Tag Archives: Mobile Suit Gundam

Gundam: Iron-Blooded Orphans – Primeiras Impressões

Quando eu descobri que o novo anime da franquia Gundam seria roteirizado por Mari Okada (Toradora, Anohana, WIXOSS), eu fiquei bastante curioso. O que iria sair daí? O que uma roteirista bastante conceituada por suas séries dramáticas poderia acrescentar a Gundam? Apesar de ainda ser muito cedo para responder a essas perguntas, esse primeiro episódio de Iron-Blooded Orphans (Tekketsu no Orphans, em japonês) deu um pontapé inicial muito empolgante.

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Gundam: G no Reconguista – Primeiras Impressões

Uma nova série na franquia Gundam é sempre alvo da minha atenção. Ainda mais quando ela é dirigida pelo seu criador, Yoshiyuki Tomino! Bora conferir minhas primeiras impressões!

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Diário de Bordo Gunpla #003 – Escalas

Quando eu comecei a montar Gunpla, o que não faz tanto tempo, eu tive uma certa dificuldade em entender as inúmeras siglas que aparecem na hora de você escolher um modelo pra comprar. HG, HGUC, MG, PG, RG, SD, 1/100, 1/48, 1/60, etc. Elas representam tipos diferentes de modelos com base na escala e são o assunto desse post. Relaxem aí na cadeira e bora conhecer um pouquinho sobre as escalas de Gunpla.

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Review: Mobile Suit Gundam

gundam0079Tendo acabado de terminar Mobile Suit Gundam (Gundam 0079), ainda tenho cada cena do anime bem fresca em minha memória. Lembro perfeitamente de quando dei início no primeiro episódio e fui bombardeada com a abertura mais brega do mundo, que logo vim a amar terrivelmente, assim como os personagens e todo universo de Gundam.

Além de uma review, esse post é também um reflexo da minha admiração por este anime. Logo nos primeiros episódios me envolvi de tal maneira que, enfim tendo concluído seus 43 episódios, é como se estivesse sem chão. Sem dúvida alguma, a franquia Gundam me ofereceu mais que esperava, mesmo com alta expectativa!

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Gundam Build Fighters – Primeiras Impressões

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As vezes a gente assiste a um anime e pensa “nossa, esse desenho poderia estar passando tranquilamente nas TVs aqui do Brasil”. Aí logo a gente arruma um motivo pra falar “não, acho que não”. Bem, isso não aconteceu com Gundam Build Fighters. Só faltaria um único detalhe, que eu deixarei para comentar ao final do post.

Bem, pegue Yu-Gi-Oh!, adicione um pouco de Medabots e insira no universo Gundam. O que você tem? Gundam Build Fighters! Em um futuro próximo, o Gunpla, modelos plásticos em miniatura dos famosos robôs da franquia Gundam, ganharam fama mundial depois da invenção das partículas Plavsky, que tornam estes modelos plásticos de se moverem em ambientes holográficos tridimensionais. Essa nova tecnologia criou uma nova maneira de se usar seus Gunpla, que antigamente eram só para exposição. Agora, pessoas do mundo todo se esforçariam para criar os melhores Gunpla e colocá-los em batalhas contra os robôs de outros jogadores, cujos poderes são determinado por quão bem feito é o modelo. Ou seja, para se ter bons resultados, é preciso ter habilidade para montar seus Gunpla da melhor maneira possível.

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É nesse universo que conhecemos Iori Sei, um menino que adora Gunpla e faz belíssimos modelos. Infelizmente, ele não consegue lutar muito bem pois não tem a habilidade necessária para encarar o campo de batalha. Por mais poderosos que sejam seus robôs, de nada adianta se ele não conseguir controlá-los. Isso o deixa muito frustrado pois seu pai foi um excelente jogador de Gunpla Battle (como eles chamam essas “nova modalidade”) e ele não consegue se igualar. Sem poder contar com a ajuda do seu pai, aparentemente agora morto, ele tem que se contentar em montar modelos lindíssimos e cuidar da loja de Gunpla com sua mãe.

Porém, sua vida parece encaixar no rumo certo quando ele conhece Reiji, um menino meio doido e que parece vir de outro país. Iori tira Reiji de uma enrascada e este fica em dívida para com ele. Reiji diz que quando Iori precisar, era só chamar. O que ele não esperava é que Reiji iria aparecer no meio de uma Gunpla Battle assumindo os controles e vencendo a batalha, mostrando incrível destreza nos comandos.

