A nova geração dos games e a E3

GamesNewGeneration

Achei uma lata de lixo de última geração!

Yo!

A conferência da Sony ontem marcou história. Por isso, o homem dos games, Pedro Henrique Corujeira, sem internet no momento, me mandou de algum jeito suas impressões. Dai eu pego e dou a cortada no final! Bora ver!

por Pedro Henrique Corujeira

Era por volta de meia noite e eu estava jogando descompromissadamente Dark Souls no meu Xbox 360, quando de repente meu irmão mais velho me apareceu do nada eufórico falando sobre a conferência da Sony na E3, na hora eu fiquei supreso, não estava sabendo que naquele mesmo dia teríamos outra conferência além da Microsoft que ocorreu no período da tarde.

Bom, infelizmente, pelo horário em que fiquei sabendo da conferência, obviamente, não pude assistí-la em tempo real, tive de me contentar com a cobertura realizada por sites especializados em games, canais no youtube e pelo twitter de conhecidos também entusiastas de videogames como eu.

O primeiro vídeo que vi da conferência da Sony acabou sendo aquele que já considero a melhor atração da E3 esse ano, o vídeo institucional da empresa onde explicam de forma muito simples e divertida como se troca jogos no Playstation 4. Caso não o tenha visto, dá uma olhada, não vai se arrepender.

Porra, esse vídeo é incrível! Em míseros 22 segundos, a Sony conseguiu dar a maior surra possível na política escrota da Microsoft e suas taxas sem noção para jogos usados. Imagino a cara dos executivos da MS no momento em que viram o vídeo, deve ter sido hilário e também muito constrangedor.

Mas falando do console em si, eu o achei bonito, a estética dele em muito me agradou e com as propostas apresentadas pela empresa em não bloquear jogos usados, oferecer um serviço aprimorado do Playstation Plus e possibilitar retrocompatibilidade com os jogos do PS3, eliminou em 100% a má impressão que eu tinha do console.

Já os jogos… Muitos me interessaram, em especial os que vou listar abaixo com seus respectivos vídeos mostrados durante a E3, pelo menos, os que consegui encontrar no youtube.

Puppeteer (Playstation 3)

Não sei quase nada do título, a não ser o gênero que é plataforma e o apelo total para um universo lúdico que anda lado a lado com o bizarro, no melhor estilo Tim Burton de se fazer arte. Seu lançamento ocorre no final desse ano, mal posso esperar.

KNACK (Playstation 4)

Outro game de plataforma, só que dessa vez, de próxima geração. O que me chamou mais atenção em Knack desde o seu anuncio na primeira conferência da Sony em maio foi o visual cartunesco e as possibilidades de diversificar o gameplay assumindo diferentes formas com Kanck (o robô que dá nome ao jogo). Aposto nele como um título de lançamento do console.

FINAL FANTASY XV (Playstation 4)

Por ser um game de uma franquia tão grandiosa no âmbito dos RPGs nipônicos, invevitavelmente, ele não entraria na minha lista de desejos para o PS4. O trailer apresentado pela Square-Enix é soberbo e deixou um gostinho de “diferente” com XV focando em um gameplay mais voltado para ação, com direito a sistema de cobertura, nos moldes de The Last Story para Nintendo Wii.

KINGDOM HEARTS III (Playstation 4)

Nunca joguei um game da franquia na minha vida, mas, mas, mas… O trailer dele tá foda demais e me despertou desejo de tê-lo em mãos para jogá-lo, então, acho que tá valendo, né?

 

O PS4 deve começar a circular em 31 de dezembro de 2013, com o preço de 399 dólares.

 

Por Fabio Sakuda

Como sair de uma apresentação ovacionado e chamado de salvador por todo mundo.

A Sony chega com todo mundo na expectativa de ver um tapinha na cara da Microsoft. Mas no fim, todo mundo espera o anúncio de bons games e todo o resto acaba sendo tempero. Mas não aqui, não dessa vez! A Sony subiu na mesa, levantou o dedo do meio e obrigou a Microsoft a sair com o rabo entre as pernas, pelo elevador de serviço.

