Tag Archives: JBC

Avaliação: Tom Sawyer

download

Olá, amigos. Essa avaliação demorou um pouco, já que até o gibi saiu faz anos, mas estou sem pc e como é um material diferenciado, acho que que ainda está valendo. Tom Sawyer se trata de Haru, uma menina que está sem rumo e perde a mãe, cujo enterro é um vilarejo isolado e na sua ida para lá ela conhece Taro, um moleque peralta e estranho que a faz ver a vida de forma diferente.

Continue lendo

Olá, amigos. Essa avaliação demorou um pouco, já que até […]

20th Century Boys ganha NOVAMENTE o Eisner Award

20thCB_vit

“Quem é rei nunca perde a majestade”, já dizia o dito popular. E se considerarmos o sucesso das obras de Naoki Urasawa, o mestre do suspense, isso é mais do que verdade. 20th Century Boys, mangá que muitos consideram como sua obra prima, ganhou pela segunda vez o Eisner Award, o prêmio mais importante de quadrinhos dos EUA e um dos mais importantes do mundo. Em 2011 ele ganhou na mesma categoria, “Melhor Edição Americana de Material Internacional – Asia”.

Vale lembrar também que o mangá já ganhou diversos outros prêmios como o “Kodansha Manga Award”, “Japan Media Arts Award Excellence Prize” e o “Shogakukan Manga Award”. Por mais que você ache que premiações como essas são uma tremenda armação, para uma só obra ganhar tantas e de tanto calibre, é porque deve ser boa mesmo. E 20th Century Boys o é!

Se você ainda não leu a aventura desses cinco meninos crescidos que tentam salvar o mundo, você está perdendo tempo. A Panini começou a publicar o mangá tem algum tempo, estando agora na 5ª edição de um total de 22. Corre atrás pois vale muito a pena. E de quebra, confere Monster, do mesmo autor, que também está em publicação pela Panini. Outra obra sensacional.

Também foram finalistas nessa categoria do Eisner Awards desse ano:

Barbara, por Osamu Tezuka (Digital Manga)

8d5a71738af005512bea50124cb337401366144487_full

A Chinese Life, por Li Kunwu and P. Ôtié (Self Made Hero)

cacccbabcbc4f93418a2779b0face78d1366144533_full

Nonnonba, por Shigeru Mizuki (Drawn & Quarterly)

2352d7e647b227afa839e4f639bb56dc1366144652_full

Thermae Romae, por Mari Yamazaki (Yen Press/Hachette)

59d5f50f1865d5f11c12f8e61dadd2291366144701_full

Esse último, Thermae Romae, inclusive, foi anunciado pela editora JBC durante o Festival do Japão e deverá ser publicado por aqui ainda esse ano.

Você já segue o Anikenkai no Twitterfacebook e tumblr? Pois deveria!

[Via Crunchyroll]

“Quem é rei nunca perde a majestade”, já dizia o […]

JBC traz livro de Densha Otoko para o Brasil!

densha_otoko_book

Sem nenhum indício prévio, a JBC pega a todos de surpresa com um novo livro nipônico: Densha Otoko. O anúncio foi feito através do blog Painel de Letras da Folha de São Paulo. O lançamento se dará na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, onde a editora também planeja lançar a volta dos Combo Rangers, de Fábio Yabu.

Para quem não conhece esse clássico moderno da era da internet no Japão, Densha Otoko foi publicado pela primeira vez em 2004 contando a história de um tremendo otaku que, após ver uma mulher ser assediada no metrô por um velho bêbado decide tomar coragem para ajudá-la. Um romance floresce, mas como um otaku como ele poderia conquistar uma mulher como ela, rica e muito bonita? Ele recorre então à única alternativa que conhece, o fórum online 2channel. É o começo de uma divertida e emocionante história de amor entre Densha Otoko, ele, e Hermés, ela.

Apesar do livro ter se tornado um best seller, inclusive em várias partes do mundo, ter sido adaptado em três séries de mangá e um filme, a maioria das pessoas tomou conhecimento da história pela série de TV feita em 2005. Inclusive eu! Sem dúvida uma das histórias de amor mais emocionantes que já tive o prazer de acompanhar. Recomendo fortemente que, caso ainda não tenham visto, vejam. A abertura até hoje ainda tem um forte impacto em mim.

Fico muito feliz da JBC ter decidido trazer o livro original para o Brasil. Vou poder revisitar essa história que tanto gosto, agora numa mídia diferente. Não vejo a hora de poder comprar e ler! Espero que a JBC entre de maneira regular no mercado de livros trazendo cada vez mais títulos interessantes para nós!

