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CORRENTE DE REVIEWS 2016 – INSCRIÇÕES E REGRAS!

SIM, É ISSO MESMO! Rufem os tambores, blogueiros, blogueiras, leitores, leitoras, youtubers e quem mais quiser rufar… está dada a largada para o maior evento da blogsfera animística brasileira, o evento que reúne o maior número de reviews por blog quadrado: A CORRENTE DE REVIEWS! As inscrições já estão abertas, então basta lerem as regras que estarão nesse post e se inscreverem! TODOS ESTÃO CONVIDADOS!

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SIM, É ISSO MESMO! Rufem os tambores, blogueiros, blogueiras, leitores, […]

CORRENTE DE REVIEWS 2013: COMEÇOU!

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Sim, está na hora de começar o GRANDE EVENTO DA BLOGSFERA ANÍMISTICA BRASILEIRA, a CORRENTE DE REVIEWS!

Para quem não conhece, a Corrente nasceu ano passado tendo a seguinte forma: um blog receberia um anime para resenhar, ele o faria e indicaria um anime para um outro blog, que por sua vez o resenharia e daria continuidade a esse ciclo, até que, então ele se fechasse com o que começou, formando assim, a corrente! A grande mágica está em que, nem o público, nem o blog que recebeu o anime, sabem quem foi a pessoa que o indicou! Ambos só saberão no decorrer da Corrente!

Essa “brincadeira” conseguiu reunir 31 blogs em 2012, você pode conferir as postagens deles na central da corrente 2012, mas esse ano, superamos esse número e estamos com a incrível marca de 41 blogs participando! Sensacional! Vai ser muito post, sobre muito anime, pelas mãos de muita gente diferente!

Vocês poderão conferir os posts de todos os blogs, conforme eles forem postando, na Central da Corrente de Reviews 2013! Ela será atualizada sempre que uma nova postagem aparecer. Vamos às informações de como a Corrente irá funcionar:

Como irá funcionar

– Os posts da Corrente de Reviews serão postados segundas, quartas e sextas. Para dar tempo de você, no final de semana, poder conferir o que foi postado no decorrer da mesma.

– Ao final de cada postagem, o blog em questão irá dizer o anime que indicou para o próximo blog e quem é esse próximo blog, de modo ao leitor poder saber para onde seguir.

– A Corrente de Reviews desse ano irá até o dia 11/11/2013, totalizando cerca de três meses de evento!

– Embora seja natural vocês quererem ler os posts de seus blogs preferidos, leiam também posts de outros blogs. Além de apresentar animes para vocês, estamos apresentando blogs também que podem ser do seu interesse!

E quem será o primeiro a postar?

Quem foi escolhido, por sorteio, para a primeira postagem da Corrente de Reviews foi o Judeu Ateu, do blog Mangás Undergrounds, e a obra que ele terá que avaliar é Genshiken, a primeira fase do mangá! O que será que eles acharam deste, que é o meu mangá favorito? Amanhã sai a postagem!

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Pessoal, espero que vocês gostem da Corrente de Reviews desse ano e que possam conhecer vários animes e blogs através dela! Trabalhamos muito para fazê-la e espero que tanto os leitores quanto os blogs participantes façam de tudo para divulgá-la e torná-la ainda melhor que a do ano passado!

ESTÁ DECRETADO O INÍCIO DA CORRENTE DE REVIEWS 2013!!!!!

Não deixem de conferir a Central da Corrente de Reviews 2013 para ficaram por dentro de TODOS os posts conforme eles forem saindo!

Sim, está na hora de começar o GRANDE EVENTO DA […]

Henshin+ – Breves Comentários sobre o Evento da JBC

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Hoje, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, aconteceu o primeiro Henshin+, evento da JBC que promete continuar em periodicidade anual. O evento, além de trazer as novidades da Editora JBC, também contou com uma mesa redonda sobre quadrinhos nacionais protagonizadas por um time de respeito: J.M. Trevisan (autor do mangá LEDD), Sidney Gusman (planejamento editorial da Maurício de Souza Produções), Fabio Yabu (criador de Combo Rangers), Guilherme Kroll (sócio-fundador da Balão Editorial) e o próprio Cassius Medauar (diretor de conteúdo da JBC).

