Giro da Semana – Primavera – Segunda Semana

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Yo!

Uma nova coluna começa essa semana aqui no XIL! O Giro da Semana, onde vou comentar o que assisti, o que larguei e aproveitar para bater um papo também! Bora ver!

Tudo que começa precisa passar por explicações básicas. O Giro é uma ideia de manter um olho no que está acontecendo nos animes ao mesmo tempo em que rola um papo mais descontraido, falando dos animes, mangás, notícias relevantes e besteiras de todo tipo. Não só um espaço para review de anime, mas um canal aberto para falar de otakices uma vez por semana!

Explicado, vamos lá!

Essa semana, vou pegar tudo o que eu assisti e fiz post de Primeiras Impressões para falar sobre segundo capítulo. E sobre o que eu dropei ou o que eu assisti e nem post quis fazer!

Pra quem não viu os posts, tem um Índice de todos eles bem bonitão…

Mas vamos lá!

Devil Survivor – O anime é bacaninha, bem feito, mas é como se fosse “As aventuras dos japas maneiros no fim do mundo”. Com Digimon. O segundo capítulo trouxe novas revelações do cenário e algumas cenas bacanas de ação. Seria bom se eu já não estivesse com o meu preconceito ligado quanto à esse anime. Eu vejo ele como uma aventura pelos olhos da juventude classe A, garotos bem de vida, com pais milionários… Por isso, tudo é muito hipster. Eles tomam café no Starbucks mais famoso do Japão. A polícia (ou aquela agência lá) usam Alphards como carros de transporte durante um cenário de desastre natural! Alphard é um furgão da Toyota, funciona como um SUV em uma classe acima, para famílias japas. Tem luxo, espaço, etc. Tanto que é muito usado como transporte para artistas. Ainda tem uma versão ainda mais cara, o Velfire. Mas não tem a robustez de um SUV. Dai, eu não pude não pensar em como não tem lógica usarem um carro pesado desses como padrão em uma situação em que o Japão está cheio de crateras de destruição.

DS2Alphard

Eu já comecei a imaginar a criação da cena.

“-a polícia vai aparecer lá de Crown ou Civic?

-Hmm… Não pode ser em um Lexus?

-ei! Os personagens vão ser levados, né? Que tal um carro mais espaçoso? Um utilitário, para falar que eles são trabalhadores!

-Bem, eu imaginei um Velfare, mas se eles são trabalhadores, podia ser aquele carro menor… Qual era?

-Espera, vou jogar no Google. Cadê meu iPad?

-Qual deles?”

E o brainstorm rolando num restaurante do Roppongi Hills…

Nada contra mostrar uma perspectiva diferente, desde que isso não soe tão almofadinha. Talvez eu só esteja sendo chato, mas isso pula nos meus olhos.

No mais, não tem me impressionado muito. Os personagens ainda estão muito rasos, se eles morrerem, eu nem ligaria muito.

 

Majestic Prince – Eu tenho gostado muito, pra mim, o melhor anime de mecha da temporada. O segundo episódio deu uma trabalhada na resposta do público. Em Valvrave, é bem claro que a comunicação é no Twitter. Aqui, ela rola pelo Nico Nico Douga, uma referência que acho que só os mais enturmados conhecem, já que o site japa tem algumas características peculiares que o diferem do Youtube, por exemplo. No anime, os comentários da notícia que mostrava os garotos salvando a base militar lá serviam de referência para você os ver como celebridades, recebendo até o apelido de Majestic Princes.

O anime segue bem seguro de si. Já apresentou os personagens, estabeleceu o cenário, enriqueceu com detalhes mais íntimos do cotidiano e agora jogou um adversário. Não tenho do que reclamar, Majestic Prince segue muito bem com uma química de super sentai. E a animação, tanto a de personagens quanto os CGs dos robôs, estão pelo menos satisfatórios, quando não estão muito bons. Não tem aquele momento que você sente a falta de empenho ou talento. O mimimi de que é genérico pra mim é típico de quem está muito mergulhado nos animes e torce o nariz pro que é feito para ser acessível. Majestic Prince é divertido em tudo o que você poderia esperar de um anime de mecha, não precisa de firula. Me divirto com os personagens e com a ação e o potencial de ter uma trama interessante também é grande. Leria de boa o mangá!

O que eu achei bizarro foi o negócio de precisar de patrocinador. Isso me pareceu até desnecessário, espero que tenha alguma explicação melhor, porque diferente de Tiger and Bunny, estamos falando aqui de cinco robôs de alta tecnologia, com equipes de manutenção próprias, uma escola de elite, naves gigantescas… sendo patrocinadas por restaurantes e remédios para azia.

