Há muito já se fala sobre Lúcifer e o Martelo, também conhecido como Hoshi no Samidare. Falam o suficiente para eu já poder tranquilamente considerá-lo um “clássico cult” no meio dos mangás. Por causa disso, fiquei bem surpreso quando a JBC anunciou que traria o título para o Brasil. Uma aposta arriscada que agora podemos ver se valeu a pena ou não.
Tag Archives: Lançamento
Sankarea #01 e apresentação de novo redator!
Olá, pessoal!
Meu nome é Clara, a partir de hoje irei contribuir com alguns posts aqui para o Anikenkai. Estou bem contente em entrar para essa equipe, torço para que gostem dos meus textos tanto quanto sentirei prazer em escrevê-los. E por que não começar falando de Sankarea, o lançamento de Março da Panini?
Logo nas primeiras páginas somos apresentados a Chihiro Furuya, um otaku aficionado por zumbis, e Rea Sanka, a filha do diretor do prestigiado colégio Sanka para meninas. Sem nenhuma razão aparente para que haja interação entre eles, o acaso faz seu papel em aproximar os personagens, mas no caso desse mangá de maneira bem singular.
JBC traz livro de Densha Otoko para o Brasil!
Sem nenhum indício prévio, a JBC pega a todos de surpresa com um novo livro nipônico: Densha Otoko. O anúncio foi feito através do blog Painel de Letras da Folha de São Paulo. O lançamento se dará na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, onde a editora também planeja lançar a volta dos Combo Rangers, de Fábio Yabu.
Para quem não conhece esse clássico moderno da era da internet no Japão, Densha Otoko foi publicado pela primeira vez em 2004 contando a história de um tremendo otaku que, após ver uma mulher ser assediada no metrô por um velho bêbado decide tomar coragem para ajudá-la. Um romance floresce, mas como um otaku como ele poderia conquistar uma mulher como ela, rica e muito bonita? Ele recorre então à única alternativa que conhece, o fórum online 2channel. É o começo de uma divertida e emocionante história de amor entre Densha Otoko, ele, e Hermés, ela.
Apesar do livro ter se tornado um best seller, inclusive em várias partes do mundo, ter sido adaptado em três séries de mangá e um filme, a maioria das pessoas tomou conhecimento da história pela série de TV feita em 2005. Inclusive eu! Sem dúvida uma das histórias de amor mais emocionantes que já tive o prazer de acompanhar. Recomendo fortemente que, caso ainda não tenham visto, vejam. A abertura até hoje ainda tem um forte impacto em mim.
Fico muito feliz da JBC ter decidido trazer o livro original para o Brasil. Vou poder revisitar essa história que tanto gosto, agora numa mídia diferente. Não vejo a hora de poder comprar e ler! Espero que a JBC entre de maneira regular no mercado de livros trazendo cada vez mais títulos interessantes para nós!
Atualização:
A editora já havia mencionado que iria trazer Densha Otoko para o Brasil em 2008, mas além de parecer se tratar do mangá (que nunca chegou), fazer esse lançamento cinco anos depois foi uma verdadeira surpresa!
O Senhor dos Espinhos #01 (Editora JBC) – Ibara no Ou
A Editora JBC resolveu investir um pouco nos seinens e, além de Genshiken, escolheu O Senhor dos Espinhos como lançamento para esse final de junho. Eu já havia ouvido falar da fama desse mangá e que muitos o consideravam excelente, mas nunca fui procurá-lo para ler. Quando o vi nas bancas, fui conferir.
Kasumi Ishiki foi uma das 160 escolhidas para ser mantida em sono criogênico a fim de preservar seu corpo até que achassem uma cura para sua doença, conhecida como “Medusa”. Aceita contra sua vontade motivada por sua irmã, Shizumi, que apesar de também ser portadora da doença, não foi escolhida. Quando Kasumi repentinamente é acordada de seu sono, vê o laboratório cheio de espinhos e criaturas estranhas. Quantos anos se passaram? Acharam uma cura? Onde estão todos? Quem são essas pessoas que estão com ela? Como irão sobreviver?
