Category Archives: Gerais

BAKUMAN Live-Action: Comentando o anúncio do filme!

bakumanlive_2

E aí está algo que ninguém apostou no Bolão da Blogsfera: BAKUMAN vai ganhar um filme em live-action. A notícia já é empolgante por si só, mas não satisfeitos ainda anunciaram quem seriam os atores que interpretariam a dupla principal junto de uma foto dos mesmos caracterizados como seus personagens. Entraram já chutando a porta e mostrando a que vieram.

Continue lendo…

E aí está algo que ninguém apostou no Bolão da […]

Otakus de 2003, imagens de um evento de anime na época

AnimeRio001

As vezes eu me pego lembrando do primeiro evento de anime que eu fui na vida, a 2ª ou 3ª edição do AnimeRio, lá por volta de 2001, se não me engano (me corrigiram nos comentáros, é 2003). Foi uma experiência incrível pra mim pois eu tinha lá meus 12-13 anos e estava começando a conhecer melhor o mundo dos animes e mangás. Dando uma olhada na pasta de fotos do meu computador, fiquei feliz em encontrar umas fotos que tinha guardado daquele evento.

As imagens foram feitas com uma câmera digital bem rudimentar, o que dá para perceber pela qualidade das imagens. No entanto, é um registro da história animística e mangazeira do Brasil, por isso resolvi compartilhar com vocês. Espero que gostem. Em breve faço um post melhor comentando esse evento e contando um pouco mais das minhas memórias.

Continue para ver as imagens!

As vezes eu me pego lembrando do primeiro evento de […]

Fanservice, uma discussão interminável…

fanservice_gunbuster

Essa semana o pessoal do Manga² resolveu lançar em sua edição #69 (sugestivo, não?) uma discussão sobre fanservice. A discussão foi muito boa, como é costumeiro, e me motivou a tirar esse post da pasta de Rascunhos.

Fanservice, é um termo em inglês originado entre o fandom de animes e mangás que em sua essência serve para nomear os elementos de uma série que estão ali com o claro intuito de agradar quem está assistindo. No entanto, é comumente associado unicamente ao uso excessivo de situações “sexualmente estimulantes” como calcinhas aparecendo, peitos balançando, personagens perdendo a roupa em batalha, poses erotizadas e por aí vai. É sobre esse tipo de fanservice que estarei falando sobre.

fanservice_heroesVale ressaltar que o fanservice não está presente apenas nos animes e mangás, é um costume difundido em diversas mídias pelo mundo todo. Observemos o caso da personagem de Hayden Panettiere em Heroes (2006), a líder de torcida. Seu personagem foi claramente construído para tentar extrair alguma reação dos espectadores do sexo masculino. A beleza da personagem, seu uniforme, seus trejeitos. Ainda assim, percebe-se uma tentativa de deixar estes elementos um tanto implícitos.

Um outro exemplo mais explicito que podemos usar é a personagem Poderosa, da DC Comics, conhecida pela sua força, mas também pelo seu massivo par de peitos. É engraçado ver como os autores que trabalham a personagem ficam sempre divididos em explorar a sexualidade ou fazer uma história sem sexualidade alguma, com alguns, inclusive, cobrindo o decote da personagem para não dar nenhuma margem mesmo. É engraçado como um meio-termo é raramente encontrado.

Nos animes e mangás, a grande questão do fanservice, é que, em muitos casos, com o passar do tempo, ele deixou seu caráter de “bônus” para se tornar o todo de uma obra. As pessoas não deixam de ver um Gunbuster (imagem que abre esse post, final da década de 80) porque as meninas tinham uniformes mais reveladores. Não caracterizam Cutie Honey (mangá de Go Nagai na década de 70) como uma obra inferior só por causa da cena de nudez e a super-exploração da sexualidade da protagonista. Mas por que então desprezam obras como Queen’s Blade, Kampfer, a série Monogatari, dentre outros?

fanservice_poderosA maneira de se lidar com o fanservice mudou. Os produtores perceberam que fanservice vende. Então, por que não fazer uma série inteira dedicada à isso?

— Ah, mas como fazer fanservice para uma série que não tem fãs ainda?

— Ora, se considerarmos que todo mundo é fã de ver meninas de biquíni fazendo qualquer coisa que seja, acho que podemos dizer que estamos fazendo um serviço a esses fãs, não?

— Claro! Faz todo o sentido.

Pode parecer coisa de maluco pensar assim, mas não creio que a realidade seja muito diferente disso.

O grande problema dessa questão para mim é que animes criados unicamente para explorar esse lado sexualizado da coisa raramente investem em contar uma boa história ou ter bons personagens. Eles se apoiam no fato de que só por ter um par de peitos balançando na tela ele já vai vender o suficiente para dar lucro, o que tá bom. Perde-se todo e qualquer valor atrelado aquelas obras se não o de agradar a imaginação de adolescentes babões (ou adultos babões, vá lá).

