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Uma bela carta de amor ao mangá – BAKUMAN, o filme

A indústria do mangá é essencialmente multimídia. Editoras lançam novos títulos e já começam os trabalhos para a adaptação para anime, para os jogos, para os brinquedos e por aí vai. Enquanto a maioria dessas adaptações é vista com bons olhos, uma ainda luta para ganhar a graça dos fãs: os filmes em live-action. Devido ao seu histórico majoritariamente falho, fica complicado termos grandes esperanças quando anunciam um novo filme. Felizmente, exceções existem e BAKUMAN é, definitivamente uma delas.

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BAKUMAN FINALE – Um Review do Anime

ATENÇÃO! Este post poderá conter spoilers do final do anime de BAKUMAN.

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Após três temporadas, com um total de 75 episódio, o anime de BAKUMAN chega ao seu fim, deixando muitos fãs com saudades, mas com um final bem melhor desenvolvido que no mangá.

A série começou a ser exibida em 2010 quando o mangá ainda era publicado e o estúdio escolhido, JC Staff, trouxe muita desconfiança. No entanto, ainda na primeira temporada o anime já se mostrou bem fiel à obra original com poucas modificações e nada que comprometesse a série como um todo. Começava de novo a saga de um dos meus mangás favoritos, mas agora em anime.

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Desde o começo, BAKUMAN era uma série de romance. Uma história de amor entre Moritaka Mashiro e Azuki Miho. Um romance diferente, recheado de excelentes personagens e ambientado no universo editorial da maior revista de mangás do Japão, a Shonen Jump (ou Shonen Jack, como o anime teve que adaptar). O final da série não poderia chegar sem amarrar esse romance entrelaçando com todas as histórias de todos os personagens tão agradavelmente desenvolvidos no decorrer de sua trama.

Mashiro era o típico adolescente que não sabia o que queria da vida. Iria seguir a maré e se tornar um funcionário qualquer numa empresa qualquer ter uma família qualquer e seguir uma vida qualquer. Uma realidade bem diferente da que sonhava em sua infância ao lado de seu tio, Nobuhiro, conhecido por seu pseudônimo de mangaká, Kawaguchi Tarou. Foi com o suposto suicídio do tio que Mashiro abandonou seus sonhos.

Isso até aparecer Akito Takagi, um garoto muito inteligente que queria justamente o oposto de Mashiro, uma vida não-convencional. Ele queria fazer mangá e insistiu tanto que Mashiro teve que embarcar junto dele em seu sonho. Tal ação fez Mashiro perceber que ainda havia espaço para sonhar. Descobriu também que seu tio não se suicidou, mas sim morreu por trabalhar tanto tentando fazer um novo sucesso.

Mas não foi só Takagi que motivou Mashiro. Azuki Miho teve um papel fundamental em dar o empurrãozinho que faltava para Mashiro seguir seu sonho. Ela revelou à dupla que seu sonho era se tornar uma dubladora de anime. Foi naquele momento que Mashiro viu que sonhos ainda eram possíveis. Se seu tio proveu toda a base/infraestrutura para isso acontecer, Miho foi o motor que fez tudo isso andar. Mashiro então revela seu amor pela menina, que corresponde, mas ambos fazem um acordo. Só ficarão juntos quando seus sonhos se tornarem realidade. Ele virar um mangaká de sucesso, e ela uma dubladora de sucesso. Quando um anime baseado num trabalho dele fosse feito, Miho seria a heroína e eles então poderiam se juntar.

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Tinha início então uma história de amor cujo plot central não era o desenvolvimento da relação entre os dois (apesar dessa ser tocada em vários momentos, como quando Mashiro estava no hospital), mas sim os sonhos de cada um, principalmente de Mashiro.

Minha quase declaração de amor à BAKUMAN foi feita na época do fim do mangá, lá estão todas as minhas impressões sobre a série e sua história. Nesse post, gostaria de dedicar mais texto para falar do anime e como ele tratou essa história de que gosto tanto.

No decorrer dos 75 episódios que compõe as três temporadas dessa séire, pudemos ver uma adaptação bem fiel do material original e que oferecia não só isso, mas um algo a mais para os fãs: um destaque ainda maior dos elementos metalinguísticos da série. Se lendo o mangá ficamos com uma vontade descontrolada de ler todas aquelas maravilhosas ideias que eram apresentadas nos mais diversos mangás fictícios, com o anime essa vontade é potencializada ao extremo. Temos segmentos inteiros dedicados a elas desde os primeiros segundos do primeiro episódio!

O anime me surpreendeu. Muito. Toda a desconfiança que eu tinha para com o estúdio não existem mais. E o final, nossa… foi lindo. Sim, lindo. O tempo que o anime teve para se preparar para ele o transformou em uma experiência muito mais bem trabalhada do que no mangá. Os eventos se entrelaçaram de forma mais suave e tiveram um impacto bem maior.

