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REVIEW: No Game No Life #1 (NewPOP)

No Game No Life, light novel de Yuu Kamiya, conta a história de dois irmãos com dificuldade de desenvolver relações interpessoais e que se fecharam no mundo dos jogos desde crianças. Sora, um virgem de 18 anos, e Shiro, uma pequena gênio de 11 anos, formam a invencível dupla Kuuhaku, sendo recordistas em todos os jogos existentes. Uma lenda entre os gamers de todo o mundo, um mistério, uma lacuna.

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No entanto, ainda que fossem uma lenda viva do universo dos games, havia um jogo que eles sabiam que nunca poderiam ganhar. Um jogo sem graça, sem regras que valessem para todos os jogadores, sem objetivos claros – caótico e sem razão de existir: a própria vida. Em um dia que já estavam exaustos não apenas de suas rotinas como seres humanos, mas também devido às cinco noites viradas jogando um mmo, um e-mail é enviado aos irmãos, convidando-os para uma partida de xadrez.

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Review: Usagi Drop #01

usagi4Pelo menos para mim, os últimos anos têm sido muito satisfatórios quanto a novos mangás sendo lançados aqui no Brasil, tantos títulos interessantes que às vezes até pesa no bolso. Entre eles, obras verdadeiramente espetaculares como 20th Century Boys, Monster, Genshiken – que ao fim de cada volume, vem a intensa ansiedade em ler o seguinte, sem tempo de se preocupar com os gastos.

É maravilhoso que venham títulos dos mais diversos, mas não nego que há dentro de mim aquele sentimento purista gritando “se for para trazer, que seja uma obra-prima!”. Pois bem, Usagi Drop pode não ser do gosto de qualquer um (ainda mais levando em conta o final do mangá…), mas sem dúvida alguma me proporcionou uma satisfação especial, desde a primeira página até a última deste primeiro volume. Limitando-me apenas ao catálogo das nossas editoras, o josei foi um dos poucos que no momento em que o tive em mãos, soube que seria um dos melhores mangás lançados aqui.

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Pelo menos para mim, os últimos anos têm sido muito […]

USAGI DROP é da NewPop!

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O editor-chefe da NewPop, Junior Fonseca anunciou sua palestra na AnimeFriends e deixou vazar um futuro lançamento da editora… USAGI DROP!

Isso mesmo, reparem na imagem de divulgação acima e vejam a última imagem de cima pra baixo… é a Rin!

Não sei se isso foi feito intencionalmente ou não, mas o fato é que essa imagem foi veiculada por meios oficiais!

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Ainda não há maiores informações sobre preço e sobre a edição nacional, mas a NewPop deve falar algo sobre durante o AnimeFriends!

Usagi Drop (ou Bunny Drop, título internacional) conta a história de Daikichi, um jovem rapaz solteiro que encontra Rin no enterro de seu avô. Para sua surpresa, Rin é sua tia, filha mais recente de seu avô fora do casamento. Enquanto o resto dos familiares olha para a menina com desprezo, Daikichi resolve cuidar dela.

O mangá foi adaptado para anime em 2011 e foi muito bem recebido. Seu mangá é envolto de muita polêmica graças a seu final. Mas isso eu deixo para vocês descobrirem quando lerem, né?

Usagi Drop foi publicado entre 2005 e 2011 na revista Feel Young e possui 9 volumes encadernados e um volume extra. Um filme com atores reais também foi feito baseado na história em 2011 e chegou a passar aqui no Brasil durante o Festival do Rio.

E aí, fãs de Usagi Drop por aí? Felizes?

O editor-chefe da NewPop, Junior Fonseca anunciou sua palestra na […]

Editora NewPOP fala sobre Hetalia, K-ON e Gate 7!

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A editora NewPOP se pronunciou, através de sua página no facebook, sobre três dos títulos mais comentados pelos leitores e que estavam sem notícias há muito tempo: Hetalia, K-ON! e o tão esperado lançamento de Gate 7.