 

Suisei no Gargantia – Melhorou um pouco quando esqueci que era um anime de mecha. Acho que é até melhor mudar completamente a forma como penso esse anime. Ele está mais para um anime de “estranho em uma terra selvagem”. Aquele tipo de história onde um cara “civilizado” cai em uma terra “selvagem” e descobre que sua vida tinha muitas coisas erradas que sua nova vida simples lhe abriu os olhos. Tipo “O Último Samurai”, com Tom Cruise, ou “Avatar” do James Cameron. Só que nesse caso, é o cara da civilização espacial e os sobreviventes da Terra, que foi engolida pela água.

O trunfo de Gargantia era ter Gen Urobuchi, que virou queridinho dos otakus depois de uma sucessão de roteiros de sucesso, como Madoka Magica e Fate/zero. Sua capacidade inventiva é o coringa para gerar histórias que vão além das expectativas. Mas para isso, você é obrigado a passar por um corredor da morte de loooooongos discursos em cenas paradas. Eu particularmente, não conhecia a obra dele. Então fui assistir o primeiro episódio de Fate/zero. Malditos 47 minutos feitos com uma média de 12 quadros por segundo. Aquilo era uma tortura em forma de diálogos parados, com câmera aberta fixa! Era como uma adaptação de ficção científica feito por um diretor iraniano! Ainda não vi o resto para saber se melhora, mas pude entender o que falam sobre os longos diálogo de Gen Urobuchi. Não é uma coisa só de Gargantia!

Voltando ao anime, se você esquecer o mecha, a história parece rodar melhor. O mecha é o rifle do Kevin Costner em Dança com Lobos, nada mais do que isso. A menina da história, Amy, é a Pocahontas. Agora sim, as escolhas parecem fazer mais sentido. Não me entenda mal, eu não estou falando que isso tira méritos de Gargantia. Também não entro no coro do cliché. Cliché é só quando é ruim. Quando é bom, eles chamam de “reinvenção do gênero”. Termo que persegue Urobuchi desde Madoka. Então, esse anime pode virar um Dança com Lobos ou um John Carter, o filme, dependendo se vai ser bem sucedido ou não. Mas isso não é o problema. O problema é o protagonista ser o tal do Ledo, um Sasuke genérico com roupa de mergulho versão Tron. Se ele começar com emice, eu desisto do anime na mesma hora!

Um bom anime do mesma tema é Mirai Shonen Conan, que conta com Miyazaki e Takahata. E o personagem transborda carisma! Mundo inundado? Check! Personagem com tecnologia muito além? Check! Que parece o Sasuke a Nausicaa? Check!

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Mushibugyo – Tá muito legal! Correspondendo ainda à imagem de shonenzão da temporada, ele convence e é divertido o suficiente pra assistir com a criançada ou relembrar os animes de quando a criança era eu. Principalmente porque não tem aquelas coisas de capturar, desnortear, espantar. Monstro bom é monstro morto! Criançada sabe disso. Esse segundo episódio foi bem legal, aponta pro que devem ser os capítulos seguintes, desenvolvendo cada um dos membros da equipe e criando uma relação com Jinbei. De extra, falou um pouco mais do cenário, contando sobre os insetos gigantes e da equipe fora da lei que caça esses monstros.

Acho que é o anime mais simpatico da temporada, despretensioso, divertido. Só uma besteira muito grande poderia colocar isso em xeque, mas como aconteceu isso com Magi, ainda é cedo pra ficar tranquilo. Vamos ver!

 

Aku no Hana – Ótimo esse segundo capítulo. A rotoscopia e toda discussão sobre se isso é válido ou não fica pra trás com a história. Mas acho que o primeiro capítulo teria ficado tão mais interessante se terminasse na metade desse segundo! E ainda teria muito terreno pra fazer o segundo capítulo acabar no mesmo ponto! A história é muito legal, os personagens são fortes e a cada cena, você vê um lampejo de genialidade. Só que, de novo… Não podia ser feito com atores?

A Nakamura parece um pouco melhor nesse capítulo, mas tá longe de ser a fushigi-chan revoltada do mangá. Até agora, eu não imagino alguém tendo fantasias sadomasoquistas com a personagem, como existe pela versão mangá. Sério, tem páginas e páginas de fóruns de gente comentando sobre como a personagem mexe com um lado que quer ser maltratado, xingado… Ela é uma versão adolescente daquelas tias de máscara de couro e chicotinho.

