Tag Archives: Shueisha

GOMU GOMU NO… ITADAKIMASU!!!

E vamos dar início aos posts sobre a temporada de Primavera de 2011! Não poderia ter escolhido um anime melhor para começar, afinal, Toriko veio para substituir Dragonball Kai como o anime da garotada e isso pode significar coisa boa, principalmente quando o mangá é extremamente elogiado.

Porém, esse primeiro episódio não foi de fato o primeiro episódio da série. Foi na verdade um crossover entre Toriko e One Piece para comemorar essa nova animação. Vale lembrar que esse crossover também aconteceu no mangá, mas no anime ele foi bem mais explorado. Foram uma hora, ao invés da costumeira meia hora para esse episódio e ele não foi nada menos que sensacional!

Ruffy e seu bando estão navegando na Grande Rota quando percebem que o suprimento de comida acabou. Eles então atracam numa ilha em busca de mantimentos. Ruffy, Sanji, Nami e Chopper adentram a floresta e descobrem que a ilha está cheia de plantas-de-comida. Tem planta em que nasce carne, macarrão, algodão doce… o paraíso para eles. Porém, por lá Toriko também estava passeando junto de seu amigo, Komatsu, e o lobo-de-batalha Terry Cloth. Ambos estão na ilha em busca de novos ingredientes para a refeição lendária que Toriko está desenvolvendo. Depois de um conflito inicial onde os dois grupos se juntam para combater um grupo de ferozes Porcos Selvagens Grelhados Gigantes (vejam o anime pra entender o que eles são), Nami e Komatsu são sequestrados por Kokoalas e cabe a Ruffy, Toriko, Sanji, Chopper e Terry resgatá-los.

O episódio teve muita ação, com excelente dublagem dos personagens e ótima qualidade de animação. Na qualidade técnica não tenho o que reclamar. Principalmente para um anime produzido para ser infinito (como o próprio One Piece, ou Naruto, ou Bleach). Espero que tal qualidade se mantenha ou pelo menos não diminua tanto no decorrer da série regular.

No quesito história, fica difícil falar algo, já que esse é um episódio especial e não entra na cronologia oficial da série. Porém, já dá pra perceber traços do que será a história de Toriko. Ele é um caçador-gorumet, que viaja o mundo em busca de novos sabores para seu enorme apetite. Para conseguir esses novos ingredientes, ele passa por vários perigos e enfrenta enormes criaturas. O sonho dele é construir a refeição completa perfeita. Para isso ele tem que reunir os mais maravilhosos pratos do universo. Resta a ele experimentar todos que puder no meio do caminho.

Foi extremamente divertido assistir a esse episódio e creio que também o será quando a série de fato começar na semana que vem. Toriko é um personagem interessantíssimo e toda a vibe da série faz lembrar aqueles shounens antigos com caras extremamente musculosos, extravagantes e com força super-humana. Tudo isso com uma pitada de comédia pra deixar a experiência ainda mais divertida.

Sem dúvida nenhuma Toriko é um anime que vale ser acompanhado. Já existem cerca de 14 volumes de Toriko publicados, contendo 124 capítulos, e ainda mais 11 capítulos que ainda não foram encadernados. Dá uma boa folga para a produção evitar ao máximo os temíveis fillers. Para fins de comparação, One Piece tinha somente 90 capítulos encadernados quando começou a ser animado em 1999.

ITADAKIMASU!

E vamos dar início aos posts sobre a temporada de […]

18º encontro "O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante"

Olá a todos e sejam bem vindos ao 18º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”. No nosso último encontro eu falei sobre os problemas que a montagem dos episódios 18 e 19 causou no entendimento da situação retratada. Mas no encontro de hoje, nós vamos falar dos episódios 20 e 21, onde o mangá foi seguido a risca.

No episódio 20 Mashiro e Takagi voltam a trabalhar juntos, agora focados em desenvolver o personagem criado por Mashiro, o Detetive Trap. Miyoshi decide ajudar também fazendo resumos de infinitos filmes de mistério que Hattori enviou para Takagi estudar. A dupla consegue finalizar 10 capítulos e os mostra para Hattori que, surpreendido pela astúcia dos meninos decide ir adiante com a idéia da serialização. Mas para isso, eles teriam que fazer um one-shot para a “Gold Future Cup” (uma disputa entre one-shots de diversos mangakas amadores) e se dar bem nos questionários. Além disso, precisariam fazer um capítulo novo a cada duas semanas, mostrá-los para Hattori e discutir o capítulo seguinte, simulando um cenário de serialização. Ao final do episódio, Mashiro e Takagi descobrem que Fukuda também está tentando entrar na “Gold Future Cup” e que não vai deixar fácil para os concorrentes.