O evento lotou, o papo gerou repercussão no twitter, mas eu achei válido criar um post específico para poder comentar o que lá foi falado com um pouco mais do que 140 caracteres.

Agradeço ao Gyabbo pela ótima cobertura do evento com o live-blogging e pelas fotos.

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Para começar, a mesa redonda parece ter sido bem interessante, com nomes como esses é difícil não se aprender alguma coisa , mas algo que pouca gente pareceu dar importância mas que eu considero interessantíssimo, foi o CONCURSO DE MANGÁS DA JBC. A editora fez o anúncio pouco antes do início da mesa e me deixou profundamente interessado.

Não há muitas informações, mas sabe-se que serão escolhidos trabalhos para serem publicados em uma coletânea da JBC além de serem enviados para o INTERNATIONAL MANGA AWARD, um importante prêmio para produções estilo mangá ao redor do mundo organizado pelo próprio governo japonês. O concurso da JBC está sendo feita em parceria com o consulado do japão e os trabalhos passarão por uma banca especializada que definirá os vencedores.

Só eu achei isso sensacional? Para começar, é como se fosse um pré-julgamento para o concurso internacional, mas além disso, se você ficar entre os primeiros, terá seu trabalho publicado! Acho um passo importantíssimo para o nosso mercado de mangás e principalmente para a produção nacional de quadrinhos. Espero que a iniciativa dê certo e que muitos trabalhos de qualidade cheguem às mãos da JBC. Quem sabe eles não gostam tanto que publicam uma mini-série ou até mesmo uma série? Tem muito o que se imaginar para o futuro, mas com certeza esse foi um passo muito legal dado pela JBC.

Sobre Death Note Black Edition, o fato dele não ter as bordas pretas não me incomoda. É, de fato, um supérfluo que, se iria encarecer o produto ainda mais, não valeria mesmo a pena. Decisão acertada da JBC. Quando ao fato da edição não ter capa dura, bem, apesar de em uma primeira reação eu não ter gostado, fui alertado de que a edição estrangeira também não o tem. Eu, de fato, não sabia dessa informação e provavelmente minha vontade de querer ter um produto com capa dura era bem grande, mas se nem lá fora tem, não há porque reclamar que aqui não temos também.

Sobre os novos mangás anúnciados pela editora, Ao no Exorcist e Sailor Moon, só tenho a dizer que não me interessam. Apesar deu saber que Ao no Exorcist é bom, não me apetece, mas acho um grande lançamento. Já Sailor Moon… bem… é só ruim. Quando esses mangás saírem de fato posto reviews decentes.

O que me interessou mesmo, como vocês já devem saber, foi o anúncio de que Genshiken deve sair provavelmente em JUNHO. Excelente notícia para nós, fãs do mangá.

Porém, ao mesmo tempo, ficamo sabendo do subtítulo que ele receberá no Brasil: “Clube de Estudos da Cultura Pop Japonesa”. Embora não seja o tradicional “A Sociedade para o Estudo da Cultura Visual Moderna”, o subtítulo brasileiro cai bem ao propósito de explicar ao leitor desavisado o que seria a palavra “genshiken”.

Por sinal, muita gente reclamou do subtítulo, mas saibam que é algo que está tanto na própria versão japonesa do mangá, como podem conferir na galeria de capas da Genshiken Wiki, assim como na americana e em outras ao redor do mundo. Ou seja, não foi invenção da JBC.

Outra “mudança” de nome será a de King of Thorn. Eu achei que ele viria com um subtítulo traduzindo o título, mas fui alertado (obrigado novamente, pessoal) que irá se tratar de um título traduzido mesmo, aos moldes de Diário do Futuro. O que eu acho disso? Válido. BEM válido. Se fosse um subtítulo, eu acharia estranho, mas sendo um título mesmo em português, não vejo problema. Acho até legal pois vai, provavelmente, atingir um público bem maior e creio ser esse o objetivo da JBC.

