Kiki’s Delivery Service vai virar filme ou não?

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Yo!

A Ghibli se pronunciou sobre o boato, mas isso ainda não resolveu. Bora ver a treta!

Os veículos americanos alardearam que uma possível adaptação de “Majo no Takyubin”, conhecido no Ocidente como Kiki’s Delivery Service, estaria em produção, com o diretor japonês Takashi Shimizu, que ficou mundialmente famoso pelo filme de terror Juon (The Grudge – ou O Grito, no Brasil), sendo inclusive diretor na versão americana do filme. O primeiro site a dar a notícia foi o Twitch.

Porém, procurado pela mídia, o estúdio Ghibli negou que isso estivesse acontecendo ou pelo menos que houvesse ligação com a animação de 1989, dirigida por Hayao Miyazaki. O que acontece é que Majo no Takyubin é um conto criado pela escritora japonesa Eiko Kadono, baseado em uma ilustração que sua irmã fez de uma bruxinha quando eram crianças. Por isso, supoe-se que os direitos para filmagem são do conto original, o que tornaria necessário uma nova roupagem e diversas adaptações de design para não infringir nos direitos da Ghibli, que criou todo o visual, detalhes da história e conseguiu os direitos para usar o gatinho preto, símbolo da empresa de transporte Yamato Takuhaibin, uma coincidência da obra. Além disso, muito da história original tem dedo de Miyazaki, que ajudou muito no desenvolvimento posterior da obra.

A representação da autora só disse que não pode falar do assunto, mas admitiu que anos atrás, uma empresa de hollywood conseguiu os direitos da obra original para adaptar com atores, mas nunca foi adiante. Isso é muito comum na indústria do cinema, como também a retomada de projeto depois de vários anos engavetado.

Fonte: Cinema Today

O que eu acho? Completamente desnecessário fazer um filme de Majo no Takyubin, um dos filmes mais bacanas e marcantes da carreira de Miyazaki. Ainda mais tomando essa contramão toda só pra não pagar a Ghibli ou ter que lidar com ela, que é uma empresa muito mais defensiva e que, no mínimo, daria muito mais trabalho para liberar os direitos, isso se deixasse, pois lá, eles têm apreço pelo trabalho de animação. É por isso que seus filmes não envelhecem.

Mah essa senhora ai que escreveu o conto é bem espertinha, né? Engraçado é que pesquisando sobre ela, descobri que ela viveu por dois anos no Brasil, como dekassegui e tem até um conto sobre o Brasil, Luizinho Shonen, Brazil wo Tazunete (O jovem Luizinho, visitando o Brasil). Que tal alguém adaptar esse ai num filme nacional, hein?

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