Segundo a editora, Hetalia voltará a ser publicado na segunda quinzena de Maio e seguirá com uma periodicidade bimestral. K-ON! terá mais dois volumes publicados, correspondente a dois extras lançados no Japão. O primeiro conta as desventuras de Yui, Mio, Mugi e Ritsu na faculdade; o segundo acompanha o último ano de Azusa ainda na escola junto das amigas Jun e Ui. Infelizmente para esses não há data ainda.

Gate 7, o mangá que foi confirmado aqui no Brasil pelo próprio site da CLAMP em 2011, e que atrasou para 2012, mas parece que finalmente irá sair agora em 2013. A NewPOP anunciou que o mangá deve chegar às bancas na primeira quinzena de Maio.

O que eu acho de tudo isso? Espero que se concretize mesmo. Na época do anúncio de Gate 7 eu fiquei muito empolgado, mas o hype foi passando e passando até hoje ser quase nulo. Os volumes extras de K-ON também são algo bem legal de termos, mas a falta de uma data me preocupa. E quanto a Hetalia… bem, eu não me importo mas sei que tem quem se importe.

O fato é que acreditar na palavra da Editora NewPOP atualmente está difícil. Espero que, dessa vez, eles cumpram com o prometido e não deixem os fãs a ver navios como tem feito com muita frequência.

A editora NewPOP se pronunciou, através de sua página no […]

Mercado Nacional de Mangás: Qual o saldo de 2012? (Parte 1 de 2)

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Já passou o Natal e 2013 já tá dobrando a esquina. Nesse período de fim de ano, nada mais comum do que olharmos para o ano que passou e fazermos um balanço das coisas que vivenciamos. Para nós, é sempre bom olhar como o nosso mercado de mangás foi tratado em 2012. Será que tivemos melhoras? Pioras? Promessas cumpridas? Promessas não cumpridas? Vamos fazer uma pequena retrospectiva e ver se o saldo de 2012 para os mangás no Brasil foi positivo ou negativo.

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Já passou o Natal e 2013 já tá dobrando a […]

Coluna do Fred: More money, more problems?

Oi, Fred aqui.

O Diogo já escreveu muito da minha opinião sobre o aumento dos preços dos mangás da JBC. Doze reais pelos produtos que eles oferecem realmente é abusivo…

Mas eu, que pensava no momento da notícia que jamais iria fazê-lo, ainda pretendo continuar comprando da JBC.

Não me levem a mal. Posso dar desculpas como “ah, só quero terminar minha coleção, blablabla”. É uma conduta normal do ser humano: Quando sabe que está fazendo algo repreensível, ele começa a tentar justificar o porquê de suas atitudes. Eu não vou me dar a esse trabalho. Eu só quero ler Hunter x Hunter e, infelizmente, a JBC é quem publica.

Hoje em dia, a JBC tem sido alvo de ataques constantes que, via de regra, acabam minimizando o serviço porco das outras editoras. Tudo bem que eles editam os mangás deles em guardanapos de lanchonete usados, mas isso não redime o serviço ruim das demais. A Panini cancela mangás e atrasa outros constantemente (sim, eu leio Kekkaishi). A Conrad, que Deus a tenha, eu nem preciso comentar. Newpop, apesar de terem feitos bons serviços até o momento, é extremamente inconstante em seus lançamentos…

Enfim, o mercado todo tem seus problemas e pagamos muito por isso. Tanto para o pessoal que quer um produto de qualidade, quanto pro pessoal que só quer ler.

Mas isso quer dizer que estou defendendo a JBC? De forma nenhuma. Os valores que eles cobram são irreais? Com certeza. Cobrar valores altos por produtos bons é uma prática normal do mercado. Cobrar valores altos por produtos ruins é burrice. Eu não sei de que forma tentaram justificar, se é que o fizeram, mas é um valor alto demais pra um produto com qualidade de menos.

Eu só acho que o caminho não é pensar quê, parando de comprar da JBC ou malhando só ela, as coisas vão melhorar. Estou esperando Kekkaishi 15 desde março e até hoje nem sinal de vida. E olha que já é trimestral… No fim das contas, comprar mangás no Brasil tem sido mais uma questão de escolher qual veneno você quer. Seja lá a escolha, você sempre sai lesado.