Peguemos o exemplo de Kill la Kill, um anime que tem causado uma certa polêmica recentemente por causa de seu fanservice. Você percebe que, apesar dele estar ali a todo momento, ele está integrado com a história e com aquele universo. Não é uma coisa aleatória jogada SÓ para satisfazer a otakaiada. Tem uma motivação por trás e todo aquele papo de aceitação e por ai vai. A questão é que o fanservice não controla a história, mas a história o controla.

fanservice_killlakill

Mas vou ser sincero com vocês. Não me importo muito quando vejo séries se dedicando inteiramente ao fanservice. Eu não as assisto pois não quero perder meu tempo com elas tendo tantas outras séries que me interessam muito mais na lista de espera. Entretanto, eu não as condeno. Elas são séries feitas com o claro propósito de explorar o lado do fanservice. Quem vai assistir uma série dessa só o faz porque sabe o que vai receber. High School of the Dead, High School DxD, Queen’s Blade, Kampfer, etc… todos sabem o que vão encontrar. Acontece, inclusive, situações em que certas séries que a principio seriam puro fanservice se mostrando até bem legais, como foi o caso de Mayo Chiki para mim. Uma série recheada de conteúdo sugestivo, mas que se destaca por ter um desenvolvimento de personagens interessante e uma boa dinâmica entre eles.

O tipo que me incomoda mesmo é aquele inserido de maneira abrupta numa série qualquer sem ter nenhum motivo aparente e que prejudica a mesma. Nessa categoria existem dois tipos:

1) Fanservice que aparece, comumente num episódio dedicado só a isso,  entre dois momentos importantes e mais dramáticos do plot de uma série.

2) Fanservice que aparece justamente no meio de uma cena bem dramática no climax do episódio ou da série.

Infelizmente, nesse quesito, mais do que qualquer outra coisa, a discussão entre qual é o “menos pior” é realmente interminável. Pessoalmente eu acredito que o que menos me incomoda é o 1º caso. Ele serve muitas vezes ao seu propósito de “desestressar” antes de situações mais dramáticas que estão por vir ou que acabaram de terminar. Ainda assim, não dá para condenar quem prefere o 2º caso, já que era um recurso muito usado por Osamu Tezuka, que no ápice de seus dramas colocava uma piadinha aqui, uma careta alí e que funcionavam da mesma forma que os peitos surgindo do nada nos clímaxes de Fairy Tail.

fanservice_hsotd

E aí é que vem a questão chave de toda essa discussão que dá pra preencher horas e horas e horas de discussão na mesa do otakubar: o maior problema do fanservice não é ele existir, ou existirem séries dedicadas só a isso, e etc, mas ao simples fato da indústria como um todo estar “investindo” nesse tipo de material com garantia de “lucro certo” e deixando de lado conteúdos mais interessante, porém mais arriscados. Ainda tem o fato de que a maioria das séries que foca nesse aspecto, esquece praticamente todos os outros. Poucas tem uma boa história e menos ainda tem personagens bem desenvolvidos. Tudo se resume a peitos e bundas e é isso que eles vão mostrar.

Obviamente existem exceções. Kill la Kill é uma delas, Shokugeki no Soma está cada vez mais legal e fazendo cada vez mais sucesso, One Piece também tem lá sua dose (ou a Nami ficar agora 24h de biquíni foi uma “progressão natural”, rs),  Macross Frontier também sofreu um pouco por causa de seu fanservice, mas logo foi assimilado e até colocado como bom exemplo de uso do mesmo…

Se já não bastasse tudo isso que eu falei aqui e o fato de existirem ainda uma infinidade de coisas para se comentar (que deixariam esse post tão intragável como uma tese de mestrado), a percepção do fanservice como aceitável ou não vai muito do pessoal de cada um. Para alguns, se é uma série com fanservice, já é imediatamente ruim. Para outros, pode ter um pouquinho aqui e ali que não tem problema se não incomodar. E tem aqueles que só veem séries com fanservice.

Fanservice é algo que sempre esteve e acredito que sempre estará presente nos animes e mangás. Cabe a cada um de nós aceitá-lo de uma maneira ou de outra. Mas eu já cansei de escrever. Provavelmente nunca mais farei um post onde eu escrevi tanto a palavra “fanservice” como esse. Quero saber a opinião de vocês sobre o tema. O que acham? Como encaram o assunto? Deixem suas opiniões nos comentários! Pois esse assunto nunca acaba…

Essa semana o pessoal do Manga² resolveu lançar em sua […]

Você assiste a aberturas?

haruhi_01

Já não é de hoje que eu vejo comentários de gente falando que pula a abertura dos animes quando vai assistir. Eu entendo essa decisão pois, querendo ou não é uma coisa que se repete episódio após episódio sem alteração. É como assistir a Endless Eight em versão pocket e em todo anime da existência. É compreensível então que se pule tais aberturas tal qual muita gente fez com este famoso arco de Suzumiya Haruhi. No entanto, será que as aberturas são tão desnecessárias assim?

Para começar essa breve discussão, eu digo que não tenho o costume de assistir a aberturas de anime. Quer dizer, eu assisto da primeira vez e, de repente da segunda ou da terceira, mas disso não passa. No entanto, eu não as pulo. Eu simplesmente vou fazer outra coisa enquanto a música tá rolando no fundo. Vou pegar um copo d’água, dou uma tweetada, guardo alguma coisa que tava jogada em algum lugar, etc, mas não pulo a abertura.

Eu entendo que a abertura é algo que determina o clima de uma série. É aquela ambientação necessária para que o espectador se insira naquele universo pelos próximos 20 minutos. Ela prepara sua cabeça para o que está por vir. A abertura de Death Note fazia muito bem esse trabalho, assim como as coloridas aberturas de Suzumiya Haruhi e, por que não, as épicas e motivantes aberturas de One Piece (ou só eu acho We Are épica?), dentre tantas outras. Então não teria porque eu simplesmente pulá-la. São rápidos um minuto e meio que, para mim, acrescentam à experiência.