No episódio 21, após saberem que foram selecionados para serem publicados na Jump, os meninos seguem com os capítulos pedidos por Hattori. Em uma visita à Yueisha (sim, é Shueisha, mas eles chamam de Yueisha no anime, se você não se lembra), Mashiro e Takagi encontram com Nakai conversando com a vencedora do último torneio para roteiristas da Jack (sim, é a Jump, mas eles chamam de Jack no animes, se você não se lembra), Aoki Ko. Lá, descobrem que essa dupla também está na “Gold Future Cup” e que serão fortes concorrentes com um excelente roteiro de Aoki e com a arte impecável de Nakai. Hattori finalmente aceita o fato de que Ashirogi está pronto para uma serialização séria e pede que os meninos foquem na “Cup” agora e esperem o resultado. Ao final do episódio, conhecemos o personagem Koogy, um músico que decidiu começar no mundo dos mangás e pensa em usar sua popularidade e seus fãs para ganhar a “Cup” com seu mangá “Colorfusical”. Os outros mangakas então decide tomar uma ação e vão até a Yueisha protestar contra tal ato!

Fiquei feliz com esses dois episódios. Digo isso porque, como mencionei na introdução, eles seguiram bem a risca o mangá. Sem tirar nem pôr. Gosto quando eles fazem essas coisas e pelo visto, eles devem seguir assim até o episódio 25, sem mais mudanças doidas nas composições dos episódios ou na ordem de cenas. Afirmo porque cada vez mais parece que eles terminarão exatamente ao final dos eventos do volume 4, que não direi aqui para não estragar a surpresa dos que estão assistindo ao anime.

Tivemos a apresentação da personagem Aoki Ko, extremamente esnobe e “do-contra”, se podemos dizer assim. Acho interessante a maneira como o autor decidiu apresentar a personagem. Ela, sem dúvida foi uma das personagens que mais evoluiu no decorrer da série e acho uma pena o pessoal que acompanha pelo anime ter que esperar até a próxima temporada para ver isso. Essa união dela com o Nakai ainda vai render muita coisa para a história de Bakuman… se vai. Nakai é um personagem que hoje tem uma recepção de “ame ou odeie”, quem tem percepção aguçada já notou alguns problemas só pela conversa dele com Ashirogi na presença da Aoki.

Koogy é um bostão… digo que até hoje foi um dos piores personagens já criado pelo Ohba. Eu sei que ele tinha algo a dizer com o personagem e tudo mais, mas a maneira como foi colocado não agradou. No anime, se você perceber, ele aparece desde os primeiros episódios. Em pôsters, CDs, comentários aleatórios, etc. Isso torna a presença dele algo até certo ponto interessante para quem acompanha só pelo anime. Pareceu algo natural. No mangá, a coisa foi meio jogada. Mas como é do Ohba que estamos falando, é bem provável que o Koogy tenha uma participação ainda no futuro da série. Vai saber.

Eu também fico curioso pelo trabalho que a dubladora da Miho, Saori Hayami. Na vida real ela sabe cantar… e bem! Mas no anime, ela tem que fazer uma menina que não sabe cantar tão bem. Deve ser bem estranho. Mas ela até que conseguiu se virar bem.

Ah, mais uma curiosidade “animeXmanga”, na hora em que Mashiro, Takagi e Miyoshi estão assistindo a apresentação da Miho (episódio 20), eu estava esperando para ver como iriam colocar as roupas da Miho e, por incrível que pareça, eles suavizaram, mesmo mantendo o comentário que Takagi faz a respeito das saias curtas. Eles realmente estão querendo agradar ao público feminino que vê o anime. Mas para os curiosos de plantão, a comparação…

Até o próximo encontro!

Olá a todos e sejam bem vindos ao 18º encontro […]

O que são os TOCs e o que eles representam?

Não… TOCs não são Transtornos Obsessivos Compulsivos. TOC, que deveria ser escrito “ToC”, é a sigla para Table of Contents, que em inglês significa “Tabela de Conteúdo”, um índice do que se encontra em determinada publicação.

