Category Archives: Primeiras Impressões

[Spring 2012] Shirokuma Cafe (Polar Bear Cafe) – O Panda, o Pinguim e o Urso.

Olá pessoas, como estão?

Vamos comentar sobre os animes da próxima temporada? VAMOS! E nada como começar com mais improvável de todos eles! Para falar a verdade, provavelmente o único anime dessa temporada que eu planejava comentar era AKB0048. Ando extremamente sem tempo, o que ocasionou na ausência do post onde conto as minhas expectativas sobre a temporada que está estreando. TODOS CHORA, brinks, mas fico agradecido pela galera que me perguntou se eu não iria fazer o post do inicio da temporada e achou estranho não ter nenhuma aposta aqui no blog para a Spring 2012. Vocês são uns lindos, mas acho que nessa temporada não farei esse post… Por agora.
Anyway, o anime que irei comentar hoje eu só fui tomar conhecimento neste domingo, depois de um almoço com amigos no shopping onde a série entrou na conversa como algo diferente e sem noção que estava estreando nessa temporada e que eu deveria assistir. Como eu AMO coisas sem noção onde o enredo não tem compromisso com nada, decidi assistir o tal anime do panda, do pinguim e do urso E NÃO É QUE O NEGÓCIO É DOIDO MESMO, RAPAZ?
A história de Polar Bear Cafe é a seguinte, se liguem na maluquice. Existe um panda sem idade definida, mas que deveria estar trabalhando morando com a sua mãe. Ela, cansada de ver o filho o dia inteiro vendo TV, comendo bambu e não fazendo nada, fala pro manolo que ele precisa arranjar um emprego. O panda, que não tem experiência nenhuma, segue os conselhos da mãe, mas acaba não tendo sucesso nenhum. Certo dia o panda entra em um tipo de bosque e ao atravessá-lo vai parar em um lugar chamado “Shirukuma Café”, onde o dono, um Urso Polar, está precisando de um ajudante. O Panda então decide tentar a vaga junto com vários outros animais para se tornar um dos ajudantes do Urso. Um dos clientes deste Café (ou restaurante) é um Pinguim bem marrento que é amigo de infância do urso e mesmo não sendo um funcionário meio que ajuda o “cara” com o negócio, que vai muito bem. Obrigado. Temos aqui então um panda preguiçoso que precisa trabalhar, um urso dono de restaurante e um pinguim que adora dar palpite em tudo.
A série, que é uma adaptação do mangá homônimo de Aloha Higa publicado desde 2006 na revista Flowers da Shogakugan, conseguiu chamar a minha atenção por diversos fatores, sendo talvez o mais forte deles a maneira como a série se desenvolve com um plot tão maluco. Outra coisa que me fez ver a série foram os seiyuus dos três personagens principais. O Urso é dublado pelo Takahiro Sakurai, que fez o Suzaku em Code Geass; O Panda é dublado pelo Jun Fukuyama, que fez o Lelouch em Code Geass; E o Pinguim é dublado pelo Yuuichi Nakamura que fez o Okazaki em Clannad. Considero a série quase um projeto pessoal dos caras (algo meio parecido com o que os atores Oguri Shun, Hayashi Kento e Shirota Yuu fizeram no dorama de Arakawa).

Shirokuma Cafe é um daqueles animes que surgem do nada e que podem surpreender. Não falo que OMG, ESSE ANIME É TÃO FODA QUE FICO ATÉ SEM PALAVRAS, mas véi, como um anime onde os personagens principais são UM URSO, UM PANDA E UM PINGUIM pode dar errado, principalmente se tratando de uma comédia? Considero Shirokuma Café um daqueles animes para se ~assistir no almoço~ sem compromisso e que tem como objetivo fundamental divertir quem assiste. A animação é mega simples mas é divertida, algo que junto de tudo o que a série proporciona com seu enredo sem noção, é um motivo a mais para assistir e dar risadas com a jornada do panda preguiço dublado pelo Jun Fukuyama.

