Category Archives: Avaliações/Reviews

R-15: Uma total e completa perda de tempo!

Gostaria eu de nessas “primeiras impressões” só ter que falar bem dos animes que eu assisti. Infelizmente, as coisas não funcionam dessa maneira. Faço o primeiro post falando mal de um anime dessa temporada e esse anime é R-15.

Um moleque joga tanto jogo pornô que não consegue diferenciar a realidade do virtual e acaba entrando em confusões mil.

Sim, é isso. Não preciso falar mais. É extremamente ruim.

Para começar, a parte técnica é precária. Os cenários são pouco trabalhados, a animação é extremamente mal feita e o design dos personagens é genérico ao extremo.

E mesmo que você só assistisse esse anime por causa das “cenas picantes”, bem, nem isso tem. Quer dizer, ter tem, mas está censurado com enormes manchas e feixes de luzes brancas.

Ou seja, nem para o que o anime se propõe ele serve.

Não espere uma boa animação, nem uma boa história, nem bons personagens, nem boas cenas picantes. Não espere nada.

Se tudo isso já não fosse extremamente ruim, ainda temos um PÉSSIMO trabalho de dublagem. Um dos mais ridículos que já vi em muito tempo. Parece que chamaram uma japas na rua e as colocaram num estúdio pra fazer as vozes em cima da hora.

Paro por aqui esse post pois não vale a pena continuar. Mesmo. É um anime fraco e que não deve agradar nem aos espectadores menos exigentes.

Gostaria eu de nessas “primeiras impressões” só ter que falar […]

Mawaru Penguindrum: Uma positiva surpresa!

E voltando com as “primeiras impressões” da temporada, temos Mawaru Penguindrum. Para começar, eu não sabia nada sobre esse anime. Não me lembro de ter lido a sinopse dele e muito menos ver a ficha técnica. Só depois de ter assistido ao primeiro episódio que descobri que Kunihiko Ikuhara era o diretor. Se o nome não é familiar para vocês, basta citar que Sailor Moon e Utena foram obras desse cara aí. O estúdio responsável é o Brains Base, que ano passado produziu o anime de Kuragehime (vencedor do premio de maior surpresa, melhor personagem feminino e melhor anime de 2010 no Anikenkai Awards).

Três irmãos vivem juntos em uma casa: Os dois gêmeos Shouma e Kanba e a irmã mais nova Himari. Himari está com sérios problemas de saúde e os médicos não tem muita esperança no quanto ela ainda pode viver. Numa visita a um aquário, Himari desmaia e no hospital é dada como morta. Porém, a vida da menina é salva milagrosamente por um “deus” que fica num chapéu em forma de pinguim. Em troca os irmãos tem que achar um item mágico conhecido como “Penguin Drum” e para ajudá-los foram enviados três pinguins que só eles podem ver.

Sim… é estranho, não? Porém, foi esse surrealismo todo da coisa que me chamou a atenção. Como eu não sabia nada da história, fiquei meio decepcionado achando que seria só mais um drama de “menina perto da morte e os irmãos tentam transformar os últimos dias dela nos melhores possíveis”. Porém, com a teórica morte da menina esse padrão começou a mudar. Afinal, qual seria a lógica de matarem a menina no primeiro episódio? Quando ela reviveu então é que a coisa realmente me interessou. Pelo visto não seria nada parecido com o que eu tinha previsto.

E de fato não foi. Muito pelo contrário. Ao final do episódio é que ficamos sabendo qual, de fato, será a ideia por trás do anime. Ele irá se desenvolver a partir da missão dada aos irmãos de encontrar a “Penguim Drum”. Ao invés de ser mais um slice-of-life será algo como uma aventura. Isso me agrada. O diretor é competente, coisa boa deve vir daí.

Outra coisa que é extremamente competente nesse anime é a parte técnica. A animação é incrivelmente bem feita. A parte no “mundo surreal” ficou muito bonita. Os cenários estão muito bem desenhados e há muita cor em tudo. Potencialmente o anime mais bem animado da temporada.

