Post Convidado: Brave 10

Olá a todos, estou colocando no ar o primeiro post feito por um convidado aqui no MBB Anikenkai. No caso, o convidado de hoje é o Rafael, um amigo meu e que começou a ter contato com mangás há pouco tempo. Considero interessante saber as opiniões de uma pessoa “ignorante” no assunto. Não digo no sentido pejorativo, mas tendendo à “inocência” do tema. Coisas curiosas podem surgir daí. Pois então, fiquem agora com o post (texto na íntegra, sem edição)!

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Olá amigos, eu me chamo Rafael e vou postar hoje sobre a série Brave10.

Eu não sou um fiel leitor de “quadrinhos japoneses” mas já li algumas séries e to sempre acompanhando algum título. Então não fiquem tristes e chateados comigo por não usar muitos termos técnicos e se eu utilizar definições erradas no post, ok? Conto com vocês para corrigerem eventuais equivocos e também para aprender um pouco mais. Espero até, quem sabe, gerar um debate com quem também estiver acompanhando Brave 10.

Para começo de conversa Brave 10 é uma mangá escrito e desenhado por Kairi Shimtsuki e é publicado bimestralmente pela Panini. No Japão a série já foi concluída em 8 volumes e aqui no Brasil estamos no n° 5 (lançado esse mês).

O estilo do mangá é, definido pela propria Panini, Aventura/Fantasia e pelo que foi publicado até o momento me parece bem adequado pois retrata bem o que é apresentado durante a leitura.

A HISTÓRIA

“Saizou Kirigakure, o ninja de Iga, Sasuke Sarutobi, o ninja de Kouga, Isanami, a miko de Izumo… Quando os dez escolhidos se juntam sob o comando de Yukimura Sanada, cria-se um exército invencível!!” Assim se inicia o primeiro volume de Brave 10.

Sanada é tono de uma pequena vila situada em posição estratégica em um momento tenso entre os diversos clãs que dominam o Japão e em que uma grande guerra se anuncia. Sanada pretende reunir 10 bravos guerreiros e também descobrir qual a verdadeira intenção do ataque de seu adversário Tokugawa. Logo ele descobre que existem diversas outras peças nesse jogo de xadrez, incluindo uma disputa por artefatos com poderes místicos.
A história se utiliza de personagens reais e de algumas passagens que aconteceram de fato, neste que é sem duvida o período mais interessante da história japonesa. (pretendo fazer um novo post sobre esse tema no futuro hehehe)

COMENTÁRIOS SOBRE BRAVE 10

A narrativa alterna bons momentos de trama com sequencias de ação e apesar se ter como tema batalha entre clãs do Japão feudal também existe fanstasia, lendas de deuses, artefatos místicos e os personagens utilizam poderes ao lutar.

Eu recomendaria o mangá como seinen (apesar de ter bastante aventura e algumas piadas, que tendem a infantilizar a leitura). Dos mangás que eu li acho que os mais se aproximam seriam Blade – A Lamina do imortal ou Basilisk, só que um pouco mais leve.

Como vocês puderam perceber pela história esse mangá se caracteriza por ser bem clichê. Cada pagina que você lê, fica com a sensação de que já viu isso em alguma lugar antes, mas isso não necessáriamente é ruim. Brave 10 caminha por uma trilha já conhecida e segura. É cliche mas sempre funciona, sempre diverte!

A arte é um dos destaques na minha opnião. Os traços são muito bem equilibrados e a “confusão proposital” durante as batalhas dá uma dinamica bem interessante ao mangá. Ah, nesse ponto das batalhas vale lembrar que, como no universo de Brave 10 magia é algo comum, os personagens utilizam golpes e tecnicas fantasiosas mas sem exageros.

Eu particulamente prefiria que a série fosse um pouco mais séria e que fizesse mais referência ao periodo histórico do Japão (que fica apenas como pano de fundo), isso deixaria a série mais consistente e certamente seria um diferencial já que títulos desse estilo são escassos, pelo menos aqui no Brasil.
Mas não acho que esse detalhe chegue a atrapalhar a leitura já que a proposta do mangá é ser uma aventura descompromissada com bastante ação. E isso Brave 10.

CONCLUSÃO

Bom, é isso amigos: tenho gostado bastante da série e estou ansioso pela continuação. Recomendo a todos que curtam histórias de ação com samurais / poderes mágicos e que não se importem tanto me ler uma avalanche de cliches.

Brave 10 é diversão garantida.

Fiquem agora com um video em que apresento as 5 primeiras edições lançadas no Brasil.

httpv://www.youtube.com/watch?v=swJkVYBrdYI

Sobre Diogo Prado

Tradutor, professor, host do Anikencast, apaixonado por quadrinhos, apreciador de jogos eletrônicos e precoce entendedor de animação japonesa.

Você pode me achar no twitter em @didcart.

Olá a todos, estou colocando no ar o primeiro post […]

5 thoughts on “Post Convidado: Brave 10”

  1. Bom post, Rafael.

    Tenho quase a mesma opinião que a sua quanto ao Brave 10. Ele é bem clichê e extremamente raso, mas no geral não é um mangá ruim. É uma leitura agradável, algumas piadas legais e um traço bonito. Abordar essa temática ninja, mais voltada para a história japonesa é um outro atrativo pra mim, por mais que não se aprofunde muito no assunto.

    Obviamente que se a pessoa tiver que optar por outros títulos lançados no Brasil, Brave10 não seria uma prioridade, mas como sou assíduo comprador de mangás, acho que vale a pena ter na minha estante.

    Da comparação citada no texto, acho Mugen no Juunin (A lâmina do imortal) bem superior á Basilisk e o próprio Brave 10.

  2. Então, deixar meu comentário aqui pra ajudar na crítica à nova empreitada do blog que é sempre bom ouvir, certo?

    Vou ser sincero ao falar que não gostei muito do texto, acabou não me dizendo muita coisa e não consigo pegar qual é a do manga exatamente, apesar de que dá para entender que você gostou, Rafael. Talvez um aprofundamento maior nas suas sensações ao ler o manga teria sido mais interessante, mais pessoal.

    No entanto, achei o vídeo maneiríssimo, ficou um esquema rápido, informativo, interessante, visual, realmente gostei. É uma ideia boa que eu já pensei em roubar! Sobre ele por sinal, que bizarrice da Panini essas lombadas. Infelizmente é costume das editoras brasileiras. Queria saber se é tão difícil assim fazê-las certo. Essa troca de cores principalmente foi tenso. Sem contar que a Panini já chegou a errar o nome de um outro manga em uma lombada… não dá pra entender esse tipo de desleixo.

    Gyabbo!

  3. opa, valeu pelos comentários.

    Gyabbo!, a dificuldade que eu tive de escrever o post estava no fato que eu gostaria de apresentar o Mangá, fazer um breve resumo da história e ainda comentar sobre o que estou gostando ou não.
    Enfim muita coisa para um post em blog então tive que ser mais “rápido” digamos assim.
    Meu objetivo era pelo menos despertar o interesse pela série e pretendo ao final dos 8 volumes fazer um posto de avaliação (se o Did deixar é claro hahaha)

  4. O manga é meio ruinzinho, mas não é um total desperdício de dinheiro.

    E acho que a história ficou difícil de entender no post do Rafael pq é meio difícil de entender no manga mesmo. É um pouco confusa a narrativa e são muitos personagens.

    No geral, mandou bem otaku inorgânico =).

  5. gostei muito do post rafael, legal, espero q o didi ti de mais espaço pra vc continuar comentando os mangá lançado por aqui.gostei muito e espero ver mais post seus aqui no blog.flw

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