Atualização:

A editora já havia mencionado que iria trazer Densha Otoko para o Brasil em 2008, mas além de parecer se tratar do mangá (que nunca chegou), fazer esse lançamento cinco anos depois foi uma verdadeira surpresa!

Sem nenhum indício prévio, a JBC pega a todos de […]

O Senhor dos Espinhos #01 (Editora JBC) – Ibara no Ou

King of Thorn 01 Capa.inddA Editora JBC resolveu investir um pouco nos seinens e, além de Genshiken, escolheu O Senhor dos Espinhos como lançamento para esse final de junho. Eu já havia ouvido falar da fama desse mangá e que muitos o consideravam excelente, mas nunca fui procurá-lo para ler. Quando o vi nas bancas, fui conferir.

Kasumi Ishiki foi uma das 160 escolhidas para ser mantida em sono criogênico a fim de preservar seu corpo até que achassem uma cura para sua doença, conhecida como “Medusa”. Aceita contra sua vontade motivada por sua irmã, Shizumi, que apesar de também ser portadora da doença, não foi escolhida. Quando Kasumi repentinamente é acordada de seu sono, vê o laboratório cheio de espinhos e criaturas estranhas. Quantos anos se passaram? Acharam uma cura? Onde estão todos? Quem são essas pessoas que estão com ela? Como irão sobreviver?

Para começar, já gostei de toda a ambientação da série. Estamos falando de um suspense, um mangá de sobrevivência, survivor horror, como alguns chamariam. Nesse tipo de história é preciso fazer o leitor ficar interessado na situação apresentada. É preciso criar uma conexão para que o leitor queira ver logo o que vai acontecer com aquelas pessoas. O Senhor dos Espinhos consegue muito bem cumprir esse papel e só por isso já valeria a leitura.

Temos um senso de urgência claro: se não continuarem se mexendo para procurar um jeito de sobreviver, serão consumidos pela doença em, no máximo, 6 semanas. Isso já os força a tomar decisões sobre pressão e evitar ficar enrolando demais. Além disso, há todo o mistério de uma realidade desconhecida. Não se sabe o que aconteceu com a humanidade nem porque está tudo cheio de espinhos e bichos com aparências pré-históricas, muito menos o por quê deles terem sido abandonados dormindo e ainda menos quem os acordou.

Mas nada disso seria interessante se não tivéssemos bons personagens… e aí é um ponto um pouco delicado. Apesar deu ter gostado dos personagens nesse primeiro volume, achei caricatos e estereotipados demais. Temos a menininha aparentemente indefesa, que não era para estar naquela situação, mas que ganha força interior e acaba fazendo coisas surpreendentes; temos o homem atlético e com conhecimento de sobrevivência, mas que esconde algo de seu passado; temos o negão musculoso e forte; temos o velho que só sabe reclamar e se acha superior a todos mesmo sendo um bosta; temos o nerd, engenheiro, frágil mas inteligente; a mulher mãezona que está com os dias contados; a criança que só sabe chorar e se meter em encrenca…

É, nada muito original, não? Mas vá lá… é só o primeiro volume. E convenhamos também que essas personalidades clichês funcionam bem nesse tipo de história. Talvez seja até necessária para criarmos uma rápida assimilação que já nos deixará atraídos de imediato para a situação, já que não gastaríamos tempo “conhecendo” os personagens. Independente de qualquer coisa, eu fui fisgado e não quero saber de esperar para ler o volume dois.

Sim, eu gosto do gênero de suspense/mistério e gosto também do gênero de fantasia. O Senhor dos Espinhos parece que irá misturar esses dois e trazer para nós uma história bem interessante de se ler. Eu quero saber a resposta para aquelas perguntas que fiz na sinopse, eu quero ver quem vai sobreviver dentre esse grupo inicial, eu quero continuar lendo.

O Senhor dos Espinhos, por Yuji Iwahara, foi publicado entre 2002 e 2006 na revista Comic Beam e compilado em seis volumes encadernados que serão lançados mensalmente aqui pela JBC ao valor de R$12,90. Ah, e eu mencionei que temos páginas coloridas nessa edição? Legal, né?

Quanto à edição da JBC, não há muito o que comentar. Achei que o texto fluiu bem e não me deparei com nenhum erro de português ou de entendimento no meio do caminho. Como comentei no review de Genshiken, o papel dessa edição está muito gostoso de se ler, mas parece que é coisa de lote, infelizmente. Não dá para garantir que todas serão assim. No geral, uma boa edição. Podem comprar sem medo.