Imagens DORGAS do episódio:

Olá pessoas, como estão? Vamos comentar sobre os animes da […]

Daily Lives of High School Boys #1

Olá pessoas, como estão?
Muitas coisas acontecendo nas internets. Semana de protestos, retaliações, contra-ataques MAS VAMOS FALAR DE UMA COISA MAIS LIGHT? É hora de falar da Iogurter… brinks, vamos falar sobre um anime tão sem noção que me dá total liberdade para começar o post deste jeito. Falo de Daily Lives of High School Boys, um anime que conta a história de três amigos que estudam numa escola só para garotos e que vivem as maiores confusões que até Deus duvida. Assisti os dois primeiros episódios dessa série que é uma adaptação para anime de um mangá homônimo de Yasunobu Yamauchi. A produção do anime ficou a cargo da Sunrise em parceria com a Square Enix, o que nos leva a crer que teremos muito ação, mechas, explosões, mas espera ai, acho que você terá que assistir outra série se quiser ver tais coisas, pois aqui meu amigo, a maluquice dos personagens é muito maior do que qualquer mecha espacial.
Por ser um anime dividido em sketchs, fica extremamente difícil contar sobre a história do mesmo. Basicamente, como falei, temos três manolos: Yoshitake (Kenichi Suzumura), Tadakuni (Miyu Irino) e Hidenori (Tomokazu Sugita). Brothers desde sempre, os três sempre andam juntos e com a liberdade que um tem em conversar com o outro, qualquer idéia que surgir na cabeça dos caras eles vão fazer. Parafraseando o pessoal do Matando Robôs Gigante falando sobre seu amigo Niko Bellic, é só fazer um brainstorm de merda que o cara vai topar. Em Daily Lives of High School Boys é a mesma coisa. Qualquer maluquice que surgir na cabeça da galere eles vão topar, no inicio com receio, mas achando o feelings certo pode ter certeza que as situações que Yoshitake, Tadakuni e Hidenori irão se meter rendem boas risadas.
Uma das coisas que eu mais gostei em Daily Lives é a capacidade que os personagens tem de zoar a própria série, como o fato de no primeiro episódio eles se lamentaremde não ter conseguido fazer o encerramento do anime a tempo da estréia e que por causa disso só iríamos assisti-lo a partir do segundo episódio. Se não bastasse isso, eles ainda tiram um barato com o fato da Square e a Sunrise serem produtoras do anime e ele exatamente não ter mecha nenhum. Gosto de animes onde o staff tem essa liberdade para criação, pois isso deixa a série muito mais divertida sem se prender a roteiros que todos já conhecemos. Você começa assistindo o episódio de uma forma e no final ele já está de outra forma completamente diferente, é muita loucura. Não sei se o fato de ter Nichijou no nome (que significa Cotidiano, vida Cotidiana) deixa os produtores de animes com tal termo sob efeito de “tóchicos” antes de criar os episódios. Dá mesma forma que o Nichijou da Kyoto Animation é dorgas, este da Sunrise é bem maluco também.
Apesar do anime ser centralizado nos três personagens principais, há outros personagens que valem ser citados como a garota que sempre está na beira do rio e adora escrever fanfics. Qualquer situação que propicie uma aproximação dela com um garoto já deixa a menina totalmente surtada imaginando que aquilo daria uma boa fanfic. O mais legal é que tenho exemplos de pessoas próximas que são do mesmo jeito, hahahaha!
O traço inicialmente me deixou meio “sei lá“. Não é que ele seja feio até pq ele é bem legal, mas ele é diferente. Mas como não me importo com isso já que um dos meus mangás preferidos tem um dos traços mais horríveis da história (Initial D), considero esse traço meio “sei lá” de Daily Lives um atrativo a mais para assistir o anime. Tenho certeza que antes dos primeiros 10 minutos quem assistir Daily Lives já vai adorar o anime, que não é nem muito rápido e nem se arrasta, tendo um tempo certo para as piadas e também o pouco, porém necessário, desenvolvimento do enredo.
Pegue sua torrada, não se atrase para a escola e assista Daily Lives of High School Boys. Um anime que fala de tudo falando de nada e funciona muito bem como um comic relief dessa temporada.

