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"ST&RS" e "Kagami no Kuni no Harisugawa" – Uma olhada nas novas séries da Jump

Se você acompanha os ToC’s da Shonen Jump aqui no Anikenkai, sabe que quando uma série é cancelada, outra surge pra ocupar o seu lugar. As últimas séries a estrearem nas páginas da antologia que mais vende no mundo foram ST&RS e Kagami no Kuni no Harisugawa. Duas séries bem diferentes, mas que compartilham de um ponto em comum: ambas são muito bem desenhadas. Nesse post pretendo falar um pouco de cada uma delas. Comentando a história e dizendo o que eu espero do título. (cliquem nas imagens para aumentar)

ST&RS

De autoria do novato Ryousuke Takeuchi, ST&RS começa com um panorama geral do cenário. O ano é 2019 e o mundo está todo ligado em um importante anúncio: pela primeira vez o planeta Terra recebeu uma mensagem alienígena. Quem “descobriu” a mensagem foi uma jovem menina americana de 10 anos chamada Fifi Collins. Ela é uma prodígio da astronomia e coube a ela anunciar para o mundo o que dizia a mensagem.

“7 de Agosto de 2035, vamos nos encontrar em Marte”.

Depois dessa declaração, uma organização mundial chamada ST&RS foi chamada e todos seus investimentos dirigidos para tornar a ida do homem a Marte em 2035 possível. Obviamente era necessário que fossem encontrados pessoas aptas a se tornarem astronautas e ingressarem na missão.

É nesse cenário que um bebê diz sua primeira palavra. Não foi nem “mama” nem “papa”… mas sim “MARTE”. Esse menino é Maho Shirafune, o nosso protagonista.

15 anos passam e Maho, agora um adolescente está se preparando para entrar na Academia Espacial, uma escola que forma astronautas. Junto de sua amiga de infância Meguro e do recém transferido Wataru ele vai até a cerimônia de “boas vindas” para os candidatos. Lá eles escutam Fifi, agora com 25 anos, fazer o discurso de abertura.

Durante a cerimônia, Meguro, até então avessa à essas coisas do espaço, fica encantada com o discurso e se motiva a tentar entrar na academia com os amigos. Já Maho e Wataru percebem que há algo errado com o modelo do sistema solar que foi projetado na enorme arena.

Após o fim do evento, eles vão atrás de Fifi para tentarem entender o por quê o modelo estava errado. Ao chegarem lá, eles são barrados por seguranças mas Fifi logo os dá ouvidos. Ela então fica surpresa de só eles dois terem descoberto a brincadeira que ela havia feito adulterando o modelo da Academia Espacial. Ela congratula os meninos pela descoberta e os deseja boa sorte nos testes.

Porém, não é só isso. Fifi lembra que uma segunda mensagem extraterrestre chegou antes da mensagem que foi divulgada ao público, só que por causa de problemas nos equipamentos de recepção ela demorou algum tempo para ser recebida. A mensagem trazia a profecia de que um menino escolhido apareceria por volta daquela época em questão. Maho falou sua primeira palavra no momento EXATO em que essa primeira mensagem foi recebida, antes mesmo do mundo saber de sua existência. Somado a sua paixão e conhecimento sobre astronomia, Maho parece ser o garoto em questão, mas ainda é muito cedo para afirmar.

O primeiro capítulo termina com os três amigos prontos para fazerem os testes e, juntos, entrarem na Academia Espacial.

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Pessoalmente falando, eu gostei bastante da premissa desse mangá. Primeiro porque gosto bastante de histórias de astronautas, viagens espaciais, extraterrestres, etc… e segundo porque o fato deles terem colocado um objetivo fixo e que se aproxima a cada minuto que passa (afinal o tempo não para e os extraterrestres se encontrarão com eles em Marte no dia 7 de Agosto de 2035) faz toda a situação ganhar uma maior importância. Não há tempo a perder. Maho tem que mostrar seu valor e tem que conseguir se tornar um astronauta antes dessa data.

O que vai acontecer daqui pra frente só o autor sabe, ou nem ele sabe ainda, mas são muitas as possibilidades. Maho pode não conseguir se “formar” a tempo e ao chegarem em Marte os humanos são surpreendidos com uma raça alienígena maldosa que quer destruir a humanidade e cabe a Maho usar o que aprendeu para salvar o planeta…; Maho pode conseguir ir para Marte mas será sequestrado pelos alienígenas…; Enfim… muito pode acontecer, eu só torço para que seja desenvolvido da melhor maneira possível.

No quesito técnico, ST&RS é muito competente. A arte tem um nível de detalhamento pouco visto em séries shounen, principalmente séries recentes. Cenários muito bem trabalhados, um bom character design… tem tudo para ser um sucesso na Jump.

ST&RS está atualmente no seu 7º capítulo e ainda não possui nenhum tankobon publicado.