A Editora JBC resolveu investir um pouco nos seinens e, […]

Genshiken #01 (Editora JBC) – A Sociedade para o Estudo da Cultura Visual Moderna – ATUALIZADO

gen_vol1_jbc_01

Genshiken está para ganhar um novo anime na temporada de Verão e a JBC nos surpreende com o lançamento da versão em mangá nas bancas brasileiras. A série foi publicada no Japão na revista mensal Afternoon entre 2002 e 2006, com um total de 9 volumes encadernados. Durante esse período, o mangá recebeu duas temporadas de anime e uma mini-série de OVAs. Genshiken começou a ficar conhecido e a figurar no meio como um retrato da cultura otaku da época, fortemente influenciada pelo final dos anos 90 e vivendo o início do novo milênio.

Kanji Sasahara está entrando na faculdade e quer muito entrar em um clube otaku, mas está tentando buscar a coragem para tal. Saki Kasukabe, por outro lado, enfrenta um dilema. Será que ela vai conseguir transformar Makoto Kousaka, seu namorado otaku, em um cara “normal”? Seus objetivos parecem cada vez mais distantes quando ele e Sasahara entram na Sociedade para o Estudo da Cultura Visual Moderna, ou abreviando, o Genshiken. Começa então a jornada de Sasahara frente a auto-aceitação e de Saki frente a esse novo universo, ao mesmo tempo que todos os membros do clube também terão suas vidas chacoalhadas no processo.

Genshiken começa de maneira bem curiosa. Apesar de nós sermos apresentados a Sasahara como se ele fosse o personagem principal, nós temos grande participação da Saki nesse primeiro volume. E prestem atenção pois isso é extremamente importante para a série. Tanto Sasahara quanto Saki são personagens principais dessa história. Sim, em frentes diferentes, mas não menos importantes.

Sasahara vai nos guiar na introdução àquele universo e àquele grupo de personagens. Ele faz o papel de nós, leitores, que estamos conhecendo, assim como ele, aquele grupo. Sasahara é o personagem com o qual mais facilmente nos identificamos. Já Saki, por outro lado, faz o trabalho de fator entrópico dentro do grupo. Ela é aquela que questiona suas atitudes e costumes. Ela é quem os tira das suas zonas de conforto. Ela é a pessoa “normal” dentro do grupo de “estranhos”. É ela que faz toda a história andar. Vai contra a manutenção do status quo.

Para mim, esse é um fator fundamental para Genshiken ter a qualidade que tem. É um mangá onde o foco são os personagens e você consegue acompanhar a evolução de cada um ali como se fizesse parte do grupo. Enquanto os otakus começam a perceber que existe algo além do seu universo, Saki também começa a perceber que aquelas pessoas não são tão estranhas quanto ela pensa. Mérito total para o autor, Kio Shimoku, por conseguir construir tão bem esses personagens e torná-los figuras extremamente carismáticas e com as quais podemos nos apaixonar tão facilmente.

gen_vol1_jbc_03

Uma das coisas que eu achei muito legal na primeira vez que li Genshiken foi o choque de gerações que ele provoca. Certas coisas, que para nós são conhecimento comum e uma realidade, na época ainda era novidade ou nem existia ainda.

Por exemplo, o fato do Sasahara não ter um computador é algo bem difícil de se imaginar. Mas se olharmos para o contexto da época e a situação do personagem, é altamente compreensível. Outro exemplo seria o da imagem acima. Tanaka comenta sobre como o design das personagens femininas está mudando, se tornando mais arredondados. Hoje isso é padrão, mas na época era uma verdadeira novidade.

Então além de me apresentar ao universo otaku, ele ainda remete a uma outra época, uma época diferente à essa que estamos vivendo hoje em dia e que muitos de nós lembram com nostalgia, mesmo estando no outro lado do mundo. Genshiken nos apresentas situações com as quais é possível nos relacionarmos e sentirmos aquela catarse nostálgica, ao mesmo tempo que desperta o interesse do leitor mais novo para uma época diferente da sua.

Outra coisa que me surpreendi foi com o Comic Market, a maior feira de doujinshi do Japão e o grande evento semestral do universo otaku. Não conhecia nada daquilo e foi um verdadeiro choque. Como era grande e cheio de gente! Só conhecia, se muito, os eventos brasileiros que, nós sabemos, não são lá grandes coisas. Saber como era um evento para otakus lá no Japão sem dúvida me fez mais e mais interessado pela obra.