Eu não compactuo com a turminha “isso é arte”. Nem dos que falam de revolução, ousadia, etc… A estranheza de Aku no Hana foi um tiro que nem pegou no pé, pegou logo no testículo direito. Rotoscopia é mais antigo até do que a animação tradicional. E como eu mostrei nos 5+1 de comerciais, também não é algo que não seja usado hoje em dia com mais habilidade e resultados melhores. A arte feia, podem divagar à vontade, é só feia mesmo. E isso pode ter matado ou atrasado as chances de uma boa história como Aku no Hana atingir um público diferente. Porque o anime serve para isso, primariamente. Se você adapta um mangá para anime, é para pessoas que não chegam ao mangá possam conhecer a história. Se não for isso, é cafagestagem. Porque você pode muito bem fazer a SUA história, convencer os investidores e fazer essa tua artezinha egoísta. Não vejo problema nisso, é o que o Katsuhiro Otomo faz de sua vida. E ele já errou, como em Freedom, que foi recebido com o mesmo calor de Aku no Hana. Mas estava fazendo sua própria história, não estava destruindo o brinquedo dos outros.

De acordo com o Qwerty, do Argama, isso até derrubou as vendas do mangá e mesmo tendo sido de comum acordo com o autor, o que foi feito em Aku no Hana é tão arte quanto colocar cocô de elefante em uma galeria. Foi o choque pelo choque. Se isso tem algum significado mais profundo, que fosse mesmo feito para passar em uma galeria de arte, para um punhado de bicho-grilho. Ou seja, que fosse um OVA ou um Movie. Fazer isso para a TV só mostra a arrogância artística de gente que deveria estar fazendo isso em seu circo dos horrores, só para quem quiser ver. É como se dissesse “vocês, pobres de espírito, deveriam se interessar mais pela ARTE de verdade!”

Pretensão demais. Mas a direção ainda é muito boa e a história floresce como a flor do mal da história.

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Essa mina que interpreta a Nakamura. Então, por que que sai feia no anime?

Kakumeiki Valvrave – Na verdade, ainda não passou o segundo capítulo desse aqui. E como eu já tenho um post de primeiras impressões, vai lá que vale a lida!

 

Shingeki no Kyojin – Bom capítulo. Como eu assisti os dois primeiros em uma tacada só, minhas primeiras impressões já incluem o segundo capítulo. O desenvolvimento político e de cenário vai deixando a obra mais densa e o final já aponta pra onde nós queremos ver: a ação está chegando!

Lembro que em 2008, quando saiu o mangá e começou o estardalhaço, fui atrás de Shingeki no Kyojin com uma intenção. Eu precisava saber que tipo de história seria, já que eu tava fazendo uma igual, Giant Slayer, que depois virou Rapsódia. O que mais me deixava com medo era a quantidade de ideia parecida. Quando eu li o primeiro volume, fiquei mais tranquilo, porque a história é bem diferente. Giant Slayer era mais fantasia medieval, principalmente porque o Carlos Sneak, que criou a história original e é o artista, jogava RPG e fez a trama para D&D (ou algo assim, não lembro). Quando ele me pediu pra trabalhar o roteiro, eu, que não curto RPG e nem fantasia medieval, inclui outras coisas na história, como cordas e aikido, uma forma de um personagem minúsculo derrubar um gigante. Imagina como eu suei frio quando vi os caras pulando com cordas!! E eu tinha passado dias estudando golpes de aikido e conversando com um amigo praticante pra entender a mecânica dos golpes. Seria uma pena ter que repensar tudo.

O próximo capítulo promete mostrar mais coisa. Não lembro mais tanta coisa do mangá, mas acho que a ação em si ainda leva mais um tempo. Tá bom assim, eu tô gostando de ver. É um shonen às antigas, mas com muita influência do que se pode fazer hoje em dia.

 

Um abraço para:

Samurai Bride e Dansai Bunri no Crime Edge. Boa sorte em suas vidas, mas espero que nunca mais nos encontremos!

 

Outros animes que vi durante a semana:

Fate/zero – Primeiro capítulo duplo? Onde a única cena que não é explicação é a última? Meu, já tô vendo a tortura que vai ser assistir isso até o final…

Hunter x Hunter, a nova série – Acho que ficou muito legal. Cortou o lenga lenga no começo e partiu para o exame Hunter. Senti a melhoria mesmo no arco do Gennei Ryodan, a história flui muito melhor que no OVA, por motivos óbvios. Coisas que ficavam mal explicadas passaram a ser mais claras e isso tornou a história mais interessante do que já era. Só curtia muito mais o visual denso da animação antiga. E agora vem Chimera Ants!