Ah, mas devo dizer que no meio desses problemas, a entrada L&PM foi um belo sopro de esperança. Lançaram dois gibis com ótima qualidade, preço não muito diferente dos praticados pelas velhas conhecidas e publicaram tudo de uma tacada só. Fiquei honestamente impressionado. Espero que tenhamos mais casos como esse para ajudar nosso mercado a melhorar. Eu ainda vou comprar Hunter x Hunter, mas espero muito que não caia no conto do vigário de querer ler outro mangá da JBC, até porque errar é humano, persistir é burrice.

Oi, Fred aqui. O Diogo já escreveu muito da minha […]

Uma Breve Análise Das Hipóteses Para O Mercado Nacional De Mangás

O meu xará, Diogo divulgou no Chuva de Nanquim, o lançamento de ‘Sora no Otoshimono’ pela Panini. Sabendo dessa notícia, vi que era o momento exato para escrever esse post. Colocarei aqui meu ponto de vista sobre o mercado de mangás no Brasil e para onde a filosofia atual das editoras poderá nos levar no futuro. Apesar de óbvio, vale lembrar que nesse post eu tratarei de hipóteses. Não há certezas no futuro do mercado no Brasil, só possibilidades, sejam elas positivas ou negativas. Leia esse post, entenda o que eu coloco aqui e, importantíssimo, não deixe de comentar dando sua opinião.

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Provavelmente você já deve ter ouvido falar a seguinte frase…

Quanto mais mangá na banca, melhor!

Bem, apesar de eu partilhar da mesma filosofia, não creio que o nosso mercado esteja preparado para ela.

Comecemos falando sobre a quantas anda o nosso mercado.

De fato. Nós temos bastantes títulos em publicação. Se olharmos só os sites das editoras principais (Panini, JBC e NewPop), fazemos um levantamento de mais de 30 títulos em publicação. Alguns estão paralisados por terem alcançado o Japão, podem dizer, mas a grande maioria está saindo em um ritmo mensal ou bimestral. E a cada dia temos novos mangás sendo anunciados…

Mas será que ter tantos títulos na banca assim é bom? Em uma primeira olhada não tem por quê dizer que não. Quanto mais títulos, mais opções, mais satisfeito fica o consumidor. É um raciocínio simples e provavelmente é o que a maioria dos leitores pensa. Porém, vamos colocar um tempero nesse raciocínio.

A partir desse momento, vou me focar na Panini e na JBC, as duas editoras com mais títulos em publicação e as que estão há mais tempo no mercado.

Para fins de comparação, peguemos a Shonen Jump, a maior antologia do Japão. Se uma série não está vendendo bem ou o público não está gostando dela, ela é cancelada e é dado lugar a uma outra nova. Há sempre um número fixo de mangás sendo publicado. Nem mais nem menos. Se uma falha, é cancelada e outra tenta o sucesso em seu lugar. Se pararmos para pensar que o número de pessoas que leem a Jump é muito superior ao número de pessoas que leem todos os mangás juntos em publicação aqui no Brasil, temos aí o primeiro “tempero” para pensar melhor sobre o nosso mercado.

Se uma Shonen Jump cancela sem dó séries que não estejam tendo sucesso, por que no Brasil, um mercado extremamente menor, as editoras deveriam manter títulos fracos, de pouca vendagem e com pouca repercussão entre os leitores? A realidade de cancelamentos não é nossa realidade atual. Já houve uma época em que muitos títulos foram cancelados por aqui, mas não hoje. Hoje cancelar um mangá é dar um tiro na própria cabeça. É assim que o público consumidor enxerga. “Se cancelou o mangá X, é capaz dele cancelar o mangá Y, então não vou comprar esse mangá pra não ficar com uma coleção incompleta”.

E nesse momento é capaz de você estar se perguntando se por acaso eu estou defendendo aqui o cancelamento de mangás. De forma alguma. É uma possibilidade, sem dúvida, mas seria ela viável em nosso mercado? Sem chances.