Bem, para fechar, pois o post já está ficando maior do que eu esperava, digo que o evento parece ter sido bem legal e eles, de fato, anunciaram coisas novas, o que é sempre bom. A mesa redonda parece ter sido bem produtiva e o concurso de mangás me deixou muito interessado. Achei que o saldo do evento foi positivo e espero que ano que vem melhore e continue melhorando.

ATUALIZADO 09/06/2013 – Correção de erros e novas informações. Obrigado pessoal.

Hoje, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, aconteceu o primeiro […]

Anikenkai no 15º Festival do Japão

Como já virou tradição para mim, estou embarcando para SP para curtir o Festival do Japão. Se você não conhece o Festival, dê uma lida nos posts sobre o 13º e 14º Festivais e entenderá as qualidades desse evento anual.

Então, se você curte cultura japonesa no geral, recomendo muito que passem por lá em um dos três dias do evento (de hoje, dia 13, até domingo, dia 15). Eu estarei por lá no sábado, dia 14, então se me virem por lá, deem um oi!

A má notícia disso tudo é que por causa disso não teremos posts por aqui nesse final de semana. Então usem esse tempo para, por exemplo, ler vários posts antigos bem interessantes que você provavelmente “perdeu”! Que tal?

Na volta, segunda, faço um review de como foi o Festival desse ano. Até lá, pessoal!

Como já virou tradição para mim, estou embarcando para SP […]

JBC em nova fase… as novidades e o que vamos ganhar com tudo isso

Visão geral do evento.

Ontem tivemos a coletiva/conferencia da editora JBC sobre suas mudanças no departamento editorial. Como eu não pude me deslocar do Rio para acompanhar pessoalmente, solicitei ao meu correspondente interestadual Paulo Henrique, vulgo @graveheart, para que fizesse a cobertura pelo Anikenkai. Além de observar bem o que estava sendo falado por Cassius Medauar, gerente de conteúdo, Edi Carlos, gerente de marketing, e Leo Lopes, gerente de comunicação, pedi para que ele desse uns cliques dos bastidores e ele o fez. Quais foram as novidades? O que vamos ganhar com essas mudanças?

Para começar, o evento em si já foi um diferencial. Não diria que foi uma coletiva de imprensa na melhor definição do termo, afinal foi aberta ao público interessado, mas o fato deles terem tomado a iniciativa, e sendo a primeira do gênero, foi algo extremamente válido.

Edi Carlos, Leo Lopes e Cassius Medauar

Não tivemos grandes anúncios, mas a editora começou a criar um vínculo com os veículos que falam sobre seus produtos e poderão usá-los futuramente para anúncios maiores como, quem sabe, Samurai X e YuYu Hakusho em edição definitiva? Mas ao invés de falarmos sobre o que eles podem fazer, vamos falar sobre o que eles fizeram.

Começando por Sakura, a novidade principal foi a de que o preço mais elevado da edição não se deve só a um maior número de páginas coloridas, mas sim a uma melhora no papel geral da publicação. Além de Sakura, todos os mangás receberão uma melhora no papel de impressão, não tão grande, mas melhor. Essa notícia emendou com outro anúncio: o de que a partir de agora cada título será tratado de maneira diferente. Alguns terão páginas coloridas, outros contra-capa colorida, papel melhor, dentre outros. Isso também irá gerar preços diferentes para as publicações regulares da editora.

Dih (Chuva de Nanquim) fazendo uma pergunta, Leo Kusanagi (Mithril) a frente atencioso, Juba (J-Wave) prestando atenção à pergunta e Trevisan (LeddHQ), careca, ao fundo dando uma risadinha.

