Fechando a Porta – Gundam: Iron-blooded Orphans

Nesse episódio falamos sobre Mobile Suit Gundam: Iron-blooded Orphans (aka Kidou Senshi Gundamu: Tekketsu no Orphans) – Todas as Temporadas – Direção: Tatsuyuki Nagai – Roteiro: Mari Okada – Estúdio: Sunrise

“O que é o Fechando a Porta?”, você se pergunta. Trata-se de uma série de podcasts do Anikenkai onde fazemos um REVIEW FINAL sobre as séries que assistimos. Se você não assistiu, não há problema. O primeiro bloco é inteiramente SEM SPOILERS e mais voltado para dar uma opinião mais geral e fazer vocês conhecerem o anime. Já o segundo bloco é dedicado àqueles que já assistiram pois vem COM SPOILERS para comentarmos alguns detalhes mais a fundo.

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Sobre Diogo Prado

Tradutor, professor, host do Anikencast, apaixonado por quadrinhos, apreciador de jogos eletrônicos e precoce entendedor de animação japonesa.

Você pode me achar no twitter em @didcart.

Nesse episódio falamos sobre Mobile Suit Gundam: Iron-blooded Orphans (aka […]

7 thoughts on “Fechando a Porta – Gundam: Iron-blooded Orphans”

  1. Olá Diogo, olá Starro Perdoem pelo textão mas foi feito seguido a emoção após ver o Fechando a Porta.

    Belo trabalho aí dissecando Gundam IBO durante as duas temporadas, principalmente as duas, confesso que não concordei com o carisma de vcs com os protagonistas, mas IBO foi um dos Melhores Gundams já feito, ele te prende pela emoção, seja amando ou odiando ou as duas coisas ao mesmo tempo. Durante boa parte da primeira temporada já não tinha nenhuma empatia por Mikazuki, achava ele apenas o instrumento fanservice pros combates, e a relação entre ele e Orga (Mente e Corpo) me criava expectativas até um ponto da primeira temporada, acho que o que mais me marcou e foi o ponto de convergência foi a morte de Biscuit, ali deu pra entender que Orga por mais que fosse uma “criança” brincando de adulto dando o seu “melhor” para o sonho do Tekkadan ainda era falho e irresponsável. Biscuit via a longo prazo as coisas, enxergava as consequencias dos atos por mais que essencialmente imputados ao Tekkadan ainda eram falhos e imediatos, e isso feriria eles alcançarem o sonho proposto por Orga, e ele Orga não entendia isso. Crianças pagaram o preço neste processo, Biscuit pagou o preço neste processo e pagou o preço mostrando que por mais que discordasse dos caminhos propostos a amizade vinha primeiro acima de tudo. Isso me faz ainda mais odiar a jornada de Orga na segunda temporada. Por mais que Orga fosse uma criança dado momento da Segunda Temporada já via as coisas como adulto, já sabia que tudo aquilo era não era uma brincadeira, sempre soube desde que fora imputado a aquele cargo, mas sua incompetência deveras mais as suas más decisões levou não só ele como o Tekkadan, seu Aniki, as Turbines ao seus desfechos fatídicos. Desde então apesar de meu ódio pelo McGillis, Rastall e outros ainda sim era inferior ao desejo de ver Orga sofrer uma morte trágica e humilhante, infelizmente o Anime não me entregou isso, deu uma Morte digna ao personagem salvando seus amigos, Ok. Sobrou Mikazuki como eu desejava a morte deste protagonista inútil, por mais que fosse fã do cara em combate, seu personagem não me apresentava qualquer carisma, sem falar sua apatia ora sim ora não para os outros, para as mortes e sua relação doentia serviçal com Orga, Eu achei a morte dele linda, o embate final glorioso, fiquei triste por ver o Barbatos sendo moído daquele jeito, mas a alegria de ver Mikazuki sendo estripado ao limite de seu corpo, ainda mais não num combate 1×1 digno de campeões mas sim acabado, moído no campo de batalha, odiei ver a Julieta levantar a cabeça do Barbatos com a espada mas fiquei feliz por ver Mikazuki desmanchar no Cockpit.
    Odiei a morte do McGillis, achei que deveria sofrer mais nas mãos do Gaélio, eu queria ver sangue neste embate vingança e não aquela choradeira entre amigos. Para mim o ponto alto do episódio final foi ver Akihiro moer ao meio o Ioq, aquele sentimento de satisfação e dever cumprido, para mim a Morte e Embate mais glorioso foi esse. Triste porque Rastall sobreviveu, aquele final meio feliz só que não me desanimou um pouco, foi bacana ver os remanescentes do Tekkadan se vingarem pelas sombras, foi bacana ver Atra e seu filho, finalmente por mais que fosse uma jornada sofrida foi bacana ver Kudelia realizar o sonho do Tekkadan e deixar aquilo vivo.

    Dou uma nota 9, não dou 10 apenas por conta de que nem todo mundo que merecia morrer morreu e pelos desfechos de McGillis e Orga que não foram plenamente satisfatórios para mim, pelas histórias míticas envolvendo os Gundams, Barbatos, Bael, e outros não serem exploradas e no final Bael foi apenas um Mobile Suit fanservice como outro qualquer. Gundam IBO certamente está no meu TOP 5 de Gundams, e espero, sonho e desejo que façam um Gundam contando a história mítica dos Gundams e seus pilotos durante a Guerra 300 anos atrás.