Mas não foi só isso, foram muitas as coisas que me atraíram nesse primeiro volume. Era a primeira vez que eu tinha um contato mais… próximo… com os costumes e o modo de vida dos otakus japoneses. Era como explorar um novo território, explorar uma nova cultura, explorar uma maneira diferente de se portar frente ao hobby que compartilhávamos em comum, o gosto por animes e mangás. Era como conhecer novos amigos. Imagino que muitos leitores novos também se sentirão dessa maneira.

E para não deixar de falar da parte técnica do mangá, reparem como a arte evolui bruscamente já nesse primeiro volume. Compare o primeiro capítulo com o último e já verá uma grande diferença na qualidade do traço. E essa melhora não para por aí. O autor não para de melhorar sua arte e hoje a considero uma das melhores que temos por aí. É aquele típico trabalho que você percebe a evolução do autor tanto na narrativa quanto no traço.

A Adaptação da JBC

gen_vol1_jbc_02

Gostei do trabalho geral que a editora fez com o mangá. Usou as capas internas do volume japonês nas contra-capas e usou a arte colorida interna na capa de trás, fazendo uma capa dupla. Espero que sigam assim nos próximos volumes. Achei uma ideia legal. E além de tudo isso, temos páginas coloridas nesse primeiro volume, seguindo o original! Ponto pra JBC! Posso dizer com segurança que sim, nossa edição é melhor que a edição americana. Temos uma tradução melhor e uma qualidade editorial melhor. Se perdemos em algo, seria no papel usado no miolo, mas a cada dia estou me despreocupando mais com esse quesito pois atingimos um nível satisfatório nesse quesito, embora não o ideal ainda.

Apesar deu ter gostado da tradução e adaptação de um modo geral, temos pontos bons e alguns pontos ruins.

Primeiro, achei legal a ideia de traduzir o nome das referências para os nomes reais. Acontece que, no original, elas recebem pseudônimos próximos ao nome real, por exemplo: “Street Master 2” no lugar de “Street Fighter 2”. A JBC optou por ir direto ao ponto e já entregar a referência. Uma escolha editorial interessante, que muda um pouco a brincadeira, mas mantém a ideia e facilita as coisas para o público geral. Afinal, se tem algo que Genshiken tem em grande quantidade é referências e citações. As 7 páginas de notas de tradução ao final do volume não me deixam mentir.

Apesar deu gostar dessas notas, achei que algumas coisas davam para adaptar. Por exemplo: eles colocaram “Manken” e “Aniken” como os nomes dos clubes de mangá e anime. Achei desnecessário. Podia colocar “clube de mangá” e “clube de anime” mesmo que o significado não seria alterado. Assim como chamar os clubes de “sociedades” fica muito estranho para o nosso contexto. Sim, eu sei que a tradução literal é essa e que no nome do Genshiken, “Sociedade para o Estudo da Cultura Visual Moderna”, fica legal pois dá uma ideia de ser algo importante e sério, o completo oposto da realidade, mas com o resto fica estranho. Minha opinião, não um erro, que fique claro.

As adaptações dos estilos de linguajar ficaram interessantes. A pegada mais jovem está presente, assim como o estilo “militar” do Madarame. Infelizmente temos alguns momentos estranhos, como o da imagem comparativa acima. A tradução do japonês seria algo como um imperativo do verbo “falar”, tipo… “Fala, Sasahara”, mas na versão brasileira ficou… “Chora, Sasahara”… e eu não entendi nada. Se alguém que entende mais de japonês do que eu entender o porquê dessa tradução estranha, eu adoraria saber também (para conferirem uma boa discussão sobre isso, chequem os comentários desse post).

Outro exemplo é a adaptação do termo “2D” para “2ª dimensão”, na página 99. “2D” seria uma gíria otaku para animes e mangás, em oposição ao “3D” como gíria para a realidade. Ao ser traduzida, pode gerar uma certa confusão. No original, usa-se “二次元”, que significa “duas dimensões” ou, de repente, em alguns contextos, “bidimensional” e não “2ª dimensão”, que pode chegar até a passar a ideia de um universo paralelo. Achei falha a escolha de palavras por parte do tradutor. Não passou a ideia original e criou uma confusão desnecessária.

