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15º encontro "O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante"

Mais uma semana e mais um episódio de Bakuman. Sem dúvida o destaque e o que merece comentário foi o filler que criaram. Sim, amigos. Os fillers chegaram à Bakuman. Mas foram bons? Foram ruins? Vamos a isso!

Para começar, é bom falar que esse 15º episódio de Bakuman cobre os eventos do capítulo 19 do mangá. Esse ponto é valido de se colocar para fins de comparação quando tratarmos do filler. Outro detalhe importante para se colocar é o significado filler. Essa palavra deve provavelmente ser de conhecimento de todos os leitores do Anikenkai, mas podem haver pessoas que lerão esse posts e não saberão o que isso significa. Um filler nada mais é que conteúdo que os produtores de determinado anime colocam em suas produções sem respaldo na obra original. Por exemplo uma aventura de Naruto que não aconteceu no mangá ou um Fruto do Diabo que nunca apareceu no mangá de One Piece. Esses são exemplos de filler. Os fãs das séries obviamente não gostam de tais liberdades justamente por fugirem do original que eles tanto gostam. Porém, fillers são necessários para animes longos que estão se aproximando demais do ponto onde o mangá se encontra no momento e precisa dar uma segurada no ritmo. Sendo assim, os fillers são constantes motivos de discussão entre os fãs.

No caso desse episódio, a primeira parte onde Mashiro e Takagi estão conversando com Hattori é extremamente fiel ao mangá, inclusive a participação do Eiji. O filler começa quando o foco muda para Miho e Kaya. Eventos que aconteceram em 3 páginas de mangá acabam tomando 8 dos 21 minutos do anime (sem abertura e encerramento). Um espaço considerável. Para ter essa duração foi necessário adicionar algumas cenas extras (algumas não… MUITAS) e diálogos inexistentes no original. Tal dedicação ao núcleo feminino no anime de Bakuman desagrada a muitas pessoas que assistem à série, principalmente aos meninos que tem sua “inspiração” na vida dos protagonistas “cortada” graças a esses momentos “de menina”. Porém, na minha opinião, eu não tenho nada contra essa parte do anime. Gosto de desenvolvimento de personagens e de fato o que o mangá peca é em desenvolver as personagens femininas tão bem quanto os masculinos.

Contudo, esse filler cometeu mais uma vez algo que eu venho colocando como minha principal crítica à adaptação: suavização das críticas. Bakuman é um mangá que, além do seu fator metalinguístico (é um mangá que fala sobre o fazer mangá), ele é extremamente crítico com a indústria. Seja a sua luta contra o moe (encarnada no personagem Ishizawa), que já foi suavizada uns episódios atrás, como sua crítica a outras áreas da indústria, como a dublagem. No mangá, Miho é selecionada antes mesmo de fazer o teste pelo chefão do estúdio. Ela e outra menina são selecionadas simplesmente pela sua aparência. Uma visão mais realista e menos romantizada do meio das seyuus. O oposto do anime que mostra Miho fazendo o teste e, como nada indica o contrário, parece ser aprovada por sua voz e não por seu corpo e rosto.

As críticas de Bakuman são o que tornam um mangá ainda mais especial e se o anime insistir em diminuir essa crítica poderá rapidamente se tornar um anime mediano até que resolva arriscar um pouco mais. Mas como não há como agradar gregos e troianos a todo momento, eu ainda acredito que o anime de Bakuman está bem competente e tem feito cada vez mais gente conhecer a história. Só por isso ele já merece crédito.

Até o próximo encontro.

Mais uma semana e mais um episódio de Bakuman. Sem […]

Level E – Agora que o Togashi não volta com HxH…

Olá, queridos leitores. Sei que não estou em dia com minhas primeiras impressões para essa temporada, mas muita coisa tem acontecido. Fiquei um pouco doente e ficar muito tempo no computador me irritava os olhos. Então entrei menos na internet, vi menos animes e escrever então, era quase impraticável. Agora que estou melhor, é hora de colocar o blog nos eixos. Vamos nessa…

Level E estreou em meio a muita discussão. Afinal, por que só agora resolveram animar esse velho e nem tão famoso mangá de Yoshihiro Togashi, autor de Yuyu Hakusho e Hunter X Hunter? Um amigo meu diz que o Togashi exigiu que esse anime fosse feito antes dele liberar os direitos para filmarem uma nova fase de HxH, assim como o Kurumada faz com Ring ni Kakero (rs), mas isso não passa de uma hipótese infundada. Infelizmente não possuo a resposta certa para essa pergunta, mas o que eu sei é que o resultado foi bem positivo.