Imagens do Episódio 1:

Olá pessoas, como estão? Muitas coisas acontecendo nas internets. Semana […]

Ano Natsu de Matteru #1

Olá pessoas, como estão?

Depois de dois dias sem postar sobre animes desta temporada, é hora de comentar mais um! Desta vez o anime que irei comentar aqui é com certeza um dos mais esperados por muita gente, pois é do mesmo diretor e do mesmo ilustrador de Onegai Teacher, anime de 2002 que fez e ainda faz um grande sucesso com o público fã de animes. A série em questão é Ano Natsu de Matteru e conta a história de um triângulo amoroso que irá se formar depois da chegada de uma misteriosa aluna transferida. O primeiro episódio foi bem legal, mas antes de comentar sobre o mesmo, preciso fazer uma homenagem.
Hoje, 10 de janeiro de 2012, data da estréia de Ano Natsu de Matteru, completam-se EXATOS 10 anos desde que Onegai Teacher estreou no Japão. O anime original do estúdio Daume estreou na Winter Season de 2002 no canal WOWOW e mesmo depois de tanto tempo ainda consegue ser lembrado por muita gente como um anime de romance escolar muito bonito e muito bem feito. Assisti Onegai Teacher em 2005, sendo ele o primeiro anime que assisti inteiramente pelo computador. Antes dele, só assistia via Cartoon Network, Locomotion ou por VHS de distros ou DVDs emprestados/comprados. Sendo assim, tenho um carinho absurdamente grande pela série e desde 2005 já assisti a mesma várias vezes. Considero Onegai Teacher um grande marco na minha “jornada” como adorador de cultura japonesa, pois ele não só foi o primeiro como também é um dos que eu mais gosto até hoje. Neste ano, como parte das comemorações do décimo aniversário, será lançado o Blu-ray  da série e com isso com certeza irei assisti-la de novo em 2012. Obrigado Daume, Yasunori Ide e “todos os envolvidos” por este anime incrível! #Onegai10th #Please10th
Pois bem, feita esta homenagem, voltemos a 2012 para comentar o anime que até agora é a melhor estréia da temporada pra mim. Symphogear é um caso a parte, claro.

Abertura: “sing’ – Ray

Ano Natsu de Matteru começa com praticamente O MESMO FRAME de Onegai Teacher e ao assistir a série neste primeiro momento senti como se estivesse vendo Onegai novamente. Logo nas primeiras cenas do anime vemos o protagonista Kaito Kirishima (que ano passado quando vi a única imagem promocional disponível jurava que era uma menina, lol) testando sua nova filmadora portátil em uma noite clara e de poucas nuvens em uma ponte até que o cara é surpreendido por um estranho fenômeno que acontece logo na sua frente. No dia seguinte, o mano vai pra escola normalmente e fica intrigado ao ver uma aluna transferida muito bonita que por algum motivo até então desconhecido faz com que Kaito tenha uma atração e queira conhecê-la, mesmo ele negando o fato. Com a ajuda de seus amigos, Kaito então conhece a garota, chamada Ichika Takatsuki (Haruka Tomatsu) e uma amiga dela de classe, Remon Yamano (dublada pela minha querida Yukari Tamura). Para este encontro entre eles ter uma explicação, seu amigo Tetsuro usa o fato de que Kaito está planejando fazer um filme para convidar as garotas a participarem da produção. Ichika, a aluna transferida, aceita o convite e Remon aproveita para entrar também. Até ai, Kaito e Ichika ainda não haviam sido oficialmente apresentados um ao outro, tendo sido este apenas o primeiro contato entre os dois. Rápido, mas importante e que ao longo do episódio se desenvolve de forma meio doida, mas ainda assim incrivelmente natural levando em conta as circunstâncias da série.
Este tipo de narrativa e enredo não são surpresa pra ninguém podendo citar aqui de novo, Onegai Teacher. Em Ano Natsu, apesar de ter aquela típica história de amor entre o protagonista e a aluna transferida, consigo ver uma diferença significativa que a aproxima ainda mais da série de 2002 e que faz toda a diferença: A execução. O ritmo da série neste primeiro episódio não é lento, conseguindo se mantiver na medida certa para atrair o público com clareza e mostrando muito bem o que pretende. Somado a qualidade técnica de uma animação muito bem feita com movimentos simples, porém precisos e um cenário que enche os olhos, consegui me sentir bastante a vontade assistindo este episódio. Os 23 minutos do mesmo passaram voando, típica impressão que se tem quando uma coisa é tão boa e você está tão imerso que quando percebe já está vendo as letras dos créditos.