Hotel Sparrow – Muito ruim. Animezinho de 3 minutos corridos, piadas sem graça, visual de mangá dos anos oitenta, mas o lado ruim da época… Até a animação parece feita naquela época! Ah, e as legendas do Crunchyroll não batiam com o que era falado, não que faça tanta diferença. Era tudo besteira mesmo!

Uchuu Kyodai – Capítulos seguidos de recapitulação? Tá brincando, né? E o pior é que foi em um ponto super aleatório! Eu pensei “Que porra?! Como assim, não é a continuação??” Bem, ainda tem muito chão pela frente, e como está bem de audiência, deve se sustentar por mais uma ou duas temporadas. E tá valendo!

Photo Kano – Fiquei em dúvida se fazia post de primeiras impressões. Mas não vale tudo isso. Personagens rasos, protagonista de videogame… nem as ótimas referências à fotografia e o cuidado de arte com esses aspectos salvam. E ele usa Canon! Malditos fotógrafos de idols! (eu uso Nikon)

AIURA – Besteira sem graça, nem deu tempo de sequer começar a história. São só 3 minutos.

Yuyushiki – É um AIURA com mais tempo, tanto é que no 1º de Abril, as duas séries fizeram uma colaboração. Yuyushiki é simpático, mas meio feio pra fazer as vezes de K-On! e por isso mesmo, vale mais usar o tempo revendo a série do que vendo essa nova.

Zettai Boei Leviatan – Como eu perdi meu tempo com isso? Me pareceu otaku da década de 90 tentando fazer anime para essa geração de otakus. Fadinhas atrapalhadas e piadas velhas com um clima moe e slice of life de hoje em dia.

Arata Kangatari – Eu não sou fã da Yuu Watase, caguei pro mangá mas poderia dar uma chance pro anime… SE ELE NÃO FOSSE TÃO RUIM! Animação muito fraca, história corrida, personagens fracos e sem carisma…

Hentai Prince to Warawanai Neko – Gosto desse tipo de comédia completamente idiota. Se não pensasse em ser KAWAII às vezes, seria bem legal. Tem um jeitão de Love Hina.

Muromi-san – Esse é uma surpresa! Quer dizer, é da Tatsunoko, eu esperava pelo menos um pouco de qualidade, fosse a besteira que fosse. Mas a animação é boa, a arte é muito bonita, o ritmo frenético lembra o manzai, o stand up comedy japonês… Anime justo, boas risadas e um nível acima da média nessa temporada de altos muito altos e baixos muito abaixo. Pensei em fazer um post pra ele, mas não teria muito o que falar. Vale ver, mas é só isso mesmo.

Yahari Ore no Seishun Love Come wa Machigatteiru – Gostei desse também. É bem animado, tem uma historinha besta, mas os personagens salvam. Um garoto orgulhoso pra caramba apesar de só se dar mal e nem ter amigos e uma garota igualmente orgulhosa, mas exatamente o contrário dele, inteligente, bonita, popular… E a terceira garota é a típica adolescente japa de hoje em dia, na correnteza, se deixando levar. O bom é ter personagens mais sinceros, diferente de Photo Kano ou Dansai Bunri no Crime Edge, que pinta os protagonistas com o ouro da ilusão de que um otaku babão introvertido pode ser na verdade, um pegador que ainda não percebeu seu potencial. Isso realmente pode acontecer, o Brad Pitt era um nerdão na escola e depois namorou com as mulheres que todo o resto do mundo só podia sonhar. Mas em um anime desses, é muito mais divertido da forma que é feito nesse anime. Me lembra um pouco Moteki.

 

Vi coisa pra caramba essa semana e o post ficou bem longo! Mas na próxima vai ser mais curto, pode deixar!

