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Avaliação – Berserk #01 (Panini)

Berserk01_C1-701x1024“Olá, amiches!” Brincadeira, não sou o Diogo… rs  Entretanto, o blog vai ficar sob meus cuidados até sábado, pois ele está viajando  de novo. Sendo este o caso, que tal começarmos a semana falando do melhor lançamento do ano?

Berserk, o aclamado mangá de Kentaro Miura, enfim retorna às nossas bancas! Sem dúvidas um motivo para comemorar, não apenas pela editora ter cumprido a promessa de relançamento, mas principalmente pela qualidade do produto final.

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“Olá, amiches!” Brincadeira, não sou o Diogo… rs  Entretanto, o […]

Oldboy – Vol. 01 (Nova Sampa)

oldboy

Bem, aqui estamos com Oldboy, um dos carros chefes da Nova Sampa (que saiu junto com o outro carro chefe: Ikkitousen). Hitman e Yakuza Girl eram só um aquecimento, agora estamos conversando de verdade…

Oldboy, pra quem não conhece, conta a história de um homem que foi trancafiado por dez anos em um quarto estranho sem poder sair, tendo apenas a tv como contato com o mundo exterior. Um dia ele é libertado e jogado por aí, sem ter outros objetivos além da vingança contra quem o colocou lá.

O mangá que se tornou mundialmente famoso graças ao filme coreano (que é sensacional e que todos deveriam assistir), chegando ao nível de ter até um remake em produção pelo Will Smith. Oldboy é uma história de sucesso e seu lançamento aqui só corrobora isso.

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Bem, aqui estamos com Oldboy, um dos carros chefes da […]

Blood Lad Vol. 1 – Seinen novo nas bancas? Sério? E é bom…?

Você já ouviu falar de Yuuki Kodama? Bem, eu não sabia até receber da editora Panini um exemplar de seu mais novo mangá, Blood Lad. Yuuki Kodama é o autor dessa obra e dando uma breve pesquisada sobre sua carreira pouco se descobre. Poucos mangás e nenhum que realmente se destacasse… até chegar em Blood Lad. Saindo das revistas da editora Square Enix e indo para a Young Ace da Kodokawa Shoten, o autor (ou autora, vai saber) parece ter acertado a mão, já que o mangá conta com 5 volumes encadernados no Japão em 3 anos de publicação e, adivinhem vocês, vai ganhar um anime (ainda sem data de lançamento confirmada). Bem, vamos à sinopse então…

A História

Em uma área do mundo dos demônios vive Staz, um vampiro um tanto incomum. Ele não se interessa muito por sangue humano e, diferente de seus ancestrais, não gosta de ficar vagando pelo mundo dos humanos fingindo ser um nobre europeu. Seu verdadeiro interesse é cultura pop japonesa. Mangás, DVDs, BDs, CDs, figures… ele usa seus subordinados para irem ao mundo dos humanos e conseguirem exemplares para ele. Quando um dia ele descobre que uma menina humana está vagando pelo mundo dos demônios ele decide logo ir encontrá-la. Ele logo fica encantado pelas novidades que a garota trás do Japão . Porém, um individuo decide aparecer em sua área e desafiar sua liderança. Staz o derrota com um mero golpe mas ao voltar para seu apartamento descobre que a menina havia sido devorada por uma criatura e agora havia se transformado num fantasma. Seu interesse nela morre também. A partir de então seu objetivo de vida é trazer a menina de volta a vida, mas seu único conhecimento sobre ressurreição veio dos mangás que leu.

Comentando

Tendo lido Blood Lad sem nenhum conhecimento prévio eu não sabia o que esperar, mas as expectativas não eram muito altas. Surpreendentemente me deparei com uma obra bem divertida de se ler e com personagens extremamente carismáticos. O próprio Staz é um personagem curioso. Um vampiro otaku com extrema força. Inusitado no mínimo. E a maneira como ele é tratado no mangá deixa tudo ainda mais interessante. Ele sente uma atração pela menina, uma coisa carnal, que é demostrado por sua vontade instintivamente voraz de sugar o sangue da menina até a última gota, mas ao mesmo tempo ele inibe esse desejo pois sabe que ela é sua única conexão real com o seu hobby. Você não sabe o que realmente motiva o personagem a reviver a menina, se é seu desejo primitivo por sugar o sangue dela ou a sua paixão pelo seu hobby.

Um outro ponto que me chamou a atenção logo que eu acabei de ler foi o pensamento que tive: “isso aqui parece muito com a premissa de Crepúsculo…”. ACALMEM-SE! Diferente da série de livros e filmes sobre o vampiro purpurinado Edward, em Blood Lad nós temos uma versão melhorada de tudo aquilo. Em Crepúsculo, Edward também é um vampiro super-poderoso com características diferentes de outros do seu tipo. Ele também gosta muito da cultura dos seres humanos e também acaba se envolvendo com uma menina. Mas diferente de Edward, Staz, mesmo passando por praticamente as mesmas situações, não tenta parecer de bem com tudo aquilo. Ele se deixa expressar muito bem seu conflito interno. Chegando ao ponto de ser bem assustador .

