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4º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

E estamos de volta com mais um encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”! No episódio de hoje, Mashiro e Takagi se aprofundam nas técnicas de como fazer um mangá e decidem ir para a mesma high school, onde poderão ter mais tempo para praticar. Eles também conhecem seu primeiro rival, Eiji Nizuma, um gênio de 15 anos de idade que acabou de ganhar o Prêmio Tezuka (um dos mais importantes prêmios para novatos do Japão).

Antes de começarmos, é valido dizer que houve algumas mudanças nesse episódio se compararmos em como os eventos aconteceram no mangá. Para começar, eliminaram a referência à Otoko no Jouken, obra de Ikki Kajiwara (Ashita no Joe), uma das principais “bases teóricas” da série. Trocaram a locação onde ocorre a conversa em que Mashiro e Takagi decidem ir para a escola Yakuza North juntos. No mangá eles tem essa conversa ainda no estúdio, logo depois do Mashiro dizer que ele não viu o tempo passar enquanto desenhava de madrugada. No anime eles decidiram fazer os dois conversarem em um parque, bem depois da conversa no estúdio. No mangá, a conversa no parque é sobre o Eiji e sobre a decisão deles fazerem um mangá nas férias de verão. Por sinal, no anime eles acabaram suavizando muito a maneira como o Ishizawa (o otaku que está desenhando na sala de aula quando eles passam) é apresentado. No mangá ele é mostrado como um fracasso logo de primeira. O Takagi diz que nunca cogitou se juntar a ele porque ele nunca vai chegar a lugar nenhum. Só desenha para se exibir, etc.

Ufa… ficou um pouco grande essa parte, mas é que eu queria jogá-la de uma vez só para podermos discutir agora o anime em si. Apesar das diferenças, tudo funcionou muito bem nesse episódio e nada ficou mal feito ou mal explicado. Estou gostando do trabalho do JC Staff e dos diretores na composição dos eventos e das escolhas para dublagem. Está tudo indo muito bem e eu acredito que novos fãs estão gostando do que estão vendo. Pelo menos é o que eu posso perceber com meus amigos.

Por sinal, adorei a maneira como a Kaya foi apresentada nesse episódio. Apesar dela parecer uma menina fútil a princípio, ela é bem perspicaz e inteligente. Logo percebeu como o Ishizawa era um fracasso. A reação dos garotos e da dupla foi bem engraçada.

Outra coisa interessante de se comentar é como finalmente eles deram uma atenção maior para a linha principal da série, o “fazer mangá”. Explicando as regras de como ser um mangaka de sucesso se você não for um gênio do tio do Mashiro, mostrando como funcionam as diferentes penas (aquelas canetas especiais de desenho que o Mashiro está falando sobre no começo do episódio), apresentando como é o processo de criação de um página de mangá e como é a relação Mangaka <-> Editor. Isso me deixou muito grato pois não vão dar um enfoque maior do que o necessário no aspecto romântico da série, como algumas pessoas estavam temerosas.

A aparição do Eiji ao final do episódio também foi uma decisão acertada da direção. Deixou o espectador curioso pra saber mais sobre esse personagem meio louco que fica fazendo sons estranhos enquanto desenha. Eu sei que eu estou muito curioso para saber como ele vai ficar no anime. Confesso que estou doido pra saber como todos os personagens vão ficar, mas o Eiji é um dos que eu mais gosto! Boa jogada do anime, já que o Eiji só aparece pela primeira vez no cap. 9 do mangá e os eventos do anime estão correspondendo ao cap. 6 ainda.

Bem, no próximo episódio eles provavelmente vão finalizar os eventos do volume 1 do mangá e nós já teremos uma ideia de como vai ser eles criando um mangá no anime. Não vejo a hora de assistir. Até semana que vem!

E estamos de volta com mais um encontro “O Bakuman […]

Super Hero Le… digo… Bakuman – Primeiras Impressões

E finalmente estreou o anime mais esperado por mim em 2010, Bakuman. Baseado no mangá escrito por Tsugumi Ohba e desenhado por Takeshi Obata, os mesmos que nos trouxeram Death Note. Bakuman começou a ser publicado em Agosto de 2008 na Weekly Shonen Jump e hoje é um sucesso disputando frequentemente com mangás “grandes” as primeiras posições do ranking da revista.

A série animada veio cercada de muita polêmica pois até cerca de uma semana antes da estreia nenhum trailer havia sido lançado e, quando saiu, trouxe muita critica negativa por parte de quem assistiu. Felizmente, quando o primeiro episódio saiu no dia de ontem, muito desse preconceito gerado pelo trailer caiu por terra e o anime de Bakuman se mostrou muito bom.

Antes de mais nada, na história, os dois estudantes, Mashiro Moritaka e Takagi Akito, decidem sair da vida ordinaria e sem graça que estavam projetando para si e partem numa jornada para se tornarem autores de mangá. O evento toma mais importância quando Azuki Miho, de quem Mashiro gosta, diz que quer se tornar uma dubladora e que se casará com Mashiro somente quando seus sonhos se realizarem, ou seja, ela fazer a voz da protagonista feminina de um mangá da dupla.