O momento em que Mashiro agradece a Kaya, esposa de Takagi, por tudo que ela fez pela dupla, desde a criação do pseudônimo deles até aquele momento foi recheada de carga emocional. Eu sempre achei ela a personagem que mais evoluiu no decorrer da série e uma das mais importantes para a carreira da dupla Ashirogi Muto. Ver o reconhecimento a ela ser prestado de tal maneira, me emocionou.

Outra decisão da produção do anime foi colocar um breve diálogo imaginário entre Mashiro e seu tio, Kawaguchi Tarou, pra amarrar esse lado da história e para mostrar que a missão ainda não acabou. Que o sonho que seu tio tinha e que foi realizado por ele está apenas começando. Poucos minutos que, novamente, me emocionaram e fecharam um plot de maneira satisfatória.

O pequeno momento de flashback de Mashiro e Takagi quanto a sua jornada também deu o tom ideal para o que estava por vir, que era a exibição do anime do mangá Reversi, que teria Miho no papel da heroína e que seria o avatar da realização do sonho de ambos.

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E mais uma vez o anime nos surpreende dando vida àquele meta-anime de forma sensacional. Nos deixando com aquela vontade de que Reversi fosse de fato feito no mundo real, mesmo que esteja clara a relação de Reversi com Death Note (mangá real de Ohba Tsugumi e Takeshi Obata, autores de BAKUMAN). Ou vocês acham que o mangá de Reversi ter terminado com aproximadamente o mesmo número de capítulos de quando acontece aquela fatídica morte em Death Note (quem leu sabe do que eu estou falando) foi mera coincidência?

Acontece que essa breve exibição do anime de Reversi para nós, espectadores, criou uma grande expectativa para a participação da Miho, e quando acontece, nós ficamos muito felizes, tal qual os personagens ficaram. O ambiente para a cena que todos esperavam estava criado, de maneria excepcional.

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E nesse ponto entra outro ponto de destaque do anime, seu elenco de dubladores. O trabalho feito por eles foi incrível. Eles deram muito mais personalidade para a cena do esperado encontro entre Mashiro e Miho. Algo que no mangá pareceu impessoal e um tanto sem graça, no anime ganhou tensão e expressão. O momento do beijo, somado à trilha sonora, ganhou o destaque que merecia. Fechando com chave de ouro essa incrível série.

Mas o anime não para por aí. O mangá cometeu a falha de encerrar com o beijo, fazendo o leitor sentir que faltava algo. Faltava amarrar as pontas dos outros personagens! E foi isso que o anime fez. Revisitou o plot de cada um dos coadjuvantes e deu um fim a eles. Seja o Eiji, o Nakai, o Fukuda, a Iwase, e até os mais secundários como Shiratori e Takahama, mas o destaque principal foi para o casamento de Hiramaru e Aoki. O casal ganhou a graça dos fãs e teve o final merecido, com direito a Miho pegando o buquê. Até a dupla Ashirogi Muto teve seu momento final, onde entregaram o projeto de seu próximo trabalho para o editor Hattori.

O anime termina da maneira que o mangá deveria, com uma menção ao casamento entre Mashiro e Miho. Fizeram uma piada e dedicaram o último segundo do episódio para mostrar uma imagem remetendo ao tema.

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E, de fato, o anime chegou ao final. Não teremos mais nada relacionado a BAKUMAN saindo. Nossa… esse final me deixou com saudades. Muitas. E me deixou com MUITA vontade de mais! Parabéns a toda a produção do anime. Fizeram um trabalho excepcional com a série e, principalmente com esse final. Posso dizer com todas as palavras que o final do anime foi melhor que o do mangá em todos os aspectos.

Diretor, Kenichi Kasai, estarei esperando seu próximo trabalho. Roteirista, Reiko Yoshida, muito obrigado por seu trabalho em BAKUMAN, estarei esperando por seu próximo trabalho também. No mais, um agradecimento meu também à toda a equipe do J.C. Staff que trabalhou nessa adaptação. Vocês fizeram um excelente trabalho que vai ficar na minha memória e na memória de muitos.

Vale lembrar que BAKUMAN está sendo publicado pela Editora JBC aqui no Brasil e se encerrará agora em Abril no volume 20!

O que podemos fazer é aguardar o próximo trabalho de Tsugumi Ohba e Takshi Obata, que não deve estar longe.

Não deixem de postar nos comentários o que vocês acharam do anime de BAKUMAN!

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Novo mangá da dupla de Bakuman e Death Note? Fim de Medaka Box? Será?

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Um boato muito interessante começou a circular pelo 2ch, um enorme fórum japonês de postagens anônimas, sobre o futuro de alguns mangás na Shonen Jump.