Em Level E, nós acompanhamos a história de Yukitaka Tsutsui, um estudante prodígio do beisebol que acabou de se mudar para uma nova escola. Tudo ia muito bem, com todos na cidade recepcionando o novo astro do time local, até que ele chega em seu novo apartamento. Ao entrar, dá de cara com Baka Ki El Droga, um extraterrestre que caiu na terra e perdeu sua memória. A partir de então a vida do jovem nunca mais será a mesma.

Os personagens são bem cativantes e a situação nonsense colabora para a comédia com as reações de Yuki às atitudes um tanto excêntricas do Principe (como o ET é chamado) liderando o coeficiente de risadas. Mas esse não é um anime de comédia, não a principio. Podemos colocá-lo como um ficção científica e nesse quesito ainda há muito pra ser explorado.

Muitas das críticas feitas a Level E é que ele fica ruim depois, que bom é só o arco inicial e pronto. Como eu não li, não faço coro com essa afirmação, mas é algo para ficarmos de olho, já que o mangá terminou com somente três volumes publicados.

Os aspectos técnicos estão muito bem trabalhados. Bons cenários, boa animação e um character design curioso.

Eu gostei e creio que quem mais assistir a esse primeiro episódio irá gostar. Só espero que não siga a “profecia” e realmente piore depois. E se querem colocar mais uma crítica à série, com o dinheiro que ele tá ganhando por esse anime, ele não volta tão cedo a publicar Hunter X Hunter… o mangá tá paralisado por motivos ocultos, mas que os fãs sabem que é o Togashi jogando um novo Dragon Quest. (rs)

Olá, queridos leitores. Sei que não estou em dia com […]

O delinquente e o bebê peladão (aka Beelzebub)

Olá a todos e é dado oficialmente a abertura a Temporada de Inverno 2011!

Eu decidi por abrir a série de posts de primeiras impressões com este promissor anime, Beelzebub, baseado em um mangá da Weekly Shounen Jump que já conta com 9 volumes publicados e uma história bem louca.

Tatsumi Oga é um delinquente. Ele estuda na Ishiyama High, uma escola lotada dos mais perigosos delinquentes de todo o Japão. Durante uma pancadaria de rotina a beira do rio, Oga vê um homem flutuando. De dentro do homem sai um bebê de cabelos verdes, que gosta das caretas de Oga e decide se agarrar a ele. Porém, este não é um bebê comum. Ele é na verdade o filho do demo, do coisa ruim, do canhoto. Sua missão é vir a terra, crescer aqui e destruir a humanidade, já que seu pai está muito ocupado com os afazeres do inferno. Sendo assim, quando alguma coisa irrita o garoto e ele começa a chorar, descargas elétricas atingem todos ao redor. Agora Oga, um dos maiores delinquentes do Japão, está encarregado de ser o guardião do bebê do mal e isso irá metê-lo em confusões mil!

Eu não sou bom com sinopses, mas acho que consegui passar a ideia principal da série para vocês. Esse primeiro episódio me fez rir bastante, ocupando imediatamente o posto de comédia da temporada e potencial melhor comédia do ano.

Eu nunca li o mangá, mas já conhecia Beelzebub. Finalmente vendo o anime consegui saber o porque dessa ser uma história tão comentada e tão adorada pelos fãs. A narrativa é bem acelerada e isso contribui para o fator cômico. Algo como o estilo narrativo de Gintama, com reações exageradas e “deformações” propositais.

Na área técnica, Beelzebub não decepciona, principalmente se considerarmos que ele é um daqueles “animes-infinitos” que não tem previsão pra acabar. Destaque também para a Abertura e Encerramento, ambos com boas músicas.

Concluindo, Beelzebub é uma boa pedida pra quem quer assistir a uma boa comédia. Sem dúvida continuarei assistindo pois o anime é bem promissor. Que continue bom pelos inúmeros episódios que estão por vir.

Olá a todos e é dado oficialmente a abertura a […]

Dragon Ball SD – Não é do Toryama, é bem pra crianças, mas é bom!