Considerações Finais

Como dito no título desse post, Blood Lad é um seinen, então é provável que nós iremos ter uma linguagem um pouco mais pesada, mais violência e nudez… mas na verdade, a temática desse seinen não muito se diferencia de outros shonen que temos por aí. E então vem aquela pergunta, vale a pena comprar Blood Lad? Eu digo que sim. Temos aqui um exemplo de um mangá honesto. Um mangá que promete e entrega. Ele não se propõe a ser uma grande crítica à sociedade japonesa ou um mangá revolucionário. Ele trabalha o comum de forma muito boa e entrega diversão para seu leitor. Pessoalmente eu gostei do que li, não é uma obra indispensável para todos os fãs de mangás, mas agrada.

* Blood Lad é publicado bimestralmente pela editora Panini, atualmente conta com 5 volumes publicados no Japão e custa R$10,90 por aqui.

Você já ouviu falar de Yuuki Kodama? Bem, eu não […]

Post Convidado: Brave 10

Olá a todos, estou colocando no ar o primeiro post feito por um convidado aqui no MBB Anikenkai. No caso, o convidado de hoje é o Rafael, um amigo meu e que começou a ter contato com mangás há pouco tempo. Considero interessante saber as opiniões de uma pessoa “ignorante” no assunto. Não digo no sentido pejorativo, mas tendendo à “inocência” do tema. Coisas curiosas podem surgir daí. Pois então, fiquem agora com o post (texto na íntegra, sem edição)!

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Olá amigos, eu me chamo Rafael e vou postar hoje sobre a série Brave10.

Eu não sou um fiel leitor de “quadrinhos japoneses” mas já li algumas séries e to sempre acompanhando algum título. Então não fiquem tristes e chateados comigo por não usar muitos termos técnicos e se eu utilizar definições erradas no post, ok? Conto com vocês para corrigerem eventuais equivocos e também para aprender um pouco mais. Espero até, quem sabe, gerar um debate com quem também estiver acompanhando Brave 10.

Para começo de conversa Brave 10 é uma mangá escrito e desenhado por Kairi Shimtsuki e é publicado bimestralmente pela Panini. No Japão a série já foi concluída em 8 volumes e aqui no Brasil estamos no n° 5 (lançado esse mês).

O estilo do mangá é, definido pela propria Panini, Aventura/Fantasia e pelo que foi publicado até o momento me parece bem adequado pois retrata bem o que é apresentado durante a leitura.

A HISTÓRIA

“Saizou Kirigakure, o ninja de Iga, Sasuke Sarutobi, o ninja de Kouga, Isanami, a miko de Izumo… Quando os dez escolhidos se juntam sob o comando de Yukimura Sanada, cria-se um exército invencível!!” Assim se inicia o primeiro volume de Brave 10.

Sanada é tono de uma pequena vila situada em posição estratégica em um momento tenso entre os diversos clãs que dominam o Japão e em que uma grande guerra se anuncia. Sanada pretende reunir 10 bravos guerreiros e também descobrir qual a verdadeira intenção do ataque de seu adversário Tokugawa. Logo ele descobre que existem diversas outras peças nesse jogo de xadrez, incluindo uma disputa por artefatos com poderes místicos.
A história se utiliza de personagens reais e de algumas passagens que aconteceram de fato, neste que é sem duvida o período mais interessante da história japonesa. (pretendo fazer um novo post sobre esse tema no futuro hehehe)

COMENTÁRIOS SOBRE BRAVE 10

A narrativa alterna bons momentos de trama com sequencias de ação e apesar se ter como tema batalha entre clãs do Japão feudal também existe fanstasia, lendas de deuses, artefatos místicos e os personagens utilizam poderes ao lutar.

Eu recomendaria o mangá como seinen (apesar de ter bastante aventura e algumas piadas, que tendem a infantilizar a leitura). Dos mangás que eu li acho que os mais se aproximam seriam Blade – A Lamina do imortal ou Basilisk, só que um pouco mais leve.

Como vocês puderam perceber pela história esse mangá se caracteriza por ser bem clichê. Cada pagina que você lê, fica com a sensação de que já viu isso em alguma lugar antes, mas isso não necessáriamente é ruim. Brave 10 caminha por uma trilha já conhecida e segura. É cliche mas sempre funciona, sempre diverte!

A arte é um dos destaques na minha opnião. Os traços são muito bem equilibrados e a “confusão proposital” durante as batalhas dá uma dinamica bem interessante ao mangá. Ah, nesse ponto das batalhas vale lembrar que, como no universo de Brave 10 magia é algo comum, os personagens utilizam golpes e tecnicas fantasiosas mas sem exageros.

Eu particulamente prefiria que a série fosse um pouco mais séria e que fizesse mais referência ao periodo histórico do Japão (que fica apenas como pano de fundo), isso deixaria a série mais consistente e certamente seria um diferencial já que títulos desse estilo são escassos, pelo menos aqui no Brasil.
Mas não acho que esse detalhe chegue a atrapalhar a leitura já que a proposta do mangá é ser uma aventura descompromissada com bastante ação. E isso Brave 10.

CONCLUSÃO

Bom, é isso amigos: tenho gostado bastante da série e estou ansioso pela continuação. Recomendo a todos que curtam histórias de ação com samurais / poderes mágicos e que não se importem tanto me ler uma avalanche de cliches.

Brave 10 é diversão garantida.

Fiquem agora com um video em que apresento as 5 primeiras edições lançadas no Brasil.

httpv://www.youtube.com/watch?v=swJkVYBrdYI

Olá a todos, estou colocando no ar o primeiro post […]