Encerramento: “Vidro Moyou” – Nagi Yanagi

Apesar do estúdio desta vez não ser o Daume mas sim o J.C.STAFF, o pessoal da “Equipe do João Carlos” mesmo com tantos animes sendo lançados por temporada, conseguem dar uma atenção diferenciada para cada um deles muito interessante, o que mostra que além do estúdio ter grana pra bancar cada uma destas várias series na temporada, tem uma equipe competente para administrar cada uma delas. Óbvio que nem tudo o que sai do estúdio é bom, claro, mas vejo em Ano Natsu uma preocupação visual e de enredo que pelo menos até agora dos animes que assisti nesta season não vi em nenhum.
Os personagens de Ano Natsu conseguem já de cara ganhar o carisma do publico. Seja o protagonista que é meio maluco, mas percebe-se que é um adolescente sensato, seja pela aluna transferida meio boba e com seus segredos ou então pela Remon, que assim como a Morino de Onegai Teacher (que também era dublada pela Yukari Tamura!), tem uma personalidade meio fechada, mas ainda assim amigável. Em uma cena de Ano Natsu, aliás, é possível perceber uma referência que chega a ser mais clara que água à Morino feita pela Remon, como se os produtores quisessem te induzir a pensar que as duas personagens têm uma ligação, pois a Remon faz um movimento que era característico da personagem anterior.
Mesmo com tantas referências à Onegai Teacher, acredito que Ano Natsu tem um potencial absurdamente grande para seguir o seu próprio caminho e não viver como uma sombra que homenageia a série anterior. As vezes não é nem bem uma homenagem, mas um sentimento que faz você estar familiarizado com aquilo que está assistindo. Sabem aquele meme “Not sure if…” que usa o personagem Fry da série Futurama? Então, Ano Natsu é quase um “Not sure if tribute or only things of my head”. De qualquer forma, como falei no preview, este será o Chihayafuru da temporada no sentido de mais comentado, pois o potencial da série para isso é muito grande seja pelo o que envolve a mesma ou pelo enredo que pode arrancar aquele sorriso de satisfação em quem assiste.

Imagens do Episódio:

Olá pessoas, como estão? Depois de dois dias sem postar […]

Senhime Zesshou Symphogear #1

Olá pessoas, como estão?

Finalmente o anime mais esperado por este que vos escreve estreou nesta temporada. Falo da primeira grande produção do novato estúdio Encourage Films e que mistura ação, aventura, idols e surtos em um único anime: Senhime Zesshou Symphogear, a primeira série da Mizuki Nana em 2012! Sendo este anime uma série original, pouquíssimas informações estavam disponíveis antes do seu lançamento tendo se resumido basicamente a um anime de aventura onde uma dupla de idols lutaria contra monstros que ameaçam a paz na Terra. Muita gente ficou na duvida se a série seria boa principalmente tendo um plot que apesar de incomum, poderia ser facilmente reduzido a algum clichê. O primeiro episódio estreou nesta sexta-feira e acredito que foi uma bela surpresa. Será que o anime tem potencial ou dele só irei retirar o fato da Nana ter lançado um novo Single? VEM COMIGO QUE TE EXPLICO, CHAMPES!!!