A Jump pode cancelar uma série que não faz sucesso porque o público leitor tem uma infinidade de outros títulos “parecidos” para se entreter com. Um título ser cancelado vai deixar alguns fãs chateados, mas logo eles passam pra outro mangá e fica tudo bem. Aqui no Brasil, quando um mangá é cancelado, os fãs ficam órfãos. Não tem para onde ir. Não há títulos suficientes para cobrir esse vácuo.

“Mas pera lá… títulos demais não eram um problema alguns parágrafos acima?”… E eu respondo: Só é considerado demais quando o mercado não consegue absorver tudo.

Nosso mercado é bem atrofiado. O poder de compra do público leitor é bem pequeno. Muitos dependem dos pais para comprar seus mangás todos os mês. O preço praticado pelas editoras muitas vezes está fora da realidade de muitos brasileiros. Não digo para comprar um só mangá. Mas quem quer ler, não quer ler só um mangá. Se o leitor compra cinco mangás, um número relativamente pequeno de títulos, já são mais de 50 reais saindo do bolso dele todo mês. Imagina para quem quem quer comprar a maioria dos títulos que sai? Impraticável para a maioria do mercado.

Então temos aí um impasse. O Brasil possui um mercado pequeno, que não cresce na mesma proporção que os títulos fornecidos pelas editoras. Mas uma grande quantidade de títulos é necessária para evitar que os leitores fiquem “órfãos” quando um mangá é cancelado. Sendo assim, as editoras não podem cancelar os mangás porque também não podem fornecer títulos suficientes para cobrir os vácuos deixados por eles. Mas até quando elas vão conseguir se manter num sistema que, ao que parece, é autodestrutivo para as editoras?

Bem, a solução é mais simples do que parece.

Não digo que o que falarei agora vai solucionar todos os possíveis problemas que venham a aparecer, mas pode evitar uma crise de saturação em nosso mercado.

Reparem bem na Panini e na JBC. Se nós tivéssemos que reparar em um aspecto editorial que separa bem uma da outra, eu destacaria as opções de periodicidade como grande diferencial. Enquanto a JBC opta constantemente por publicar mensalmente seus títulos, mesmo quando esses ainda se encontram em publicação no Japão e com poucos títulos (como no caso de BAKUMAN), a Panini decide alternar entre mensal e bimestral.

O modelo da Panini é o que tem mais futuro. Eu explico.

Hoje, quem quer, lê os mangás facilmente pela internet. E não é característica do nosso mercado comprar um mangá que já se leu na internet. Pra que eu vou gastar 10 reais por mês com algo que eu já li? É uma realidade que as editoras não tem como ter controle sobre. Esse tipo de leitor, que não são poucos, arrisco dizer que são até maioria, é uma fatia do mercado que eles não atingem.

Agora pense comigo uma coisa: Se esse mesmo leitor tivesse que gastar uns 15 reais com um volume de mangá, mas dessa vez, só de 3 em 3 meses. Ou seja, 5 reais por mês. Metade do que ele teria que gastar num modelo mensal de mangá a 10 reais. E esse volume ainda viria com papel melhor, boa impressão e encadernação, já que é mais caro que o de 10 reais. É mais provável que esse tipo de leitor se interesse mais por comprar esse título de 15 reais de três em três meses do que o de 10 reais de mês em mês.

Por que? É simples. Se ele já leu o título, ele sabe se gostou ou não. Se ele gostou e virou fã, é natural ele querer ter o mangá para si, em sua coleção. Porém, tendo que pagar 10 reais por mês, acaba sendo um investimento que ele não está disposto a fazer. Enquanto que 15 reais a cada três meses por algo de melhor qualidade é algo que ele estaria bem mais disposto a pagar.

Mas três em três meses não é muito tempo de intervalo entre um volume e outro? Não pra esse tipo de leitor. Ele já leu o mangá. Ele não tem a urgência de saber o que acontece no volume seguinte. Ele está comprando pelo simples fato de ter na coleção, ou para reler, ou para ver os extras, etc. Ele não está comprando só pela história ali contida.