Mas no que isso seria vantagem? Simples: eles irão dar atenção a exigência de vários públicos. Teremos aqueles mangás para as pessoas que querem simplesmente ler e depois jogar embaixo da cama e teremos também mangás para aqueles que querem ler e depois deixar uma coleção bonita na estante, com páginas coloridas, capa melhor trabalhada, etc. Uma evolução, sem dúvida, mas uma preocupação a mais para a editora, afinal, que tratamento dar para que mangá… uma questão interessante que terá que ser respondida a cada novo título. O que foi deixado de promessa pela editora é de que se o título tem páginas coloridas nos tankohons japoneses eles também o terão aqui no Brasil. Promessa interessante, não?

Estamos falando de novos mangás, mas não podemos esquecer de que a JBC anunciou há algum tempo sua parceria com o Crunchyroll, serviço americano de streaming de animes. Muito pouco se falou desde então e durante o encontro eles deram mais alguns detalhes. A empresa foi um tanto apressada no anúncio e pouca negociação foi feita desde então pelos mais diversos problemas. No entanto, a JBC está empenhada em aprender mais sobre o mercado de licenciamento, que está esquecido no Brasil quando o assunto é animes. Vamos torcer para que dê tudo certo pois só temos a ganhar com bons animes vindo oficialmente para cá.

Leo Lopes conferindo o vol. 1 de Freezing

Voltando para os mangás, uma das minhas grandes preocupações sempre foi com os títulos mais adultos. A JBC tem um bom catálogo de títulos shonen, mas seinens são praticamente inexistentes. A entrada de Freezing começa a abrir as portas para essa demografia e quando perguntados sobre a questão pelo Paulo a resposta foi de que eles virão, mas não poderiam dar mais detalhes. Anotem essa promessa. Será que um dia teremos Genshiken por aqui? Nunca o título teve mais chance de ser publicado.

Interação, pós-evento, da blogsfera…

Basicamente essas foram as informações relevantes dadas pela JBC, e se tem algo que podemos ver disso tudo é que sim, a JBC quer mudar para melhor e parece que o grande cabeça por trás disso é o gerente de comunicação Leo Lopes, tendo, claro, suporte de seus colegas de trabalho. Que a empresa continue com essa ideia de se comunicar melhor com a imprensa e com os leitores, que seus produtos melhores cada vez mais e que os leitores retribuam comprando. Afinal, se o trabalho é bem feito, não vejo por quê não comprar. Se a JBC publicar Genshiken com as páginas coloridas e um bom trabalho de tradução, vai pro cofre aqui do QG e isso é uma promessa minha.

Para saber mais sobre a coletiva/conferência/encontro, confira o post atualizado minuto a minuto feito pelo Chuva de Nanquim e esperem em breve um vídeo no Video Quest, eles estavam lá captando imagens…

Leo Kitsune gravando para o Video Quest

Visão geral do evento. Ontem tivemos a coletiva/conferencia da editora […]

Anikenkai foi à MegaCon 2012 – Impressões de um evento fora do Brasil

No fandom brasileiro de animes e mangás existem muitas pessoas que gostam de ir a eventos de anime e muitas pessoas que não suportam a ideia de pisar em um. Eu me encaixo no segundo já tem um bom tempo. Os motivos são vários, mas o principal, na minha humilde opinião, é que os nossos eventos não me oferecem o que eu procuro, que é um ambiente para discutir e conhecer mais sobre animes e mangás. Mas não condeno os fãs que vão a eventos por aqui pois, como eu disse nesse post sobre o assunto, cada um vive seu hobby da maneira que mais gostar.

Mas a grande questão é que outra coisa muito comum em nosso fandom é o fato de falarmos como os eventos lá de fora são superiores, sensacionais, valem a pena de verdade, etc. Eu acompanho alguns eventos dos EUA há algum tempo mas nunca havia ido a nenhum. Bem, não até o último dia 18 de Fevereiro quando pude visitar a MegaCon 2012, o maior evento de cultura pop do sudeste dos EUA. Pude ver com meus próprios olhos como era um evento grande por lá e fui com o intuito de esmiuçar tudo para trazer a vocês como, de fato é um evento por lá. E se vocês estão aqui para uma resposta, sim, eles são MUITO melhores que os nossos… mas também tem seus problemas.