Abertura: “Synchrogazer” – Mizuki Nana
(O vídeo abaixo é o PV da música já que o anime não teve abertura no Ep. 1)

Senhime Zesshou Symphogear começa nos mostrando uma garota lamentando a morte de uma amiga deixando quem assiste com a pergunta do que havia acontecido com aquela garota, comofass//. A partir daí vamos a um flashback voltando 2 anos antes dos acontecimentos da série e neste flashback temos o primeiro contato com a personagem que será o ponto chave no anime, Hibiki Tachibana. Ela é uma garota simples e tranquila que após o convite de uma amiga, decide ir junto da mesma a um show de uma dupla de idols chamada Zwei Wing. Por problemas pessoas a amiga de Hibiki não comparece ao show e a menina acaba assistindo a apresentação sozinha ficando maravilhada com o espetáculo. O show das Zwei Wing estava correndo perfeitamente como o planejado até ser interrompido por uma grande explosão que revela monstros chamados Noise, criaturas sem forma definida que por algum motivo ainda desconhecidos atacam seres humanos. As duas cantoras do Zwei Wing, Tsubasa Kazanari (Mizuki Nana) e Kanade Amou (Minami Takayama) para salvar o publico presente no show decidem usar seus poderes especiais de idol (lmao) em uma transformação digna de Lyrical Nanoha para combater os Noise. Kanade, para salvar Hibiki que estava em perigo, acaba usando um golpe especial que iria lhe custar caro, mas que mudaria o rumo da história e também o de Hibiki no futuro.
Com uma mistura de diversos elementos que potencialmente podem fazer sucesso com o público, o primeiro episódio de Symphogear tem uma animação muito boa para um estúdio que está começando agora. Levando em conta a parte técnica, temos como estúdio assistente o Satelight, maior, com possivelmente mais recursos e que já tem fama em pós-produções. A grande parte animada importante do anime é indescultivelmente o show do Zwei Wing. Não é nada comparado ao que se viu em THE IDOLM@STER, por exemplo, mas também não é tão tenso quanto o que se viu em DOG DAYS. Foi legal, foi bonito e foi bem feito. As lutas na série também não tem segredo nenhum, mas tem surpresas que com certeza algum fã de Nanoha iria notar logo de cara. A semelhança dos movimentos e do dinamismo da batalha lembra DEMAIS, _DEMAIS_ Nanoha StrikerS. É impossível não lembrar de algumas coisas vendo o primeiro episódio de Symphogear e acredito que se não foi proposital, com certeza tomaram algo nesse sentido como base.
O episódio é meio confuso no começo, mas não por não saber onde quer chegar mas pela quebra entre passado e presente de forma que nem um nem outro conseguem se explicar muito bem onde há o ponto onde tem uma ligação. Com o passar do episódio você meio que começa a sacar qual a idéia que a série quer transmitir até chegar a seu clímax e quebrar mais uma vez o ritmo, porém desta vez em prol do incrível plot twist que o episódio proporciona. É uma surpresa, pois mesmo eu estando animado para a série e as expectativas para a mesma estiverem boas, não pensei que fosse gostar tanto quanto outros animes da Nana. Talvez o fato de ser uma série original tenha ajudado um pouco nisso, mas depois de um primeiro episódio tão legal e que fez o principal de tudo, ME ENTRETEU, não tenho o porquê de não continuar assistindo. Os haters que me desculpem, mas Symphogear pode, se continuar de onde parou mantendo uma crescente em seu enredo, ser uma das surpresas da temporada.
A trilha sonora, ÓBVIO, é linda né amigo, RIARIARIARIAR. Com um episódio inicial que mesmo não tendo abertura regular, mas tem 4 insert songs, conseguiram me fazer acreditar que o anime REALMENTE é uma série “de ação musical”. E pra vocês verem, quando vi que a Nana e a Minami iam lançar um single em conjunto pra série cheguei a ficar em dúvidas se compraria ou não, mas depois de ouvir as músicas deste episódio, principalmente a que elas cantam juntas no show, JÁ FIZ A PRE-ORDER HOJE MESMO MEU AMIGO. Ai vão falar: “mas a industria hoje em dia está uma merda, não há profundidade em suas produções, não há sentido em seus enredos, é tudo em prol dos produtos relacionados a série DERP DERP DERP”… ai eu respondo: E QUANDO NÃO FOI, CARALHA? Detalhe que a série não esconde isso, sendo que até as personagens consomem coisas presentes na mesma, hohoho!
Fiquei extremamente satisfeito com o que vi neste primeiro episódio e acredito que a série tem potencial para se tornar algo muito bom. Claro que ainda faltam muitas coisas que a série precisaria melhorar, mas se seguir o caminho trilhado neste inicio com certeza vou me divertir absurdos assistindo. Dos três animes que vi até agora, este primeiro episódio de Symphogear foi o que mais me agradou. Claro que ainda faltam vários para assistir e a temporada só está começando, mas pra um anime que praticamente ninguém esperava nada, até que ele se saiu muito bem. Haters gonna hate pois o surto é garantido 😉
Imagens do Episódio:

Olá pessoas, como estão? Finalmente o anime mais esperado por […]

Kill Me Baby #1

Olá pessoas, como estão?
Chegou a hora da comédia, da diversão, do non sense e do possível primeiro anime “dorgas pesadas” de 2012. Falo de Kill me Baby (ou Baby, Please Kill Me), anime adaptado de um mangá 4-koma da autoria de Kadzuho publicado na revista Manga Time Kirara Carat (a mesma de K-ON! e Hidamari Sketch) desde 2008 e que agora ganhou um anime pelas mãos dos nosso amigos do estúdio J.C.STAFF. A série, que segue o mesmo estilo de mangás 4-komas que ganham animes hoje em dia, mostra pequenas histórias compiladas em um episódio que vezes sim, vezes não, tem ligação uma com a outra. Muita gente estava esperando a série que eu poderia jurar que viria pelo Kyoto Animation, mas que mesmo sendo de um estúdio que há muito tempo não faz animes assim, creio eu que conseguiu animar bastante com este primeiro episódio.

Abertura: “Kill Me Baby!” – Mutsumi Tamura & Chinatsu Akasaki

Kill Me Baby conta a história de uma garota calminha chamada Yasuna Oribe e sua amiga Sonya. Enquanto Oribe é aquela típica pessoa inocente, Sonya está sempre em alerta para qualquer situação de perigo, pois é uma assassina profissional com sangue nos zóio. Apesar de toda essa marra, Sonya também tem seus ponto fracos e é ai que Oribe se mostra uma garota não tem inocente assim. Para satisfazer suas vontades, Oribe acaba usando Sonya para resolver coisas pendentes que ela mesma não conseguiria. Estaria tudo bem para Oribe se Sonya agisse normalmente, mas a garota com seu instinto Jeremias, mesmo fazendo as vontades de Oribe, sempre acaba zoando a menina de alguma forma, às vezes usando inclusive força bruta. As duas apesar da personalidade bem diferente são bem amigas e que, estudando na mesma classe, conseguem ter uma convivência muito boa cheia de brincadeiras e maluquices dignas de séries neste estilo. É uma série bem divertida e que usa o seu traço simples somado com uma boa animação para tirar boas risadas de quem assiste.
Apesar do plot girar em torno de Sonya e Oribe, a série nos apresenta também outros personagens, como uma ninja amiga de Sonya chamada Agiri Goshiki. Sonya não é muito convencida de que Agiri é realmente uma ninja, o que é o oposto de Oribe que ao conhecer a garota, acha os jutsus e as técnicas da garota algo realmente impressionante. Logo nos primeiros momentos do episódio dá pra perceber que a série será BEM dorgas sendo que além do enredo maluco, as situações mostradas na série são garantia de risadas pelo seu estilo em esquetes que funciona muito bem para animes de comédia.
O traço fofinho da série faz com que a mesma fique ainda mais engraçada por mostrar uma menina que teoricamente não faria mal a ninguém sair dando porrada ou dando golpes de alto-defesa que só um assassino realmente treinado conseguiria fazer. É um anime para você entrar no ritmo da loucura e se divertir dando aquela risada sadia, risada moleque, dos brother. A dublagem do anime é muito boa e a voz da Sonya, interpretada pela seiyuu Mutsumi Tamura, algumas vezes me fez confundi-la com a Kobayashi Yuu, principalmente pela entonação mais forte na hora de falar algum desaforo. A voz da Oribe fica a cargo da seiyuu Chinatsu Akasaki, que é nova e se mostra muito a vontade no papel.