  2. para min o Rustal está só tentando evitar o problema que seria o surgimento de uma “nova tekkadan”

  3. Gostei do final, não foi nem um happy e nem um bad ending. Particularmente eu preferia que o Mika tivesse chutado o traseiro da Julieta mais uma vez antes de morrer, mas não rolou, por outro lado Iok teve o fim que mereceu. Adorei também, ver o Ride usando o cachecol vermelho do Orga e destino que ele levou por ser de certa forma responsável pela morte do chefe.

    Agora pequenas considerações minhas: Bael e Barbatos viraram meus Gundams preferidos, de todas as series, com seus designs simples, porém cheio de pequenos detalhes que os deixam magníficos. Não acho que o anime precise ou deva fazer uma continuação, mas não reclamaria caso lançassem um prequel da Calamity War. Quanto aos personagens, acredito que a construção da Kudelia, do Mika, do Gaelio do Mcgilles e principalmente do Orga foram muito bem feitas. Pra terminar, não acho que o Orga foi um mal chefe, até porque 80% das conquistas dos personagens foram por causa dele, o único problema dele é ser ganancioso em querer que a “família” dele viva do melhor jeito possível.

  4. Se a primeira temporada foi ótima, essa última foi horrível. Algumas coisas que não deram certo para mim:
    1 – “vilões” sem graça e burros. Nem toda série precisa de um vilão para dar certo, mas estava claro que eles tentaram nos apresentar vários vilões mas no fim nenhum deles convence. O Iok eu nem consigo chamar de vilão porque ele era tão tapado que as coisas davam certo para ele por causa dos outros. E eu tive um problema sério em me importar com os vilões. Em outros gundams eu consegui me interessar as vezes mais pelos vilões do que pelos mocinhos. Mas em tekketsu no orphans, os vilões são muito bobos, tem umas estratégias esquisitas e com muitas falhas.
    2 – Não me identifiquei com a maioria dos personagens. O Mikazuki é o protagonista mais chato que eu já vi. Ele não tem personalidade própria, só faz o que o Orga manda. Eu até entendo alguns personagens serem calados, falarem pouco. Mas o problema dele é não ter opinião sobre praticamente nada.
    3 – O romance de uma maneira geral eu não gostei. Com o Naze e a Amida e com o Mikazuki e a Atra funcionou. Mas o resto eu achei bastante forçado e em alguns momentos atrapalhou o andamento do episódio.
    4 – Falta de desenvolvimento de personagens que trariam mais qualidade pra série. Até hoje não entendo porque o Shino e o Eugene não tiveram episódios para mostrar um pouco mais da vida deles. Em vez disso, a série preferiu dar tempo de tela pra Julieta e McGillis! E sobre a Kudelia eu nem vou citar porque me irrita muito eles terem destruído o papel da Kudelia na segunda temporada.

    A única coisa que eu concordei com vocês: o barbatos é lindo. Um dos gundams mais legais que já vi (até o momento)

  5. Para mim foi um bom final, mas o que não gostei é a forma de como chegou a ele, aliás a falta de desenvolvimento para isso. O que me leva a discordar que o roteiro tenha sido bom, entendo que ele está mais para razoável, em razões de alguns pontos abaixo:
    1. Como já critiquei anteriormente, não há praticamente nenhum desenvolvimento dos vilões, principalmente o Rustal, o tempo inteiro é mostrado o qual ruim é o personagem e sua sede de poder, mas num Deus Ex Machina absurdo, ele do nada promove uma “democratização” e segue uma série de ideais do McGillis! Ora se tinham pensamentos parecidos, mas formas diferentes de agir, por que isso não foi explorado?
    2. Foi citado que os personagens foram bem caracterizados, eu não consegui enxergar isso, para mim a grande maioria eram bem unidimensionais, basicamente seguindo cegamente o Orga e seus sonhos, o personagem Biscuit fez uma grande falta na segunda parte, pois é um dos pouquíssimos que tinha um pensamento diferente.
    3. A reação da população aos eventos que ocorrem ao decorrer da série, principalmente a partir da 2 temporada, o que elas pensavam a respeito da Tekkadan? Do golpe da Gallahorn?
    4. A atuação de McGillis Fareed, na primeira temporada inteira é mostrado a sua capacidade de manipulação e sua inteligência a altura de um Char Aznable, então esperava-se que ele promove-se um plano genial, mas nada disso acontece na Segunda Temporada, chegando a ser patético em alguns momentos, o que me incomodou bastante.
    5. Por fim a atuação da Kudélia, que de uma personagem forte da primeira parte, ficou reduzida a segunda “namoradinha” do protagonista e se esconder nos momentos críticos, ela não era influente em Marte? A dama da Revolução? Por que não dar a ela um papel significante no conflito? Infelizmente a série Gundam continua pecando na caracterização das mulheres.

    1. Olá, Fernanda. Que bom que gostou do podcast. Estamos postando os novos programas direto na home do Genkidama.com.br. Estamos também no YouTube. Só procurar Anikenkai por lá. =)

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