Para começar, já gostei de toda a ambientação da série. Estamos falando de um suspense, um mangá de sobrevivência, survivor horror, como alguns chamariam. Nesse tipo de história é preciso fazer o leitor ficar interessado na situação apresentada. É preciso criar uma conexão para que o leitor queira ver logo o que vai acontecer com aquelas pessoas. O Senhor dos Espinhos consegue muito bem cumprir esse papel e só por isso já valeria a leitura.
Temos um senso de urgência claro: se não continuarem se mexendo para procurar um jeito de sobreviver, serão consumidos pela doença em, no máximo, 6 semanas. Isso já os força a tomar decisões sobre pressão e evitar ficar enrolando demais. Além disso, há todo o mistério de uma realidade desconhecida. Não se sabe o que aconteceu com a humanidade nem porque está tudo cheio de espinhos e bichos com aparências pré-históricas, muito menos o por quê deles terem sido abandonados dormindo e ainda menos quem os acordou.
Mas nada disso seria interessante se não tivéssemos bons personagens… e aí é um ponto um pouco delicado. Apesar deu ter gostado dos personagens nesse primeiro volume, achei caricatos e estereotipados demais. Temos a menininha aparentemente indefesa, que não era para estar naquela situação, mas que ganha força interior e acaba fazendo coisas surpreendentes; temos o homem atlético e com conhecimento de sobrevivência, mas que esconde algo de seu passado; temos o negão musculoso e forte; temos o velho que só sabe reclamar e se acha superior a todos mesmo sendo um bosta; temos o nerd, engenheiro, frágil mas inteligente; a mulher mãezona que está com os dias contados; a criança que só sabe chorar e se meter em encrenca…
É, nada muito original, não? Mas vá lá… é só o primeiro volume. E convenhamos também que essas personalidades clichês funcionam bem nesse tipo de história. Talvez seja até necessária para criarmos uma rápida assimilação que já nos deixará atraídos de imediato para a situação, já que não gastaríamos tempo “conhecendo” os personagens. Independente de qualquer coisa, eu fui fisgado e não quero saber de esperar para ler o volume dois.
Sim, eu gosto do gênero de suspense/mistério e gosto também do gênero de fantasia. O Senhor dos Espinhos parece que irá misturar esses dois e trazer para nós uma história bem interessante de se ler. Eu quero saber a resposta para aquelas perguntas que fiz na sinopse, eu quero ver quem vai sobreviver dentre esse grupo inicial, eu quero continuar lendo.
O Senhor dos Espinhos, por Yuji Iwahara, foi publicado entre 2002 e 2006 na revista Comic Beam e compilado em seis volumes encadernados que serão lançados mensalmente aqui pela JBC ao valor de R$12,90. Ah, e eu mencionei que temos páginas coloridas nessa edição? Legal, né?
Quanto à edição da JBC, não há muito o que comentar. Achei que o texto fluiu bem e não me deparei com nenhum erro de português ou de entendimento no meio do caminho. Como comentei no review de Genshiken, o papel dessa edição está muito gostoso de se ler, mas parece que é coisa de lote, infelizmente. Não dá para garantir que todas serão assim. No geral, uma boa edição. Podem comprar sem medo.
Genshiken #01 (Editora JBC) – A Sociedade para o Estudo da Cultura Visual Moderna – ATUALIZADO
Genshiken está para ganhar um novo anime na temporada de Verão e a JBC nos surpreende com o lançamento da versão em mangá nas bancas brasileiras. A série foi publicada no Japão na revista mensal Afternoon entre 2002 e 2006, com um total de 9 volumes encadernados. Durante esse período, o mangá recebeu duas temporadas de anime e uma mini-série de OVAs. Genshiken começou a ficar conhecido e a figurar no meio como um retrato da cultura otaku da época, fortemente influenciada pelo final dos anos 90 e vivendo o início do novo milênio.
Kanji Sasahara está entrando na faculdade e quer muito entrar em um clube otaku, mas está tentando buscar a coragem para tal. Saki Kasukabe, por outro lado, enfrenta um dilema. Será que ela vai conseguir transformar Makoto Kousaka, seu namorado otaku, em um cara “normal”? Seus objetivos parecem cada vez mais distantes quando ele e Sasahara entram na Sociedade para o Estudo da Cultura Visual Moderna, ou abreviando, o Genshiken. Começa então a jornada de Sasahara frente a auto-aceitação e de Saki frente a esse novo universo, ao mesmo tempo que todos os membros do clube também terão suas vidas chacoalhadas no processo.