Encerramento: “Futari no Kimochi no Honto no Himitsu” – Mutsumi Tamura & Chinatsu Akasaki

Tenho certeza que Kill Me Baby irá pegar em cheio a galera que gosta de animes escolares onde o slice of life se mistura com pequenas aventuras. Apesar do contexto de Moe~ hoje em dia ser meio amplo demais e ter tomado proporções meio estranhas, considero Kill Me Baby um anime Moe de comédia sem noção. As personagens são bonitinhas, são caricatas, se metem em grandes confusões que até Deus duvida e o estilo da série me agradou de tal forma que irei continuar assistindo com vigor. Isso porque nem falei da Abertura do anime, totalmente desafinada e sem ritmo, mas que irá te prender de tal forma que você ficará com ela na cabeça pelo resto do seu dia.

PS: Parece que essa temporada será cheia de animes com dancinhas no encerramento. Já tivemos aquela vergonha alheia em Prince of Tennis e teremos dancinha em Kill Me Baby também! Pelo menos aqui sabemos que o fator “sem noção” é proposital e deixa ela mais divertida.

Imagens do Episódio:

Olá pessoas, como estão? Chegou a hora da comédia, da […]

New Prince of Tennis #1

Olá pessoas, como estão?

Chegou a hora de comentar a temporada de animes atual! E nada melhor do que começar a Winter com o primeiro anime na minha lista (que não está organizada em prioridades), New Prince of Tennis. A série, que começou como um mangá em 1999 pelas mãos de Takeshi Konomi já havia ganhado um anime para TV em 2001 com incríveis 178 episódios pelo estúdio Trans Arts. De 2006 ao inicio de 2009 a série ganhou muitos OVAS (muitos MESMO, são 27) para em março de 2009 o autor falar: “Chega dessa porra, quero desenhar mais” e iniciar um novo mangá de Prince of Tennis, chamado “Shin Prince of Tennis” (ou New Prince of Tennis). O anime que estreou nesta temporada é produzido pelo Production I.G e pelo M.S.C e foca a história exatamente neste último projeto envolvendo a série, onde os personagens estão em busca de um lugar ao Sol na equipe nacional de tênis japonesa.
Abertura: “Mirai no Bukura e.” – Norimasa Fujisawa
O primeiro episódio de New TeniPuri nada mais é do que uma grande reapresentação de TODOS os personagens que estiveram presentes tanto na série antiga quanto nos OVAS. Agora que todos os melhores tenistas colegiais do Japão receberam (finalmente) o convite para ingressar na equipe principal do país, temos o retorno de toda a galera da Seishun Gakuen (Seigaku) e também de outras escolas como a Fudomine Chougakkou, St. Rudolph Gakuen, Yamabuki Chougakku e etc. Sério, é MUITA gente para citar todos então irei me concentrar na Seigaku que é a escola principal (e que tem o uniforme mais bonito também, claro).
Echizen, Tezuka (que na dublagem do Animax era chamado de Teska, lol), Fuji, Oishi, Kikumaru, Kawamura, Inui, Momoshiro e Kaidoh estão juntos novamente e desde a série antiga eu considero a química entre os personagens excelente. Echizen, o protagonista, é um personagem principal que poucas vezes se vê em shounens. Ao contrário de muitos personagens bananas e que se fazem de coitadinhos, Echizen consegue ser o moleque mais arrogante e cheio de si da quebrada, o mano sabe tão bem as próprias capacidades que isso dá a margem para o mesmo esnobar MUITO a galera, ele não tá nem ai. No anime antigo o puto não perdoava nem o pai, que foi quem ensinou tênis pra ele; Tezuka faz jus ao nome e é considerado o Deus da escola, o cara quase não joga, mas quando joga, VÉI, sai de perto que ele vai cravar 3 sets a 0 em você que tu vai nem ver. Ele é o badass do anime; Fuji é o personagem reservado e que esconde o seu “poder oculto” por trás de seus olhos fechados. Se ele abrir o olho, você tá ferrado; Oishi é o mais sensato do grupo num modo geral. Enquanto os outros tão fazendo palhaçada ou esnobando a galera, ele é aquele cara que chega e fala “OPA, CALMA AE CHAMPS” e resolve na conversa. Joga muito bem em dupla com Eiji, o meu personagem preferido e considerado a Daiane dos Santos do Tênis. Pra ele não basta jogar, tem que dar um triplo carpado na quadra. Ele é bem engraçado e junto com Momoshiro fazem o alivio cômico do anime. Momoshiro é o lado humilde da Seigaku, tá lá pra jogar tênis, de boas e faz o papel muitas vezes do telespectador como um “homem comum”; O Kawamura é outro personagem calmo, até pegar uma raquete e ficar ON FIRE. É o personagem da força bruta, o cara fica na pilha foda jogando; Inui é o tipico personagem das estatísticas. Manjam o Switch de Sket Dance? Então, é IGUAL e isto basta. Por ultimo temos Kaidoh, o Rafael Nadal da Sengaku. O cara é meio esquisito, tá sempre com cara de nervoso, mas tem técnicas absurdamente bem apuradas pro tênis. O voleio desse mano é inacreditável. Essa é a Seigaku e mesmo sem tantos detalhes, é assim que você é apresentado aos personagens nesse novo anime.
O traço da série antiga de TeniPuri era incrivelmente bonito para um anime TÃO grande como ele foi. A qualidade da animação era impecável em todos os episódios e numa época onde fazer animes gigantescos era algo normal, ter essa qualidade na animação era algo que fazia a diferença na série. Era bonito de se ver, era divertido. Agora, 10 anos depois do primeiro anime, o Production I.G mostra que soube manter muito bem a essência da série com um traço limpo e cores bem vivas. Neste primeiro episódio não tivemos muitas cenas de partidas rápidas, sendo a maioria imagens de close ou aqueles típicos frames parados com uma narração ao fundo. Isso é chiclê, mas acredito que quando a coisa começar a pegar mesmo a animação irá fluir com tranquilidade. Acredito que boa parte da fama de Prince of Tennis principalmente no Japão durante todos esses anos foi impulsionada por diversos fatores como os OVAs mas principalmente os Butais, os musicais japoneses. Os butais de TeniPuri são absurdamente famosos no Japão e com esse novo anime não duvido nada que em 2012 ou 2013 venha mais um butai da série. Eu não gosto de butai, há quem goste e a maioria são meninas afinal TeniPuri é um anime cheio de bishounens.