No mundo dos mangás, o TOC mais importante é o da revista semanal Shonen Jump, lar de grandes sucessos como One Piece, Bakuman e Naruto. Ele é importante pois a ordem em que as séries se encontram nesse índice está intimamente ligada à popularidade dessas séries. Porém, o TOC não é exatamente um ranking. Certas coisas devem ser levadas em consideração quando se olha um TOC.

1 – O mangá que estiver na capa sempre estará em primeiro no TOC e terá páginas coloridas.

2 – Qualquer mangá que tenha páginas coloridas em determinada edição não deverá ter sua posição considerada como popularidade. É uma mera escolha editorial. Claro que mangás mais populares tem mais chances de terem páginas coloridas.

3 – Até o 8º capítulo de uma série, não podemos considerar a posição no TOC como a real popularidade. A popularidade só começa a influenciar no TOC a partir do 9º capítulo. A não ser em casos extremos de altíssima ou baixíssima popularidade de uma série. Nesses casos o TOC pode ser influenciado pela popularidade mesmo antes do 9º capítulo.

4 – A posição de uma série no TOC está ligada à popularidade de oito capítulos atrás e não do capítulo da edição anterior, como muita gente acha que é.

5 – O sistema de votação da Shonen Jump é ponderado. Votos de meninos mais novos tem mais peso que voto de meninas ou de pessoas mais velhas. O motivo disso é que o público alvo da revista são garotos em idade escolar e não meninas ou adultos. Apesar desses outros leitores representarem uma grande fatia dos leitores, eles estão lendo porque gostam de ler histórias feitas primariamente para garotos.

É bom lembrar também que os TOCs são revelados por algum membro do 2ch um fórum de discussão anônimo exclusivo para japoneses. Toda a semana alguém vai lá e posta o TOC da próxima edição que ainda não chegou às bancas. Eles conseguem essas informações das mais variadas fontes e na esmagadora maioria dos casos eles estão corretos. Pouquíssimas foram as vezes em que um TOC revelado previamente não batia com o TOC “oficial”.

O motivo por eu ter feito esse post foi o de que, atendendo os pedidos de alguns leitores, a partir da semana que vem eu irei postar o TOC da Shonen Jump semanalmente e comentá-los também, como de praxe. Espero que vocês gostem dessa novidade aqui no Anikenkai, pois eu acho uma coisa bem interessante essa “análise” dos TOCs.

Caso tenham alguma dúvida quanto aos TOCs, não deixem de perguntar.

Obs: É bom deixar claro que eu pegarei tais informações do fórum do Mangahelpers, que por sua vez só traduz o que foi postado no 2ch.

Não… TOCs não são Transtornos Obsessivos Compulsivos. TOC, que deveria […]

Anikencast #003 – BAKUMAN.

Antes de mais nada, quero pedir desculpa pelo atraso do Anikencast. Era para este ter saído ontem, mas infelizmente por motivos de trabalho, só foi sair hoje a tarde. Espero que entendam. Mas vamos ao que interessa:

No programa dessa semana, @didcart, Starro, @alex_lancaster e @XILFX discutem uma das melhores séries da Shonen Jump em andamento, BAKUMAN! Saiba quais são os principais personagens, em quem eles são baseados na vida real, histórias de bastidores, quem é Ohba Tsugumi, de onde veio o nome “Bakuman”, e muito mais! Confira também mais detalhes sobre o projeto da Ação Magazine.

Além de tudo isso, essa semana, decidi fazer, em caráter de teste, uma modificação na edição do Anikencast. Na discussão principal, não haverá BGM. Uma boa quantidade de pessoas me pediu isso, disse que prefeririam ouvir o som da discussão crú ao invés de com uma música atrás que pode vir a atrapalhar o entendimento da mesma. Então, peço que por favor, ao final do cast, digam se gostaram ou não. Baseado nas respostas de vocês saberemos se devemos continuar ou não.

É isso aí, espero que vocês gostem e vamos ao cast!

Imagens comentadas no cast:

Índice:

00:01:11 -> E-mails
00:12:00 -> Ação Magazine
00:23:00 -> História, personagens e curiosidades de Bakuman.
01:24:17 -> Mais curiosidades sobre Bakuman.
01:40:40 -> Encerramento

Não deixem de comentar mandando e-mails para [email protected], dando reply no meu twitter ou comentando aqui no post!