Genshiken começa de maneira bem curiosa. Apesar de nós sermos apresentados a Sasahara como se ele fosse o personagem principal, nós temos grande participação da Saki nesse primeiro volume. E prestem atenção pois isso é extremamente importante para a série. Tanto Sasahara quanto Saki são personagens principais dessa história. Sim, em frentes diferentes, mas não menos importantes.
Sasahara vai nos guiar na introdução àquele universo e àquele grupo de personagens. Ele faz o papel de nós, leitores, que estamos conhecendo, assim como ele, aquele grupo. Sasahara é o personagem com o qual mais facilmente nos identificamos. Já Saki, por outro lado, faz o trabalho de fator entrópico dentro do grupo. Ela é aquela que questiona suas atitudes e costumes. Ela é quem os tira das suas zonas de conforto. Ela é a pessoa “normal” dentro do grupo de “estranhos”. É ela que faz toda a história andar. Vai contra a manutenção do status quo.
Para mim, esse é um fator fundamental para Genshiken ter a qualidade que tem. É um mangá onde o foco são os personagens e você consegue acompanhar a evolução de cada um ali como se fizesse parte do grupo. Enquanto os otakus começam a perceber que existe algo além do seu universo, Saki também começa a perceber que aquelas pessoas não são tão estranhas quanto ela pensa. Mérito total para o autor, Kio Shimoku, por conseguir construir tão bem esses personagens e torná-los figuras extremamente carismáticas e com as quais podemos nos apaixonar tão facilmente.
Uma das coisas que eu achei muito legal na primeira vez que li Genshiken foi o choque de gerações que ele provoca. Certas coisas, que para nós são conhecimento comum e uma realidade, na época ainda era novidade ou nem existia ainda.
Por exemplo, o fato do Sasahara não ter um computador é algo bem difícil de se imaginar. Mas se olharmos para o contexto da época e a situação do personagem, é altamente compreensível. Outro exemplo seria o da imagem acima. Tanaka comenta sobre como o design das personagens femininas está mudando, se tornando mais arredondados. Hoje isso é padrão, mas na época era uma verdadeira novidade.
Então além de me apresentar ao universo otaku, ele ainda remete a uma outra época, uma época diferente à essa que estamos vivendo hoje em dia e que muitos de nós lembram com nostalgia, mesmo estando no outro lado do mundo. Genshiken nos apresentas situações com as quais é possível nos relacionarmos e sentirmos aquela catarse nostálgica, ao mesmo tempo que desperta o interesse do leitor mais novo para uma época diferente da sua.
Outra coisa que me surpreendi foi com o Comic Market, a maior feira de doujinshi do Japão e o grande evento semestral do universo otaku. Não conhecia nada daquilo e foi um verdadeiro choque. Como era grande e cheio de gente! Só conhecia, se muito, os eventos brasileiros que, nós sabemos, não são lá grandes coisas. Saber como era um evento para otakus lá no Japão sem dúvida me fez mais e mais interessado pela obra.
Mas não foi só isso, foram muitas as coisas que me atraíram nesse primeiro volume. Era a primeira vez que eu tinha um contato mais… próximo… com os costumes e o modo de vida dos otakus japoneses. Era como explorar um novo território, explorar uma nova cultura, explorar uma maneira diferente de se portar frente ao hobby que compartilhávamos em comum, o gosto por animes e mangás. Era como conhecer novos amigos. Imagino que muitos leitores novos também se sentirão dessa maneira.
E para não deixar de falar da parte técnica do mangá, reparem como a arte evolui bruscamente já nesse primeiro volume. Compare o primeiro capítulo com o último e já verá uma grande diferença na qualidade do traço. E essa melhora não para por aí. O autor não para de melhorar sua arte e hoje a considero uma das melhores que temos por aí. É aquele típico trabalho que você percebe a evolução do autor tanto na narrativa quanto no traço.
