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Sankarea #01 e apresentação de novo redator!

Olá, pessoal!

sankapa

Meu nome é Clara, a partir de hoje irei contribuir com alguns posts aqui para o Anikenkai.  Estou bem contente em entrar para essa equipe, torço para que gostem dos meus textos tanto quanto sentirei prazer em escrevê-los. E por que não começar falando de Sankarea, o lançamento de Março da Panini?

Logo nas primeiras páginas somos apresentados a Chihiro Furuya, um otaku aficionado por zumbis, e Rea Sanka, a filha do diretor do prestigiado colégio Sanka para meninas. Sem nenhuma razão aparente para que haja interação entre eles, o acaso faz seu papel em aproximar os personagens, mas no caso desse mangá de maneira bem singular.

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Olá, pessoal! Meu nome é Clara, a partir de hoje […]

Uma breve percepção do sexo nos animes e mangás

Eu sempre achei curioso a forma como o sexo é tratado na grande maioria dos animes e mangás. Há dois aspectos bem interessantes sobre o assunto que eu gostaria de compartilhar brevemente com vocês.

O primeiro seria onde a maioria dos animes e mangás (que chegam até nós, seja por vias oficiais ou não oficiais) se encaixam: a de esquecer que o sexo existe.

Já repararam como em várias obras parece que os personagens simplesmente ignoram o lado sexual de suas vidas? Até mesmo quando demonstram interesse em alguma menina ou chegamos ao ponto de realmente vermos dois personagens namorando ou saindo juntos o sexo é completamente excluído. Chegamos a pontos em que personagens casados não tem um momento sequer de intimidade no decorrer de toda uma série.

E aqueles animes e mangás que exploram calcinhas, peitos, insinuações sexuais, mas nunca chegam nos finalmentes? Esse é o segundo aspecto. Fico pensando que se essas obras mostrassem de fato os personagens em atos sexuais seriam menos taxadas de “perversões” do que fazendo da maneira que fazem. Porque uma coisa é um fanservice aqui e ali, outra é fazer animes inteiros sobre isso como Queen’s Blade ou Manyuu Hikenchou. Já repararam como esses não tem sexo? Mas muito peito, bunda, calcinha, etc?

Talvez esse seja o motivo de conforme os leitores vão amadurecendo eles vão tendendo a desgostar mais e mais desse tipo de material e de animes e mangás mais voltados ao público infantil. Afinal, sexo faz parte da vida e esquecê-lo completamente soa como algo errado, não-natural. Daí a migração para títulos mais “adultos”, seinen e josei, que tratam o sexo de maneira mais “real”.

Para fechar esse breve post, uma coisa para pensarmos: em uma sociedade que reprime tanto a sexualidade feminina, é nas obras voltadas pra elas, shoujo e josei, que vemos o sexo ser tratado da forma mais natural e real.

Eu sempre achei curioso a forma como o sexo é […]

Assim, na boa, o que seria Ecchi?

O que vocês consideram ecchi? Faço essa pergunta porque não é de hoje que vejo obras como Love Hina serem colocadas nessa categoria quando para mim elas não deveriam ter saído da comédia. Quer dizer que comédia não pode ter peitos balançando de vez em quando? Ou uma calcinha aparecendo de relance? Ou nem mesmo insinuações ao ato sexual? Se tiver essas coisas é ecchi? E aí entra numa categoria próxima ao Hentai? Meu Deus! Bakuman teve uma calcinha aparecendo… os peitos da Miyoshi balançaram várias vezes! E o Takagi ainda mencionou o fato falando que gostou! Deus! Bakuman é ecchi…

Não, não é.

Essa introdução acalorada e cheia de interrogações foi para mostrar quão incerta é essa categorização de animes e mangás. E o que me motivou a escrever esse post foi uma simples pergunta feita ao @Gyabbo através do formspring (um serviço de perguntas e respostas anônimas ou não):

Porque você odeia tanto o ecchi? Não gosta de ver garotas bonitas em situações interessantes?

Ele foi lá e humildemente respondeu a pergunta expondo sua opinião. E antes de irmos pra parte dois desse caso, acho válido expor a minha opinião a respeito do assunto.

Para começar, quero deixar claro que, para mim, ecchi é um sub-gênero. Dentro de comédia ou outros gêneros maiores, temos algumas com características ecchis, que posso caracterizar como uma certa exploração voluntária, descarada e constante de situações sexualmente estimulantes. Tendo colocado isso, vamos a alguns pontos.

Para começar, temos que ver a ambientação da história. Pegarei Love Hina como exemplo. Em Love Hina, o personagem principal, Keitaro, passa a morar e a trabalhar numa pensão onde só tem mulheres. Logo, se uma menina resolve andar de toalha pela casa, tomar banho sem trancar a porta, ou até mesmo ficar com a parte de cima do corpo descoberta sem preocupação, é algo esperado e normal para a situação. O estranho é ter o cara lá dentro e não as meninas agirem de tal maneira.