Fiquem agora com o programa:

Duração: 104min

Antes de mais nada, quero pedir desculpa pelo atraso do […]

15º encontro "O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante"

Mais uma semana e mais um episódio de Bakuman. Sem dúvida o destaque e o que merece comentário foi o filler que criaram. Sim, amigos. Os fillers chegaram à Bakuman. Mas foram bons? Foram ruins? Vamos a isso!

Para começar, é bom falar que esse 15º episódio de Bakuman cobre os eventos do capítulo 19 do mangá. Esse ponto é valido de se colocar para fins de comparação quando tratarmos do filler. Outro detalhe importante para se colocar é o significado filler. Essa palavra deve provavelmente ser de conhecimento de todos os leitores do Anikenkai, mas podem haver pessoas que lerão esse posts e não saberão o que isso significa. Um filler nada mais é que conteúdo que os produtores de determinado anime colocam em suas produções sem respaldo na obra original. Por exemplo uma aventura de Naruto que não aconteceu no mangá ou um Fruto do Diabo que nunca apareceu no mangá de One Piece. Esses são exemplos de filler. Os fãs das séries obviamente não gostam de tais liberdades justamente por fugirem do original que eles tanto gostam. Porém, fillers são necessários para animes longos que estão se aproximando demais do ponto onde o mangá se encontra no momento e precisa dar uma segurada no ritmo. Sendo assim, os fillers são constantes motivos de discussão entre os fãs.

No caso desse episódio, a primeira parte onde Mashiro e Takagi estão conversando com Hattori é extremamente fiel ao mangá, inclusive a participação do Eiji. O filler começa quando o foco muda para Miho e Kaya. Eventos que aconteceram em 3 páginas de mangá acabam tomando 8 dos 21 minutos do anime (sem abertura e encerramento). Um espaço considerável. Para ter essa duração foi necessário adicionar algumas cenas extras (algumas não… MUITAS) e diálogos inexistentes no original. Tal dedicação ao núcleo feminino no anime de Bakuman desagrada a muitas pessoas que assistem à série, principalmente aos meninos que tem sua “inspiração” na vida dos protagonistas “cortada” graças a esses momentos “de menina”. Porém, na minha opinião, eu não tenho nada contra essa parte do anime. Gosto de desenvolvimento de personagens e de fato o que o mangá peca é em desenvolver as personagens femininas tão bem quanto os masculinos.

Contudo, esse filler cometeu mais uma vez algo que eu venho colocando como minha principal crítica à adaptação: suavização das críticas. Bakuman é um mangá que, além do seu fator metalinguístico (é um mangá que fala sobre o fazer mangá), ele é extremamente crítico com a indústria. Seja a sua luta contra o moe (encarnada no personagem Ishizawa), que já foi suavizada uns episódios atrás, como sua crítica a outras áreas da indústria, como a dublagem. No mangá, Miho é selecionada antes mesmo de fazer o teste pelo chefão do estúdio. Ela e outra menina são selecionadas simplesmente pela sua aparência. Uma visão mais realista e menos romantizada do meio das seyuus. O oposto do anime que mostra Miho fazendo o teste e, como nada indica o contrário, parece ser aprovada por sua voz e não por seu corpo e rosto.

As críticas de Bakuman são o que tornam um mangá ainda mais especial e se o anime insistir em diminuir essa crítica poderá rapidamente se tornar um anime mediano até que resolva arriscar um pouco mais. Mas como não há como agradar gregos e troianos a todo momento, eu ainda acredito que o anime de Bakuman está bem competente e tem feito cada vez mais gente conhecer a história. Só por isso ele já merece crédito.

Até o próximo encontro.

Mais uma semana e mais um episódio de Bakuman. Sem […]

O delinquente e o bebê peladão (aka Beelzebub)

Olá a todos e é dado oficialmente a abertura a Temporada de Inverno 2011!

Eu decidi por abrir a série de posts de primeiras impressões com este promissor anime, Beelzebub, baseado em um mangá da Weekly Shounen Jump que já conta com 9 volumes publicados e uma história bem louca.