605 名無しさんの次レスにご期待下さい sage 2013/03/23(土) 23:11:57.35 ID:UEKRQfVs0 
out22・23号キルコ 
24号めだか 
in24号長谷川 
25号小畑・大場

Basicamente se trata de uma fonte interna anônima da Shonen Jump afirmando que Shinmai Fukei Kiruko-san será finalizada na edição 22/23. Já na edição 24 a cancelada será ninguém menos que Medaka Box, uma surpresa e tanto. Mas mais surpresa que isso só o anúncio de que na edição 25 teremos a estreia de uma nova série da dupla que nos trouxe Bakuman e Death Note, Ohba Tsugumi e Takeshi Obata!

Os boatos não podem ser 100% comprovados, mas há uma forte tradição das informações postadas no fórum por “fontes internas” acabarem se comprovando. A temporada de cancelamentos está próxima mesmo e a previsão era para essas edições aí. No entanto, ninguém esperava anúncios como esses.

Mais tarde posto o ToC completo da edição 19/2013 e comento mais sobre o assunto. Enquanto isso, deixem aí suas impressões. Eu estou realmente animado se isso for verdade! Que tipo de série será? Um battle shounen?

ATUALIZAÇÃO: 16/04/2013

E o boato começa a se concretizar! Foi confirmado o fim de Medaka Box para a edição 22/23!

Um boato muito interessante começou a circular pelo 2ch, um […]

Coluna do Fred: Um breve Bakulove…

Bakuman é um mangá que, pro bem ou pro mal, sempre se destacou. Dos mesmos autores de Death Note, mas com uma temática mais leve e shonen, Bakuman sempre teve essa “aura” de algo diferente. Na mesma revista você tinha Naruto, One Piece, Toriko, Bleach e… Bakuman? Um mangá sobre mercado de mangás?

Vindo do pedigree de Ohba e Obata não dava pra esperar que fosse algo normal, mas sem dúvida o resultado quebrou qualquer expectativa possível. Apesar de ser uma quebra de paradigmas na revista, ainda tínhamos todos os clichês de mangás para garotos: Garoto com um sonho e um familiar como ídolo, faz promessas, lutando e se tornando bom naquilo que faz, a procura de ser o melhor. Quem quiser fazer um resumo porco sobre um mangá da Jump pode falar isso da maioria das séries. Só faltou o pai do Mashiro se revelar o Akira Toriyama no fim pra ser derrotado numa batalha mangá em seguida.

Mas com o tempo Bakuman se mostrou muito mais que isso e nunca se limitou a ficar só nesse marasmo. Ainda que os personagens tivessem seus objetivos bem definidos e que, apesar de haver algumas adições, continuam se mantendo até o fim, sempre houve a variação necessária para que o mangá mantivesse o interesse dos leitores. Vemos os personagens crescendo, conhecendo novas pessoas, tendo felicidades, tristezas, desilusões, amando e chorando.

Isso é o que sempre foi o grande pulo do gato na série: O sentimento de se importar com os personagens. Todo mundo gostou de saber mais sobre como funciona o mercado editorial da Shonen Jump, coisas e metodologias que ninguém sabia e, considerando como japoneses são reservados, nunca seriam ditas, mas sem ter as personalidades que carregam as páginas do mangá, como Shujin, Eiji e Hiramaru, a série não duraria o quanto durou. Curiosidade inicial pode te levar até tanto e Bakuman conseguiu uma grande façanha de ser um mangá com uma temática completamente underground e com rankings iniciais bem baixos, conseguir não só fazer um sucesso razoável como se tornar um dos pilares que categorizavam a Jump.

Bakuman já acabou e mesmo tendo um final corrido e completamente do nada, conseguiu fazer aquilo que os personagens tanto queriam: Mudar a Jump, ainda que por pouco tempo. O próprio mangá deles era a realização do objetivo dos personagens e isso é algo que merece todo respeito. O caminho pode ter sido duro,  especialmente na parte que eles tentaram fazer o mangá de comédia, mas no fim das contas, foi uma corrida que valeu a pena.

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*Este post faz parte do #JumpWeekend, evento dos blogs para comemorar os 44 anos da Shonen Jump!

Bakuman é um mangá que, pro bem ou pro mal, […]

BAKUMAN – O Final

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers da série BAKUMAN, publicada semanalmente na Shonen Jump e atualmente em publicação pela editora JBC aqui no Brasil. Continue a ler só se estiver atualizado com a série ou não se importar com spoilers. Obrigado.

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BAKUMAN, escrito por Tsugumi Ohba e desenhado por Takeshi Obata, publicado na revista semanal Shonen Jump desde Agosto de 2008, encerrou sua história três anos e oito meses depois, com 176 capítulos compilados em 20 volumes encadernados.