Não há duvidas quanto à competência do diretor e do estúdio, porém agora é ver como a história irá se desenvolver. Fico com medo de ter deixado as coisas um pouco confusas nesse post, mas recomendo a todos que assistam. Não garanto que vão gostar, mas é um anime diferente que vale uma chance.

E voltando com as “primeiras impressões” da temporada, temos Mawaru […]

Ikoku Meiro no Croisée: Conflito cultural na Paris do séc. XIX

No início de 1868, o Imperador Mutsuhito retirou oficialmente os poderes do ex-Shogun Tokugawa e declarou o início da Era Meiji sob seu governo. Nesse período da história do Japão, o país foi aberto ao ocidente e várias reformas sociais e culturais começaram. Como consequência, o Ocidente também passou a se interessar pelo Japão e por sua cultura, principalmente a arte. É nessa época que se passa Ikoku Meiro no Croisée.

Yune é uma jovem garota japonesa que chegou a Paris trazida por um viajante veterano chamado Oscar. Ao chegar na nova cidade, ela conhece Claude, o dono de uma antiga ferraria. É lá que Yune irá morar e trabalhar como “garota propaganda” da loja. Acompanharemos então a vida da jovem japonesa em um país ocidental moderno com uma cultura completamente diferente da que ela estava acostumada.

É esse choque cultural que me deixou realmente interessado no anime. A maneira como tudo é apresentado e as situações que isso pode gerar geram inúmeras possibilidades. Um exemplo seria Claude vendendo o kimono da que Yune lhe deu por achar que era só mais um quando na verdade era um dos melhores kimonos que a menina tinha. Ele só não imaginava que ela daria algo tão precioso a ele só por causa de um negócio que ela quebrou.

A ambientação do anime também está muito bem feita. Temos belos cenários, cuidado com os traços da época no vestuário, meios de transporte, lojas, ruas, arquitetura, etc. Esse cuidado valoriza uma série. A animação está realmente competente e a trilha sonora se destacou para mim. Achei que as músicas leves e instrumentais casaram bem com o clima do anime.

Yune é uma personagem bem interessante e extremamente fofa. O que a fez querer vir para o ocidente? Por que ela aprendeu francês? Essas perguntas ficam no ar e acrescentam à ideia de “peixe fora d’água”. E na questão da fofura, não tem pra ninguém nessa temporada. Por enquanto, pelo menos.

Ikoku Meiro no Croisée é um slice of life meio diferente por conta de sua ambientação e temática, mas promete ser extremamente interessante para quem simpatiza com conhecimento cultural e história.

No início de 1868, o Imperador Mutsuhito retirou oficialmente os […]

Kami-sama no Memo-chou: NEETs podem ser úteis

Seguindo com as primeiras impressões da temporada, temos Kami-sama no Memo-chou. Um anime que após ler a sinopse não pude negar que fiquei curioso. Para mim, seria algo como um GOSICK num mundo mais “real”. Bem, me enganei. Não tem muito a ver com GOSICK, tirando a detetive-loli, mas o anime ficou com saldo positivo. A adaptação para anime ficou a cargo do estúdio JC Staff, responsável, dentre outros, por Azumanga Daioh, Bakuman, Honey & Clover, Nodame Cantabile e Toradora. Não podemos colocar a competência do estúdio em jogo, ele é bom, a questão é a mania que eles tem de, para agradar o publico otaku, de suavizar temas e colocar fanservice exagerado. Quando o anime é centrado numa detetive-loli, é algo a se preocupar.