Mas como eu disse, eu não assisto pois aí já acho demais. Afinal, na maioria das vezes, aberturas de animes são bem parecidas entre si. Independente disso, a parte musical é essencial. O mercado de anime songs (ou anisongs para encurtar) é riquíssimo e movimenta muito dinheiro. Uma evidência de que esse aspecto dos animes não é tão “descartável” assim.

Pode ser que esse meu hábito seja um resquício do meu passado vendo anime na TV sem poder pular as aberturas e indo pegar um sanduba ou um suco para curtir meu episódio sem ter que levantar do sofá, mas é um fato que eu não consigo pular aberturas. Para mim elas fazem parte da experiência de se assistir animes e, por mais que hoje eu não assista de fato, eu a escuto no momento exato que ela se apresenta.

Mas e vocês? Assistem às aberturas dos animes que acompanham? E quando veem numa tacada só? Assistem mesmo assim?

Já não é de hoje que eu vejo comentários de […]

Atualizado: Filmes Japoneses para se ver no Festival do Rio

festrio2013_top

Todo ano acontece na cidade do Rio de Janeiro o Festival do Rio, um grande festival internacional de cinema que trás centenas de filmes dos mais variados diretores, atores, estilos, países e por aí vai. Se você nunca foi ao Festival, eu recomendo bastante! Todo ano eu participo vendo dezenas de filmes nos dias do Festival. Os filmes são exibidos em diversas salas espalhadas pela cidade. Basta você comprar seu ingresso (que este ano está custando R$18/R$9) e curtir!

A programação completa pode ser encontrada no site do Festival, mas, como eu estou vasculhando ela agora, eu resolvi fazer um post especial para vocês destacando os filmes japoneses que marcarão presença nesse ano. São apenas cinco, então ninguém tem desculpa de não ver pelo menos um deles! Confira abaixo quais são, suas sinopses e um breve comentário sobre eles! Clicando nos títulos vocês vão para a página do Festival onde outros detalhes técnicos dos filmes estão disponíveis.

ATUALIZAÇÃO: Coloquei mais detalhes aqui na página mesmo como diretor dos filmes e horários (além de adicionar um outro filme que eu tinha deixado passar).

Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses

Dragon Ball Z: Kami to Kami

dragonbal_f01cor_2013111600

Dirigido por: Masahiro Hosoda

Alguns anos após a batalha de Majin Buu, os deuses da criação, Wiss, e da destruição, Bills, se reúnem para buscar um equilíbrio no universo. Ao acordar de um longo período de sono e descobrir que o lorde galático Frieza foi derrotado por Son Goku, Bills desafia o Super Sayajin, que termina sendo facilmente derrotado. Cabe agora aos heróis descobrir uma maneira de parar o deus da destruição. Com argumento original do criador de Dragon Ball Z, Akira Toriyama, A batalha dos deuses é o primeiro longa-metragem da série em 17 anos e o primeiro filme japonês da história a estrear no formato Imax.

Este, sem dúvida é o maior destaque do Festival para os fãs de animes e mangás. O mais recente filme de Dragonball estreará em várias salas Brasil a fora, mas quem for ao Festival poderá conferi-lo antes de todo mundo! Só teremos uma seção e é claro que eu estarei lá, então se me virem, vamos poder trocar uma boa ideia sobre o filme antes e depois da exibição! Quero ver todos lá!

Sábado, 28/0921:30Cinemark Botafogo 4CB004

Outrage: Beyond

Autoreiji: biyondo

outragebe_f01cor_2013110120

Dirigido por: Takeshi Kitano

A polícia japonesa draga um carro contendo os corpos mortos de um policial e da dona de uma boate. As evidências sugerem que o poderoso clã Sanno está tentando crescer dentro do universo da Yakuza. Pelo menos é como entende o corrupto policial Kataoka, que acredita que Kato, jovem e imaturo líder do clã Sanno, não tem respeito pelas velhas formas de compartilhar o poder e conviver com a polícia. É quando Kataoka convoca Otomo, renegado membro da Yakuza, para ajudá-lo, e uma nova batalha começa a se formar. Do diretor Takeshi Kitano (Zatoichi, Outrage). Competição de Veneza 2012.

Se vocês nunca viram um filme de Takeshi Kitano, essa é a sua oportunidade. O cara é simplesmente um dos diretores japoneses mais conhecidos da atualidade e, o melhor de tudo, o cara só faz filme badass, daqueles de chutar bundas cheio de mafiosos porradeiros, mas sem deixar o filme ser raso e sem graça. Um grande mestre que merece ser apreciado. Claro que irei ver!

Sábado, 28/0914:00Leblon 2LB005
Sábado, 28/0919:00Leblon 2LB007
Segunda, 30/0916:50Estação Botafogo 1BT121
Sábado, 05/1022:10Est Vivo Gávea 5GV546

Backwater

Tomogui

backwater_f03cor_2013111524

Dirigido por: Shinji Aoyama

Toma tem 17 anos e vive em uma cidade à beira do rio ao lado do pai e de sua madrasta, Kotoko. Testemunha das atividades escusas e constantes abusos praticados por seu pai contra Kotoko, Toma sofre ao reconhecer algumas similaridades entre eles. As semelhanças tornam-se mais evidentes quando o jovem não consegue controlar sua violência contra Chigusa, com quem há pouco iniciou um relacionamento. Quando um tornado se aproxima e inunda a cidade, Kotoko, agora grávida, consegue escapar, dando início a uma busca repleta de encontros inesperados. Do mesmo diretor de Eureka. Locarno 2013.

Esse filme faz parte daquela categoria “provavelmente não vai agradar a todos”. Uma história bem focada no dia a dia japonês pode causar um afastamento do espectador brasileiro. Assista se você se interessa por conhecer mais do Japão e de sua cultura, mesmo que seja esse lado nada agradável.