Quem acompanha o Anikenkai sabe que BAKUMAN sempre esteve presente nesse blog. Existe, por sinal, uma categoria inteira de posts dedicada à série aqui. Dá para perceber que a série é realmente querida por mim e, por causa disso, ver seu fim jamais seria algo 100% prazeroso, mas ainda assim, dependendo de como as coisas fossem amarradas, o gosto amargo poderia se tornar um suave agridoce.

Mas não foi isso que aconteceu. Vamos por partes…

O capítulo final começou muito bem, trazendo o título do primeiro capítulo levemente modificado para comportar um importante “10 anos depois”. A imagem colorida de Mashiro e Miho em trajes de casamento recepcionavam o leitor para um capítulo que prometia ser memorável… mas prometia por quê? Será que era só eu que achava isso? Será mimimi bububu de fanboy? Não…

Acontece que BAKUMAN sempre foi um mangá metalinguístico, isso é, dialogava constantemente com a realidade e seus acontecimentos. Em seu arco final, a dupla Mashiro e Takagi criaram um novo mangá para competir com o novo trabalho de Niizuma Eiji. Nascia Reversi, uma alusão direta a Death Note, onde era travado uma luta entre o bem e o mal encarnados na pele de dois demônios com visões bem diferentes do mundo e da humanidade. A série foi um estouro e logo eles receberam uma proposta para fazer um anime. Entra em cena a heroína Miho. Ela passa por uma enorme provação e consegue se sobressair e ganhar papel de destaque na adaptação animada. Mashiro e Miho tinham finalmente realizado seus sonhos, podiam se casar… mas ainda havia uma situação… a história que Takagi criou estava se aproximando de seu climax e a dupla entendeu que era por bem encerrar sua série sem enrolação, entregando aos seus leitores uma série curta porém de altíssima qualidade. Os dois, após convencerem seu editor e o editor-chefe, decidem por se focar na última página de seu mangá pois, como eles mesmos disseram, “a última cena de um mangá é importante, afinal de contas, você pode até dizer que a obra é uma obra-prima ou um fracasso dependendo só dessa cena específica”. E eles entregam, um final épico para Reversi, que surpreende a tudo e a todos e deixa seus leitores contentes, apesar de ser o final.

Voltando para o mundo real, se Ohba e Obata colocam nas páginas de seu gibi uma afirmação categórica como essa, era de se esperar que eles estavam preparando algo épico para o encerramento. O fato do Mashiro ter até pedido dinheiro emprestado para se preparar para a Hora H ainda tornou tudo maior! O que ele iria fazer com tanto dinheiro? Uma mega-festa de casamento. A IMAGEM EM CORES DO ÚLTIMO CAPÍTULO SUGERE ISSO! Lá estariam todos os personagens, interagindo, apreciando o momento que foi construído durante toda a série… mas como já disse anteriormente, não foi isso que aconteceu.

Os autores entregaram um último capítulo agradável, fato, mas muito aquém de ser o final épico que os fãs esperavam. Na verdade, quando acabaram as páginas eu não consegui deixar de me perguntar “Ahn? Não tem mais nada?”… o final escolhido pelos autores, apesar de fofinho, não foi suficiente para fechar uma obra como Bakuman. Eles basicamente esqueceram todo o desenvolvimento que propuseram no decorrer da série e voltaram às origens para só fechar, de verdade, o plot do relacionamento entre Mashiro e Miho. E a carreira deles como mangaká? Não é dada nenhuma procedência? Como que fica…?

Pois é… BAKUMAN foi uma excelente série. Apesar de altos e baixos o saldo foi bem positivo. Assim como o Denys falou em seu post para o Gyabbo, uma boa série com um final ruim.

E que tal falarmos um pouco sobre os pontos positivos da série? Pois eu não estaria fazendo esse post aqui se a série fosse ruim, eu teria parado há MUITOS capítulos atrás.

Antes de entrar nesse ponto, um pouco de história pessoal…

Mais pro final de 2008 eu já estava a cursar a primeira metade do meu curso universitário, no caso, Comunicação Social. Foi nesse período também que comecei a trabalhar dando aulas. Minha cabeça na época começou a ficar cheia de observações sobre a minha vida. Para começar, se a faculdade onde eu estava era o que eu realmente queria fazer da vida e o meu novo trabalho havia me aberto os olhos para algo que eu sempre gostei de fazer, ensinar os outros, de buscar e compartilhar conhecimento.

BAKUMAN estreou e me pegou com a guarda-baixa trazendo como primeira cena um menino questionando justamente as decisões para seu futuro. Acompanhei desde então sem falta por 176 volumes e como minha vida mudou.