Vamos aos poucos…

Para começar, é válido contar como descobri sobre esse evento.

Na sexta, dia 17, estava indo fazer umas compras e peguei um ônibus lá em Orlando. No caminho para o shopping, reparei que estavam entrando no ônibus umas figuras peculiares que, claramente, meu radar-nerd logo identificou como típicos nerds norte-americanos. Em seguida, comecei a ver pessoas fantasiadas andando pela rua. Logo pensei que devia estar rolando um eventozinho de anime pela região. Foi então que ao se aproximar co Orange County Convention Center (foto) que eu reparei que não era qualquer eventinho.

O lugar era enorme! Um enorme centro de convenções estava sediando um evento de cultura pop. Mudei de emergência minha agenda de viagem e no dia seguinte fui ao local com uma câmera na mão, uma mochila nas costas e muita curiosidade para saber o que eu iria encontrar por lá.

O fato do evento estar sendo realizado num lugar próprio para isso já me agradou muito. Nada de escolas, pátios de universidades, nada disso. Era um centro de convenções, como deveria ser e, principalmente, com um belo ar condicionado em todos os lugares que você ia.

Chegando lá, a primeira surpresa, o preço do evento. Foram salgados 25 dólares (+- 45 reais) para entrar no lugar. Mas apesar da fila honesta para comprar na hora, tudo era MUITO organizado, as compras fluiam rápido, as filas andavam e em cerca de poucos minutos eu já tinha comprado meu ingresso e entrado no evento. Eram cerca de 10h da manhã quando as portas abriram para o galpão principal onde ficavam os estandes. Fui para lá para ver o tamanho da coisa em que eu estava me metendo.

O lugar era enorme. Essa foto não dá nem a ideia de quão grande era o lugar. Maior que qualquer galpão de estandes que eu já vi por aqui no Brasil. Uma coisa muito legal era como eles dividiam esse grande espaço.

Primeiro havia um espaço onde convidados da industria dos quadrinhos, TV, cinema, etc, teriam para distribuir autógrafos e tirar fotos com os visitantes, outra parte com os estandes de vendas de quadrinhos, outro com as vendas de bugigangas variadas (que iam de roupas nerds, até recriação de vestimentas célticas, armas, fantasias, o que quer que fosse era muito provável que você encontraria lá), uma área para a exibição de artigos de Star Wars (muitas replicas sensacionais) e uma área para artistas.

Essa área para artistas merece destaque pois era sensacional. Nós tinhamos desde grandes escolas de arte divulgando seus trabalhos de altíssima qualidade, até belos desenhistas que publicam seu material de forma independente ou online, ou simplesmente artistas de rua que fazem caricaturas, etc. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a qualidade do material geral. Dos mais novos aos mais velhos, tanto a qualidade dos desenhos quanto das publicações que eles estavam vendendo, muitas vezes a preços modestos vide a qualidade do material.

Um espaço desse aqui no Brasil era algo que eu queria muito. Incentivar a produção local e dar uma chance a artistas locais mostrarem seu talento.

Outra coisa legal que eu vi por lá foi essa mesa aí. Reparem que tem bastante gente interessada nela. Era interessante pois ela ficava logo na entrada e estava lotada de panfletos das mais variadas coisas. Tinha comic-shop, outros eventos menores, escolas de arte… mas o que mais me chamou a atenção eram os clubes, principalmente os clubes de anime. Qualquer pessoa do evento podia colocar panfletos ali então alguns clubes de anime pequenos iam lá e colocavam o anúncio de sua existência nessa mesa e as pessoas davam atenção. Uma ideia sensacional. Um espaço aberto onde os visitantes poderiam anunciar o que quisessem através de panfletos. Eu anunciaria o Anikenkai por exemplo.