Sexta, 04/1014:30Estação Botafogo 1BT142
Sexta, 04/1021:30Estação Botafogo 1BT145
Sábado, 05/1015:30Est Vivo Gávea 4GV445
Sábado, 05/1022:00Est Vivo Gávea 4GV448

A ravina do adeus

Sayonara Keikoku

theravine_f02cor_2013111580

Dirigido por: Tatsushi Omori

O corpo de uma criança é encontrado perto da casa de Shunsuke e Kanako, um casal aparentemente normal. Satomi, a mãe da criança, é presa como a principal suspeita, mas não demora muito para a polícia desconfiar de Shunsuke, depois que alega ter um caso com ele. De olho no caso,  Watanabe, jornalista de um tabloide, descobre outro crime chocante no passado de Shunsuke. Quinze anos anos, em seu tempo de faculdade, ele esteve envolvido no estupro coletivo de uma mulher. Baseado no romance best-seller de Shuichi Yoshida. Prêmio especial do júri no Festival Internacional de Moscou.

Esse filme eu já acho que tem um apelo maior com o público ocidental. Sua história parece mais universal que o anterior. Uma espécie de mistério, com um leve toque de suspense e um romance no meio. É capaz deu gostar. Se eu achar um tempo pra ver, colocarei na lista.

Sexta, 04/1013:00Estação Ipanema 1IP036
Sexta, 04/1019:30Estação Ipanema 1IP039
Terça, 08/1021:00Estação BarraPoint 1BP053
Quinta, 10/1016:45Estação Rio 3RI378

Real

Riaru: Kanzen naru kubinagaryu no hi

real_f01cor_2013111312

Dirigido por: Kiyoshi Kurosawa

Há um ano, Atsumi tentou o suicídio e está em coma. Com o auxílio de um novo tratamento que permite a comunicação com pacientes nessa situação, seu amigo Koichi tenta descobrir por que ela tentou se matar. Ele entra no subconsciente de Atsumi e a encontra em sua mesa, desenhando. Ela pede que ele encontre um desenho que lhe deu quando estavam na escola e que irá restaurar sua autoconfiança. Koichi tenta explicar que ela tentou se matar, mas Atsumi não para de repetir que precisa daquele desenho. Uma mágica história de fantasmas do diretor de Sonata de Tóquio. Toronto e Locarno 2013.

Quando li o nome desse filme pela primeira vez, achei que se tratava de uma adaptação live-action de REAL, mangá homônimo de Takehiko Inoue (Vagabond). Não, não era. Infelizmente. É uma história viajada japonesa. Para quem gosta do gênero, podem ir na fé, mas o tempo me fez ficar com um pé atrás para com filmes desse tipo vindo do Japão. Já entrei em muita roubada Festivais a fora. Esse eu não devo ver.

Sábado, 05/1019:10Estação Ipanema 1IP044
Quarta, 09/1015:00Estação Rio 3RI371
Quinta, 10/1016:30Estação BarraPoint 1BP060

ATUALIZAÇÃO:

Por que você não vai brincar no inferno?

Jingoku de Naze Warui

whydontyo_f03cor_2013111659

Dirigido por: Shion Sono

Hirata sonha em se tornar um grande cineasta. Enquanto ele planeja a realização de sua primeira obra-prima, uma violenta disputa entre dois clãs da Yakuza começa a escalar: a esposa do chefão Muto massacra a gangue do rival Ikegami e é presa, sacrificando a carreira da filha Michiko, que sonha em ser uma atriz famosa. Dez anos depois, Muto resolve provar para a esposa, prestes a sair da cadeia, que Michiko se tornou uma estrela. É então que os caminhos de Hirata e da Yakuza se cruzam numa verdadeira orgia de cinema e sangue. Seleção oficial dos festivais de Toronto e Veneza 2013.

Uma “verdadeira orgia de cinema e sangue”. Tem como não ver esse filme? Deixei passar quando estava procurando os filmes japoneses no Festival por completa desatenção! Promete ser um dos melhores dessa lista… ok, talvez não tão bom quanto outrage, mas ainda assim muito bom!

Domingo, 06/1023:59Estação Rio 1RI157
Terça, 08/1022:10Est Vivo Gávea 5GV562
Quinta, 10/1014:15São Luiz 4SL453
Quinta, 10/1019:15São Luiz 4SL455

Todo ano acontece na cidade do Rio de Janeiro o […]

Como GTA vê os animes… aka Princess Robot Bubblegum

A grande maioria do universo está empolgada com o lançamento de GTA V, novo jogo da Rockstar que dá continuidade à franquia Grand Theft Auto. Eu confesso que não estou tão empolgado (guardando dinheiro e energia para Pokémon X & Y), mas sempre que alguém fala de GTA eu me lembro de algo muito engraçado: Robot Princess Bubblegum.

prb_top

O que? Vocês não conhecem Princess Robot Bubblegum? Ainda bem…

PRB é uma paródia do universo de GTA aos animes. Durante o jogo GTA IV ele é só anunciado nas rádios, mas em Ballad of Gay Tony, um spin-off do jogo, ele aparece “completo” na TV em um episódio de uns 11 minutos de duração. A história é basicamente a seguinte:

Uma menina é abandonada por seus pais ninjas que posteriormente se suicidaram na porta de um templo. Ela foi resgatada pelo Mestre Hentai, que a treinou e a transformou numa defensora da justiça que combate as forças do mal usando sua roupa robótica com mísseis saindo dos peitos para derrotar monstros e robôs gigantes. Temos também um animalzinho que não presta pra nada mas tá lá pra fazer graça e um companheiro de luta que é um garoto samurai efeminado e cego que também não presta pra muita coisa, mas está em busca da vingança pela morte de seus pais.