Narumi Fujishima acabou de chegar a Tokyo e a sua nova escola onde irá cursar o ensino-médio. Sua vida é bem normal, não se destaca em nada, participa de um clube por mera obrigação curricular e gosta de, simplesmente, ver o tempo passar. Um dia, ele é surpreendido pela colega Ayaka Shinozaki que o convida para ajudá-la no clube de jardinagem. Para evitar transtornos ele aceita. Um dia, quando está voltando com Ayaka para casa, ele conhece os amigos da menina, um grupo de NEETs (pessoas que não estudam nem trabalham, aka vagabundos) liderados por uma menina chamada Alice, a NEET suprema. Alice se denomina uma Detetive-NEET e dedica sua vida a observar o mundo através da internet, televisão, etc, sem sair de seu apartamento. Ela então usa suas observações e sua equipe para resolver casos do mundo real. Sem perceber, Narumi acaba entrando para o time.

Essa é a ambientação de Kami-sama no Memo-chou. Nesse primeiro episódio, a equipe resolveu o caso de uma garota desaparecida envolvida com “enjou kousai” (meninas, normalmente ainda no colégio, que se encontram com homens mais velhos em troca de dinheiro, muitas vezes esses encontros resultam também em sexo).

Eu achei a trama interessante, a conclusão foi boa, mas tudo aconteceu de forma muito rápida. Mesmo em um episódio duplo, como esse primeiro, a resolução do caso ficou corrida e não teve muito a participação do espectador, como é interessante ter em mistérios e histórias de detetive. É necessário que o espectador acompanhe a descoberta das pistas e que, muitas vezes, chegue à conclusão do caso antes do próprio detetive da trama. Isso eu senti falta na série.

Outra coisa que me deixou curioso foi o fato de isso não envolver a policia. Eles são como detetives mercenários, mesmo eu não tendo visto dinheiro envolvido na coisa, mas por se tratarem de NEETs, é provável que eles precisem de recompensa financeira para sobreviverem. Eu confesso que esperava sim a participação da polícia e que Alice fosse mais parecida com um “L” (Death Note) ou até mesmo uma Victorique (GOSICK).

Por outro lado, o clima mais sério e pesado da série me deixou interessado. Me envolveu naquilo tudo que estava acontecendo e me fez querer ver mais casos sendo resolvidos por aquela turma.

Há um quê de comédia no anime, o que me agrada e quebra um pouco o clima de tensão constante. E tecnicamente o anime é bem competente. Excelentes cenários, bom character design e animação. Temos ali também personagens bem diferentes entre si e com personalidades únicas que se completam bem na equipe. E o personagem principal, Narumi, acaba sendo o reflexo do espectador naquele universo, alguém que caiu de para-quedas na história e está acompanhando de perto tudo aquilo.

Ah, e como eu disse no começo a questão do fanservice… bem, teve sim. Mas foi aquele negócio era esperado e até teve em apenas um único momento. Não comprometeu.

Para os próximos episódios, espero um desenvolvimento melhor dos casos e só isso. De resto, gostei do que vi e também acompanharei semanalmente. Recomendo para quem gosta de animes de mistério/detetive.

Seguindo com as primeiras impressões da temporada, temos Kami-sama no […]

Sacred Seven: O novo Code Geass? Ainda é cedo para dizer.

Cá estamos com mais uma temporada e o anime escolhido por mim para dar início aos posts de “primeiras impressões” foi Sacred Seven, nova série da Sunrise. O estúdio é responsável, dentre outros, por Code Geass, os animes de Mobile Suit Gundam, Patlabor e, mais recentemente, Tiger & Bunny. Ou seja, de robôs os caras entendem. Sendo assim, o hype já começa grande em cima de Sacred Seven, com muitos dizendo que ele poderia ser até o novo Code Geass. Se isso irá ou não se concretizar é outra história, mas posso dizer que gostei do que vi nesse primeiro episódio.

Alma Tandoji é um garoto perseguido por uma reputação de ser violento. Só que na verdade é que dentro dele há um grande poder que o transforma numa verdadeira arma humana. Durante a invasão de um monstro de pedra, ele recebe a visita de uma menina chamada Ruri Aiba. Ela pede ajuda para derrotar o monstro e diz saber do poder oculto de Tandoji. Depois de relutar, ele acaba cedendo e com ajuda de Ruri desperta seu real poder. Cabe a ele agora proteger as pessoas desses monstros.