Kagami no Kuni no Harisugawa

O veterano Yasuhiro Kanou, autor de Pretty Face e Mx0, trás mais um romance ecchi para o seu repertório.

Em Kagami no Kuni no Harisugawa, acompanhamos a história de Tetsu Harisugawa, um garoto normal que ficou amigo de uma das garotas mais bonitas do colégio, Mao Satomi, depois de salvá-la de um atropelamento. Desde então os dois se tornaram bons amigos. Porém, como qualquer adolescente com hormônios a flor da pele, ele se sente atraído por Satomi além do nível de uma simples amizade. Apesar disso, ele nunca conseguiu se revelar pra ela pois teme que ela o rejeite e que deixe de ser amiga dele, tirando-o o pequeno prazer que ele já tem.

Um dia, ele encontra Satomi no meio da rua, logo depois dela gastar a mesada toda num espelho que ela achou bonitinho. Quando ela vai atravessar a rua para falar com Harisugawa, um carro surge em alta velocidade. Ele então corre para salvar a menina novamente de um atropelamento. Porém, ao final de tudo, ele simplesmente desaparece depois de empurrá-la.

O que realmente aconteceu foi que Harisugawa ficou aprisionado no espelho que Satomi tinha acabado de comprar. O espelho mágico absorve a pessoa que está num estado de pré-morte (no caso, ele seria atropelado pelo carro e morreria).

Quando ele acorda, se vê num completo breu e um ser estranho aparece para lhe dar somente duas informações: 1 – Ele só pode ver o mundo lá fora por uma janelinha. 2 – Só uma pessoa além dele pode saber que ele está ali. Depois disso, o ser se autodestrói. Harisugawa então olha através de uma janelinha que se abriu no vazio e percebe que aquele é o quarto de Satomi e que ela está lá tirando a roupa. Um sonho estava se realizando para o rapaz.

Ela logo percebe a presença de Harisugawa e os dois acabam se encarando. Ela fora e ele dentro do espelho. Depois de explicar toda a situação pra ela, as amigas de Satomi aparecem. Surpresa, ela esconde o espelho em algum lugar e vai conversar com as amigas. É aí que Harisugawa descobre que se o espelho original refletir a imagem de outro espelho, ele também será capaz de ver o mundo através dele.

Ao fim, as amigas vão embora só que sem querer, Saki, uma amiga de Satomi, leva o espelho na mochila. Ao chegar na casa dela, Harisugawa é capaz de ver o mundo através dos vários espelhos na casa da Saki e ele percebe que um tarado estava gravando com uma câmera escondida a amiga no banho. Ele então avisa Satomi que acaba pegando o bandido.

Ao fim do capítulo, os dois conversam sobre como vão proceder a partir daquele momento. Eles então decidem que vão fazer seu melhor para tentar tirar o Harisugawa dali. Ao se tocarem através do espelho na hora de “apertarem as mãos”, eles acabam trocando de lugar. Satomi vai para o espelho e Harisugawa volta para o mundo real.

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Muitos de vocês que estão lendo esse post vão ignorar Kagami no Kuni no Harisugawa só por ele ser um mangá ecchi. Porém, eu gosto de analisar esse tipo de coisa por outra ótica.

O público-alvo da Shonen Jump são meninos jovens. Nessa idade os meninos tão na puberdade e o que eles mais querem é dar uma conferida nas meninas. Seja vendo a calcinha, vendo ela nua, etc. Esse tipo de coisa faz parte da realidade do público-alvo e por isso acho que a Jump até tava carente desse tipo de material.

E em Kagami no Kuni no Harisugawa a temática ainda é mais legal. Imagine você ganhar o poder de olhar através de cada espelho do mundo. É o sonho da meninada poder espiar o vestiário feminino a hora que quiser. Um mangá que brinca com esse “desejo” de seu público é mais do que bem vindo e pode render uma história muito divertida.

A arte do mangá é excelente. O traço é bem no estilo shonen com grande enfase e detalhamento das personagens femininas e de suas roupas íntimas (rs).

Sinceramente, torço para o sucesso de Kagami no Kuni no Harisugawa. Não digo que vocês tem que ler o mangá, mas não vamos logo condenando a ideia por ser ecchi. Ichigo 100% e Video Girl Ai são ecchis e muitos defendem sua qualidade (eu incluso, rs).