Primeiro que apesar deu estar concluindo a faculdade de Comunicação Social, percebi que o que mais gosto de fazer na vida é estudar, é buscar conhecimento e, por conseguinte, compartilhá-lo com outras pessoas. A parte teórica dos estudos me atraíram muito mais que as partes práticas, algo inconcebível para o “eu” de anos atrás. Esse ano dei início ao curso de Letras e pretendo seguir na carreira acadêmica mesmo que esta seja mais arriscada que a já preocupante carreira jornalística. Eu estou disposto a encarar esse desafio e, como aparece em BAKUMAN, o importante é ser bom. Se você for bom, você terá sua vez.

E quero deixar bem claro para vocês que eu não coloco BAKUMAN como uma bíblia sagrada que mudou minha vida, as mudanças independeriam da série ou não, mas foi agradável acompanhar uma história onde os protagonistas enfrentam dificuldades e dúvidas bem parecidas com as que eu tive ou ainda tenho. Apesar de romantizado, o mangá é verossímil em sua temática.

Para fechar esse post especial, deixo meu obrigado ao Ohba-sensei e ao Obata-sensei por terem feito essa série para nós e deixar registrado que torço para que o final “corrido” de BAKUMAN seja sinal de que eles já estão com outros projetos em mente e querem começar a trabalhar neles o mais rápido possível. Irei lembrar dessa série como algo marcante. Mais do que foi Death Note. Chegando quase ao nível do que Genshiken representa para minha formação como leitor e fã de mangás.

Outras impressões do final da série em:

Gyabbo!

Maximum Cosmo

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É… parece que Bakuman está realmente perto do fim…

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers da série BAKUMAN, publicada semanalmente na Shonen Jump e atualmente em publicação pela editora JBC aqui no Brasil. Continue a ler só se estiver atualizado com a série ou não se importar com spoilers. Obrigado.

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No final de março eu escrevi um post indagando os leitores quanto a Bakuman estar ou não estar rumando para seu fim. Naquele momento eu analisei a situação e defendi que ainda havia muita coisa para ser contada no mangá. Porém meu pensamento mudou…

Nos últimos dias, o Manga News Japon, um dos sites mais respeitados de notícias sobre mangás no ocidente, divulgou em seu twitter que Bakuman estaria para terminar no meio de Maio. Claro que isso gerou um buzz infernal na otakusfera e eu tive que responder algumas perguntas de leitores querendo saber minha opinião sobre o assunto. Eu evitei de falar muita coisa, preferi esperar para ler o próximo capítulo da série e tirar minhas próprias conclusões. O twitter do MNJ ainda postou novamente sobre o fim da série, mas eu preferi esperar.

O capítulo chegou e era hora deu lê-lo com muito cuidado. Não deu outra… mais do que qualquer notícia do MNJ, os autores, Ohba e Obata, me convenceram de que a série estava chegando ao fim.

Bakuman sempre foi uma série muito metalinguística e autobiográfica. Era comum eventos que aconteciam em seu universo se relacionarem quase que diretamente a eventos da vida real. Quando se trata da vida profissional da dupla Ashirogi Muto então, é quase que uma cópia descarada da vida dos próprios autores.

Tendo isso em mente, vamos avaliar o final do mangá Reversi, o mais recente trabalho da dupla Ashirogi Muto dentro da série. Mesmo lutando contra o departamento editorial, os dois teimaram por encerrar o mangá em seu climax. Eles sabiam que depois da luta entre os dois personagens principais, não haveria mais espaço para continuar a história de maneira decente. Foi então, que, na cena final do duelo entre os dois, a série chegou ao seu fim.

Após esse encerramento magistral, com uma cena final incrivelmente bem desenhada e planejada, a dupla só tinha mais um desafio a cumprir: passar Eiji no número de vendas dos volumes encadernados.

Sim, Miho havia ganhado o papel da heroína no anime, Ashirogi Muto ficou várias vezes em primeiro lugar nos rankings da Shonen Jump, os sonhos de Mashiro e Miho haviam se realizado mas o mangá não podia acabar sem essa vitória em cima de Niizuma Eiji. A carreira dos dois estaria incompleta se eles nunca tivessem ficado de verdade acima de seu maior rival, por um breve momento que seja. Não bastava ganhar nos rankings, tinha que ser realmente superior, vencer em todos os aspectos.

Não demorou nem algumas páginas e a notícia chegou…

Os volumes finais de Reversi foram um sucesso absoluto e as vendagens superaram a de ZombieXGun, mangá de Eiji. Pronto, aí estava… o resultado do grande duelo final entre Ashirogi Muto e Niizuma Eiji. A grande batalha aconteceu e os protagonistas saíram vitoriosos.

O palco ficou então montado para Ohba e Obata encerrarem a série. Tudo que eles precisam agora é de uma grande cena, um GRAN FINALE, uma grande cena para encerrar BAKUMAN, assim como seus personagens encerraram Reversi.