Obviamente que tínhamos cosplayers. E dos mais variados tipos e qualidades. Existia um galpão bem vazio que era usado basicamente para os cosplayers poderem ser fotografados tranquilamente, sem terem que se espremer no meio da multidão para fotos. Tinha de tudo… até um GUNDAM extremamente bem feito andando por entre os visitantes. E se estar em um evento internacional já não fosse uma realização de um sonho antigo meu, vários outros pequenos (e outros nem tanto) sonhos iriam se realizar naquele dia. O primeiro deles foi finalmente ter encontrado uma cosplayer de Slave Leia (foto)! E acreditem, ela não era a única no recinto! O nerd dentro de mim sorriu pelo resto da semana por essa.

Acontece que eu não estava ali só para ver estandes e tirar fotos de cosplayers. Eu queria saber das palestras, dos painéis, perguntas-e-respostas, etc. Mas não conseguia encontrar informações quanto a isso. Foi ai que perguntei a um outro visitante e ele me perguntou porque eu não tinha pegado o guia do evento. E eu perguntei onde poderia encontrar um para mim. Para minha surpresa, era uma enorme mesa na entrada com uma sacola que dentro você recebia um poster e um guia bem grande (imagem ao lado, clique para ampliar), de 30 páginas mais ou menos, contendo tudo que eu precisava saber sobre a MegaCon 2012. Achei sensacional.

Fiquei perguntando por que isso também não é feito aqui? Muitas pessoas não tem a menor noção do que tem em muitos eventos por aqui além da programação principal. Muitas salas temáticas, etc, ficam desconhecidas por falta de informação ou falta de direções. Um guia do evento ajudaria muito numa hora dessas. Um mapa com as salas, um guia com as programações e por aí vai. Claro que isso iria exigir um profissionalismo muito maior dos organizadores do evento e das salas. Será que eles estariam dispostos? Mas continuando…

Com a programação das palestras em mãos, a primeira que fui foi a da DC (a editora responsável por Batman, Superman, etc, para quem não conhece) sobre a THE NEW 52, o reboot total de suas revistas. Como eu estou curioso sobre todo esse reboot, resolvi ouvir da boca dos responsáveis pro aquilo, o que eles estavam achando de toda aquela coisa.

Foi uma excelente escolha de palestra. O editor-chefe da DC, Dan DiDio (o da foto comigo, odiado por muitos) estava presente e respondeu francamente a todas as perguntas dos leitores e ouviu todas as críticas muito bem. Depois do painel, eles foram muito solícitos com o público. Eu ainda pude bater um papo mais informal com ele depois do fim e tirar essa foto que vocês veem aí em cima.

Mas o mais incrível de tudo foi poder estar cara a cara discutindo as coisas que você está lendo com os caras que as fazem. Isso que é incrível. Tira a passividade do ato de simplesmente ler. Você lê e discute diretamente com os criadores aquilo. É algo que, infelizmente, é difícil de se aplicar por aqui, mas que é muito gratificante. Cria uma conexão do leitor com a editora muito maior do que um mero consumidor. Achei a experiência sensacional.

Decidi então deixar o mundo dos quadrinhos americanos de lado um pouco e ir para o painel da Funimation. Na descrição do painel estava escrito “Industry Panel”, logo acreditei que seria uma discussão sobre a industria americana e me interessei muito. Porém, me decepcionei, pois, apesar de ter sido legal, foi basicamente uma apresentação de lançamentos futuros dos DVDs/BDs da empresa. Só isso.

Foi interessante poder ter acesso a isso e acho que para o público americano (que ficou bem animado com alguns lançamentos) é algo bem legal pois o salão estava cheio e eles vibravam com muitos anúncios e, principalmente para com anúncios de dubladores. Achei curioso.

Mas uma coisa que me chamou a atenção nesse painel foi o comentário do representante da Funimation para com o lançamento de Kuragehime (ou como eles chamam por lá, Princess Jellyfish). Ele disse que aquele era um lançamento incomum pois não continha uma quantidade significativa de peitos e bundas balançando na tela. Fiquei pensando sobre o assunto e de fato. O mercado americano tende muito para essa área, principalmente os lançamentos da Funimation. E eles não tem medo de assumir isso.