Basicamente esse primeiro episódio foi uma introdução de personagens e da situação em que eles se encontram. Pouca coisa se sabe sobre o background da história. Muitos dos personagens simplesmente existem e não há uma explicação de como eles foram parar ali e porque são o que são. Apesar de que isso pode parecer um ponto fraco, não o é. Os personagens e suas situações são fáceis de se assimilar e a descoberta de seu background torna a experiência de assistir o anime mais interessante pois você vai descobrindo pouco a pouco essas informações. É provável que tenhamos muitas surpresas no decorrer da série.

Uma questão que me deixou extremamente intrigado foi o porque o exercito da organização de Ruri é composto inteiramente de mulheres e todas usando roupas de maid? É realmente curioso ver uma maid com uma sniper anti-tanque na mão. É um fanservice leve bem colocado.

Otras questões que também ficaram em aberto foram: Como Tandoji conseguiu seus poderes? O que são essas pedras que a organização da Ruri quer proteger dos mostros de pedra? Quem é a figura misteriosa que aparece no final do episódio vestindo um exoesqueleto negro com chifres? De onde vem os monstros de pedra? Há uma organização por trás deles? Por que eles querem as pedras?

Enfim, dá pra perceber que o anime já deixou os espectadores bem curiosos a seu respeito e isso garante que muitos continuarão assistindo à série.

Na parte técnica, não houveram decepções. O character design é competente e a animação está muito bem feita. Os cenários também estão bem colocados e a ambientação está bem boa, mostrando que estamos num futuro bem próximo. Nada de 100-200 anos num futuro pós-apocalíptico.

Considero Sacred Seven uma das grandes apostas dessa temporada e provavelmente acompanharei a série até o final semanalmente. Me despertou interesse e é competente na parte técnica. Altamente recomendada para fãs de animes de ação, mechas, etc.

Cá estamos com mais uma temporada e o anime escolhido […]

TOP Anikenkai – Aberturas da temporada de primavera 2011

Faz um tempinho que não faço um post sobre animes aqui no Anikenkai. Por isso, enquanto não termino os posts que estou planejando fazer, resolvi postar um TOP das aberturas dessa temporada. Vamos ver se vocês concordam comigo ou não! Mas antes de tudo, é bom lembrar que a lista foi baseada na minha opinião pessoal. Um mix de opiniões sobre as músicas e os vídeos. Por isso, sintam-se livres para concordarem, discordarem, comentarem, o que for…

1º – Toriko – Música bem animada, com uma pegada old-school e acompanhada de um bom vídeo. Garantiu o 1º lugar.

httpv://www.youtube.com/watch?v=AkbbopgUjkI

2º – Showa Monogatari – A composição de fotos do presente, do passado, e a versão “animada” da mesma locação me fizeram gostar muito dessa abertura.

httpv://www.youtube.com/watch?v=IxAT4-ze_4Q

3º – [C] – Uma viagem psicodélica acompanhada de uma boa música. Ambas casam muito bem com o espírito da série. Não podia ficar em posição mais baixa.