Nem só de animes se faz um nerd, não é mesmo? O mundo dos mangás também é vasto e interessante. E se tem um mangá que é interessante até hoje para pessoas de todas as idades, esse mangá é Dragon Ball. Desde 1984 Dragon Ball teve duas séries em mangá, com um total de 42 volumes, quatro séries em anime, totalizando cerca de 600 episódios, 17 filmes, 4 especiais para televisão e ainda uma infinidade de histórias criadas por fãs em todo o mundo. Com isso percebe-se facilmente que Dragon Ball não é qualquer mangá, mas sim um fenômeno mundial.

Por isso, como tal, a cada lançamento novo os fãs e a mídia especializada ficam em polvorosa. Dessa vez, o anúncio foi que Dragon Ball retornaria aos mangás em uma série totalmente nova. Uma notícia como essa gerou uma expectativa muito grande… até anunciarem que não seria Akira Toriyama o autor. Nesse momento lapsos de Dragon Ball GT entraram na cabeça dos fãs e eles começaram a esperar por uma bomba… por um mero caça-níqueis genérico e que daria vergonha alheia ao ler.

Dragon Ball SD, como foi batizada a nova fase, foi então publicada na Saikyou Jump, nova revista da Shueisha focada no público infantil. O resultado? Muito bom. Essa série não veio para ser uma grande saga, mas sim um mangá de leitura leve e descompromissada ambientado na época em que Goku treinava com o Mestre Kame ao lado do Kuririn.

A arte de Ooishi Naho, responsável pelo mangá, ficou bem parecida com a de Toriyama nessa fase, com expressões faciais exageradas e proporções corporais um tanto exóticas. Traços que fizeram de Dragon Ball o que ele é hoje.  Ooishi Naho já havia trabalhado ilustrando Dragon Ball, esse não é seu primeiro trabalho com Toriyama e o resultado ficou melhor do que se esperava. Contudo, torço pra que o próximo capítulo não seja com essa colorização digital pois prefiro o bom e velho preto e branco.

Podem ler Dragon Ball SD sem medo, mas não esperem mais do que ele se propõe a oferecer. É um revival daqueles personagens que você apreendeu a amar quando era criança e não uma nova saga que vai chacoalhar mundos. Sem dúvida já está entre as minhas leituras. Infelizmente não sabemos se a série continuará ou não, pois a próxima edição da Saikyou Jump sai em Março sem um novo capítulo de Dragon Ball SD.

Nem só de animes se faz um nerd, não é […]

7º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

Hoje pela manhã o banco de dados do Anikenkai ficou fora do ar e eu fiquei extremamente tenso por ter corrido o sério risco de perder todo o conteúdo que escrevi aqui no blog. Por sorte, tudo está normalizado, o Anikenkai está de volta ao ar e o backup do banco está feito para esse tipo de problema nunca mais ameaçar os posts que aqui se encontram. Mas hoje é dia de Bakuman então vamos dar início ao 7º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”!

E cá estamos no início do nosso encontro semanal. E eu já inicio falando que o anime de Bakuman é uma maravilha. Que o estúdio está acertando a mão nas decisões, na escolha dos dubladores, no trabalho de adaptação e tudo mais. Mas falar disso é chover no molhado. Vamos falar de algo mais específico…

Que tal a maneira como o anime está tratando a relação entre Saiko e Miho? No momento em que eles decidem desenvolver a Miho, acabam tornando a relação com Saiko uma coisa mais interessante de se observar que no manga. Mudanças sutis tornam isso possível. Por exemplo, nesse episódio, a cena onde a Miho acaba chorando por causa da pergunta feita pelo Saiko é, no mangá, a conclusão da sequência que começa com ele desenhando a caricatura do professor. O anime resolveu dar uma mudada nisso adicionando no meio dessa sequência, uma cena onde Saiko e Takagi estão na cobertura da escola conversando e aparece uma menina brigando com o namorado.

Ao ver a briga, motivada pelo namorado da menina ter decidido ir para uma outra high school diferente da dela, o Saiko fica pensativo sobre o seu futuro em relação à Miho, já que ambos vão para escolas diferentes também. É esse sentimento que o motiva a perguntar se eles precisavam realmente esperar até que os sonhos se tornassem realidade. Não deixando a pergunta sair do nada, como foi no mangá. E a reação dela por sua vez motiva o Saiko para participar do “Prêmio Tezuka” como vemos quando ele realiza que ele não tem que tentar apressar as coisas, mas sim se dedicar ao máximo para que ele aconteçam o mais rápido possível.