Entendendo esse ponto, vem o lance da idade. Peço que não levem a mal o que vou dizer, mas eu não sou contra histórias em quadrinhos com personagens adolescentes que discutem temas como a sexualidade dos mesmos. É importante a gente detalhar bastante isso para não dar margem a dupla interpretação. Sexo faz parte do universo adolescente. Você vá a uma roda onde adolescentes conversam e muito provável que eles falarão sobre sexo uma hora ou outra. É uma época de descobertas e o sexo está entre elas. Se uma história se propõe a tratar da vida adolescente, o sexo não pode ser encarado como algo fora de contexto. A grande questão é quando essa sexualidade é explorada de maneira gratuita, como acontece em hentais, onde o foco é o sexo e não a história.

Não há quem diga que mangás como Vitamin ou Life, de Keiko Suenobu, onde vemos cenas fortes e chocantes de sexo e até estupro envolvendo menores de idade, fazem uso gratuito de tais cenas e muito menos tem como objetivo excitar o leitor. Faz parte da realidade adolescente, pode acontecer, principalmente no Japão onde problemas de estupros são constantes.

A questão então é avaliar a ambientação da coisa. Não é simplesmente generalizar como “não gosto de mangás ou animes que envolvam menores de idade e sexo”. Tudo depende do contexto e da forma como é explorado. O grande problema, assim como eu relatei no meu post sobre moe, é o a comodidade que a exploração de cenas ecchis gera. Produtores e editores de animes e mangás não se preocupam mais com uma boa história pois sabem que se colocarem as personagens em cenas erotizadas terá um monte de gente assistindo, comprando o DVD, BluRay, figures, o que seja.

Não vejo problema em cenas “ecchi” contanto que sejam lógicas dentro de um contexto. Seja esse contexto um pé na realidade ou para gerar o fator cômico. Só não me falem para eu ver um anime só porque tem peitos e bunda balançando… enquanto a história do mesmo foi feita enquanto o escritor estava gentilmente defecando idéias.

Ah, eu mencionei que havia uma segunda parte, não é? Acho que não vale a pena comentá-la. Sério, é perda de tempo. Mas deixarei aqui no post a segunda “pergunta” feita ao @Gyabbo após ele responder a primeira.

Você e a Valeria Fernandes do Shoujo cafe são muito extremistas. Não acha que isso pode limitar a visão e entendimento de alguns mangas e animes? Por isso que animes assim não vem pro Brasil, acho que vcs estão matando a industria de animes no Brasil (sic)

Olha… nah… deixa pra lá…

Espero ter me feito entender. Se concordam ou discordam, não deixem de comentar. É um tema que necessita de discussão.

O que vocês consideram ecchi? Faço essa pergunta porque não […]

A Grande Surpresa da Temporada

B Gata H Kei é uma série baseada no mangá de mesmo nome escrito por Yoko Sanri e publicado na revista Young Jump da Shueisha desde 2004. Na história, Yamada é uma estudante virgem que aspira ter 100 parceiros sexuais. Só que quando finalmente resolve começar sua grande aventura, ela se vê indo atrás de um único garoto, o tímido Takashi Kosuda.

Com essa sinopse o anime parece ser mais um ecchi genérico dentre tantos outros que estamos acostumados a ver. Porém, foi logo sair o primeiro episódio para começarmos a enxergá-lo com outros olhos.

Yamada não é só uma tarada quer quer fazer sexo a todo custo. Pelo contrário, a personagem é bem mais complexa do que isso. Para começar, ela é linda e tem total consciência disso. Apesar da beleza, ela nunca teve um namorado. Não que ela nunca tenha tido vontade de ter um, mas ela é completamente insegura quando chega na “hora H”. Todas as suas fantasias e vontades sexuais são frutos de uma imaginação bem fértil e não baseadas em experiências.

Uma personagem impulsiva que sabe que é linda e que quer ter 100 parceiros sexuais, mas é completamente ignorante e insegura quando se trata de concretizar esses desejos. As inúmeras situações que uma personalidade dessas pode gerar são potencialmente sensacionais.

Junte a isso excelentes codjuvantes e teremos um anime extremamente interessante de se acompanhar.

O alvo de Yamada, Takashi Kosuda, por exemplo, é um completo bobão. Mas não um bobão idiota, um bobão devido à timidez e inocência. Desde criança Kosuda mora com a irmã mais velha, que é o completo oposto dele. Apesar de também ser virgem, ele sabe como as coisas funcionam e por isso podemos dizer que ele tem mais experiência e controle que a Yamada quando se trata da “hora H”. Botar os dois juntos é pedir pra termos situações engraçadíssimas no decorrer dessa relação.