httpv://www.youtube.com/watch?v=Tet3PxqZJW0

4º- Nichijou – http://www.youtube.com/watch?v=Q5Wk1-mlUW4
5º – SKET DANCE – http://www.youtube.com/watch?v=n4z4_FtTTuo
6º – Ao no Exorcist – http://www.youtube.com/watch?v=i9MwgEfhvmE
7º – STEINS;GATE – http://www.youtube.com/watch?v=DT4T8vw2Vic
8º – DOG DAYS – http://www.youtube.com/watch?v=NwtwmU7odZw
9º – Battle Girls: Time Paradox – http://www.youtube.com/watch?v=mZ9VmaWKe3U
10º – A-Channel – http://www.youtube.com/watch?v=Fhm3G95zI-c
11º – Hana-saku Iroha – http://www.youtube.com/watch?v=mph54PYhjlQ
12º – Deadman Wonderland – http://www.youtube.com/watch?v=EIyAj6B9iCo
13º – Kaiji 2 – http://www.youtube.com/watch?v=XJvRfWNAQFs
14º – Hidan no Aria – http://www.youtube.com/watch?v=ziu54sebCfI
15º – Tiger&Bunny – http://www.youtube.com/watch?v=j8VUXqEXGNA
16º – Sofuteni – http://www.youtube.com/watch?v=lNd757aQXUA
17º – X-Men – http://www.youtube.com/watch?v=T2jTogBrWrA
18º – Astarotte no Omocha! – http://www.youtube.com/watch?v=xDQ09Kl1-3k
19º – Yondemasu yo, Azazel-san – http://www.youtube.com/watch?v=iE8hjKK9xp8
20º – Oretachi ni Tsubasa wa Nai – http://www.youtube.com/watch?v=YmpgFdc9pFM
21º – 30-sai no Hoken Taiiku – http://www.youtube.com/watch?v=4NHarbt6200
22º – Kampfer 2 – http://www.youtube.com/watch?v=X9SOsRJ5-Pk
23º – Hen Zemi – http://www.youtube.com/watch?v=HlijIiLdkrg

Faz um tempinho que não faço um post sobre animes […]

Post Convidado: Brave 10

Olá a todos, estou colocando no ar o primeiro post feito por um convidado aqui no MBB Anikenkai. No caso, o convidado de hoje é o Rafael, um amigo meu e que começou a ter contato com mangás há pouco tempo. Considero interessante saber as opiniões de uma pessoa “ignorante” no assunto. Não digo no sentido pejorativo, mas tendendo à “inocência” do tema. Coisas curiosas podem surgir daí. Pois então, fiquem agora com o post (texto na íntegra, sem edição)!

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Olá amigos, eu me chamo Rafael e vou postar hoje sobre a série Brave10.

Eu não sou um fiel leitor de “quadrinhos japoneses” mas já li algumas séries e to sempre acompanhando algum título. Então não fiquem tristes e chateados comigo por não usar muitos termos técnicos e se eu utilizar definições erradas no post, ok? Conto com vocês para corrigerem eventuais equivocos e também para aprender um pouco mais. Espero até, quem sabe, gerar um debate com quem também estiver acompanhando Brave 10.

Para começo de conversa Brave 10 é uma mangá escrito e desenhado por Kairi Shimtsuki e é publicado bimestralmente pela Panini. No Japão a série já foi concluída em 8 volumes e aqui no Brasil estamos no n° 5 (lançado esse mês).

O estilo do mangá é, definido pela propria Panini, Aventura/Fantasia e pelo que foi publicado até o momento me parece bem adequado pois retrata bem o que é apresentado durante a leitura.

A HISTÓRIA

“Saizou Kirigakure, o ninja de Iga, Sasuke Sarutobi, o ninja de Kouga, Isanami, a miko de Izumo… Quando os dez escolhidos se juntam sob o comando de Yukimura Sanada, cria-se um exército invencível!!” Assim se inicia o primeiro volume de Brave 10.

Sanada é tono de uma pequena vila situada em posição estratégica em um momento tenso entre os diversos clãs que dominam o Japão e em que uma grande guerra se anuncia. Sanada pretende reunir 10 bravos guerreiros e também descobrir qual a verdadeira intenção do ataque de seu adversário Tokugawa. Logo ele descobre que existem diversas outras peças nesse jogo de xadrez, incluindo uma disputa por artefatos com poderes místicos.
A história se utiliza de personagens reais e de algumas passagens que aconteceram de fato, neste que é sem duvida o período mais interessante da história japonesa. (pretendo fazer um novo post sobre esse tema no futuro hehehe)

COMENTÁRIOS SOBRE BRAVE 10

A narrativa alterna bons momentos de trama com sequencias de ação e apesar se ter como tema batalha entre clãs do Japão feudal também existe fanstasia, lendas de deuses, artefatos místicos e os personagens utilizam poderes ao lutar.