12 ideias sobre “Giro da Semana – Primavera – Segunda Semana”

  1. Falou tudo sobre Aku no Hana. Eu tinha desistido do primeiro episódio, mas depois do Fala Otaku sobre as primeiras impressões da temporada de primavera resolvi dar uma segunda chance só pra ouvir a ed. E agora vou acompanhar o animê motivado por aquela ed que é realmente muito foda. E eu tbm senti que o clima do animê deu uma bela melhorada quando o roteiro “realmente começou”. Agora realmente fico um pouco revoltado que as pessoas considerem aquela “animação” porca com “arte” ou “genial”. Pode até ter tido sentido na escolha da técnica (oq eu ainda tenho minhas dúvidas se era mesmo necessário), mas mesmo assim foi feita muito porcamente. Me dá ânsia qnd os personagens sem rosto tão “flutuando” naqueles cenário (que são lindos, mas estáticos)

    1. Isso mesmo. Os japas também têm dito isso, depois de se acostumar, você até esquece. Mas isso não esconde o fato de que tá muito mal desenhado, muitas horas parece simplesmente fotografias em alto contraste com pintura chapada, tanto é que perder algumas linhas importantes. Se a rotoscopia fosse feita com cuidado e adicionando algo além da cara de seriado com atores sem diretor de fotografia ou de anime sem desenho, eu estaria babando pro efeito. No He-man, por mais econômico que seja, era lindo de se ver, a movimentação perfeita, fluidez… Mesmo que fosse repetido infinitas vezes em um mesmo episódio! Imagina isso com a tecnologia de hoje, numa história que faça valer esse tipo de técnica?

  2. kkk
    Aku no Hana ainda não ganhou mais corpo pra eu dizer se tudo valeu a
    pena ou não, mas TODOS esses animes aí, sem exceção, são A-R-T-E.

    “Ou seja, que fosse um OVA ou um Movie. Fazer isso para a TV só mostra a
    arrogância artística de gente que deveria estar fazendo isso em seu
    circo dos horrores, só para quem quiser ver”

    Talvez a arrogância seja do público (ou de parte dele, gente limitada ao
    extremo), que taxa tudo o que é distante do convencional de
    “pretensioso”, coisa que não leva a lugar algum. Fora que feio ou bonito
    é subjetivismo puro (ex: One Piece).

  3. kkk Aku no Hana ainda não ganhou mais corpo pra eu dizer se tudo valeu a pena ou não, mas TODOS esses animes aí, sem exceção, são A-R-T-E.

    “Ou seja, que fosse um OVA ou um Movie. Fazer isso para a TV só mostra a
    arrogância artística de gente que deveria estar fazendo isso em seu
    circo dos horrores, só para quem quiser ver”

    Talvez a arrogância seja do público (ou de parte dele, limitada ao extremo), que taxa tudo o que é distante do convencional de “pretensioso”, coisa que não leva a lugar algum. Fora que feio ou bonito é subjetivismo puro (ex: One Piece).

    1. A palavra ARTE é subjetiva demais. O sentido que eu coloquei foi o da “alta arte”, como a “alta culinária”, aquela arte pra poucos, com diferença de que a culinária tenta ser agradável mesmo quando é pretensiosa. A arte de elite não, quanto mais segregadora for, quanto mais exigências ela puder fazer quanto à seu público, melhor ela é. Você não vê problemas em uma pintura de Picasso mesmo se não gostar, mas acho que são poucos que entendem o valor exagerado de quadros monocromáticos com uma pintinha. Eu não entendo.

      O Tezuka falou uma vez “seja mangaká, não seja artista.” É por ai.

  4. Se vc não aguenta diálogos, fate/zero não é pra vc… Não, isso não é nenhuma manifestação arrogante refletindo um pseudo-intelectualismo(pode até parecer), é apenas um conselho. Fate/zero é composto 90% de diálogos, o que pode ficar chato…
    Agora se quiser continuar boa sorte xD, sou do tipo que não aguenta muitos diálogos também xD, me peguei dormindo várias vezes enquanto via Fate/Zero, mas acho que isso não diminui a qualidade do desenho. Tem diálogos que são realmente interessante(como no episódio 9(eu acho) e no penúltimo episódio).
    Se for continuar aconselho ver semanalmente. Fazer maratona com Fate/zero é muito cansativo.
    Abraços

  5. Cara, acho que você precisa assistir mais do trabalho do Urobochi antes de chegar a uma conclusão sobre a questão dos diálogos. Que ele utiliza longos diálogos explicativos? Sim, utiliza, e é uma das coisas que faz os animês dele terem setups tão bem feitos e explicados.
    Mas ele sabe conciliar isso com boas cenas de ação, em especial em Fate/Zero, que começa a ter porrada logo no segundo episódio e mantém um padrão alto de ação durante toda a série.

    1. Eu ainda não cheguei a conclusão, mas foi assim: Vi Gargantia e todo mundo falou “é normal, ele sempre faz isso no começo”. Dai eu procurei outro dele no Crunchyroll e vi o Fate/zero. Por isso escrevi isso. Mas tá bem claro, eu só vi esses dois, não falo por toda a história dele nos animes.

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