O que eu acho disso tudo?

Sensacional! Sim, eu sei que ele tira sarro de animes no geral (e de otakus também, em referências claras), mas foi muito bem feito. Em 11 minutos ele condensou vários clichês e me fez rir bastante. Lembro até hoje como estava entediado um dia e resolvi ir jogar GTA. Como tava sem saco pra fazer as missões, fui ver o que eles passavam na TV lá. Curiosamente estava começando PRB. Ri muito! Tem referências pra tudo que é lado! Sailor Moon, Naruto, Dragon Ball (ou ninguém associou o Mestre Hentai ao Mestre Kami?), Transformers, Super Sentai e, claro, muitos tentáculos. Infelizmente acho que na época que eu joguei eu ainda não tinha criado o Anikenkai, senão era certeza que eu tinha comentado por aqui.

Mas, agora aproveitando a onda de GTA V, por que não revitalizar esse clássico, não? Então confira agora Princess Robot Bubblegum em toda sua glória!

A grande maioria do universo está empolgada com o lançamento […]

CONVITE – VI Encontro sobre Língua, Literatura e Cultura Japonesa

Pessoal, como alguns de vocês já sabem, eu decidi rumar para estudar academicamente a cultura e a língua japonesa, ingressando assim, no curso de Letras da UFRJ após concluir minha faculdade de jornalismo. Decidi, como ponto de partida, fazer um trabalho que reunisse de forma introdutória a história do mangá para aqueles que já o conhecem e para os que não o conhecem. Nasceu assim o artigo “De trás pra frente: uma introdução aos quadrinhos japoneses, forma e história”, o meu primeiro sobre cultura japonesa!

994559_10151673193144471_127038395_n

Irei apresentar este trabalho junto de outros colegas no VI Encontro sobre Língua, Literatura e Cultura Japonesa que acontecerá na UERJ dia 23 de Agosto (amanhã, desculpem avisar tão em cima da hora) sob organização da APLJERJ, a Associação de Professores de Língua Japonesa do Estado do Rio de Janeiro.

De forma rápida, meu trabalho se focou em fazer uma revisão bibliográfica do que está disponível em língua portuguesa sobre o assunto com auxílio de um ou outro material estrangeiro, a fim de localizar bem a pesquisa. Englobo desde a origem do termo “mangá” até, praticamente, como a coisa está hoje em dia. Então terei bastante coisa para falar!

Gostaria de LOTAR o auditório só com leitores do Anikenkai, mas sei que isso não é possível pois nem todo mundo mora no Rio e poderá ir, mas gostaria de convidar TODOS VOCÊS a comparecerem! Além da minha apresentação, teremos outras bem interessantes, como vocês poderão ver no programa que colocarei abaixo e, o melhor de tudo, a entrada é franca! Para os universitários de plantão, o evento ainda dá certificados que serão úteis para abonar aquelas horas complementares que todos temos que completar.

Seria MUITO LEGAL ter pelo menos alguns leitores do Anikenkai lá presentes para, quem sabe podermos bater um papo legal depois do evento sobre o que foi apresentado! Para os que não puderem ir por não morarem aqui no Rio, tentarei gravar minha apresentação e postar por aqui. Vamos ver se consigo.

Então resumindo…

O QUE: VI Encontro sobre Língua, Literatura e Cultura Japonesa, com apresentação de meu trabalho “De Trás Pra Frente: uma introdução aos quadrinhos japoneses, forma e história”.

QUANDO: 23/08/2013, de 13:00 às 17:30

ONDE: Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, Rua São Francisco Xavier, 824 – Maracanã – Rio de Janeiro/RJ, Pavilhão João Lyra Filho – Bloco F – Auditório 111 – 11º andar.

QUANTO: GRÁTIS

PROGRAMAÇÃO:

13:00 →  Inscrições (para os certificados)

13:30-13:50 →  Abertura

13:50-15:10 →  Palestra de abertura 「すきまの時間を活用して」(Utilizando o tempo livre) Prof. Takuro Nakata ( Escola Japonesa do Rio de Janeiro)

15:15-15:35 → Ashigaru: guerreiros a pé no Japão feudal- Douglas Magalhães Almeida (GEHJA/GEHM-CEIA/UFF)

15:40-16:00 →  Um olhar sobre cinema e literatura em Mamoru Hosoda「 時をかける少女」e「おおかみこどもの雨と雪」Prof.ª Me. Janete da S. Oliveira (UERJ)

16:00-16:15 →   Coffee Break

16:15-16:35 → Imagens do Imperador do Japão: uma análise discursiva de alocuções de Akihito – Raphael dos Santos M. Perez (UERJ)

16:40-17:00 → Um brasileiro no Japão em 1847: Apontamentos sobre o uso da literatura de viagem como fonte histórica – Jacques Ferreira Pinto (UFRJ)

17:05-17:25 →  De trás para frente: Uma introdução aos quadrinhos japoneses, forma e história – Diogo Jorge Prado (UFRJ)

17:25-17:30 → Encerramento

COMPAREÇAM!!!