Na página 98 também temos uma tradução complicada, quando o Madarame se refere à personagem do eroge e explica para a Saki que os jogadores não só despem a personagem como também fazem coisas “muito pior”, e na adaptação brasileira ele disse que “pega” a personagem. Pô, “pegar” e fazer coisas “muito pior” é bem diferente, né? A reação da Saki no quadro seguinte acaba sendo completamente exagerada frente a “pegar”, o que não seria frente a “coisas muito piores”.

De qualquer forma, são apenas casos isolados que não comprometem a tradução geral.

Vou terminando por aqui pois ainda tenho mais oito volumes para comentar nos próximos meses. Tentarei me ater à história e à adaptação da JBC, tentando trazer informações que complementem a leitura de vocês, como observações, comentários sobre o universo otaku, etc. Espero que vocês gostem!

Se você chegou até aqui, muito obrigado por ler tudo e até a próxima edição! Não deixem de comentar o que vocês acharam desse volume!

Genshiken está para ganhar um novo anime na temporada de […]

JBC divulga capa de Genshiken e Senhor dos Espinhos

1011394_655911824438265_2063558483_n

Hoje a tarde a editora JBC divulgou através da página da Henshin no facebook as capas de dois de seus novos mangás: Genshiken e O Senhor do Espinhos.

Sobre O Senhor dos Espinhos não posso comentar muito pois nunca li a obra e nem conheço outras edições além da brasileira.

Genshiken, posso dizer que ficou da maneira que eu esperava. Clean e funcional. Nada do estilo bizarro da edição americana (quando sair a revista de fato eu faço um post de comparação). A edição brasileira está a cara da edição francesa. Ambas seguem o estilo japonês. Só os EUA mesmo pra fazer algo completamente fora do padrão, pra variar.

De qualquer forma, achei excelente e espero que o trabalho interno esteja tão bom quanto o externo. Ah, e aos desavisados, o subtítulo de Genshiken, adaptado como “o clube de estudos da cultura pop japonesa”, existe até mesmo na edição japonesa.

Eu nem consigo acreditar que meu grande sonho mangazístico está se realizando. Genshiken está saindo pela melhor editora de mangás do momento e isso me deixa muito feliz. Que seja um sucesso!

Hoje a tarde a editora JBC divulgou através da página […]

Henshin+ – Breves Comentários sobre o Evento da JBC

convite-henshin-evento-jbc-222

Hoje, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, aconteceu o primeiro Henshin+, evento da JBC que promete continuar em periodicidade anual. O evento, além de trazer as novidades da Editora JBC, também contou com uma mesa redonda sobre quadrinhos nacionais protagonizadas por um time de respeito: J.M. Trevisan (autor do mangá LEDD), Sidney Gusman (planejamento editorial da Maurício de Souza Produções), Fabio Yabu (criador de Combo Rangers), Guilherme Kroll (sócio-fundador da Balão Editorial) e o próprio Cassius Medauar (diretor de conteúdo da JBC).

O evento lotou, o papo gerou repercussão no twitter, mas eu achei válido criar um post específico para poder comentar o que lá foi falado com um pouco mais do que 140 caracteres.

Agradeço ao Gyabbo pela ótima cobertura do evento com o live-blogging e pelas fotos.

IMG-20130608-WA00111

Para começar, a mesa redonda parece ter sido bem interessante, com nomes como esses é difícil não se aprender alguma coisa , mas algo que pouca gente pareceu dar importância mas que eu considero interessantíssimo, foi o CONCURSO DE MANGÁS DA JBC. A editora fez o anúncio pouco antes do início da mesa e me deixou profundamente interessado.

Não há muitas informações, mas sabe-se que serão escolhidos trabalhos para serem publicados em uma coletânea da JBC além de serem enviados para o INTERNATIONAL MANGA AWARD, um importante prêmio para produções estilo mangá ao redor do mundo organizado pelo próprio governo japonês. O concurso da JBC está sendo feita em parceria com o consulado do japão e os trabalhos passarão por uma banca especializada que definirá os vencedores.

Só eu achei isso sensacional? Para começar, é como se fosse um pré-julgamento para o concurso internacional, mas além disso, se você ficar entre os primeiros, terá seu trabalho publicado! Acho um passo importantíssimo para o nosso mercado de mangás e principalmente para a produção nacional de quadrinhos. Espero que a iniciativa dê certo e que muitos trabalhos de qualidade cheguem às mãos da JBC. Quem sabe eles não gostam tanto que publicam uma mini-série ou até mesmo uma série? Tem muito o que se imaginar para o futuro, mas com certeza esse foi um passo muito legal dado pela JBC.