Se você acompanha os ToC’s da Shonen Jump aqui no […]

BAKUMAN Vol. 1 – O início de algo muito maior

Há cinco dias atrás eu coloquei no ar uma análise do primeiro volume de BAKUMAN publicado pela JBC comparando a edição nacional com a edição americana do mangá. Porém, recebi alguns e-mails de reclamação por eu não ter falado sobre a história e só fiquei “de mimimi” (parafraseando) sobre os aspectos técnicos (como papel, impressão, capa, cores, etc…). A grande questão é que esses que reclamaram estão com toda a razão. Apesar deu ser um fã confesso de BAKUMAN e um dos blogueiros que mais fala sobre a série, eu deveria ter sim falado da história de BAKUMAN, afinal, foi ela que me conquistou e não se o papel é bom ou ruim. Sendo assim, faço esse post para me redimir dessa falha e mostrar a vocês o que me conquistou em BAKUMAN desde o Volume 1. Pretendo continuar com esses reviews conforme as edições da JBC forem saindo (mensalmente) para que os leitores do Anikenkai possam acompanhar juntamente comigo (mais ou menos como faço com Genshiken nos capítulos mensais que saem no Japão).

Eu comecei a ler BAKUMAN desde que o capítulo 1 saiu na Shonen Jump, lá no já longínquo ano de 2008. Lembro que eu estava no 2º período da faculdade, começando a delinear meu futuro profissional e cheio de perguntas de como seria minha vida a partir de então, o que eu queria fazer com ela, etc. Foi então que recebo a notícia de que a dupla que fez Death Note estaria com um novo mangá na Jump e que seria sobre mangakás. Era óbvio que eu iria conferir. E assim o foi. Em 11 de Agosto (um pouco antes graças às ‘habilidades’ do fandom) estreava BAKUMAN.

O que eu li naquele primeiro capítulo foi algo extremamente interessante. Para começar, novamente a dupla de autores desafia os “padrões Jump” de ser e coloca um tema polêmico para a própria sociedade japonesa. O tio de Mashiro era um mangaká que morreu de tanto trabalhar. Caramba… a Shonen Jump era uma revista que publica mangás e ela coloca em suas páginas um caso de um mangaká que MORREU de tanto se esforçar para ser publicado na própria Jump? Achei extremamente curioso.

Mais curioso ainda foi o fato do próprio Mashiro estar com questões quanto a seu futuro muito parecidas com as que eu vinha tendo e que, com certeza, muitos dos que estão lendo esse texto também o tem, já tiveram ou vão ter. “O que eu vou fazer do meu futuro?”

No caso, Mashiro está conformado que terá uma vida medíocre como a maioria e não vê porque mudar esse status. Porém, vemos que nem sempre foi assim. Quando convivia com seu tio, em sua infância, Mashiro era extremamente sonhador, desenhava, criava histórias, personagens e queria ser um mangaká quando crescesse para poder continuar esse fluxo criativo e mostrar seu trabalho ao mundo, como seu tio fazia. Porém, em algum momento ele tomou outro rumo. Esse momento foi o “suicídio” do tio.

Sim, mais um tema polêmico para a sociedade japonesa, o suicídio. Porém, eu coloquei suicídio entre aspas pois o tio não se suicidou de fato, mas era o que Mashiro acreditava, cego pelo que os parentes o contaram. Por acreditar que seu tio foi um derrotado que não conseguiu encarar a vida de frente, ele deixou a ideia de ser um mangaká e fazer o que sempre gostou para não ser um fracassado como o tio.

Estamos falando de um mangá para um público infantil aqui. Apresentar esses temas é algo extremamente complexo.

E se isso já não fosse motivo suficiente para eu estar acompanhando o mangá, ainda temos o Takagi, o segundo protagonista da série, que nada mais é que, nesse início, o oposto do Mashiro e o fator entrópico que faz toda a história acontecer.

Basicamente Takagi é um dos meninos mais inteligentes do colégio e que tem os maiores prospectos de vida da escola. Para ele parecia que tudo daria certo na vida. Ele iria entrar numa excelente faculdade, ser contratado por uma grande empresa multinacional e ocupar um glorioso cargo de chefia. Porém, Takagi sabe muito bem o que quer da vida, e não é nada disso. Ele quer ser um mangaká. Ele sempre foi fascinado por histórias e principalmente por mangás. Porém, ele não tem nenhuma habilidade para desenhar. Mal consegue fazer bonecos palito direito.

É ele que vai até Mashiro e propõe que eles formem uma dupla e que comecem a fazer mangá. Obviamente, Mashiro nega, mas devido à insistência de Takagi e um belo empurrão na descoberta de que seu tio não tinha se suicidado, mas sim se esforçado absurdamente até a morte para conseguir o que acreditava, ele acaba aceitando e se torna o parceiro de Takagi rumo a seguir os passos do tio.

Já era. Estava fascinado pelo que iria sair dali. Nos capítulos que se seguiram, e que compõe o primeiro volume do mangá, nós temos o início do processo criativo da dupla. Uma jornada de aprendizado, cheia de referências e mensagens importantes que poucas vezes se vê num shounen.