A Adaptação da JBC
Gostei do trabalho geral que a editora fez com o mangá. Usou as capas internas do volume japonês nas contra-capas e usou a arte colorida interna na capa de trás, fazendo uma capa dupla. Espero que sigam assim nos próximos volumes. Achei uma ideia legal. E além de tudo isso, temos páginas coloridas nesse primeiro volume, seguindo o original! Ponto pra JBC! Posso dizer com segurança que sim, nossa edição é melhor que a edição americana. Temos uma tradução melhor e uma qualidade editorial melhor. Se perdemos em algo, seria no papel usado no miolo, mas a cada dia estou me despreocupando mais com esse quesito pois atingimos um nível satisfatório nesse quesito, embora não o ideal ainda.
Apesar deu ter gostado da tradução e adaptação de um modo geral, temos pontos bons e alguns pontos ruins.
Primeiro, achei legal a ideia de traduzir o nome das referências para os nomes reais. Acontece que, no original, elas recebem pseudônimos próximos ao nome real, por exemplo: “Street Master 2” no lugar de “Street Fighter 2”. A JBC optou por ir direto ao ponto e já entregar a referência. Uma escolha editorial interessante, que muda um pouco a brincadeira, mas mantém a ideia e facilita as coisas para o público geral. Afinal, se tem algo que Genshiken tem em grande quantidade é referências e citações. As 7 páginas de notas de tradução ao final do volume não me deixam mentir.
Apesar deu gostar dessas notas, achei que algumas coisas davam para adaptar. Por exemplo: eles colocaram “Manken” e “Aniken” como os nomes dos clubes de mangá e anime. Achei desnecessário. Podia colocar “clube de mangá” e “clube de anime” mesmo que o significado não seria alterado. Assim como chamar os clubes de “sociedades” fica muito estranho para o nosso contexto. Sim, eu sei que a tradução literal é essa e que no nome do Genshiken, “Sociedade para o Estudo da Cultura Visual Moderna”, fica legal pois dá uma ideia de ser algo importante e sério, o completo oposto da realidade, mas com o resto fica estranho. Minha opinião, não um erro, que fique claro.
As adaptações dos estilos de linguajar ficaram interessantes. A pegada mais jovem está presente, assim como o estilo “militar” do Madarame. Infelizmente temos alguns momentos estranhos, como o da imagem comparativa acima. A tradução do japonês seria algo como um imperativo do verbo “falar”, tipo… “Fala, Sasahara”, mas na versão brasileira ficou… “Chora, Sasahara”… e eu não entendi nada. Se alguém que entende mais de japonês do que eu entender o porquê dessa tradução estranha, eu adoraria saber também (para conferirem uma boa discussão sobre isso, chequem os comentários desse post).
Outro exemplo é a adaptação do termo “2D” para “2ª dimensão”, na página 99. “2D” seria uma gíria otaku para animes e mangás, em oposição ao “3D” como gíria para a realidade. Ao ser traduzida, pode gerar uma certa confusão. No original, usa-se “二次元”, que significa “duas dimensões” ou, de repente, em alguns contextos, “bidimensional” e não “2ª dimensão”, que pode chegar até a passar a ideia de um universo paralelo. Achei falha a escolha de palavras por parte do tradutor. Não passou a ideia original e criou uma confusão desnecessária.
Na página 98 também temos uma tradução complicada, quando o Madarame se refere à personagem do eroge e explica para a Saki que os jogadores não só despem a personagem como também fazem coisas “muito pior”, e na adaptação brasileira ele disse que “pega” a personagem. Pô, “pegar” e fazer coisas “muito pior” é bem diferente, né? A reação da Saki no quadro seguinte acaba sendo completamente exagerada frente a “pegar”, o que não seria frente a “coisas muito piores”.
De qualquer forma, são apenas casos isolados que não comprometem a tradução geral.
Vou terminando por aqui pois ainda tenho mais oito volumes para comentar nos próximos meses. Tentarei me ater à história e à adaptação da JBC, tentando trazer informações que complementem a leitura de vocês, como observações, comentários sobre o universo otaku, etc. Espero que vocês gostem!
Se você chegou até aqui, muito obrigado por ler tudo e até a próxima edição! Não deixem de comentar o que vocês acharam desse volume!
Anikencast #016 – Introdução a Genshiken (SEM SPOILERS)
E cá estamos com mais um Anikencast! No programa dessa semana Diogo Prado e Starro introduzem o mangá de Genshiken frente ao recente anúncio de que a JBC o trará para o Brasil! Conheça mais sobre o autor e sobre o universo por ele criado, seus personagens e toda sua genialidade por trás do roteiro. E o melhor de tudo, SEM SPOILERS! Não deixem de comentar!