Sobre Death Note Black Edition, o fato dele não ter as bordas pretas não me incomoda. É, de fato, um supérfluo que, se iria encarecer o produto ainda mais, não valeria mesmo a pena. Decisão acertada da JBC. Quando ao fato da edição não ter capa dura, bem, apesar de em uma primeira reação eu não ter gostado, fui alertado de que a edição estrangeira também não o tem. Eu, de fato, não sabia dessa informação e provavelmente minha vontade de querer ter um produto com capa dura era bem grande, mas se nem lá fora tem, não há porque reclamar que aqui não temos também.

Sobre os novos mangás anúnciados pela editora, Ao no Exorcist e Sailor Moon, só tenho a dizer que não me interessam. Apesar deu saber que Ao no Exorcist é bom, não me apetece, mas acho um grande lançamento. Já Sailor Moon… bem… é só ruim. Quando esses mangás saírem de fato posto reviews decentes.

O que me interessou mesmo, como vocês já devem saber, foi o anúncio de que Genshiken deve sair provavelmente em JUNHO. Excelente notícia para nós, fãs do mangá.

Porém, ao mesmo tempo, ficamo sabendo do subtítulo que ele receberá no Brasil: “Clube de Estudos da Cultura Pop Japonesa”. Embora não seja o tradicional “A Sociedade para o Estudo da Cultura Visual Moderna”, o subtítulo brasileiro cai bem ao propósito de explicar ao leitor desavisado o que seria a palavra “genshiken”.

Por sinal, muita gente reclamou do subtítulo, mas saibam que é algo que está tanto na própria versão japonesa do mangá, como podem conferir na galeria de capas da Genshiken Wiki, assim como na americana e em outras ao redor do mundo. Ou seja, não foi invenção da JBC.

Outra “mudança” de nome será a de King of Thorn. Eu achei que ele viria com um subtítulo traduzindo o título, mas fui alertado (obrigado novamente, pessoal) que irá se tratar de um título traduzido mesmo, aos moldes de Diário do Futuro. O que eu acho disso? Válido. BEM válido. Se fosse um subtítulo, eu acharia estranho, mas sendo um título mesmo em português, não vejo problema. Acho até legal pois vai, provavelmente, atingir um público bem maior e creio ser esse o objetivo da JBC.

Bem, para fechar, pois o post já está ficando maior do que eu esperava, digo que o evento parece ter sido bem legal e eles, de fato, anunciaram coisas novas, o que é sempre bom. A mesa redonda parece ter sido bem produtiva e o concurso de mangás me deixou muito interessado. Achei que o saldo do evento foi positivo e espero que ano que vem melhore e continue melhorando.

ATUALIZADO 09/06/2013 – Correção de erros e novas informações. Obrigado pessoal.

Hoje, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, aconteceu o primeiro […]

Mirai Nikki – Vol. 01 pela JBC (Diário do Futuro)

mirai nikki

Mirai Nikki teve um anime que fez bastante sucesso nos últimos tempos e, como é de costume nesses casos (assim como Another que virá em breve também) o mangá é lançado por aqui. Eu nunca cheguei a ver o anime, então pra mim é uma experiência totalmente nova, mas será que pra quem já conhece a estória vale a pena colecionar? Até porque 14 reais não é nenhum troco do pão…

Continue lendo

Mirai Nikki teve um anime que fez bastante sucesso nos […]

Mercado Nacional de Mangás: Qual o saldo de 2012? (Parte 1 de 2)

mercnac2012_2

Já passou o Natal e 2013 já tá dobrando a esquina. Nesse período de fim de ano, nada mais comum do que olharmos para o ano que passou e fazermos um balanço das coisas que vivenciamos. Para nós, é sempre bom olhar como o nosso mercado de mangás foi tratado em 2012. Será que tivemos melhoras? Pioras? Promessas cumpridas? Promessas não cumpridas? Vamos fazer uma pequena retrospectiva e ver se o saldo de 2012 para os mangás no Brasil foi positivo ou negativo.

Continue lendo

Já passou o Natal e 2013 já tá dobrando a […]

Analisando “Nura, Ascensão do Clã das Sombras” (JBC)

O lançamento de Nurarihyon no Mago era esperado há muito tempo por aqui. Só precisavamos saber por quem ele viria. Enquanto a Panini ficou com Beelzebub, a JBC foi a responsável por trazer NuraMago para as bancas brasileiras. Com o título de Nura, Ascensão do Clã das Sombras, este mangá chega com um misto de reações.

Continue lendo

O lançamento de Nurarihyon no Mago era esperado há muito […]