Claramente a adaptação tem suas falhas. Pessoalmente não gostei muito do visual e da voz da Kaiya, mas como ela mal apareceu nesse primeiro episódio, posso estar me precipitando. Outra coisa que me chamou a atenção foi como deixaram a Miho. Ela não parece tão bela quanto no mangá. Pode ser estranhamento por ver em cores e em movimento, mas não consegui ver a beleza da personagem do mangá. Ela não ficou feia, como alguns pontuaram por aí, mas não tem o mesmo brilho do original.

Eu não teria começado falando bem do anime se só tivesse aspectos ruins para comentar. A adaptação conseguiu extrair bem o espírito do mangá, principalmente com a palheta de cores escolhida para composição do anime. Claro que ver os cabelos dos protagonistas em azul e amarelo 100% do tempo é de se estranhar para quem acompanha o mangá desde o começo como eu, mas  nada que prejudique. A animação não está excepcional, mas é competente. O trabalho dos dubladores no geral também ficou muito bom, seguindo bem a personalidade dos personagens.

Quanto às músicas, digo que me surpreendi com a abertura e com o encerramento do anime. Eu esperava coisas bem piores vindo das bandas que foram escolhidas, mas o trabalho ficou bem bom. Entre os dois, digo que, tanto visualmente quanto musicalmente, meu preferido é o encerramento. Sobre as músicas de fundo não tenho muito o que comentar e acho cedo para expressar alguma insatisfação. Os efeitos sonoros estão muito bem encaixados e deixam as partes de comédia ainda mais engraçadas.

Algo a se comentar também sobre essa adaptação é quanto às citações e referências a outros trabalhos, tão comuns no mangá. Logo no começo vi algo que me deixou preocupado, trocaram o selo de “Jump Comics” para “Jack Comics”. Porém, estranhamente, logo em seguida vemos sequencias onde aparecem outras obras da Shonen Jump com seus nomes e capas inalterados. Dentre eles, One Piece, Dragonball, Naruto, Bleach, Death Note e Hikaru no Go. As citações às outras obras parece que não está prejudicada mas citações à própria editora podem ficar comprometidas. Quero ver como vão fazer quando os protagonistas forem visitá-la… tirará muito do realismo da série se resolverem criar uma editora fictícia.

Bem, só o tempo dirá como vão desenvolver essa questão no anime e se isso irá prejudicar ou não a ambientação da história. O que posso dizer a vocês é que esse primeiro episódio me agradou como fã da série. Deixo aqui registrado meus votos de boa sorte e com certeza continuarei acompanhando. Não vejo a hora dos outros personagens começarem a aparecer.

Ah, por sinal… quem for fã de Bakuman e assistir o início desse primeiro episódio, vai entender o porque do título desse post ser o que é. Uma das partes em que mais ri no episódio.

E finalmente estreou o anime mais esperado por mim em […]

Quando um manga pede um databook…

Um databook é um livro que contém informações sobre determinado mangá. Um autor que gosta bastante de databooks é Eiichiro Oda, autor de One Piece. Já tivemos, inclusive, databooks sendo vendidos aqui no Brasil, como Kenshin Kaden (Samurai X, Editora JBC), o “Volume 13” (Death Note, Editora JBC) e Love Hina Infinity (Love Hina, Editora JBC).

Enquanto alguns databooks são lançados sem necessidade e são puro caça-níquel, existem séries que pedem por um databook e não há nem sinal de um vindo por aí. Esse é o caso de Bakuman, da dupla Ohba/Obata. No mangá, nós acompanhamos a jornada de Moritaka Mashiro e Akito Takagi que, através do pseudônimo Ashirogi Muto, decidwm se tornar mangakas.

A série já conta com 96 capítulos (até o momento) e 9 volumes publicados. Nessas centenas de paginas, nós conhecemos vários personagens, conhecemos melhor como funciona o departamento editorial da Weekly Shonen Jump, nos são apresentados plots interessantíssimos de mangás que são publicados no universo do mangá e muito mais.

Uma enormidade de conteúdo que deixa os fãs cheios de vontade de saber mais. Só os personagens principais já criaram oito mangas! Sendo alguns deles interessantíssimos e que fazem os fãs ficarem loucos por não terem nada de concreto para ler sobre eles.

Uma série como essa pede por um databook. Um não, vários. Databooks detalhando os personagens, os “meta-mangás” (mangás dentro do mangá) e por aí vai. Eu compraria e tenho certeza que muitos outros fariam o mesmo. É só ver como foi um evento o lançamento do um one-shot especial na WSJ “Otters 11”, um dos mangás presentes em Bakuman.

Eu ainda tenho confiança de que muito em breve eles lançarão um databook de Bakuman… ou isso ou os fãs surtam de vez.

Um databook é um livro que contém informações sobre determinado […]