>> GENSHIKEN será publicado pela JBC! NOTÍCIA DA DÉCADA!
Depois de ouvir, não deixe de mandar um e-mail com seus comentários, críticas e sugestões para [email protected] ou deixe um comentário aqui mesmo nesse post! Eles são muito importantes para nós! E se gostou, divulgue! Se não gostou, divulgue também!
Sem mais delongas… o Anikencast 016… basta apertar o play!
Podcast: Play in new window | Download
Subscribe: Apple Podcasts | RSS
GENSHIKEN será publicado pela JBC! NOTÍCIA DA DÉCADA!
PARA TUDO PARA TUDO PARA TUDO QUE EU TO PIRANDO!
GENSHIKEN foi oficialmente anunciado pela JBC
É isso mesmo, meninos e meninas! O anúncio foi feito através do canal oficial no Youtube da editora!
Quem me conhece sabe que Genshiken é meu mangá favorito de todos os tempos e o mangá do qual a ideia do Anikenkai surgiu e do qual o nome do Anikenkai se originou. Se já não bastasse isso, meu maior sonho mangazeiro sempre foi o mangá chegar ao Brasil para que mais gente pudesse conhecer a série!
Inclusive, um dos meus objetivos com o Anikenkai era de alguma maneira, colaborar para que o mangá viesse para o Brasil. Não posso dizer que tive influencia direta nisso, mas não posso também deixar de sentir como se tivesse completado um grande objetivo em minha vida!
Genshiken, de Kio Shimoku, começou a ser publicado em 2002 na revista mensal Afternoon e terminou em 2006 com um total de 9 volumes encadernados. Um anime de 12 episódios foi feito em 2004 e ao final da série, em 2006 e 2007, três OVAs e mais uma série de 12 episódios foram produzidos. Apesar dos animes de qualidade um tanto duvidosa, a série estabeleceu uma forte base de fãs. Ao final de 2009 foi lançado um capítulo extra junto de um box de DVD. A reação positiva dos fãs foi tão incrível que o mangá voltou a ser publicado na Afternoon em 2010 e já conta com 4 volumes encadernados e sem data para acabar!
Genshiken se destaca primeiro pela qualidade do traço de seu autor, que evoluiu MUITO no decorrer da série (a diferença dentro do próprio volume 1 já é bem notável); segundo pelo cuidado que o autor tem com seus personagens e a grande habilidade que ele tem de desenvolver relações entre eles e fazê-los se desenvolver; terceiro pelos próprios personagens, que são incríveis!
Para quem não conhece, na história (da primeira fase)…
Na Universidade Shiiou existe um clube dedicado a atividades que misturam games, mangás e animes, o Genshiken. Kanji Sasahara é tímido e com baixa auto-estima. Ele está entrando agora na faculdade e decide se associar ao Genshiken, um clube com o qual ele verdadeiramente se identificou. Do outro lado temos Saki Kasukabe, também caloura, porém com uma personalidade completamente oposta a de Sasahara. Uma garota com personalidade forte e sem um único traço de otakuzice correndo em suas veias. Ela acaba de reencontrar seu amigo de infância, Makoto Kousaka, bem diferente e bem mais bonito. Ela logo fica interessada no velho amigo. O único problema é que ele é um otaku e também se juntou ao Genshiken.
Não vejo a hora da JBC dar mais detalhes sobre o lançamento, como data, formato, periodicidade, etc! Estou realmente feliz com esse anúncio! Espero que vocês gostem de Genshiken tanto quanto eu gosto! Um excelente mangá está para chegar às bancas, pessoal, preparem-se para recebê-lo!
Para saber mais sobre Genshiken, recomendo os seguintes posts aqui do Anikenkai:
>> O que é o Genshiken?
>> Anikencast #008 – Genshiken (Comentamos os primeiros volumes do mangá)
>> O Desenvolvimento de Kanji Sasahara (SPOILERS)
>> A transformação no guarda-roupa da Ogiue e os comentários da Saki (SPOILERS leves)
Confira também o meu projeto pessoal, a GENSHIKEN WIKI, como uma coletânea de informações e artes oficiais da série e de seu autor.