A principal delas é a citação a “Otoko no Jouken” de Ikki Kajiwara, que fez também Ashita no Joe, mangá favorito de Mashiro na história. Essa obra escrita na década de 60 é basicamente um guia de “Como ser um homem” e durante muito tempo foi usado como manual para mangakás novatos ou aspirantes. Não quero me prender muito a isso aqui nesse post, mas digo que as 5 “regras” citadas em BAKUMAN serão o fio condutor que guiará a série. Um guia moral e profissional para a dupla em sua busca pelo sucesso na carreira de mangaká.

Por fim, fiquei extremamente interessado pelo nível de ambição dos meninos. Eles são dois moleques de 15 anos que ainda lutam pra passar de ano na escola e que simplesmente decidem de uma hora pra outra que vão se dedicar a ser mangakás. E não somente isso, mas serem mangakás na maior revista de mangás do Japão, a Shonen Jump. Haja culhões, se me perdoam o vocabulário.

Esse review até que se estendeu mais do que eu pensava que se estenderia. Mas acho válido dar meu ponto de vista sobre essa obra que hoje em dia tenho extremo prazer em ler. Obviamente existem pontos negativos na série, afinal, nem tudo são flores, mas posso garantir, como leitor de BAKUMAN há três anos, que vale a pena continuar acompanhando. Tive momentos em que quase desisti da série, que achei que os autores tinham perdido o rumo, mas digo que chegando aonde estou, no capítulo 143, que vale a pena ler BAKUMAN.

Para os que estão preocupados com o romance entre Mashiro e Miho, essa coisa utópica e desinteressante que foi introduzida pelo autor por razões que não cabem a esse post discutir, relaxem. Esse romance é secundário no decorrer da história de BAKUMAN.

E lembrem-se: ler a opinião alheia é extremamente importante. Mas mais importante ainda é você tirar suas próprias conclusões. Então compre, leia e analise o mangá você mesmo. Não deixe simplesmente se levar pela opinião do outro. Para mais um ponto de vista, recomendo o review do meu colega e xará no Chuva de Nanquim.

Há cinco dias atrás eu coloquei no ar uma análise […]

BAKUMAN pela JBC – Uma Avaliação e Comparação Com a Edição Americana

E finalmente BAKUMAN aportou em terras brasileiras. A editora responsável foi a JBC, a mesma que trouxe Death Note, outro mangá da dupla Tsumugi Ohba e Takeshi Obata, para o Brasil.

Eu como fã que sou da série, não poderia de deixar de comprar e dizer minha opinião para vocês, leitores que já conhecem ou ainda vão conhecer as peripécias de Mashiro e Takagi rumo ao sucesso no mundo dos mangakás.

Rapidamente, para quem não conhece, BAKUMAN conta a história de Mashiro Moritaka e Takagi Akito. Dois jovens amigos que decidiram trilhar um rumo diferente dos garotos de sua idade. Eles decidem se tornar mangakás. Mas não qualquer tipo de mangaká. Eles querem publicar na maior revista de mangás no Japão. A Shonen Jump.

BAKUMAN já conta com 14 volumes publicados no Japão. A JBC traz a série no formato tankobon, com 209 páginas e custando R$10,90.

Nesse post, pretendo comparar a nossa edição nacional com a edição americana do mangá. O objetivo disso é avaliar a qualidade do material que veio para o Brasil comparando-o com uma edição que considero de altíssima qualidade. Em busca sempre da melhoria do mercado nacional.

*cliquem nas imagens para aumentar

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Apresentação – Capa e Contracapa

Para começar, vamos falar dos aspectos externos da edição. A capa já foi comentada por mim em um post anterior, mas ao ter a edição brasileira em mãos, vi que os tons usados para imprimir a capa estão saturados demais. Isso fez com que as cores quentes se destacassem demais deixando o contraste com as cores frias exagerado. BAKUMAN tem excelentes capas desenhadas por Takeshi Obata, gostaria que tivessem um cuidado melhor nas futuras edições.

A contracapa, infelizmente, é a padrão da JBC: capa com a mesma arte da contracapa só que com uma tarja com informações como código de barras, preço, faixa etária e logos. Diferentemente, a edição americana traz uma pequena sinopse do que se trata o mangá e um visual diferente da capa.

Páginas Coloridas

Antes de alguém reclamar da falta de páginas coloridas na edição brasileira, elas também não estão presentes nem na americana e nem na japonesa. É padrão aos mangás da Shonen Jump manter as páginas coloridas só para a antologia semanal (onde os capítulos das várias séries saem semanalmente) ou para futuras edições especiais de luxo, conhecidas como kanzenban.

Sendo assim, antes de crucificar a edição brasileira, é bom um pouco de pesquisa.

Impressão e Papel

Nessa categoria, vou ter que falar separadamente de alguns aspectos.

Para começar, vou fazer um elogio à edição nacional e dizer que a impressão está com uma definição muito boa. Gostei de ver como conseguiram evitar o efeito moiré, aqueles quadriculados que ficam quando se redimensiona uma imagem com retícula (diferente da edição de K-ON nacional, infelizmente), como visto na imagem acima.