No anime, toda essa sequência de cenas ficou em boa harmonia e com uma narrativa mais coerente que a do mangá. Não desmerecendo a narração do Ohba, mas nessa, o anime levou. E não para por aí, ainda temos mais partes adicionais com a Miho em casa conversando com a Kaya, confirmando a vontade do anime em desenvolver melhor a personagem. Pessoalmente gosto muito disso, mas tenho certeza que pode acabar irritando muitos fãs da série se for mal feito, coisa que provavelmente não será, pelo que temos visto até então.

O resto do anime foi bem parecido com o mangá, mas não vamos parar por aqui, pois finalmente somos apresentados realmente à Eiji Nizuma, o excêntrico gênio. Finalmente pudemos conferir o trabalho da dublagem que ficou incrível! Perfeitamente ao modo como eu imaginava o personagem quando lia o mangá. Eiji é meu personagem favorito da série, espero muito pra ver suas futuras participações no anime.

Mais um excelente episódio, no próximo, voltamos ao “fazer mangá” e teremos mais coadjuvantes aparecendo. Não vejo a hora do próximo final de semana chegar! Até o nosso próximo encontro!

Hoje pela manhã o banco de dados do Anikenkai ficou […]

5º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

Em pleno dia de finados, entre uma jogada e outra de Goldeneye para o Wii, vamos para o nosso 5º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”!

Nesse 5º episódio de Bakuman, concluiu-se os eventos do primeiro volume do mangá terminando com o primeiro mangá da dupla finalizado, “Duas Terras”. Muita coisa que vale menção aconteceu nesse episódio. Vamos a elas:

Para começar, continuamos com a vibe de anime sobre mangá e não um anime de romance, o que muito me agrada. 2/3 do episódio é dedicado para mostrar a rotina de criação de “Duas Terras”. Essa passagem de tempo foi muito bem retratada no anime. Intercalando cenas de produção com cenas de interação entre os protagonistas. Inclusive vemos uma cena que foi adicionada no anime, que é a cena em que os dois simulam fazer a fusão de Dragon Ball.

A necessidade de mostrar isso vem da parte slice of life do anime em que a construção da relação entre os personagens é importante. A gente acaba acompanhando a amizade deles enquanto ela se desenvolve e se fortifica. Algo que vai ser muito importante no decorrer da história. Diria até que essa parte foi melhor explorada no anime que no próprio mangá.

Inclua nessa melhora a rivalidade com Eiji. A cena em que o Saiko pega todas as páginas concluídas e joga no lixo dizendo que não estão boas o suficiente logo após ele ver a história do Eiji na Jump foi novamente uma boa adição do anime. Estou gostando da maneira como estão desenvolvendo os personagens no anime. Enquanto eles acabam cortando algumas coisas, eles adicionam outras.

Por sinal, quem já leu o mangá deve ter pegado a referência que foi colocada na cena da lanchonete. A aparição do Koji! Não quero estragar a experiência de quem tá vendo pelo anime, mas o Koji aparecerá mais vezes na história… e não só como cantor. Paro por aqui (rs).

Os outros 30% do episódio foram para a parte romântica do mangá. Tivemos o início inesperado da relação entre o Takagi e a Kaya, uma importante personagem para a história e geradora de ótimos momentos cômicos no mangá. Porém não há nada a mais para comentar nesse ponto.

Como já disse, estou gostando muito do anime de Bakuman e da forma como ele está apresentando os eventos. As decisões da direção estão sendo acertadas na grande maioria das vezes e o ritmo está ótimo. Agora nos resta esperar até a semana que vem quando teremos o início dos eventos do segundo volume do manga e a primeira reunião com um editor da Jump… quer dizer… Jack (rs), Hattori!

Até nosso encontro da semana que vem!

Em pleno dia de finados, entre uma jogada e outra […]

Rapidinhas #5 – EXTRA, EXTRA!! Eu estava desinformado…

Na última rapidinha eu comentei como seria interessante que Tsugumi Ohba, autor de Bakuman, revelasse sua verdadeira identidade ao final de Bakuman. Pois bem… logo depois deu postar isso, recebi algumas informações via twitter a respeito de tal fato. No Japão, parece que a identidade de Tsugumi Ohba já é conhecida de fato. Parece que o boato de que Ohba seria Hiroshi Gamou, autor do gag-manga Tottemo! Luckyman (esse aí da imagem). Essa informação é dada por uma pessoa muito próxima do autor e que é famoso por revelar os “podres” do submundo dos mangás.