Então com uma mudança de filosofia na periodicidade, as editoras estariam atingindo um público que hoje elas não atingem. Não digo que todos os leitores desse tipo iriam passar a comprar mangás em banca, mas a probabilidade do número de vendas aumentar entre esse grupo é maior.

No entanto, como que ficam o público que não tem nada a ver com essa história. O público que compra mangá para conhecer a história. O público que não leu online e tá acompanhando conforme vai saindo. O que ele ganha com isso?

Para começar, ele terá um aumento na qualidade do produto, tendo como base a estratégia que coloquei acima de aumento de preço proporcional a qualidade alterando a periodicidade. Isso já é uma vantagem. Mas a perda da periodicidade mensal seria uma desvantagem para esse público. Ele tem que ter algo a mais a ganhar com essa mudança.

E ele tem. Um aumento na quantidade de títulos disponíveis. Se antes o público tinha que pagar 30 reais por mês se comprasse três títulos mensais, ele agora poderia continuar pagando 30 reais por mês, mas por seis títulos trimestrais (considerando que cada volume mensal custe 10 reais e cada trimestral custe 15). Um aumento de 100% no número de títulos comprados sem aumento no gasto mensal. Pessoalmente acho essa possibilidade bem interessante.

Apesar de “perder” sua periodicidade mensal, o leitor regular teria a possibilidade de ter materiais de melhor qualidade e uma pluralidade maior de títulos sem ter que gastar mais por isso mensalmente. Um modelo sustentável, que favorece tanto o leitor quanto à editora.

Para eu concluir esse post, é valido dizer que o próprio modelo japonês de publicação de tankobons funciona dessa maneira, em periodicidades quadrimestrais até. Saindo do mercado original dos mangás, temos o americano, que também segue um modelo “não-mensal” de publicação, com periodicidades trimestrais e quadrimestrais dependendo do título. Aí estão dois exemplos de mercados bem maiories que o Brasil e que viram no modelo “não-mensal” de publicação uma via sadia para seu mercado.

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Espero que eu tenha passado para vocês com clareza minhas ideias. Não coloco o que escrevi aqui como único modelo possível e, muito menos, digo que o mercado brasileiro está em crise ou estará em um futuro próximo. As chances das editoras começarem a ter que rever sua estratégia de mercado são grandes. O suficiente para eu, um mero observador, chegar a essa conclusão. Mas o mais importante desse tópico é fomentar a discussão. Comentem aqui nesse post, no twitter, em seus próprios blogs, em conversas de bar, onde seja. É importante a discussão e a crítica construtiva.

O meu xará, Diogo divulgou no Chuva de Nanquim, o […]

K-ON pela NewPop – Uma Comparação Com a Edição Americana

Quando eu recebi minha edição americana do mangá de K-ON na hora eu associei aos materiais da NewPop. Não tardou e o mangá realmente saiu aqui no Brasil pela editora. Aproveitando a minha viagem para o Festival do Japão, comprei um exemplar e agora trago até vocês uma comparação bem curiosa, e cheia de fotos, entre as duas edições.

Para começar, o preço. A edição nacional custa R$14,90 enquanto a edição americana custa U$10,99 (R$17, aprox.). Ou seja, há uma diferença de dois reais entre cada edição. Vale a pena comprar a edição nacional ou é melhor comprar a edição americana através da BookDepositoy? Vamos analisar.

Para começar, percebemos que a lombada da edição americana (a esquerda) é mais bem trabalhada e ela parece ser mais grossa. O motivo é uma gramatura levemente maior que a edição brasileira (a direita) e mais páginas. O motivo da edição brasileira ter menos páginas você verá daqui a pouco.

Externamente ambas as edições se parecem muito. A real diferença fica quanto à impressão que deixou as cores na edição brasileira mais escuras. Por outro lado, aqui no Brasil a NewPop optou por deixar as letras em japonês (repare que temos “けいおん!” a esquerda e “K-ON!” a direita). No geral, empate técnico nessa categoria.