O casamento de Mashiro e Miho…

É, queridos leitores… nos restam apenas uns 4 ou 5 capítulos para o fim profetizado pelo MNJ no meio de maio. Tempo suficiente para Mashiro pedir a mão de Miho em casamento e a festa acontecer. Estamos chegando mesmo no fim. Como fã, ao mesmo tempo eu fico triste e feliz.

Vale lembrar também que eu defendi bastante o fato de muitos outros personagens secundários não terem tido “finais” ainda, mas se vocês pararem para analisar esse último capítulo (175), muitos deles foram citados e meio que “encaminhados”…

Estou torcendo para que Bakuman termine da melhor maneira possível. Foi uma série que me deixou muito feliz. Teve seus momentos altos, seus momentos baixos, mas sempre me agradou. Fico feliz de ter acompanhado desde o capítulo 1, lá em Agosto de 2008… desde então cerca de quatro anos se passaram.

Mas vamos parar de ficar nostálgicos antes da série realmente acabar não é? Temos ainda um mês pra curtir as aventuras da dupla Ashirogi Muto! Vamos aproveitar esse finalzinho ao máximo!

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Bakuman está se aproximando do fim? Tem certeza?

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Hoje mais cedo participei de uma discussão interessante no twitter logo após o pessoal ler o último capítulo que saiu de BAKUMAN (172). No capítulo em questão, a Miho consegue o papel da heroína no anime de Reversi mesmo com todos os problemas associados à revelação pública de sua relação com Mashiro. Para muitas pessoas, a resolução desse arco é indício claro de que BAKUMAN está perto do fim. Mas quão perto? Não tanto quanto vocês imaginam.

A resolução da situação dos dois, com ambos realizando seus sonhos e enfim estando livres para se casarem é o fim para aqueles que acreditam que esse é o fio condutor da série. Porém, como eu defendo, esse não foi nada mais que o empurrãozinho inicial para a coisa andar. Sendo assim, não teria sentido eu acreditar que os dois se casarem representa o fim iminente. Do meu ponto de vista, o que está acontecendo é que o Ohba quer eliminar a Miho da equação. Ele quer acabar de vez com esse plot que existe desde os primeiros capítulos.

É evidente que o autor nunca gostou desse relacionamento entre os dois. Eu acredito ainda que tudo isso não passou de uma decisão editorial pra atrair outra demografia de leitores. Com um grande esforço, ele conseguiu levar a série numa direção em que o relacionamento de ambos não era o ponto central. Porém, esse fantasma não desapareceu tão fácil. O tempo todo nós temos discussões sobre o relacionamento de Mashiro e Miho, acusações de que as mulheres são desvalorizadas na série, etc, etc…

Para encerrar de uma vez por todas com o assunto, só dando um fim para esse plot. O ritmo acelerado em que os eventos estão acontecendo no mangá não quer dizer que ele está acelerando as coisas para encerrar a série, mas sim que ele quer acabar de uma vez por todas com isso, um plot que não merece ocupar tantos capítulos para ser encerrado, um plot sem importância para ele e para muitos leitores de BAKUMAN.

No decorrer da série, muitos outros plots foram criados, alguns já se encerraram mas outros ainda precisam terminar. Vou listar alguns deles:

1 – Hiramaru em busca da felicidade. (CONCLUÍDO)

2 – Nakai se tornar um mangaká de verdade.

3 – Fukuda conseguir “mudar a Jump”.

4 – Aoki encontrar seu lugar no mundo dos mangás shounen.

E apesar de todos esses plots poderem simplesmente acabar com um “e eles continuam tentando”, como bem disse meu amiche Fábio Sakuda, existe um que eles não podem ignorar…

Eiji Niizuma. O maior rival da dupla Ashirogi Muto. O cara que, de fato, motivou a dupla em sua carreira. Pense bem, quem foi mais importante para eles? Eiji ou Miho? É… você sabe quem foi…

A questão é que ainda é necessária uma grande batalha com o rival. O “duelo” Reversi X Zombie Gun foi legal, mas apesar deles terem ganhado um anime, não quer dizer que venceram do Eiji. Perderam… e MUITO BEM PERDIDO. Porém, o fato deles terem um anime agora e um mangá que eles querem encerrar no auge, tá na hora de aparecer um grande arco final de duelo entre os dois. E o Eiji anda bem sumido nesses últimos capítulos. Deve estar tramando algo.

Se os autores quiserem, ainda tem muita história pra contar e, pessoalmente, acredito que a coisa não vai terminar por aí. Mashiro e Miho ficando juntos não vai terminar BAKUMAN.

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BAKUMAN pela JBC – Uma Avaliação e Comparação Com a Edição Americana

E finalmente BAKUMAN aportou em terras brasileiras. A editora responsável foi a JBC, a mesma que trouxe Death Note, outro mangá da dupla Tsumugi Ohba e Takeshi Obata, para o Brasil.