Tudo bem que é bem óbvio depois que você é apresentado a SuperHero Legend (meta-gag-mangá do falecido tio de Mashiro em Bakuman) mas nunca é demais. Bem, fica aí a informação e desculpe pela ignorância deste que vos escreve. Coisas assim acontecem de vez em quando.

Na última rapidinha eu comentei como seria interessante que Tsugumi […]

Rapidinhas #4 – E se….

Eu estava aqui pensando com meus botões e me veio à cabeça a seguinte situação: E se Tsugumi Ohba resolvesse revelar sua verdadeira identidade no capítulo final de Bakuman?

Explico… Tsugumi Ohba é um mangaka desconhecido. Ninguém sabe quem ele realmente é, como é sua cara, sua idade, seu sexo, seu verdadeiro nome… apenas poucos detalhes são conhecidos. Até mesmo no próprio departamento editorial poucos, além do editor-chefe e do editor de Ohba, devem saber quem ele realmente é. Esse é um dos maiores segredos da Shonen Jump atualmente.

Não sei de onde surgiu essa ideia, mas com certeza seria um “algo a mais” para o fim dessa incrível série que é Bakuman. Tenho certeza que os leitores iriam gostar e, sem dúvida, o mangá seria lembrado por muito e muito tempo.

Obs: A imagem desse post é um “auto-retrato” de Ohba publicado no mangá Death Note (também de sua autoria).

Eu estava aqui pensando com meus botões e me veio […]

4º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

E estamos de volta com mais um encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”! No episódio de hoje, Mashiro e Takagi se aprofundam nas técnicas de como fazer um mangá e decidem ir para a mesma high school, onde poderão ter mais tempo para praticar. Eles também conhecem seu primeiro rival, Eiji Nizuma, um gênio de 15 anos de idade que acabou de ganhar o Prêmio Tezuka (um dos mais importantes prêmios para novatos do Japão).

Antes de começarmos, é valido dizer que houve algumas mudanças nesse episódio se compararmos em como os eventos aconteceram no mangá. Para começar, eliminaram a referência à Otoko no Jouken, obra de Ikki Kajiwara (Ashita no Joe), uma das principais “bases teóricas” da série. Trocaram a locação onde ocorre a conversa em que Mashiro e Takagi decidem ir para a escola Yakuza North juntos. No mangá eles tem essa conversa ainda no estúdio, logo depois do Mashiro dizer que ele não viu o tempo passar enquanto desenhava de madrugada. No anime eles decidiram fazer os dois conversarem em um parque, bem depois da conversa no estúdio. No mangá, a conversa no parque é sobre o Eiji e sobre a decisão deles fazerem um mangá nas férias de verão. Por sinal, no anime eles acabaram suavizando muito a maneira como o Ishizawa (o otaku que está desenhando na sala de aula quando eles passam) é apresentado. No mangá ele é mostrado como um fracasso logo de primeira. O Takagi diz que nunca cogitou se juntar a ele porque ele nunca vai chegar a lugar nenhum. Só desenha para se exibir, etc.

Ufa… ficou um pouco grande essa parte, mas é que eu queria jogá-la de uma vez só para podermos discutir agora o anime em si. Apesar das diferenças, tudo funcionou muito bem nesse episódio e nada ficou mal feito ou mal explicado. Estou gostando do trabalho do JC Staff e dos diretores na composição dos eventos e das escolhas para dublagem. Está tudo indo muito bem e eu acredito que novos fãs estão gostando do que estão vendo. Pelo menos é o que eu posso perceber com meus amigos.

Por sinal, adorei a maneira como a Kaya foi apresentada nesse episódio. Apesar dela parecer uma menina fútil a princípio, ela é bem perspicaz e inteligente. Logo percebeu como o Ishizawa era um fracasso. A reação dos garotos e da dupla foi bem engraçada.