Temos páginas coloridas tanto na edição brasileira (acima) quanto na americana (abaixo), porém, como vocês podem ver, nem todas as páginas coloridas foram mantidas na edição brasileira. Ponto negativo. Porém, ela é superior no papel escolhido. Enquanto a edição americana imprimiu as páginas coloridas no mesmo papel das em preto e branco, a edição brasileira optou por um papel tipo couché, mais indicado para artes coloridas. Porém, a tonalidade ainda está um tanto quanto escura se comparada à edição americana e falha um pouco no tratamento dos contornos. Ponto negativo.

Na categoria páginas coloridas, vitória da edição americana.

As fotos acima mostram um mesmo quadrinho da edição brasileira (acima) e a americana (abaixo). Repare que a impressão da edição brasileira parece estar em menor resolução, o que causa esse efeito “quadriculado” quando temos retículas (esses pontinhos que preenchem os desenhos em mangás). Infelizmente esse não é um problema isolado desse quadrinho, ele se repete em todas as páginas em preto e branco com retículas. Sendo assim, no quesito qualidade de impressão, vitória esmagadora da edição americana.

Por último, vamos falar dos extras. Aquelas páginas a mais com tirinhas, desenhos aleatórios, etc. Até o posfácio, todos os extras foram mantidos. Temos ilustrações entre os capítulos, etc. Porém, após o posfácio a edição brasileira simplesmente termina enquanto que a edição americana possui um comentário do autor e uma ilustração em cores da Mugi agradecendo por lerem o mangá. Além disso temos também duas páginas com “Teoria da Música” que dão uns “primeiros passos” para se tocar guitarra.

Obs: O editor da NewPop, Junior Fonseca, postou nos comentários que a parte “Teoria da Música” não existe no original japonês. Sendo assim, não é uma “falha” da edição brasileira não publicá-lo, já que eles não tem os direitos para tal. Sobre o comentário do autor, o Junior disse que vai colocar todos juntos na edição final da série. O Anikenkai agradece o esclarecimento.

Há também uns quadrinhos de bônus desenhados por um artista convidado e que na edição brasileira foram impressos nas contra capas em vermelho, como podemos ver na foto abaixo.

Vendo por todos esses aspectos, a edição americana é superior à edição brasileira e o a diferença no preço não é significativa. Porém, a tradução do mangá está muito boa. Foi traduzido direto do japonês por uma tradutora que considero uma das melhores no momento, Karen Kazumi. Sendo assim, o veredito é:

Se você sabe inglês e não se incomoda em esperar algumas semanas para ter o mangá em suas mãos, compre a edição americana. Se você não sabe inglês, prefere ler em português ou não quer esperar, a edição brasileira não vai decepcionar. A escolha é sua!

Estamos em busca sempre numa melhora na qualidade das publicações. A NewPop fez um bom trabalho com K-ON, mas ainda há muito o que melhorar.

Quando eu recebi minha edição americana do mangá de K-ON […]

K-ON no Brasil pela New Pop! Fãs surtam!

Bem, queridos leitores. Aconteceu o inevitável. Em um dos Anikenkai TV apresentei a primeira edição de K-ON publicada nos EUA. Lembro de ter falado também que o material tinha um formato muito parecido com os mangás publicados aqui no Brasil pela NewPop, no caso citei Hetalia como exemplo.

Alguns meses depois, não deu outra, deu no Anime Pro que K-ON estará chegando ao Brasil pela própria NewPop, com páginas coloridas, papel offset, 120 páginas e custando R$15,00.

Se você achou estranho o preço, não estranhe. O papel é melhor, a impressão é melhor e tem páginas coloridas. Não se assuste também com o número de páginas. Apesar de parecer, a editora brasileira não dividiu o tankobon original. No original os volumes tem 120 páginas cada mesmo.

O pré-lançamento será no Anime Friends em São Paulo. Eu não estarei no evento, mas com certeza pedirei para alguém comprar um exemplar para mim. E vocês, o que acharam desse lançamento?

Bem, queridos leitores. Aconteceu o inevitável. Em um dos Anikenkai […]