Yo!

Giro de mais uma semana na correria. Bora ver rapidão? Essa semana teve algumas boas notícias. O esquema do Playstation 3 fabricado no Brasil, que eu ainda vejo com desconfiança, já que o preço nem caiu tanto com isso. Mas é bom pra gente ver como é forte o mercado de games no Brasil. No meio do anúncio ainda falaram que games esperados da plataforma, como o Last of Us e o GTA V, serão traduzidos e dublados em português (agora é que a molecada não vai mais sair da TV).

Também saiu uma pré lista dos animes da temporada que vem e ela tá meio desoladora. Comparada com essa de agora, a próxima será repleta de menininhas moe. Resta esperar que Gatchaman e Gin no Saji sejam bons (e que o Crunchyroll pegue os direitos desses!!), além de Genshiken. Eu assisti as séries anteriores, era engraçadinho, nada de mais, mas as referências otaku e algumas sacadas eram bem divertidas. De resto, é esperar por boas surpresas.

Devil Survivor 2 – Capítulo legalzinho, acho que um dos que mais me animou até aqui, principalmente por mostrar personagens com mais personalidade. Os caras de Aichi tão bem mais expressivos que os protagonistas, que parecem pedras com expressões e com olho de peixe (reparou que no trio, todo mundo tem olho de peixe morto?). Mas continua hipster ao extremo. Quer ver que a ação em Aichi vai rolar em Sakae, a região chique de Nagoya?

Majestic Prince – Vídeo pornô com atriz que lembra a chefe da equipe? E a outra equipe, a dos Dobbermans? Caramba, cada coisa! Os personagens da série são bem fortes, mas cada vez mais eu tenho sentido que eles se aproveitam tanto disso que fica parecendo forte demais. Tipo quando você coloca açúcar demais no café. Bem, mas esse período, quarto, quinto episódio, pra uma série de uns 13 capítulos, deveria ser o início de algum desenvolvimento de trama. E os Ulgal tão muito de boa. A base deles, infestada de navezinhas, foi destruída por três robôs, sendo que só um deles tava atacando de verdade. Tá na hora de jogar um desafio. Cadê aqueles inimigos fodões do começo?

Capa famosa do Hulk, montagem nojenta minha.

Suisei no Last Samurantia – Episódio simpático. Mas se você parar pra pensar, é uma versão para o velho clichê do episódio da praia. Mas gostei exatamente por trabalhar mais a relação do Sasuke de roupa de mergulho com o cenário. E aqueles travecões, aquilo lá foi uma piada meio desgastada, achei bem melhor encaixada em One Piece, por exemplo. Mas acho mesmo que Gargantia vai melhorar quando for uma história completa. Assim, em capítulos, é muito suave, mas é o mesmo de filmes como… Bem, vocês sabem! Se ele for seguir esse roteiro, é claro que a gente só vai ver algum plot mais emocionante na metade final. Ou seja, esse desenvolvimento de relação entre o Sasuke genérico e a sociedade do Gargantia ainda vai durar muitos episódios.

Mushibugyo – Episódio de desenvolvimento, mas que eu esperava mais. Mostrou só uma construção de relação entre Jubei e o cabeça de lua. Acho que faltou aprofundar algo como aprofundou nos outros personagens, motivação, qualquer coisa. Já deram a letra do plot da equipe fora-da-lei que ele participava, valia falar mais dela. Apesar disso, episódio redondinho, divertido, pra desligar o stress e ver de boa. Ponto positivo porque é pra molecada e não pro veio aqui.