Porem, nem tudo são flores. Apesar da impressão ter me surpreendido nesse ponto, ela ainda peca pela falta de contraste. Diferente da capa onde o contraste foi acentuado demais, aqui temos o contrário: os pretos e os brancos ficaram mais acinzentados do que deviam. E em alguns momentos, há falhas de impressão, como visto na imagem abaixo, que deveriam ter sido evitadas pelo controle de qualidade.

Concordo que nessa edição esse problema com o contraste até que não incomoda e pode até passar desapercebido se você não tem com o que comparar. Porém, algo que não passa desapercebido é a qualidade do papel usado pela JBC em seus mangás. Papel de gramatura extremamente baixa, basicamente o “bom” e velho papel-jornal. A arte do mangá nesse caso é a maior prejudicada, principalmente com a tonalidade mais acinzentada do papel e também pelo fato dele ser quase transparente, fazendo com que o leitor veja a página de trás ao ler.

Fico feliz que esse cenário parece estar mudando, não pela JBC, mas pela Panini, que trouxe dois mangás muito bem impressos e mostrou que com um leve aumento na gramatura do papel rende um grande aumento na qualidade.

Tradução

Nesse quesito eu tenho que bater palmas para a JBC e para o tradutor Edward Kondo. Fico muito feliz da editora ter dado o tratamento que BAKUMAN merece nesse quesito. Todas as referências estão lá, com respectivas notas de rodapé explicando para os leitores, não há erros de português, regionalismos nem um discurso forçadamente informal. Gostei mesmo. Parabéns JBC e Edward Kondo pelo trabalho.

Conclusão

Provavelmente muitos de vocês já pularam para essa parte da comparação. Mas independente se leram o post todo ou não, deixo aqui explicitamente que recomendo a edição nacional de BAKUMAN. O trabalho de tradução está exemplar e a qualidade gráfica não compromete. Porém, se você realmente gosta de Bakuman e se importa em ter um material com uma qualidade técnica melhor, daí eu diria para você comprar a edição americana ou até mesmo a japonesa.

O Anikenkai aprova e edição nacional de BAKUMAN. Aprova com ressalvas, mas aprova.

E vocês? Gostaram da edição nacional? Ainda preferem comprar a edição americana ou japonesa? Deixe seu comentário!

E finalmente BAKUMAN aportou em terras brasileiras. A editora responsável […]

Bakuman – Comparação de Capas (BR/USA/JAP)

Bakuman já é da JBC. A própria editora confirmou durante o Festival do Japão. Porém, pouco se sabia sobre a versão nacional. Hoje ela entrou em pré-venda no site da Comix com preço promocional limitado de R$8,50 (o preço de capa continua a R$10,90). A data para o lançamento está como 01 de Agosto! Ou seja, semana que vem o mangá deve começar a chegar as bancas de São Paulo, Rio de Janeiro e, progressivamente, no resto do Brasil.

Um dos grandes medos dos fãs de Bakuman era o tratamento que a JBC iria dar às capas. Elas são, sem dúvida, um dos maiores atrativos dos volumes do mangá trazendo artes originais muito bem feitas pelo habilidoso Takeshi Obata (responsável pela arte do mangá).

Porém, nada temam, fãs. A JBC fez um bom trabalho com a capa do mangá, que você pode conferir na comparação abaixo (clique para aumentar):

Como vocês podem ver, todas as capas se parecem bastante. Claramente a matriz da edição brasileira foi a japonesa (já que na americana o logo recebeu um tratamento em gradiente, que não aparecem nas outras). O tradicional “dos mesmos criadores de…”, que assombrou os leitores da edição nacional de Buso Renkin, agora recebeu um tratamento bem mais discreto e combinou com o todo.

Vocês devem ter reparado que a edição brasileira está um pouco mais “clara” que as outras. Não podemos dizer que isso é uma falha ainda pois essas imagens foram escaneadas por pessoas diferentes, em aparelhos diferentes. Sendo assim, só com o produto final em mãos poderemos comentar (farei isso através do twitter quando tiver a minha).

A minha única crítica à edição brasileira, por enquanto, é a presença dos “Ls” em preto nas bordas da arte. Nas edições americana e japonesa, eles tem uma função (que é abrigar o nome dos autores). Porém, na edição brasileira eles estão sem nada dentro. Me incomodou um pouco isso. Que fizessem que nem a edição americana que só manteve os “Ls” de baixo.

Mas esse pequeno “problema” (se é que eu posso chamar de problema) não é motivo para deixarmos de comprar. Muito pelo contrário. Do que poderia vir, a JBC até que fez um bom trabalho. Ou seja, não há contra indicações quanto à aparência externa, podem comprar a edição brasileira sem problemas. Estou realmente torcendo para a JBC fazer um bom trabalho nesse que, hoje, é um dos mangás que mais gosto de ler.