A peituda e melhor amiga de Yamada, Miharu Takeshita, por sua vez, tem o papel de ser o pé na realidade da nossa heroína. É ela a responsável por não deixar a Yamada sair por aí livre, leve e solta. Ela, diferente da amiga, é uma pessoa normal. Namora há algum tempo com um cara mais velho e é bem feliz sexualmente.

Uma adição recente ao grupo de personagens é a amiga de infância de Kosuda, Mayu Miyano, que aparece como uma rival de Yamada na conquista do rapaz. Miyano é um clichê em pessoa. Um clichê que todos adoramos: Linda, tímida, peituda, burrinha e usa óculos. Porém, muita surpresas podem acontecer com essa personagem. Será que ela gosta mesmo do Kosuda ou é só mais um delírio da Yamada? Assista o anime para descobrir. rs.

É importante também destacar a importante participação de um observador de fora da história. Um observador que está lá, presente no momento, mas não participa diretamente da história, a auto-intitulada Deusa do Sexo da Yamada. Ela faz o papel de narrador e principalmente de interlocutor entre o anime e o espectador. Suas participações sempre geram boas risadas.

Além desses personagens carismáticos e interessantes, B Gata H Kei ainda tem os atrativos de um bom ecchi: peitos, ângulos ousados, pantsu… tudo de bom. O ritmo da narrativa é bem acelerado sendo o anime dividido em situações isoladas graças a origem do mesmo. O mangá é feito de 4-komas, aquelas tirinhas de 4 quadros comuns no japão.

Juntando todos esses fatores com piadas bem colocadas e situações bem engraçadas envolvendo os personagens ficamos com um anime bem divertido de se acompanhar. Ao final de cada episódio você fica na vontade de saber o que virá a seguir. Quais serão os planos de Yamada para conquistar Kousuda? Quais serão as reações dele? E por aí vai.

B Gata H Kei já tem 3 episódios lançados e a previsão é para que tenhamos 13 no total.

B Gata H Kei é uma série baseada no mangá […]

Primeiras Impressões – B Gata H Kei – Episódio 1

Desculpem o atraso com as primeiras impressões, mas agora, sem mais delongas, vamos ao que o pessoal do MBB Anikenkai achou do primeiro episódio de B Gata H Kei, o anime da menina que tem como objetivo de vida (escolar) dar para 100 caras diferentes… isso… DAR!

Lippe:

Isso é um ecchi em sua mais linda forma, comédia super divertida, personagens maravilhosas – E que personagem principal!! Apaixonado – e muitas cenas interessantes *¬* Portanto, vai ter um abismo de diferença na opinião de uma pessoa normal que assiste anime, e um pervertido que assiste anime – Prazer, Felipe o/ -, pois se continuar assim, é um sonho de anime pra acompanhar *¬*

Zuperman:

Minha opinião será dada de maneira bem simples e curta: ADOREI O PRIMEIRO EPISÓDIO! A personagem principal, Yamada, é linda. Sim, muito bonita – o que é normal para animes ecchi – mas não é neste ponto que quero chegar. O character design é bonito e agradável. Ou seja, não vamos enjoar de tanto olhar para a cara dos personagens. Animação de qualidade.

O enredo é totalmente LOKS DI DORGAS comparado a outros animes ecchis que praticamente SEMPRE é um garoto correndo atrás de uma garota. Aqui não, vemos o inverso abordado de maneira inteligente, e ao mesmo tempo divertida.

Shad:

B Gata é bem engraçado. A garota quer dar pra 100 homens, mas tem as preocupações da primeira vez… só que elevado ao Cubo! Eu gostei com certeza vou continuar acompanhando.

A hora que o carinha faz a avaliação dela é hilário. Foda ela ficando desesperada quando o cara fica de barraca armada. Laughing Vou continuar acompanhando parece bem divertido. Estou empolgado com a série e espero que não vire um “anime de uma piada só”.

DidCart (eu):

O plot é meio tosco. A menina tem como objetivo de vida conseguir 100 fuck-budies, mas é a pessoa mais tapada em relação a sexo que eu já vi nos animes. Laughing

Vale por certos pontos de comédia que podem ficar interessantes nos futuros episódios ou completamente chatos. Só o tempo dirá.
E no próximo episódio já teremos “bikini-episode” o que já garantiu que eu assista. Razz

Bem, é isso aí. Pelo visto a galera curtiu esse primeiro episódio mas estão meio receosos sobre o futuro.

Até o próximo post!

Desculpem o atraso com as primeiras impressões, mas agora, sem […]