Pessoal, como alguns de vocês já sabem, eu decidi rumar […]

Mangás para o Dia dos Pais

Aproveitando o Dia dos Pais, decidi por indicar alguns mangás que tenho considerado bem interessantes e que envolvem, justamente, a temática de pai e filho(a) (perdeu, Gendo Ikari). Fazer isso é um tanto difícil pois, no geral, muitos mangás acabam caindo no esteriótipo de pai ausente e por aí vai. Eu queria algo que fosse justamente o contrário, que fosse sobre boas relações entre pais e filhos(as). O resultado você confere logo abaixo.

Lembrando que essa lista não está em nenhuma ordem de preferência ou de qualidade. São apenas algumas das obras que eu li, estou lendo ou tenho o interesse em ler e que tratam sobre o tema. Com certeza existem muito mais por aí, então não exitem em postar nos comentários caso saibam de mais alguma ou queiram comentar algumas das indicações aqui.

Então, vamos lá!

dia_dos_pais_mygirl

My Girl (SAHARA Mizu)

Começo com My Girl pois pode-se dizer que foi este o mangá que me fez escrever essa lista. Há muito tempo li sua sinopse e deixei na lista de espera. Soube até que fizeram um dorama baseado na série nesse meio tempo. No entanto, durante essa semana, comecei a lê-lo e fiquei simplesmente apaixonado. Para começar, a arte é belíssima e isso já fica claro logo nas primeiras páginas do primeiro volume. Mas além disso, o roteiro é muito bem trabalhado e a relação que essa família desenvolve está sendo (ainda não acabei de ler) muito gostoso de acompanhar.

Na história, Kazama Masamune é um rapaz de 23 anos que não consegue esquecer a menina por quem ficou apaixonado no último ano do ensino médio e com quem teve um gostoso relacionamento… até ela decidir ir estudar no exterior. Cinco anos se passaram e, apesar das inúmeras cartas que ele mandava, nunca obteve uma resposta. Até que um dia ele recebe a notícia de que ela faleceu. No funeral, a mãe da menina dá a ele uma notícia ainda mais chocante: ela teve uma filha de quase 5 anos de idade e dizia ser ele o pai. Em um primeiro momento ele desacredita, mas a pequena Koharu o faz mudar de ideia ao mostrá-lo às cartas que sua falecida mãe nunca teve coragem de enviar. Aquilo que começou como um grande desastre, se transforma numa relação de extrema felicidade entre pai e filha.

Como eu disse, ainda não acabei de ler, então não posso comentar sobre como a história termina, mas posso dizer que está sendo muito gostoso de ler. É aquele tipo de mangá reconfortante e agradável que as vezes tanto precisamos. É preciso dar atenção à histórias simples e eficientes como essa de vez em quando. Recomendo fortemente.

dia_dos_pais_usagidrop

Usagi Drop (UNITA Yumi)

Seguindo a mesma linha de My Girl, minha próxima indicação é Usagi Drop, um mangá que teve a infelicidade de tomar rumos bem duvidosos na parte final de sua trama, mas que, em grande parte, ainda é uma das melhores histórias de relacionamento entre pai e filho que já tive o prazer de ler.

Durante o funeral de seu avô, Daikichi, um homem solteiro já nos seus 30 anos, descobre que o mesmo teve uma filha fora do casamento com uma jovem amante. Depois de ver que ninguém na família queria tomar conta da pequena Rin, ele decide adotar a menina mesmo sem ter nenhuma experiência prévia como pai.

Sério… vamos ignorar a parte final de Usagi Drop e focar na parte que, de fato, importa e como é uma história linda de se ler. É ao mesmo tempo uma história de crescimento pessoal de Daikichi e de esperança para Rin, que, em situações normais, teria sido mandada para um orfanato ou seria cuidada por pais adotivos que não a quisessem. É de fato uma pena o rumo que as coisas tomaram, mas ainda vale muito a pena ler Usagi Drop. Só de me lembrar, seja do anime ou do mangá, eu já fico com um sorriso no rosto.

dia_dos_pais_yotsubato

Yotsubato! (AZUMA Kiyohiko)

E cá está, o famoso mangá Yotsubato!. Esse mangá é simplesmente uma das melhores coisas que o Japão criou nos últimos anos e não estou sendo exagerado. Acontece que ele te ganha pela incrível simplicidade de seu humor, que ronda basicamente a inocência da pequena Yotsuba sobre o mundo que a cerca.

Yotsuba foi adotada pelo Sr. Koiwai (nós não sabemos o nome completo dele) e com a ajuda dele descobre o mundo ao seu redor com extrema curiosidade e entusiasmo. Esse entusiasmo, por sinal, é o grande charme da obra e conquista o leitor em cheio. As coisas mais simples do dia a dia ganham um tom épico sob os olhos de Yotsuba. E falando da relação entre pai e filha presente no mangá, ela não fica atrás em ser interessante e agradável. O Sr. Koiwai decidiu adotar a menina e levá-la para o Japão quando a encontrou em um orfanato no exterior (segundo ele), Porém ele não é, no início, aquele modelo padrão de pai ideal. Ele é relaxado, brincalhão e tranquilo, mas faz de tudo para se tornar o melhor exemplo de pai para Yotsuba. E esse esforço dele em ser o melhor para a filha adotiva é que é gostoso de se acompanhar.

O mangá não tem uma sequencia de eventos encadeados, sendo mais episódico. No entanto, eu recomendaria ler desde o começo mesmo, para poder acompanhar o dia-a-dia dessa dupla e das pessoas ao seu redor. Outro mangá ALTAMENTE recomendável. Não tem como não se apaixonar pela Yotsuba.

dia_dos_pais_otakunomusume

Otaku no Musume-san (Stu-Hiro)

É engraçado que logo pela manhã já vi mensagens no twitter gente dando parabéns aos pais e tudo mais e alguém fez uma brincadeira perguntando se “algum dos otakus ali era pai”. Logo me veio à cabeça Otaku no Musume-san.