Tivemos bons games anunciados, claro. Algumas grandes surpresas, como Final Fantasy XV e Kingdom Hearts, que ganharam a simpatia do público na mesma hora. Outros que todo mundo já tá mais careca que o Trevisan de saber que vai sair e fazer a alegria da garotada, como o Watch Dog. Mas o trunfo, o que fez urros saírem da plateia foi o anúncio do hardware da Sony. Sem controle de cópias, sem travas para jogos usados, sem problemas com transmissão de gameplay, com games de graça no lançamento e um preço muito menor do que os mais otimistas esperavam. 100 doletas abaixo da caixa.

A Sony assim compra a nossa simpatia onde as outras duas, Nintendo e Microsoft, nos castraram. E isso soa como grilhões de ferro se partindo, nos livrando de um futuro de escravidão de padrões mesquinhos, da festa com música baixa e portas fechadas que a N & M acharam que nos obrigariam a ter se quisessem brincar. Os donos da bola ficaram no muro, com suas regras de rei. E a Sony apareceu abrindo as portas de um estádio e falando: joga aê, mano!

Não tem como não virar bróder. A Sony sinalizou que tudo que as outras empresas dizem ser necessário é só sacanagem, falta de vontade. Na melhor das hipóteses, inaptidão de gerir uma comunidade de gamers com a dose ideal de liberdade e controle. E isso é um reflexo disso mesmo, da falta de habilidade da Microsoft com o Xbox 360, o game dos piratas, o console da barraquinha. Enquanto a Sony continua vendendo PS3 sem grandes problemas, mesmo que até hoje não haja um mercado de pirataria de games.

Assim como uma loja mal-gerida, que tinha uma linha constante de pequenos furtos mensais no estoque e contrata um gerente que coloca câmeras e sensores até dentro da privada do banheiro feminino e um segurança por cliente, a Microsoft criou um Xbox que te monitora com o Kinect, te impede de jogar com travas e te chama de idiota dizendo que é tudo pro seu bem. Ao lado, uma nova loja tem uma postura mais amigável, te deixa confortável e te serve cafezinho. Óbvio que todo mundo saiu da loja da Micro$oft e deu até uma ciscadinha pra não levar nem a poeira do chão deles para o novo ambiente. A tempo: A Nintendo é aquela que não deixa você tirar foto dos produtos, mas ainda trata bem seus clientes habituais, que já conhecem as regras da casa. Mas ultimamente, ela parece mais um salão pra promover encontro de velhos amigos.

Meu próximo console? PS4. Nenhum game exclusivo da caixa me faria sequer cogitar. Nem um preço muito baixo me faria querer. E você? Se não vai comprar um Xbox One coloque no comentário #CHUPACaixeiroViajante

Uma ideia sobre “A nova geração dos games e a E3”

  1. Da nova geração terei o PS4 como meu console secundario(assim como o o
    PS3 fora na atual). Costumo jogar mais no PC alem de manter sempre o
    videogame atual da Nintendo para jogar os exclusivos, e tambem tive
    recentemente acesso a um PS3 que me rendeu horas e horas de diversão.
    Esse legado do PS3 se carregará ao PS4 pra min tambem, já não era muito
    simpatizante da MS graças a pratica de poucos exclusivos(que parece
    estar mudando) agora com todas estas restrições não há possibilidade de
    eu possuir um Xone, não o comprarei mesmo quando tiver dinheiro
    suficiente para todos os consoles, não o comprarei como forma de
    protesto contra a MS, pois, desejo mostra-la que estou insatisfeito com a
    forma que eles decidiram me tratar.
    Apenas uma coisa poderia me
    fazer ter um segundo pensamento, isso seria se com as politicas atuais
    anti-usados, e anti-pirataria eles conseguissem uma tiragem suficiente
    para diminuir significativamente o preço dos jogos e a sony não segui-se
    o mesmo caminho, algo como um jogo sair por U$ 40 no Xone e U$ 60 no
    PS4.

    Avante Sony, avante Playstation 4.

    Xbox go home!

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