Outra coisa interessante de se comentar é como finalmente eles deram uma atenção maior para a linha principal da série, o “fazer mangá”. Explicando as regras de como ser um mangaka de sucesso se você não for um gênio do tio do Mashiro, mostrando como funcionam as diferentes penas (aquelas canetas especiais de desenho que o Mashiro está falando sobre no começo do episódio), apresentando como é o processo de criação de um página de mangá e como é a relação Mangaka <-> Editor. Isso me deixou muito grato pois não vão dar um enfoque maior do que o necessário no aspecto romântico da série, como algumas pessoas estavam temerosas.

A aparição do Eiji ao final do episódio também foi uma decisão acertada da direção. Deixou o espectador curioso pra saber mais sobre esse personagem meio louco que fica fazendo sons estranhos enquanto desenha. Eu sei que eu estou muito curioso para saber como ele vai ficar no anime. Confesso que estou doido pra saber como todos os personagens vão ficar, mas o Eiji é um dos que eu mais gosto! Boa jogada do anime, já que o Eiji só aparece pela primeira vez no cap. 9 do mangá e os eventos do anime estão correspondendo ao cap. 6 ainda.

Bem, no próximo episódio eles provavelmente vão finalizar os eventos do volume 1 do mangá e nós já teremos uma ideia de como vai ser eles criando um mangá no anime. Não vejo a hora de assistir. Até semana que vem!

E estamos de volta com mais um encontro “O Bakuman […]

3º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”…

Olá, queridos leitores. Bem vindos ao nosso 3º encontro “O Bakuman Dessa Semana Foi Interessante”! Nesse terceiro episódio vimos conteúdo relativo aos capítulos 3 e 4 do mangá. Pudemos ver também pela primeira vez o estúdio do tio do Mashiro e a mãe da Miho.

Para começarmos nosso encontro, tivemos nesse episódio a confirmação de que a revista “Shonen Jump” foi de fato substituída pelo nome “Shonen Jack”. Ao que parece, “Jump” e “Jack” tem uma pronúncia bem parecida em japonês. Provavelmente daí surgiu a ideia. Essa confirmação veio logo no começo do episódio quando o Takagi começa a mexer na coleção de bonecos e vê as revistas atrás deles.

A respeito do estúdio, gostei das cores escolhidas. Sem dúvida elas reforçam o estilo “caseiro” e “pouco industrial” que estamos acostumados no mangá. Um fato curioso foi que vendo o anime eu percebi como o estúdio é pequeno. Ao lermos o mangá acabamos por ter a ilusão de que ele é bem grande e tem espaço de sobra pras pessoas andarem a vontade, mas vendo o lugar em movimento acabamos por perceber que o tamanho é limitado como o padrão dos apartamentos japoneses.

Ainda no estúdio, quando Mashiro explica para o Takagi como funciona o esquema dos “rascunhos” (não consigo chamar aquilo de “nomes”), podemos perceber que o anime deve manter a parte “educativa”. Assim como o mangá, teremos uma clara noção de como funciona a Shonen Jum… Jack e quais os passos para se tornar um mangaka por lá. Por sinal, as citações estão todas lá… como a de Ashita no Joe. Isso me deixa feliz. Mostra que só a “Shonen Jump” será realmente alterada.

Chegando à segunda parte do episódio, temos o encontro da dupla com a mãe da Miho. Infelizmente nessa parte não tenho como dizer que fiquei um pouco decepcionado com a versão animada. Mais um caso em que a personagem parece diferente por causa da clara diferença de traço entre o anime e o mangá. No traço do Obata ela parecia sim mais jovem do que o padrão para sua idade, mas no anime ela parece ser uma adolescente ainda. No mangá você consegue ver uma serenidade maior no traço, uma vibe mais experiente… no anime, isso se perde. Pareceu a Miho com uma peruca e salto alto. Vale ressaltar que não foi só o traço que gerou toda essa diferença na personagem. As escolhas para dublagem e animação também comprometeram muito a personagem. Recomendo que leiam essa passagem no mangá (cap. 4) e comparem por vocês mesmo. Verão uma gritante diferença.

No geral o episódio é muito bom. Porém não consegui deixar passar esse “probleminha” com a mãe da Miho em uma das cenas que eu mais gosto de todo o mangá. Porém, não se pode agradar a tudo e a todos, não é mesmo?

Semana que vem voltamos, até lá!

Olá, queridos leitores. Bem vindos ao nosso 3º encontro “O […]