Eu recomendaria o mangá como seinen (apesar de ter bastante aventura e algumas piadas, que tendem a infantilizar a leitura). Dos mangás que eu li acho que os mais se aproximam seriam Blade – A Lamina do imortal ou Basilisk, só que um pouco mais leve.

Como vocês puderam perceber pela história esse mangá se caracteriza por ser bem clichê. Cada pagina que você lê, fica com a sensação de que já viu isso em alguma lugar antes, mas isso não necessáriamente é ruim. Brave 10 caminha por uma trilha já conhecida e segura. É cliche mas sempre funciona, sempre diverte!

A arte é um dos destaques na minha opnião. Os traços são muito bem equilibrados e a “confusão proposital” durante as batalhas dá uma dinamica bem interessante ao mangá. Ah, nesse ponto das batalhas vale lembrar que, como no universo de Brave 10 magia é algo comum, os personagens utilizam golpes e tecnicas fantasiosas mas sem exageros.

Eu particulamente prefiria que a série fosse um pouco mais séria e que fizesse mais referência ao periodo histórico do Japão (que fica apenas como pano de fundo), isso deixaria a série mais consistente e certamente seria um diferencial já que títulos desse estilo são escassos, pelo menos aqui no Brasil.
Mas não acho que esse detalhe chegue a atrapalhar a leitura já que a proposta do mangá é ser uma aventura descompromissada com bastante ação. E isso Brave 10.

CONCLUSÃO

Bom, é isso amigos: tenho gostado bastante da série e estou ansioso pela continuação. Recomendo a todos que curtam histórias de ação com samurais / poderes mágicos e que não se importem tanto me ler uma avalanche de cliches.

Brave 10 é diversão garantida.

Fiquem agora com um video em que apresento as 5 primeiras edições lançadas no Brasil.

httpv://www.youtube.com/watch?v=swJkVYBrdYI

Olá a todos, estou colocando no ar o primeiro post […]

Showa Monogatari, o anime que, acho, só eu vi…

Quando eu vi pela primeira vez a lista de animes da temporada de primavera, um que me chamou bastante a atenção foi Shouwa Monogatari. A sinopse era simples: A história acompanha a vida da família Yamazaki em Tóquio durante o ano de 1964 (39º ano da Era Showa), ano em que o Japão foi sede dos Jogos Olímpicos. Sim. só isso. Essa é a sinopse da série. Agora vem o porquê dessa série ter me chamado a atenção.

Eu gosto muito de séries históricas. Sejam elas animes, live-actions ou seja mais o que. Acho interessantíssimo estudar o passado de um povo, principalmente quando minha vida está tão ligada a essa cultura, como é o caso do Japão. Porém, não foi esse o principal motivo para eu assistir ao anime, mas sim a ambientação do mesmo.

Showa Monogatari começa na virada do ano de 1963 para 1964. Vinte e três anos antes, o Japão tinha acabado de atacar Pearl Harbor nos EUA e entrava de cabeça na 2ª Guerra Mundial contra o ocidente. Quatro anos depois do ataque, receberia uma retalhação inesperadamente avassaladora, duas bombas atômicas em cima das cidades de Hiroshima e Nagasaki. Em 1945 o Japão se rendia aos Aliados na Guerra do Pacífico e assim entrava numa era de recessão pós-Guerra.

O povo japonês estava extremamente abalado e teve que aos poucos ir reconquistando sua honra e retomando as atividades do país. A ocupação dos Aliados só viria a cessar em 1952. Nesse meio tempo, o poder do Imperador (de nome Hirohito) como principal autoridade do país foi cessado e o Japão adotava um modelo democrático parlamentarista.