Na história, acontece exatamente isso. Um otaku descobre um belo dia que é pai de uma meninha e que ela agora irá passar a morar com ele. Como lidar com seu hobby ao mesmo tempo que tem que criar uma criança. E mais, como a criança irá encarar o hobby do pai.

Infelizmente nunca cheguei a ler, de fato, o mangá além dos primeiros capítulos, mas está lá na pilha de leitura. Já cheguei a ler comentários de pessoas dizendo que lá pro final a série acaba se enrolando e perde o rumo (não, não acho que seja um rumo “sujo”, como vocês podem estar pensando). De qualquer modo, irei ler um dia, mas fica registrado aqui um mangá sobre um pai otaku e sua filha.

dia_dos_pais_shokugekinosoma

Shokugeki no Soma (TSUKADA Yuuto, SAEKI Shun)

Você deve estar se perguntando por que diabos eu coloquei Shokugeki no Soma nessa lista. Pois saiba que, além de ser o mangá mais interessante da Shonen Jump atualmente (tirando One Piece que é hors concour), a figura paterna tem forte participação no mangá!

Yukihara Soma é um menino que desde cedo trabalhou ajudando no restaurante de seu pai. Ele acabou desenvolvendo uma forte paixão pela cozinha e por descobrir novos sabores. Seu sonho era herdar o restaurante e se tornar ainda melhor que seu pai. Mas aí este decide fechar o restaurante por dois ou três anos e viajar para o exterior sem dar maiores explicações. A única coisa que ele faz é matricular o filho na melhor escola de culinária do Japão, e uma das melhores do mundo, onde só 10% dos alunos se formam, e dizer que “o estará esperando”.

A todo o momento no decorrer da história, Soma se espelha em seu pai. Para ele, seu pai é o grande exemplo a ser seguido. Embora aparentemente tenha abandonado o filho, ele na verdade o colocou sobre um intenso treinamento para tornar possível seu sonho.  Mas não só Soma como muitos ao seu redor que conheceram seu pai também fazem referência a ele. Se não fosse pelo pai, Soma não estaria ali e, mais do que isso, não estaria preparado para encarar os desafios que vem aparecendo. Mesmo a distância, ele ainda cuida do filho através dos ensinamentos que deu durante todos os anos em que passaram juntos, e, ainda assim, conseguiu perceber o momento em que deveria se afastar e deixar o filho evoluir sozinho. Pai foda.

Recomendo fortemente Shokugeki no Soma para todos! Um excelente mangá que, de fato, me surpreendeu. Como eu disse, o mangá que mais me interessa na Jump atualmente.

dia_dos_pais_blueexorcist

Blue Exorcist (KATOU Kazue)

Para fechar essa lista e já que começamos a falar de shonens com Shokugeki no Soma, nada melhor do que Blue Exorcist. Eu sei que comecei a lista dizendo que queria falar de mangás que expressassem boa relação entre pai e filho, mas quando você é filho DE SATANÁS a coisa complica um pouco. Mas aí é que está a questão, o jovem Rin, o filho do capiroto, não se espelha em seu pai “biológico”, mas sim em seu pai adotivo, um dos melhores exorcistas que já existiram. Graças a sua criação, Rin decide negar sua origem biológica e, além disso, decide combatê-la, se tornando ele mesmo um exorcista.

Comecei a ler o mangá agora que a JBC decidiu publicá-lo por aqui e achei realmente interessante. Tinha visto o anime e não tinha me empolgado, mas com o mangá a sensação foi bem diferente. Não vejo a hora de ler o volume 2! Um mangá de ação bem divertido, com muita pancadaria e um filho lutando contra o reino de seu pai!

——————————————————-

Bem, a lista termina aqui. Espero que vocês tenham gostado e que leiam algumas dessas séries, ou todas elas, vai saber!

Não deixem de comentar falando o que acharam e se tem alguma outra indicação!

Feliz Dia dos Pais para todos os pais que leem o Anikenkai e os pais de nossos leitores!

Aproveitando o Dia dos Pais, decidi por indicar alguns mangás […]

História do Japão: um trabalho sobre o Período Edo

edo2

Bem, como alguns de vocês provavelmente já sabem, eu sou formado em Comunicação Social e atualmente estou cursando Letras Português-Japonês na UFRJ. Recentemente tive que apresentar um seminário sobre uma parte do período Edo, o último período do Japão pré-Restauração Meiji, o último período em que o Japão foi governado pelo poderio militar dos Xoguns. Um período muito importante na história do Japão e, sem dúvida, que desperta muito interesse para nós, fãs de animes e mangás.

Por isso, decidi botar meu trabalho escrito online para os interessados poderem ler. Não chega nem perto de ser um trabalho super-completo sobre o período em questão, até porque dividi com outro colega, mas dá para se ter uma boa noção do que foi e de como se deu esse período tão interessante.

O trabalho ficou com um total de 22 páginas e trata dos seguintes assuntos: hierarquização social, a cidade de Edo, introdução do Confucionismo, destaques para alguns xoguns, Períodos Culturais e fim do xogunato (bakumatsu, shinsengumi, hitokiri, Guerra Boshin, etc). Podem baixá-lo nesse link.