E para quem ainda não conhece Bakuman, recomendo que dê uma olhada na categoria “Bakuman” aqui do Anikenkai.

Bakuman já é da JBC. A própria editora confirmou durante […]

Bakuman e os auto-retratos da Shonen Jump

E cá estou eu com um novo post sobre Bakuman! Dessa vez, não tem a ver só sobre a série, mas sobre a própria Shonen Jump onde Bakuman é publicado.

No último capítulo de Bakuman (139), Eiji está vendo uma edição da Jump e há um close no índice da revista onde os autores colocam um pequeno comentário e há uma caricatura representando cada um deles e suas séries.

Aí podemos ver as caricaturas, ou auto-retratos (já que são os próprios autores que fazem) de Takahama, Aoki, Hiramaru e Ashirogi Muto (Mashiro e Takagi).

Vendo essa cena eu achei que seria legal fazer um post com algumas dos auto-retratos dos autores da Jump da realidade! Vamos a eles então!

Eiichiro Oda (One Piece)

Masashi Kishimoto (Naruto)

Mitsutoshi Shimabukuro (Toriko)

Tsugumi Ohba e Takeshi Obata (Bakuman)

Yoshihiro Togashi (Hunter X Hunter)

Eu acho bem curioso ver como os autores se apresentam ao público. Espero que vocês também tenham gostado. Ah, a propósito, repararam que eu coloquei o Togashi ali na lista? É pra comemorar o retorno de Hunter X Hunter à Shonen Jump! Agora vamos torcer pra ele não entrar em hiato de novo!

E cá estou eu com um novo post sobre Bakuman! […]

LIVE ACTION de Samurai X CONFIRMADO!

Olá, meu leitores. Desculpem o hiato entre posts, mas é que esse final de mês tem sido puxado e estou preparando o maior post da história do Anikenkai para postar aqui. Mas quebrei esse hiato para postar essa notícia que muito me agrada.

Deu no ANN ontem que o boato de um filme LIVE ACTION de Samurai X se confirmou. O ator Takeru Satoh será o responsável por interpretar Kenshin Himura na telona. Uma responsabilidade e tanto.

Não tivemos nenhum grande detalhe revelado além do ator principal (que já fazia parte do boato), mas sabe-se que o filme chega aos cinemas em algum momento de 2012 e que está sendo produzido pela Warner Bros Japan.

Pessoalmente, estou interessado por essa adaptação, principalmente para ver como vão ficar os personagens secundários e que história irão adaptar, ou se até irão criar uma história nova para o personagem. Samurai X é meu anime preferido de todos os tempos então podem ter certeza que ficarei de olho em cada noticiazinha que vazar.

E para os descrentes que ainda não acreditam isso ser verdade. Vejam o que o editor-chefe da Shonen Jump disse no twitter:

Olá, meu leitores. Desculpem o hiato entre posts, mas é […]

A vida imita a arte… ou o Ohba é um fanfarrão…

Este é um post curto, porém pode conter alguns pequenos spoilers do mangá de Bakuman. Continuem lendo por sua conta e risco.

É de conhecimento geral que Ohba Tsugumi e Takeshi Obata se inspiraram em Mitsutoshi Shimabukuro, autor do mangá Toriko, para criar o visual do personagem Niizuma Eiji (como podem ver na imagem acima). O que não muitos sabem, no entando, é que a personalidade do personagem tem forte influencia de outro mangaka, Eiichiro Oda, autor de One Piece (o camarada da foto no final do post). Mas porque isso motivaria um post nesse momento?

Bem, se você está acompanhando os ToCs que estou postando aqui no blog, sabe que o mangá Toriko conquistou por duas semanas seguidas o primeiro lugar, ficando na frente, inclusive, do próprio One Piece. O sucesso do mangá por si só já renderia um post, mas a coisa ficou mais curiosa ainda quando dentro da história do mangá, Eiji vem conseguindo faturar o primeiro lugar também em semanas consecutivas com sua meta-série Crow.

As posições no ToC da Shonen Jump são reflexos dos rankings de popularidade de oito capítulos atrás das séries. Há aí um buraco de dois meses (já que a revista é semanal). Sendo assim, o que pode ser uma mera coincidência de tanto Eiji quanto sua contra-parte visual no mundo real, Shimabukuro, terem conquistado o primeiro lugar por semanas seguidas ao mesmo tempo, também pode ser um plano do escritor, Ohba. Tempo para desenvolver a “coincidência” ele teria.

Ele gosta de brincar com esse tipo de coisa. Existem incansáveis referencias em Bakuman de eventos que aconteceram no mundo real. Seus personagens tem claras inspirações em figuras do mundo real. Por que dessa vez seria diferente? Existe coincidências na cabeça de Tsugumi Ohba? O que não podemos negar é que ele é um fanfarrão e que deve estar se divertindo muito com essa “coincidência”.