Em seguida, eu fui a uma palestra sobre o trabalho de Go Nagai. Era palestra de fãs para fãs. No caso, membros de um clube de anime para o público do evento. Algo que eu defendo há muito tempo para os eventos do Brasil. Deixem os fãs falarem. Se nós podemos fazer posts em dezenas de blogs, podemos muito bem falar sobre o assunto também. Eu adoraria apresentar Genshiken para uma platéia, por exemplo.

Mas, outra decepção, apesar de ter tido bastante conteúdo, foi basicamente uma apresentação das obras de Go Nagai sem muito aprofundamento sobre o assunto. O que é válido, mas que para alguém que já conhecia o assunto (eu) não acrescentou muita coisa. A grande surpresa viria a seguir…

Eu tinha um horário vago e estava cansado de andar, então resolvi entrar em um painel chamado MANIME!. Eu não tinha a menor ideia do que significava até os responsáveis chegarem. Infelizmente não tirei nenhuma foto do painel, mas vamos ver se vocês conseguem entender.

MANIME é uma sigla para “The Manly Anime Panel”, que traduzindo significa “O Painel de Animes de Macho”. É uma mistura de The Man Show com Epic Meal Time, mas ao invés de cerveja e comida eles falam de animes e mangás. O espírito do lugar é sensacional e o público, que já conhece o MANIME entra na onda e se diverte junto. É engraçado e com conteúdo. Naquele dia eles estavam falando de Hokuto no Ken e foi uma excelente apresentação para o pouco tempo que tinham. Os apresentadores são bons, sabem levar o show e entendem do que estão falando. Foi a maior surpresa do evento.

E nenhum deles é profissional em nada. São fãs querendo fazer um bom painel para fãs. A declaração “E nós finalmente conseguimos nos livrar dos cosplayers e daqueles que vem vestidos com roupa de bichinho esse ano” descreve bem o clima do painel. “Eles até vinham no começo, mas pararam de vir naturalmente… não sei por quê?”.

Eu ainda tinha um outro painel de animes para ver. Sobre a adoção da palavra “otaku” no ocidente. Mas como eu duvidei BASTANTE da autoridade dos palestrantes no assunto logo no começo do painel, preferi sair e entrar na fila para o perguntas e respostas com ninguém menos que a LENDA VIVA, STAN LEE! O criador de Homem-Aranha, Hulk, Vingadores, dentre outros, estava no evento e iria das uma palestra para os fãs.

Foi a melhor coisa que fiz pois o lugar lotou muito. Era o maior salão do evento e TODAS as cadeiras ficaram preenchidas e um monte de gente ainda ficou em pé. Fácil umas 3.000 pessoas sentadas naquela sala. Ou mais.

A questão é que, observado por um excelente cosplay de Tony Stark (foto acima), lá vinha Stan Lee…

Mais um sonho realizado. Eu consegui ficar BEM perto de Stan Lee, ouvir o cara falar e poder ter uma experiência como essa. Um cara que eu admiro desde criança estava lá na minha frente. E o cara é sensacional, para falar pouco.

Suas respostas são sagazes, diretas e sem papas na língua. O fã perguntava “Sr. Lee, em que a conjuntura da época influenciou na criação do Homem-Aranha ou de outros heróis?” e ele respondia “Meu filho, eu era um empregado como outro qualquer. Eu pensava num herói muito legal, um vilão melhor ainda, um problema que os leitores achariam impossível de resolver e eu resolvia. Simples assim. Tudo mais foram coincidências”. Gênio.

E ao falar do filme d’Os Vingadores, o público foi à loucura. O velho Stan só jogou ainda mais hype para a galera. Eu não perdi a oportunidade e tive que falar pro cara que tava do meu lado que eu iria assistir ao filme uma semana antes dele (estreia no Brasil antes dos EUA).

Foi um dia sensacional que nunca esquecerei. E olha que ainda fui sozinho. Ir com um grupo deve ser ainda mais legal.