Encerramento: “Enjoy” – Amikyuudanji
Quem nunca chegou a assistir a série antiga ou nunca leu o mangá, New Prince of Tennis te dá a chance de conhecer o anime mesmo já te mostrando todos os personagens na sua cara logo no primeiro episódio e te jogando no meio de uma galera que você não conhece. Como falei, este primeiro episódio funcionou como uma grande reapresentação da rapeize e acredito que assim como todo Shounen adora explicar as coisas, New Prince of Tennis irá contar um pouco da história dos personagens à medida que eles forem aparecendo. Não vou mentir que essa nova série é feita em grande parte para atingir um publico que já é fã do anime e que já sabe dos absurdos que ele comete, mas ainda assim, acredito que há chances de quem começar agora não perder tanta coisa assim. Óbvio que não irei falar para você ir assistir 178 episódios da série antiga para entender a nova (eu mesmo hoje em dia não veria um anime tão grande nem fodendo), mas acho que todos irão se divertir e achar um absurdo como todos acham as coisas que são mostradas da série. Se for pra ver pra analisar qualidade técnica, achar que o anime tem profundidade e ficar derpiando nem veja. Só veja se quer REALMENTE assistir a parada e não liga para as loucuras que você verá neste anime que não são poucas e fazem você ficar com aquele balão de WTF a cada 10 minutos. VEM GENTE, VAI TER RAQUETADA MÍÍÍÍÍÍÍÍTICA!
PS 1: A música da abertura é inacreditavelmente ruim.

 

PS 2: O encerramento é vergonha alheia demais pra acreditar que é verdade.

 

Imagens do Episódio:

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