Eu sou do time que acredita que o Ohba tá realmente brincando com tudo isso. E vocês, o que acham?

Este é um post curto, porém pode conter alguns pequenos […]

Bebê a bordo? Será?

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers para quem não está acompanhando os últimos capítulos do mangá BAKUMAN. Se você só acompanha a história pelo anime ou pela publicação americana, continue lendo sabendo dessa possibilidade.

Cá estou eu com mais um post sobre Bakuman. E dessa vez, vim para falar de um boato que, pessoalmente falando, só falta a palavra oficial do autor para se tornar verdade.

Quem lê o mangá com um mínimo de atenção aos detalhes sabe que tem algo de estranho rolando com a Kaya, a mulher do Takagi. Desde o capítulo 130 (comentado por mim nesse post) ela vem apresentando dores de cabeça, enjoo, fome excessiva e etc. Ora, Bakuman é uma série baseada na realidade. Não é um mundo inventado e os personagens não são aliens, monstros ou seres transdimensionais. Eles são humanos. E quando uma mulher fica enjoada, tem dores de cabeça, cansaço e muita fome, o que é bem provável de estar acontecendo?

Isso mesmo, caro leitor. Kaya está grávida.

Como eu disse, nada de oficial foi falado a respeito disso mas convenhamos. Ela está grávida. Para dar base à minha teoria, vamos à algumas das aparições da Kaya nos capítulos 130 e 131:

Para começar temos a imagem que abriu esse post. Nessa cena, Takagi liga para Mashiro para dizer que não iria ao encontro dos ex-alunos porque a Kaya estava doente. É a primeira vez que a vemos nessa situação.

Isso poderia ser uma doença como outra qualquer, mas mais tarde no mesmo capítulo…

Takagi volta pra casa e encontra Kaya comendo um MEGAPOTE de arroz e um outro pote de alguma outra comida. Ele se surpreende com a “vitalidade” da moça depois do seu estado anterior.

Durante o capítulo 131…

Kaya aparece no escritório do Takagi dizendo que está indo pra cama pois está se sentindo bem cansada, mesmo não sendo tão tarde assim. Ela também diz que não está se sentindo muito bem.

A cena continua com Takagi indagando Kaya sobre o caso deles terem um filho, como seria se ele imitasse o que se passa em PCP, o mangá que Takagi escreve, sobre “pequenas pegadinhas” que um grupo de crianças faz na escola. Essa cena mostra como o tema, “filho”, existe sim. Pode ser claramente uma dica do autor de que tem algo acontecendo.

A resposta para esse mistério só saberemos nos próximos capítulos, mas os indícios são bem claros. Pessoalmente acho bem interessante que Bakuman aborde esses temas. É impressionante como no começo, nós tínhamos Takagi e Mashiro com 15 anos cada e agora estamos aí com Takagi casado e a ponto de ter um filho. Mas deixo para comentar isso quando tivermos a confirmação.

E vocês o que acham disso tudo?

ATENÇÃO! Esse post pode conter spoilers para quem não está […]

Como influenciar uma geração – Bakuman

Olá a todos. Antes de começar, não pretendo aqui criar uma coluna para falar semanalmente dos capítulos de Bakuman. O meu objetivo aqui é falar sobre algo que me chamou bastante a atenção no capítulo 130. Podem ficar tranquilos que também tentarei evitar ao máximo spoilers para quem só está acompanhando pelo anime.

Tendo dito isso, vamos a um panorama geral do capítulo: Mashiro acaba indo sem Takagi ao encontro de ex-alunos da sua turma. Ao chegar lá, ele se surpreende como todos sabem de seu trabalho como mangaka e se surpreende mais ainda quando vê a visão que eles tem do que é um mangaka.

Os amigos de Mashiro querem autógrafos, ficam venerando como é legal trabalhar com o que gosta e quanto dinheiro ele deve estar fazendo e como ele deve estar aproveitando a vida. Porém, Mashiro os mostra uma faceta não tão floreada do seu trabalho. E durante suas explicações ele lembra da conversa entre Nakai e Hiramaru sobre como é difícil ser um mangaka. Como é uma profissão sem segurança nenhuma, que não existe plano de futuro e onde se trabalha muito para tentar chegar onde poucos chegam, que é a publicação. Minhas observações começam nesse ponto, quando Mashiro está refletindo sobre sua profissão.