A moral da história é que, sim, os eventos de lá são muito melhores do que os daqui, mas se teve uma coisa que eu percebi foi que isso se dá, basicamente, por relaxamento dos organizadores. Tudo que eu vi lá poderia ser feito aqui. Não precisa ser numa escala tão grande, mas ainda assim dava pra fazer. Nós temos brasileiros trabalhando com quadrinhos, nós temos uma enorme quantidade de pessoas que pesquisa e escreve sobre animes e mangás por hobby que topariam falar sobre o assunto em eventos… basta querer.

Hoje em dia, se eu for a um Anime Friends sozinho, como fui para a MegaCon, eu não teria NADA para fazer. Eu entraria e sairia sem fazer praticamente nada. Teria produtos super-valorizados e com pouca variedade. Num ambiente impróprio para eventos e mal organizado. O Brasil não tem centros de convenções? Até onde eu sei tem, e muitos. Como eu disse, basta querer.

Espero que vocês tenham gostado. Não deixem de comentar e fazer perguntas! E, se um dia, tiverem a oportunidade de ir a um evento fora do país, o façam. É uma experiência muito legal de se ter como fã.

No fandom brasileiro de animes e mangás existem muitas pessoas […]

Anikenkai no 14º Festival do Japão em SP

Ano passado eu estive no 13º Festival do Japão e achei o evento bem interessante. Não é a toa que estarei de volta lá para o 14º Festival do Japão, que acontece nesse final de semana (15, 16 e 17 de Julho de 2011) no Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, com ingresso custando R$10.

Além de meu interesse pelo lado oriental do evento, há mais dois grandes motivos para eu estar indo ao Festival:

O primeiro é para prestigiar o pré-lançamento da Ação Magazine a primeira antologia de quadrinhos lançada no Brasil. Para quem ainda não conhece, a Ação é uma revista com histórias em quadrinhos de autores brasileiros que se propõe a seguir os moldes editoriais da Shonen Jump, maior antologia do Japão e dona de grandes mangás como One Piece, Dragon Ball, Samurai X, etc.

Para saber mais sobre a revista, acesse o site oficial. Eu estou realmente ansioso para pegar a primeira edição!

Em segundo lugar, está poder conhecer os meus colegas blogueiros e parceiros do Anikenkai pessoalmente. Alguns eu já tive o prazer de conhecer, como o Qwerty (Subete Animes), Leo Kusanagi (Mithril), Fábio Sakuda (XILFX) e Lancaster (Maximum Cosmo), mas ainda faltam muitos que eu adoraria poder bater um papo.

Chego em SP amanhã na hora do almoço e só volto na segunda a noite. Sendo assim, é bem provável que não haja atualização do Anikenkai nesse final de semana. Mas ainda há um post para sair hoje a noite!

Por fim, se você, leitor do Anikenkai, estiver no Festival do Japão no Domingo (que é quando eu vou) e me reconhecer por lá, pode me chamar, não seja tímido! Vejo vocês lá!

Ano passado eu estive no 13º Festival do Japão e […]

13º Festival do Japão em SP

Acontece a partir de hoje até domingo no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, o 13º Festival do Japão. No evento terão inúmeras atividades voltadas para a cultura japonesa, da comida à arte, passando por rituais, cerimônias, música e etc.

Eu estarei embarcando hoje a noite para São Paulo e, por isso não teremos atualizações por aqui durante todo o final de semana. Mas aguardem pois quando eu voltar farei um post especial sobre o evento e teremos um LIVE! especial também.

Usem o final de semana sem o MBB Anikenkai para ler uns mangás, ver uns animes, dormir um pouco ou, se você estiver em São Paulo, não deixe de ir ao Festival. Lembrando que, para os fãs de cosplay por aí, teremos o WCS aportando no Festival no domingo.

Para mais informações sobre o evento, acessem o site http://www.festivaldojapao.com e confiram a programação, os expositores e muitas das outras atividades.

Até o próximo post!

Acontece a partir de hoje até domingo no Centro de […]