Um período de extrema tensão no país, muito trabalho de reforma, re-estabilização e etc. Para as pessoas velhas o suficiente para se lembrarem, o ano de 1964 portanto foi um ano de extrema importância para o país. A cobertura da Olimpíada de Tóquio mostrou ao mundo que a vida moderna no Japão estava se desenvolvendo nos rumos do mundo capitalista. A televisão mostrava que o Japão estava entrando de vez na comunidade internacional como um bom aliado. Os Jogos foram nada mais que o ápice disso, promovendo projetos sociais fortes no país ajudando também na retomada do patriotismo. A medalha de ouro do time japonês feminino de vôlei foi assistida por quase 85% da população.

Porém, essa época no Japão não era feita só de flores. Em 1969, por exemplo, tivemos o episódio em que mais de oito mil policiais entraram em conflito violento com estudantes em motim na Universidade de Tóquio (Toudai). O resultado foram graves baixas de ambos os lados em um evento que durou dois dias e parecia uma guerra.

Depois dessa ambientação histórica, creio que dê para entender a minha motivação para ver o anime. Como os responsáveis pela produção contarão a história? Será mera nostalgia ou teremos também um olhar verdadeiro e pesado sobre o Japão da época? Isso que me deixa motivado a ver essa série.

Dramas históricos familiares são comuns nos doramas da TV japonesa, agora é a vez dos animes. Um anime, de fato, voltado a um público bem mais velho, que possivelmente viveu a época, mesmo que ainda crianças. Interessante, de fato. Mas também tenho que avisá-los que é para poucos. Não é um anime com apelo universal e só pessoas interessadas por essa ambientação provavelmente gostarão.

Interessante notar que ao final de cada episódio, há um pequeno trecho com imagens reais do Japão, localizando o espectador nos locais mostrados durante o episódio em questão e dando um pequeno resumo da importância ou da história do lugar.

É a primeira série onde o estúdio Wao World trabalha sozinho e conta com a direção de Kugimiya Hiroshi, também estreando como diretor geral de um anime. Torço para uma boa série. Confiram um trailer de 1 minuto:

httpv://www.youtube.com/watch?v=6g_fSgrmjys

 

Quando eu vi pela primeira vez a lista de animes […]

Finalmente, MadHouse… FINALMENTE!

Para o segundo post avaliando os animes da Temporada de Primavera 2011, decidi escolher X-Men. Estou avaliando esse anime tardiamente já que estamos em sua segunda semana de exibição, mas os motivos para eu não ter assistido até agora são vários. Dentre eles o que mais se destaca é o meu receio quanto à sua qualidade. Tendo em vista as produções anteriores do estúdio envolvendo super-heróis Marvel, é um receio plenamente justificável.

Contudo, posso dizer sorrindo que, pelo menos com o primeiro episódio, parece que a MadHouse finalmente mostrou ao que veio nessa empreitada super-heroica. O anime dos X-Men está excelente.

Ótima qualidade de animação, efeitos visuais, character design e tudo mais que tem direito. A história promete ser interessante e o mote de se passar no Japão continua. Agora, os X-Men, depois da perda de Jean Grey que se auto-explodiu em combate quando a Fênix foi acordada, se reunem novamente para procurar uma menina mutante desaparecida na região de Touhoko no Japão. O motivo de tanto alarde é que o Professor Xavier não conseguiu usar Cérebro (uma incrível máquina que aumenta seus poderes psíquicos fazendo-o poder encontrar qualquer mutante no mundo) para vistoriar a região de Touhoko. Algo está bloqueando a região.

No quesito personagens, gostei da caracterização de todos. Bem, nem todos. Ororo, a Tempestade, não parece a Ororo que conhecemos do gibi. Ela está mais emotiva, mais jovem e mais moe do que deveria, na minha humilde opinião. Eu até gostei do visual, mas os trejeitos, expressões e emoções me deixaram meio desconfortáveis. Isso claro porque eu conheço a personagem dos gibis. Para um público novo, não sei se isso será considerado um problema ou não. Os outros estão excelentes. O Scott está um bundão, como de costume, o Fera está excelente da maneira como foi retratado (a cena com a Lula foi típica do personagem) e o Wolverine, apesar de uma voz menos grave (não posso dizer aguda) que suas contrapartes americanas, ficou muito bem caracterizado.

