Yo!

Pra onde vai? De onde vem? Para onde iremos? Bora ver!

Gingitsune, baseado no mangá da Ultra Jump, foi uma surpresa boa. A história gira em torno de Makoto Saeki, sucessora da família Saeki, que cuida de um templo de raposas. Quando sua mãe morreu, ela herdou a capacidade de ver o deus que habita aquele templo, a raposa Gintaro. A simples trama alimenta pequenas histórias onde a existência de Gintaro muda a balança do destino.

A grande graça da trama está em falar sobre a cultura de templos e o culto religioso japonês, que é um tanto peculiar. O Japão tem muitos templos, alguns históricos e maravilhosos. Outros, simples e locais. Existem tradições práticas e o lado místico de tudo isso e apesar de ainda não saber para que lado a história vai pender, acho que a história de crescimento de Makoto como sacerdotisa acaba sendo um ponto interessante para ver um outro lado das histórias de youkai e deuses.

Também é legal ver esse lado cultural ser explorado. Perto de onde eu morava tinha um templo de raposa, o Toyokawa Inari Jinja, o que faz sentido em uma região mais rural, já que o deus Inari é representado pela raposa e representa a fertilidade e a agricultura. A de Gingitsune também parece ser o caso, os cenários são repletos de plantações.

No entanto, é um anime light, pra se assistir sem tanto compromisso. Não é o tipo de história pra estar entre os favoritos de ninguém, o que não impede de ser uma boa diversão.

Resultado:

Vale a pena continuar assistindo, é um anime muito de boa, suave, bons personagens. O character design parece meio antigo, de uma ou duas décadas atrás, o ritmo da animação também é menos intenso do que o que se faz hoje em dia.

Guia XIL dos Animes da Temporada de Outono 2013