de Evangelion, pra mim, sempre foi esse. Eu viajava nas teorias por trás de tudo aquilo que era apresentado. Só que isso só é legal quando a obra de dá meios de você pensar a respeito dela. Isso não acontece em EVA 3.33.

Novos conceitos, situações e etc são apresentados a você e não é oferecido nada que te possibilite entendê-los restando unicamente a esperança de que no último filme aconteça algum tipo de flashback ou explicação do que aconteceu de fato. É como se esperássemos que o quarto filme conte a história do terceiro, já que nós só a vimos passar.

Em seu terceiro filme, a série Rebuild of Evangelion jogou fora tudo que construiu nos dois primeiros. Não é mais uma série palpável a todos que queiram assistir. Voltou a ser de nicho, e muito nicho. Se isso é ruim, depende se você está fora ou dentro dele. Para mim, o filme foi sensacional. Gerou boas discussões com amigos e ainda irá gerar por uns bons anos até que o quarto saia. Mas pensando além do meu próprio umbigo, o filme foi um fracasso.

Vamos aguardar o quarto. Vamos torcer para que Anno não esqueça de que essa deveria ser a versão definitiva de Evangelion. Eu não quero, e nem acho que a maioria dos espectadores queira, um filme água com açúcar que entrega tudo numa bandeja para o espectador. Eu quero é um filme que crie dúvidas, discussões e teorias das mais doidas possíveis, mas que me dê base e condições para criá-las.

Rebuild of Evangelion 3.33: You Can (Not) Redo um fracasso como filme, um orgasmo para velhos fãs.

Leia também:

>> Rebuild of Evangelion 3.33 vende 430 Mil Discos Na Primeira Semana (Argama)

>> Manga de Neon Genesis Evangelion termina nos próximos dois capítulos (Gyabbo)

Eu vi o recém lançado em DVD/BD Rebuild of Evangelion […]

Boletim Action Figures #2

Olá a todos. Cá estamos nós com mais um Boletim Action Figures. Nesse post #2 teremos alguns previews, que nada mais são do que imagens escaneadas de alguma revista que nos mostra como ficará a figure ainda não lançada. Não se esqueça de clicar no “Ler Mais” para continuar…

Mal começou o anime e já temos uma figure de Oreimo em pré-venda e um preview de um Nendoroid. Confiram:

Kirino Kousaka

Kotobukiya
Estátua
Pré-venda para Fev. 2011
4630 yen (R$96,00 apróx.)

Continue lendo

Olá a todos. Cá estamos nós com mais um Boletim […]

Passando o olho no Evangelion da JBC…

Como muitos de vocês já deveriam estar sabendo, o mangá de Evangelion voltou a ser publicado aqui no Brasil. A Editora Conrad havia paralisado o lançamento do mangá (e de todos os outros) em 2007 no volume 20. Três anos depois, a Editora JBC conseguiu os direitos de publicação do material e hoje chegou às bancas do eixo Rio-SP (não pude constatar o lançamento em outras regiões) o volume nº 21 de Neon Genesis Evangelion.

Um fato curioso é que para ter direito de lançar o material, a JBC foi obrigada pela editora japonesa Kadokawa Shoten a lançar o material seguindo o padrão de publicação da editora anterior. Ou seja, a JBC lançou EVA em formato meio-tankobon. Isso foi uma boa pedida para os colecionadores que querem uma coleção padronizada, mas foi um chute no saco dos leitores que não haviam comprado as edições da Conrad.

Porém não temam, a JBC já anunciou que assim que alcançar a publicação japonesa (o que não demora muito já que lá no Japão só saiu até o equivalente do nosso vol. 24), ela lançará o mangá do zero em formato tankobon seguindo o estilo dos outros mangás da editora.

Agora sem enrolação, hora de falar da edição em si.

O detalhe que mais chama a atenção na edição da JBC é o novo logo, bem melhor e mais fiel ao original que o logo genérico usado pela Conrad no passado. No resto da apresentação geral, as edições seguem o mesmo padrão de capa, mas o material da JBC é mais rígido que o da Conrad, apesar de ainda não ser a capa cartonada padrão da editora.

No interior, o estilo de diagramação continua basicamente o mesmo sem muita mudança. O que vai chamar a atenção mesmo é a qualidade do papel. Lembra o papel que a Conrad usava, mais branco, lembram? Mas ainda assim ele tem uma gramatura maior e uma qualidade melhor que o da Conrad.

Infelizmente, nem tudo são flores. Uma coisa boa da edição da Conrad eram as páginas coloridas que estão ausentes na edição da JBC. Uma dolorosa baixa. De pouco adianta melhorar o material da capa e do miolo se retiram as páginas coloridas que parecem cada vez mais distantes do mercado brasileiro como um todo.

Por fim, um comentário que ainda vale menção é que a tradutora Drik Sada continua sendo a responsável pela série, algo que muitos fãs temiam que fosse diferente, principalmente depois de alguns casos recentes envolvendo as traduções da JBC. O preço ficou em R$7,90, um real a mais do que o valor do último volume lançado pela Conrad.

No geral, a edição da JBC é muito boa e só peca na falta das páginas coloridas. Torço fortemente que no relançamento em formato original a editora resolva colocar tais páginas e agrade os velhos e novos fãs desse clássico. Vale lembrar que Neon Genesis Evangelion ainda está em publicação no Japão a um ritmo lentíssimo (quase um capítulo novo a cada lua) e que novos filmes estão sendo lançados recontando a história com algumas inovações.

Termino o post com uma imagem escaneada por mim da edição #21 da JBC ao lado da edição #18 da Conrad.

Como muitos de vocês já deveriam estar sabendo, o mangá […]