Primeiras Impressões – Mangirl

PIMangirl

Yo!

Por essa você não esperava… Primeiras impressões de anime, aqui no XIL? Bora ver antes que eu me arrependa!

Eu escolhi o Mangirl, um anime curtíssimo, de pouco mais de 3 minutos por capítulo, com historinhas leves sobre uma divisão de quadrinhos em uma empresa de entretenimento. Baseado num yon koma (tirinhas de quatro partes) que fez um certo sucesso, o foco parece ser uma visão divertida do que é o estresse de se fazer uma antologia de mangá. Será que as meninas vão ter um chefe que não entende de finanças? Será que ele vai exigir que todas as histórias sejam no Japão e tenham título em japonês?

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Claro que em 3 minutos, a história é um furacão de falas, sem tempo pra respirar. Uma para e a outra continua, numa sucessão de fala, com texto na tela, coisa complicada de assistir. A animação, apesar de ser algo curtinho, foi muito bacana, bem trabalhado pelo estúdio Doga Kobo, que trabalhou em muitas animações fazendo trabalhos secundários e teve algumas produções próprias, como Yuruyuri e Pokemon The Movie 2000. Não sei se foi toda a velocidade de ter que contar uma história em 3 minutos, mas não deu pra notar nada de errado e nem nada de espetacular. Aliás, não percebi nem um clímax! Acho que o negócio é juntar uns vinte capítulos e assistir de uma vez.

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Detalhes interessantes: parece que vai falar de alguns assuntos sérios, apesar do clima K-ON!, de todo mundo na completa paz, sem conflitos. Esse primeiro capítulo falou do planejamento econômico de uma antologia, mostrando que os custos são quase o dobro do que o lucro total, não muito diferente do que foi praticado por aqui. Uma antologia realmente é algo de alto custo, produção, impressão, tudo mantendo um preço aceitável… não é fácil.

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As personagens, como tudo, mal foram apresentadas. Busquei na net para saber os nomes (elas até chamam pelos nomes, mas nem deu tempo de sacar quem é quem): Hana, a protagonista. Acabou de entrar na empresa e lançou o projeto de uma antologia de mangá, que foi incrivelmente aprovado. É empolgada, alegre, pegou o cargo de editora-chefe no esquema “fui eu que fiz”. Aki faz o papel de tsukomi, a que responde às besteiras que as outras falam, para acentuar as piadas. Ela é mais comedida, parece ser mais velha. Tsugumi é a avoada. Ela vai onde as outras forem e gosta de doces. Ringo é a loli, anda com vestidinhos de babado e um ursinho, mas aparentemente, é a mais otaka do grupo, em uma ou duas falas, mostrou que entende de mangá.

Eu ter escolhido esse anime pra falar é bem óbvio. Uma história que aborda a produção de um mangá, mesmo que seguindo a roupagem da moda em ser moê, leve e rápido demais, merece a minha atenção, pelo menos em um primeiro momento. Quando elas começarem a tomar chá, eu abandono e volto a assistir só o Space Manos!

No geral, vale as curiosidades de mercado, a animação é bonita… No entanto, a história é sujeito oculto e as personagens parecem pires, de tão rasas e são tão genéricas que eu fui apelidando enquanto elas eram apresentadas, com nomes de contrapartes mais famosas, como o quarteto de K-ON! ou o elenco de Love Hina. Mas, ei! São três minutos, dá pra assistir enquanto prepara um miojo, naqueles dias que merecem um miojo no jantar! Entende?

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Assisti no Crunchyroll Br, que ainda não mostrou o que vai mandar na nova temporada. Se não rolar um Chihayafuru e aquele Lupin da era Bakumatsu, a lista deles vai ser parca até a próxima temporada. Aliás, essa aqui parece tão fraca que até os japas já tão falando da próxima!

Uma ideia sobre “Primeiras Impressões – Mangirl”

  1. “Será que as meninas vão ter um chefe que não entende de finanças? Será que ele vai exigir que todas as histórias sejam no Japão e tenham título em japonês?”

    Entendedores entenderão ;)

    Piadinha a parte, ta ai, com certeza será um anime que irei assistir, adoro ver como as coisas funcionam, não á toa uma da séries que mais gosto é Entourage que funciona como um grande meta do mundo de hollywood.

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