Tatsumi Oga é um delinquente. Ele estuda na Ishiyama High, uma escola lotada dos mais perigosos delinquentes de todo o Japão. Durante uma pancadaria de rotina a beira do rio, Oga vê um homem flutuando. De dentro do homem sai um bebê de cabelos verdes, que gosta das caretas de Oga e decide se agarrar a ele. Porém, este não é um bebê comum. Ele é na verdade o filho do demo, do coisa ruim, do canhoto. Sua missão é vir a terra, crescer aqui e destruir a humanidade, já que seu pai está muito ocupado com os afazeres do inferno. Sendo assim, quando alguma coisa irrita o garoto e ele começa a chorar, descargas elétricas atingem todos ao redor. Agora Oga, um dos maiores delinquentes do Japão, está encarregado de ser o guardião do bebê do mal e isso irá metê-lo em confusões mil!

Eu não sou bom com sinopses, mas acho que consegui passar a ideia principal da série para vocês. Esse primeiro episódio me fez rir bastante, ocupando imediatamente o posto de comédia da temporada e potencial melhor comédia do ano.

Eu nunca li o mangá, mas já conhecia Beelzebub. Finalmente vendo o anime consegui saber o porque dessa ser uma história tão comentada e tão adorada pelos fãs. A narrativa é bem acelerada e isso contribui para o fator cômico. Algo como o estilo narrativo de Gintama, com reações exageradas e “deformações” propositais.

Na área técnica, Beelzebub não decepciona, principalmente se considerarmos que ele é um daqueles “animes-infinitos” que não tem previsão pra acabar. Destaque também para a Abertura e Encerramento, ambos com boas músicas.

Concluindo, Beelzebub é uma boa pedida pra quem quer assistir a uma boa comédia. Sem dúvida continuarei assistindo pois o anime é bem promissor. Que continue bom pelos inúmeros episódios que estão por vir.

Olá a todos e é dado oficialmente a abertura a […]

Dragon Ball SD – Não é do Toryama, é bem pra crianças, mas é bom!

Nem só de animes se faz um nerd, não é mesmo? O mundo dos mangás também é vasto e interessante. E se tem um mangá que é interessante até hoje para pessoas de todas as idades, esse mangá é Dragon Ball. Desde 1984 Dragon Ball teve duas séries em mangá, com um total de 42 volumes, quatro séries em anime, totalizando cerca de 600 episódios, 17 filmes, 4 especiais para televisão e ainda uma infinidade de histórias criadas por fãs em todo o mundo. Com isso percebe-se facilmente que Dragon Ball não é qualquer mangá, mas sim um fenômeno mundial.

Por isso, como tal, a cada lançamento novo os fãs e a mídia especializada ficam em polvorosa. Dessa vez, o anúncio foi que Dragon Ball retornaria aos mangás em uma série totalmente nova. Uma notícia como essa gerou uma expectativa muito grande… até anunciarem que não seria Akira Toriyama o autor. Nesse momento lapsos de Dragon Ball GT entraram na cabeça dos fãs e eles começaram a esperar por uma bomba… por um mero caça-níqueis genérico e que daria vergonha alheia ao ler.

Dragon Ball SD, como foi batizada a nova fase, foi então publicada na Saikyou Jump, nova revista da Shueisha focada no público infantil. O resultado? Muito bom. Essa série não veio para ser uma grande saga, mas sim um mangá de leitura leve e descompromissada ambientado na época em que Goku treinava com o Mestre Kame ao lado do Kuririn.

A arte de Ooishi Naho, responsável pelo mangá, ficou bem parecida com a de Toriyama nessa fase, com expressões faciais exageradas e proporções corporais um tanto exóticas. Traços que fizeram de Dragon Ball o que ele é hoje.  Ooishi Naho já havia trabalhado ilustrando Dragon Ball, esse não é seu primeiro trabalho com Toriyama e o resultado ficou melhor do que se esperava. Contudo, torço pra que o próximo capítulo não seja com essa colorização digital pois prefiro o bom e velho preto e branco.

Podem ler Dragon Ball SD sem medo, mas não esperem mais do que ele se propõe a oferecer. É um revival daqueles personagens que você apreendeu a amar quando era criança e não uma nova saga que vai chacoalhar mundos. Sem dúvida já está entre as minhas leituras. Infelizmente não sabemos se a série continuará ou não, pois a próxima edição da Saikyou Jump sai em Março sem um novo capítulo de Dragon Ball SD.

Nem só de animes se faz um nerd, não é […]