Muitos leitores de Bakuman com certeza sonham em um dia se tornarem mangakas profissionais. Não digo nós ocidentais, nem os adultos que leem a série, mas sim o público-alvo da Shonen Jum, as crianças. Muitos deles preenchem redações de escola com sonhos e mais sonhos de um dia se tornarem um Eiichiro Oda da vida. Porém um capítulo como esse mostra que nem tudo são flores. Que a vida de um mangaka é muito dura. É preciso muito trabalho e dedicação. Tal lição pode ser aplicada a qualquer profissão ou a qualquer objetivo. Se você quer muito uma coisa, você tem que brigar por ela. Nada cai de para-quedas na sua mão. Os grandes gênios são poucos, aqueles que sem muito esforço fazem coisas magnificas. Para a maioria das pessoas, as suas conquistas são frutos de muito trabalho.

O capítulo continua mostrando Mashiro indo embora enquanto seus amigos vão continuar festejando madrugada a dentro. Na volta, Mashiro encontra Takagi, que se lamenta por ter perdido a festa. E lá, Mashiro parte pra outra análise da situação. Eles entregaram a infância ao trabalho deles. Eles não saíram com amigos, não foram a inúmeras festas, não namoraram várias garotas, não viajaram para as montanhas ou para a praia. A juventude deles era o trabalho deles. E lá estava ele se indagando se aquilo foi o certo a fazer.

É aí então que Takagi pega um dialogo do mangá favorito de Mashiro, Ashita no Joe, que diz:

— “Jovens na sua idade estão indo para a praia, para as montanhas, saindo com suas namoradas, esbanjando sua juventude…”

— “Pode ser um pouco diferente do tipo de juventude que você está falando em esbanjar, mas eu senti muitas vezes uma boa dose de satisfação nesse ringue. Eu não fico o tempo todo no fogo em brasa como esses caras. Mesmo que seja por um momento, eu vou brilhar tão forte e num fogo tão vermelho que eu vou deslumbrar todo mundo. E tudo que sobrar depois serão apenas cinzas…”

Essa citação foi feita enquanto Mashiro olhava para suas mãos fortemente calejadas e sujas de tinta. E a conclusão que eles chegam é que valeu a pena seguir no sonho deles e chegarem aonde chegaram. Mesmo ainda faltando muito para alcançarem todos seus objetivos, eles estão orgulhosos e satisfeitos com o enorme esforço e os sacrifícios que fizeram. Se para mim, um jovem adulto, a cena da mão do Mashiro foi chocante e inesperada, para uma criança deve ter sido ainda mais impactante. O artista, Takeshi Obata, a desenhou com extremo detalhamento. Cheia de manchas e calos de tanto desenho.

Bakuman é acusado por alguns de ser muito leve e dar uma romantizada na vida dos mangakas. Porém, capítulos como esse mostram que as coisas não são bem assim. Que há muito sacrifício a ser feito e que os leitores, que o público-alvo, que as crianças devem saber que as coisas não são fáceis. Que no mundo de hoje as pessoas precisam lutar muito para alcançarem seus sonhos. Sejam eles se tornar um grande juiz, um jogador de futebol, astronauta, comprar um carro, ou quem sabe fazer mangá. Tudo tem seu preço, sua dose de sacrifício. Nada vem de graça.

Fico muito feliz que existam mangás assim ainda hoje em dia. Mangás que não estão ali só para entreter, mas para passar uma mensagem. Se Ashita no Joe foi tão importante na infância do personagem Mashiro, Bakuman está sendo muito importante para as crianças de hoje em dia. Tem diversão, tem brincadeira, mas também tem uma mensagem séria sendo passada.

Olá a todos. Antes de começar, não pretendo aqui criar […]

INFARTEI 2: Novo Anime de Samurai X em produção! E BLU-RAYS!

Eu achava que nunca poderia existir uma notícia que me fizesse ter um ataque cardíaco como quando tive lendo sobre o retorno de Genshiken. Se o retorno do meu mangá favorito já não fosse o bastante, agora é a vez do meu anime favorito ganhar vida nova nas telas. SAMURAI X TÁ DE VOLTA!

Só porque eu fiquei pouco mais de um dia fora da internet, me vem uma notícia como essa!

Foi anunciado na edição de Junho da Jump Square que Samurai X estaria com um novo anime sendo produzido. Não se sabe no entanto se se trata de uma nova série (existem capítulos do mangá que não foram animados), de um remake, novos OVAs ou um filme. Isso só saberemos nos próximos números da revista.

Digo, como fã, que independente de qual das opções acima for, será nada menos que sensacional! Um remake sem fillers, uma animação da saga do Enishi, um novo OVA ou um MOTHAFOCKING FILME… tudo é bem vindo.

Se tudo isso já não fosse bom por si só, a revista ainda trás o anúncio de que os OVAs de 1999 e 2001, assim como o filme de 1997, vão ser relançados em BLU-RAY! Se os japas colocarem legendas em inglês (algo que vem ganhando mais e mais espaço por lá), vou ter que vender um rim para comprá-los.

Vamos aguardar agora os próximos números da revista para saber de mais novidades! Podem deixar a partir de agora é plantão dia e noite por novidades!

Eu achava que nunca poderia existir uma notícia que me […]