Um dia, quem sabe, não faço uma coluna aqui no blog contando um pouco sobre a história do Japão? Vocês teriam interesse nisso? Seria algo bem mais resumido, mais para dar uma noção geral e desenvolvendo alguns pontos que provavelmente nós acharemos mais interessantes!

O que vocês acham? Se quiserem, postem nos comentários seu apoio! Mesmo que vocês não tiverem lido, postem um comentário dizendo se querem uma coluna como essa!

Bem, como alguns de vocês provavelmente já sabem, eu sou […]

Henshin+ – Breves Comentários sobre o Evento da JBC

convite-henshin-evento-jbc-222

Hoje, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, aconteceu o primeiro Henshin+, evento da JBC que promete continuar em periodicidade anual. O evento, além de trazer as novidades da Editora JBC, também contou com uma mesa redonda sobre quadrinhos nacionais protagonizadas por um time de respeito: J.M. Trevisan (autor do mangá LEDD), Sidney Gusman (planejamento editorial da Maurício de Souza Produções), Fabio Yabu (criador de Combo Rangers), Guilherme Kroll (sócio-fundador da Balão Editorial) e o próprio Cassius Medauar (diretor de conteúdo da JBC).

O evento lotou, o papo gerou repercussão no twitter, mas eu achei válido criar um post específico para poder comentar o que lá foi falado com um pouco mais do que 140 caracteres.

Agradeço ao Gyabbo pela ótima cobertura do evento com o live-blogging e pelas fotos.

IMG-20130608-WA00111

Para começar, a mesa redonda parece ter sido bem interessante, com nomes como esses é difícil não se aprender alguma coisa , mas algo que pouca gente pareceu dar importância mas que eu considero interessantíssimo, foi o CONCURSO DE MANGÁS DA JBC. A editora fez o anúncio pouco antes do início da mesa e me deixou profundamente interessado.

Não há muitas informações, mas sabe-se que serão escolhidos trabalhos para serem publicados em uma coletânea da JBC além de serem enviados para o INTERNATIONAL MANGA AWARD, um importante prêmio para produções estilo mangá ao redor do mundo organizado pelo próprio governo japonês. O concurso da JBC está sendo feita em parceria com o consulado do japão e os trabalhos passarão por uma banca especializada que definirá os vencedores.

Só eu achei isso sensacional? Para começar, é como se fosse um pré-julgamento para o concurso internacional, mas além disso, se você ficar entre os primeiros, terá seu trabalho publicado! Acho um passo importantíssimo para o nosso mercado de mangás e principalmente para a produção nacional de quadrinhos. Espero que a iniciativa dê certo e que muitos trabalhos de qualidade cheguem às mãos da JBC. Quem sabe eles não gostam tanto que publicam uma mini-série ou até mesmo uma série? Tem muito o que se imaginar para o futuro, mas com certeza esse foi um passo muito legal dado pela JBC.

Sobre Death Note Black Edition, o fato dele não ter as bordas pretas não me incomoda. É, de fato, um supérfluo que, se iria encarecer o produto ainda mais, não valeria mesmo a pena. Decisão acertada da JBC. Quando ao fato da edição não ter capa dura, bem, apesar de em uma primeira reação eu não ter gostado, fui alertado de que a edição estrangeira também não o tem. Eu, de fato, não sabia dessa informação e provavelmente minha vontade de querer ter um produto com capa dura era bem grande, mas se nem lá fora tem, não há porque reclamar que aqui não temos também.

Sobre os novos mangás anúnciados pela editora, Ao no Exorcist e Sailor Moon, só tenho a dizer que não me interessam. Apesar deu saber que Ao no Exorcist é bom, não me apetece, mas acho um grande lançamento. Já Sailor Moon… bem… é só ruim. Quando esses mangás saírem de fato posto reviews decentes.

O que me interessou mesmo, como vocês já devem saber, foi o anúncio de que Genshiken deve sair provavelmente em JUNHO. Excelente notícia para nós, fãs do mangá.

Porém, ao mesmo tempo, ficamo sabendo do subtítulo que ele receberá no Brasil: “Clube de Estudos da Cultura Pop Japonesa”. Embora não seja o tradicional “A Sociedade para o Estudo da Cultura Visual Moderna”, o subtítulo brasileiro cai bem ao propósito de explicar ao leitor desavisado o que seria a palavra “genshiken”.

Por sinal, muita gente reclamou do subtítulo, mas saibam que é algo que está tanto na própria versão japonesa do mangá, como podem conferir na galeria de capas da Genshiken Wiki, assim como na americana e em outras ao redor do mundo. Ou seja, não foi invenção da JBC.

Outra “mudança” de nome será a de King of Thorn. Eu achei que ele viria com um subtítulo traduzindo o título, mas fui alertado (obrigado novamente, pessoal) que irá se tratar de um título traduzido mesmo, aos moldes de Diário do Futuro. O que eu acho disso? Válido. BEM válido. Se fosse um subtítulo, eu acharia estranho, mas sendo um título mesmo em português, não vejo problema. Acho até legal pois vai, provavelmente, atingir um público bem maior e creio ser esse o objetivo da JBC.

Bem, para fechar, pois o post já está ficando maior do que eu esperava, digo que o evento parece ter sido bem legal e eles, de fato, anunciaram coisas novas, o que é sempre bom. A mesa redonda parece ter sido bem produtiva e o concurso de mangás me deixou muito interessado. Achei que o saldo do evento foi positivo e espero que ano que vem melhore e continue melhorando.

ATUALIZADO 09/06/2013 – Correção de erros e novas informações. Obrigado pessoal.

Hoje, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, aconteceu o primeiro […]