Eu como fã que sou da série, não poderia de deixar de comprar e dizer minha opinião para vocês, leitores que já conhecem ou ainda vão conhecer as peripécias de Mashiro e Takagi rumo ao sucesso no mundo dos mangakás.

Rapidamente, para quem não conhece, BAKUMAN conta a história de Mashiro Moritaka e Takagi Akito. Dois jovens amigos que decidiram trilhar um rumo diferente dos garotos de sua idade. Eles decidem se tornar mangakás. Mas não qualquer tipo de mangaká. Eles querem publicar na maior revista de mangás no Japão. A Shonen Jump.

BAKUMAN já conta com 14 volumes publicados no Japão. A JBC traz a série no formato tankobon, com 209 páginas e custando R$10,90.

Nesse post, pretendo comparar a nossa edição nacional com a edição americana do mangá. O objetivo disso é avaliar a qualidade do material que veio para o Brasil comparando-o com uma edição que considero de altíssima qualidade. Em busca sempre da melhoria do mercado nacional.

*cliquem nas imagens para aumentar

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Apresentação – Capa e Contracapa

Para começar, vamos falar dos aspectos externos da edição. A capa já foi comentada por mim em um post anterior, mas ao ter a edição brasileira em mãos, vi que os tons usados para imprimir a capa estão saturados demais. Isso fez com que as cores quentes se destacassem demais deixando o contraste com as cores frias exagerado. BAKUMAN tem excelentes capas desenhadas por Takeshi Obata, gostaria que tivessem um cuidado melhor nas futuras edições.

A contracapa, infelizmente, é a padrão da JBC: capa com a mesma arte da contracapa só que com uma tarja com informações como código de barras, preço, faixa etária e logos. Diferentemente, a edição americana traz uma pequena sinopse do que se trata o mangá e um visual diferente da capa.

Páginas Coloridas

Antes de alguém reclamar da falta de páginas coloridas na edição brasileira, elas também não estão presentes nem na americana e nem na japonesa. É padrão aos mangás da Shonen Jump manter as páginas coloridas só para a antologia semanal (onde os capítulos das várias séries saem semanalmente) ou para futuras edições especiais de luxo, conhecidas como kanzenban.

Sendo assim, antes de crucificar a edição brasileira, é bom um pouco de pesquisa.

Impressão e Papel

Nessa categoria, vou ter que falar separadamente de alguns aspectos.

Para começar, vou fazer um elogio à edição nacional e dizer que a impressão está com uma definição muito boa. Gostei de ver como conseguiram evitar o efeito moiré, aqueles quadriculados que ficam quando se redimensiona uma imagem com retícula (diferente da edição de K-ON nacional, infelizmente), como visto na imagem acima.

Porem, nem tudo são flores. Apesar da impressão ter me surpreendido nesse ponto, ela ainda peca pela falta de contraste. Diferente da capa onde o contraste foi acentuado demais, aqui temos o contrário: os pretos e os brancos ficaram mais acinzentados do que deviam. E em alguns momentos, há falhas de impressão, como visto na imagem abaixo, que deveriam ter sido evitadas pelo controle de qualidade.

Concordo que nessa edição esse problema com o contraste até que não incomoda e pode até passar desapercebido se você não tem com o que comparar. Porém, algo que não passa desapercebido é a qualidade do papel usado pela JBC em seus mangás. Papel de gramatura extremamente baixa, basicamente o “bom” e velho papel-jornal. A arte do mangá nesse caso é a maior prejudicada, principalmente com a tonalidade mais acinzentada do papel e também pelo fato dele ser quase transparente, fazendo com que o leitor veja a página de trás ao ler.

Fico feliz que esse cenário parece estar mudando, não pela JBC, mas pela Panini, que trouxe dois mangás muito bem impressos e mostrou que com um leve aumento na gramatura do papel rende um grande aumento na qualidade.

Tradução

Nesse quesito eu tenho que bater palmas para a JBC e para o tradutor Edward Kondo. Fico muito feliz da editora ter dado o tratamento que BAKUMAN merece nesse quesito. Todas as referências estão lá, com respectivas notas de rodapé explicando para os leitores, não há erros de português, regionalismos nem um discurso forçadamente informal. Gostei mesmo. Parabéns JBC e Edward Kondo pelo trabalho.

Conclusão

Provavelmente muitos de vocês já pularam para essa parte da comparação. Mas independente se leram o post todo ou não, deixo aqui explicitamente que recomendo a edição nacional de BAKUMAN. O trabalho de tradução está exemplar e a qualidade gráfica não compromete. Porém, se você realmente gosta de Bakuman e se importa em ter um material com uma qualidade técnica melhor, daí eu diria para você comprar a edição americana ou até mesmo a japonesa.