Aku no Hana – Tá muito legal. Dá vontade de ir ler o mangá pra ver o que rola, de tão inesperado e tenso que vai ficando a cada capítulo. E o fato das coisas irem bem demais pro Kasuga ainda serve como tortura, porque é como subir ao altar pra ser arremessado ao precipício. E essa sucessão de fatos é que constrói todo o suspense. Simples, duro e te prende na trama. Mas ainda tem coisas muito irritantes, como a postura de japa ferrado do Kasuga, o jeito de princesinha inocente da Saeki… Mas talvez isso até apimente mais, afinal, uma boa forma de realçar a pimenta é colocar um fundo adocicado. E vice versa. Valvrave – Meu, que episódio foi esse? Eu tô gostando de Valvrave e acho que tem muita coisa legal na construção, mas esse episódio foi ridículo. Soluções meio jogadas, cenas de ação medianas, tudo meio que muito bom pra ser verdade. Espero que na sequência, isso seja destruído, para que mostre que o cenário é duro e não é molezinha. É uma guerra entre as duas grandes facções do planeta e um bando de criança em um pedaço de terra flutuando no espaço não tem como sequer se proteger de tudo aquilo daquele jeito, usando um robô como arma e refém.

Shingeki no Kyojin – É o que todo mundo tava esperando. A porrada comendo solta, a morte, o sangue, as amputações e toda a loucura. Cheio de momentos chocantes, no final você ainda cai pra trás. O que foi aquilo?! Bem, eu não fiquei tãããão surpreso assim. Primeiro porque ainda não tinha assistido o episódio e o Video Quest soltou um spoiler no Facebook. Segundo porque depois que eu terminei de assistir, um amigo meu me chamou no Skype, a gente tava conversando e eu falei “Viu o Shingeki no Kyojin? Meu, o que foi aquele final, hein?” e ai, mui amigo, o cara me responde “Ah, então, mas… (SPOILER SPOILER SPOILER)”. Acabou de me tirar a surpresa do próximo episódio. Eu não sou lá um cara que liga tanto pra spoiler, acho que o desenvolvimento das cenas, as falas, o conjunto em si conta muito mais do que um susto aqui e um suspense ali. Mas nesse caso é triste, né? Pior que ainda fiquei sabendo que esse é um dos momentos cruciais, depois não vai ter mais nada pra assustar assim. Muito obrigado aos envolvidos!

Hunter x Hunter – Bom episódio. Faz muito tempo (MUITO) que eu li essa parte no mangá, mas acho que entendi muito melhor as coisas agora, pelo anime, do que antes, lendo o mangá. Acho que é pelo fato do Togashi ficar escrevendo demais, explicando as coisas de uma forma muito longa. Isso ferra muito da dinâmica já no arco de Greed Island, mas no de Chimera Ants chega a encher o saco às vezes. E o anime transformou tudo em uma cena dinâmica, simples, rápida. A transformação dos insetos em uma sociedade aos poucos tá sendo construído de forma bem interessante. Se você não tá assistindo, tá em boa hora. Quando começar de vez, vai ser episódios e mais episódios que você planta o olho na tela. Dependendo da competência do estúdio, isso tem tudo pra ficar entre as melhores histórias do ano. Eu, particularmente, adoro a saga.

Uchuu Kyodai – Eu me surpreendo em como a história se constroi firme, aos poucos, e sem perder a base em Muta. O personagem nunca perde seu posto de personagem principal, mesmo quando a história trata praticamente só de outro personagem, como foi esse. Você sente a presença de Muta a toda hora. Ele se faz de protagonista mesmo em cenas em que ele praticamente não faz nada. E acho que essa firmeza na construção da trama é que faz de Uchuu Kyodai uma boa história mesmo não sendo movimentada ou cheia de suspenses e dramas. Não há picos de emoção, mas há uma constância de qualidade que é pontuada em momentos chave. É o mais fácil de ver entre os animes que estão passando.

Dito o que precisava, vamos bater um papo, né?

Uma coisa que eu fiquei pensando era em fazer essa coluna aqui em vídeo e postar no Facebook. Me poupava muito trabalho e talz e é uma coisa que eu queria fazer faz um tempo. Claro que não vai ser nada tipo o Video Quest, não é minha praia. Mas alivia bastante e dá pra desenvolver um tipo diferente de postagem. O que acha? Vou pensar melhor e ver o que eu faço. Se conseguir, semana que vem posto um teste. Até a próxima semana!

PS: Final de semana devo ter tempo pra fazer Ganbaru! de novo. Desculpa quem estava acompanhando! Quem não, bora ler!! CLICA AQUI!