X-Men promete bastante e espero que não jogue o bom início para os ares no decorrer da série. Torço muito para que dê certo, mas acho que essa vibe de super-heróis já deu o que tinha que dar. Voltemos à programação normal depois, né, MadHouse?

Para o segundo post avaliando os animes da Temporada de […]

GOMU GOMU NO… ITADAKIMASU!!!

E vamos dar início aos posts sobre a temporada de Primavera de 2011! Não poderia ter escolhido um anime melhor para começar, afinal, Toriko veio para substituir Dragonball Kai como o anime da garotada e isso pode significar coisa boa, principalmente quando o mangá é extremamente elogiado.

Porém, esse primeiro episódio não foi de fato o primeiro episódio da série. Foi na verdade um crossover entre Toriko e One Piece para comemorar essa nova animação. Vale lembrar que esse crossover também aconteceu no mangá, mas no anime ele foi bem mais explorado. Foram uma hora, ao invés da costumeira meia hora para esse episódio e ele não foi nada menos que sensacional!

Ruffy e seu bando estão navegando na Grande Rota quando percebem que o suprimento de comida acabou. Eles então atracam numa ilha em busca de mantimentos. Ruffy, Sanji, Nami e Chopper adentram a floresta e descobrem que a ilha está cheia de plantas-de-comida. Tem planta em que nasce carne, macarrão, algodão doce… o paraíso para eles. Porém, por lá Toriko também estava passeando junto de seu amigo, Komatsu, e o lobo-de-batalha Terry Cloth. Ambos estão na ilha em busca de novos ingredientes para a refeição lendária que Toriko está desenvolvendo. Depois de um conflito inicial onde os dois grupos se juntam para combater um grupo de ferozes Porcos Selvagens Grelhados Gigantes (vejam o anime pra entender o que eles são), Nami e Komatsu são sequestrados por Kokoalas e cabe a Ruffy, Toriko, Sanji, Chopper e Terry resgatá-los.

O episódio teve muita ação, com excelente dublagem dos personagens e ótima qualidade de animação. Na qualidade técnica não tenho o que reclamar. Principalmente para um anime produzido para ser infinito (como o próprio One Piece, ou Naruto, ou Bleach). Espero que tal qualidade se mantenha ou pelo menos não diminua tanto no decorrer da série regular.

No quesito história, fica difícil falar algo, já que esse é um episódio especial e não entra na cronologia oficial da série. Porém, já dá pra perceber traços do que será a história de Toriko. Ele é um caçador-gorumet, que viaja o mundo em busca de novos sabores para seu enorme apetite. Para conseguir esses novos ingredientes, ele passa por vários perigos e enfrenta enormes criaturas. O sonho dele é construir a refeição completa perfeita. Para isso ele tem que reunir os mais maravilhosos pratos do universo. Resta a ele experimentar todos que puder no meio do caminho.

Foi extremamente divertido assistir a esse episódio e creio que também o será quando a série de fato começar na semana que vem. Toriko é um personagem interessantíssimo e toda a vibe da série faz lembrar aqueles shounens antigos com caras extremamente musculosos, extravagantes e com força super-humana. Tudo isso com uma pitada de comédia pra deixar a experiência ainda mais divertida.

Sem dúvida nenhuma Toriko é um anime que vale ser acompanhado. Já existem cerca de 14 volumes de Toriko publicados, contendo 124 capítulos, e ainda mais 11 capítulos que ainda não foram encadernados. Dá uma boa folga para a produção evitar ao máximo os temíveis fillers. Para fins de comparação, One Piece tinha somente 90 capítulos encadernados quando começou a ser animado em 1999.

ITADAKIMASU!

E vamos dar início aos posts sobre a temporada de […]