O Anikenkai aprova e edição nacional de BAKUMAN. Aprova com ressalvas, mas aprova.

E vocês? Gostaram da edição nacional? Ainda preferem comprar a edição americana ou japonesa? Deixe seu comentário!

E finalmente BAKUMAN aportou em terras brasileiras. A editora responsável […]

Bakuman – Comparação de Capas (BR/USA/JAP)

Bakuman já é da JBC. A própria editora confirmou durante o Festival do Japão. Porém, pouco se sabia sobre a versão nacional. Hoje ela entrou em pré-venda no site da Comix com preço promocional limitado de R$8,50 (o preço de capa continua a R$10,90). A data para o lançamento está como 01 de Agosto! Ou seja, semana que vem o mangá deve começar a chegar as bancas de São Paulo, Rio de Janeiro e, progressivamente, no resto do Brasil.

Um dos grandes medos dos fãs de Bakuman era o tratamento que a JBC iria dar às capas. Elas são, sem dúvida, um dos maiores atrativos dos volumes do mangá trazendo artes originais muito bem feitas pelo habilidoso Takeshi Obata (responsável pela arte do mangá).

Porém, nada temam, fãs. A JBC fez um bom trabalho com a capa do mangá, que você pode conferir na comparação abaixo (clique para aumentar):

Como vocês podem ver, todas as capas se parecem bastante. Claramente a matriz da edição brasileira foi a japonesa (já que na americana o logo recebeu um tratamento em gradiente, que não aparecem nas outras). O tradicional “dos mesmos criadores de…”, que assombrou os leitores da edição nacional de Buso Renkin, agora recebeu um tratamento bem mais discreto e combinou com o todo.

Vocês devem ter reparado que a edição brasileira está um pouco mais “clara” que as outras. Não podemos dizer que isso é uma falha ainda pois essas imagens foram escaneadas por pessoas diferentes, em aparelhos diferentes. Sendo assim, só com o produto final em mãos poderemos comentar (farei isso através do twitter quando tiver a minha).

A minha única crítica à edição brasileira, por enquanto, é a presença dos “Ls” em preto nas bordas da arte. Nas edições americana e japonesa, eles tem uma função (que é abrigar o nome dos autores). Porém, na edição brasileira eles estão sem nada dentro. Me incomodou um pouco isso. Que fizessem que nem a edição americana que só manteve os “Ls” de baixo.

Mas esse pequeno “problema” (se é que eu posso chamar de problema) não é motivo para deixarmos de comprar. Muito pelo contrário. Do que poderia vir, a JBC até que fez um bom trabalho. Ou seja, não há contra indicações quanto à aparência externa, podem comprar a edição brasileira sem problemas. Estou realmente torcendo para a JBC fazer um bom trabalho nesse que, hoje, é um dos mangás que mais gosto de ler.

E para quem ainda não conhece Bakuman, recomendo que dê uma olhada na categoria “Bakuman” aqui do Anikenkai.

Bakuman já é da JBC. A própria editora confirmou durante […]

Hiramaru = Toriyama = RIGHT!

E cá estou eu falando novamente de Bakuman. Espero que vocês não estejam de saco cheio, mas é algo que eu realmente gosto de fazer e espero que vocês também achem interessante.

Dessa vez vou comentar sobre algo que me chamou a atenção no capítulo 136. Nele, o editor Yoshida, responsável por Hiramaru, faz um discurso sobre o dever do editor de extrair o máximo de uma obra. Foi um bom discurso e com certeza deu um gás legal para o arco atual, mas conversando com amigos a respeito desse capítulo, chegamos a uma comparação interessante.

Quando Dragom Ball era publicado na Shonen Jump, o editor encarregado usou dessa mesma motivação para estender o mangá mais do que deveria ter estendido, pelo simples fato dele ser extremamente popular e a Jump não querer terminá-lo de jeito nenhum por achar que ele tinha ainda mais a oferecer. Contrariando, inclusive, as vontades do próprio autor, Akira Toriyama.

Aproveitando que o Toriyama foi mencionado na conversa, não pudemos deixar de compará-lo mais uma vez ao próprio Hiramaru. O personagem é conhecido por não gostar de trabalhar e por ter uma queda excessiva pelo sexo oposto. Toriyama-sensei também compartilha dessas características como sabemos. Essa relação entre editor fictício/editor real e mangaká fictício/mangaká real seria mais uma brincadeira do autor? Não seria de se espantar, dado o teor metalinguístico da série.

E vocês? O que acham? Hiramaru seria baseado realmente no Toriyama? Ou teríamos aí um pouco de Togashi também? Comentem!

E cá estou eu falando novamente de Bakuman. Espero que […]