Yo!
E com um diretor de responsa. Bora ver.
Tokyo Tribe é uma série de Santa Inoue que mostra o submundo da cidade mais famosa do Japão. Nessa continuação, alguns anos se passaram mas algumas coisas não mudam. A guerra entre gangues acabou, mas um incidente pode fazer tudo explodir de novo. Misturando a cultura do hip hop, o mangá ganhou muitos fãs fora do meio otaku por sua forte influência da moda, música e estilo de vida dos B-Boys de Tóquio. O próprio autor sempre contribui com vários músicos, como a família reggae Mighty Crown, além de ter uma grife própria de moda street. Além disso, ele usa a cidade como um personagem, identificando os locais e inspirando os que sonham com a terra onde tudo acontece. E como curiosidade, é um dos poucos mangás que forma publicados em uma revista de moda, a Boon.
O diretor do filme será Shion Sono, que ano passado esteve no Festival Internacional de Veneza com o filme Himizu, baseado em mangá da Young Magazine. Começou sua carreira como escritor, em antologia de folhetins e quando foi para trás das câmeras, se deu muito bem. Seus filmes são elogiados e frequentemente estão em premiações.
Os atores serão escolhidos de uma forma bem diferentes. Serão feitos testes através de um site, que vai receber links de testes gravados no Youtube.
A previsão é de o filme estrear somente em 2014.
O que eu acho? Tokyo Tribe tem uma pegada diferente de Crows/Worst. Mas basicamente é o mesmo esquema de gangues japonesas. Se Crows Zero teve Takashi Miike fazendo a loucura crua que é marca dele, Tokyo Tribe tem jeito de que vai ir por outra vibe. Capaz de ficar mais contemplativo. Pessoal que curtiu, pode ir atrás do anime, que é bem recente.
É legal poder falar de mangás que fogem um pouco do universo tradicional da cultura japonesa. A cultura hip hop japonesa é bem forte, a música é muito importante e vários personagens do cenário se tornaram figuras constantes do pop japonês, como o Zeebra. Eu sei bem isso porque os meus amigos japas eram mais desse lado, que curtiam hip hop e reggae japa. E lá não tem tanta separação (mas existe, claro) entre eles e os roqueiros e outros, pelo menos no cenário indie. Por exemplo, o Zeebra influenciou o rap do Dragon Ash, o 10-Feet participa de eventos de reggae, etc.
(10-Feet só porque eu citei… uma das minhas bandas japas favoritas)