Iori decide então se juntar a Reiji para juntos entrarem no Campeonato Mundial de Gunpla Battle. Iori como montador e Reiji como jogador! Porém, o estranho menino ainda é envolto de muito mistério. De onde veio tanta habilidade? E, principalmente, de onde ele veio?

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Quando eu terminei de assistir ao primeiro episódio, de maneira tardia já que já saíram quatro na data em que este post está sendo publicado, e os outros em seguida (aguardem comentários sobre eles no post de análises semanais) eu me senti incrivelmente bem. Ele segue uma formula clara, que é a de capturar sua audiência alvo, as crianças, colocando brinquedos que elas podem comprar em qualquer loja num nível ainda mais alto, fomentando a imaginação das mesmas. Yu-Gi-Oh! fez isso dando vida a um simples card game, Pokémon fez a mesma coisa dando com e vida ao jogo, Beyblade seguiu a mesma linha colocando um jogo de pião em um nível épico.

Claro que o intuito de tudo isso é vender mais produtos. Porém, se tem uma coisa que eu invejo na animação japonesa é essa capacidade de fazer animes com um forte intuito comercial serem estupidamente interessantes e divertidos. Gundam Build Fighters só reforça essa ideia. Esse tipo de anime trabalha com o imaginário infantil de uma maneira muito legal, dando asas a imaginação das crianças e “dando vida” ao que se passa na cabeça delas quando elas brincam com bonecos, por exemplo.

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A franquia Gundam tem feito claros investimentos em renovar o seu público, como vimos em Gundam AGE, e essa nova investida com Gundam Build Fighters pode se tornar ainda mais frutífera.

Lembremos que o Gunpla foi, se bobear, o maior responsável pela sobrevida da franquia. Quando a primeira série foi cancelada, lá no final dos anos 70, foi o Gunpla que nos anos 80 deu grana para que outras séries pudessem ter sido criadas. Porém, como nós sabemos, esse público cresceu, mas não se renovou. É chegada a hora de renovar e com a temática abordada em Gundam Build Fighters, há grandes chances das crianças se interessarem por Gunpla e posteriormente pela franquia Gundam, fazendo como que um caminho reverso do que foi feito lá nos anos 70-80.

Eu acho isso tudo muito válido e louvável, até porque, como eu disse, o anime é interessante. Eu sou um entusiasta do Gunpla e fiquei bem animado com o anime. Espero que eles deem dicas de montagem! Já comprei dois novos modelos (básicos pois não to com tanta grana no momento) só pelo hype da série, imagina com a criançada!

Independente se você é moleque ou burro velho. Dê uma chance a Gundam Build Fighters, pode ser que você goste e, quem sabe, até se empolgue com Gunpla. Se ela já fez algo de positivo, é me motivar a voltar com a série Diário de Bordo Gunpla aqui no Anikenkai!

Ah, e sobre o que eu falei no começo… a coisa que faltaria para Gundam Build Fighters poder ser um sucesso na TV brasileira, se vocês ainda não perceberam, é que as lojas de brinquedos começassem a vender Gunpla. O que dificilmente vai acontecer, então…

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Os 10 animes/mangás que fizeram parte da minha vida

Se você frequenta os outros blogs do portal Genkidama já deve ter visto o título desse post em outro lugar, não é? Foi no XIL. Lá, Fábio Sakuda apresentou aos leitores os animes e mangás que o acompanharam na sua vida de fã. Inspirado por ele, resolvi fazer minha própria versão e a justificativa para isso é apresentar um outro ponto de vista. Eu nasci em uma época diferente, num lugar diferente e numa realidade diferente. Vamos ver quais foram os10 animes e mangás que fizeram parte da minha vida…

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Mobile Suit Gundam AGE – Para velhos ou novos fãs

Quando foi anunciado, Gundam AGE foi escrachado por um monte de gente. Diziam que a franquia tinha se prostituído e que agora tudo ia ficar infantilizado e idiota. Meu primeiro pensamento, enquanto fã de Gundam, foi bem diferente: “Nossa… o protagonista agora parece que, de fato, tem 14 anos”. Pode parecer algo idiota mas eu sempre me incomodei com os protagonistas das séries (e muitos dos coadjuvantes) parecerem muito mais velhos do que realmente são. Essa pequena mudança pode significar algo muito grande. É o motivo para muita gente ter desgostado e pra muita gente ter gostado de Gundam AGE. Eu sou um dos que gostou.

A história não é muito diferente: Flit perdeu sua mãe quando ele era ainda bem jovem. Sua colônia foi atacada por um grupo conhecido como UNKNOWN ENEMY, UE (“inimigo desconhecido”, em inglês), que a EARTH FEDERAL FORCES, EFF (Forças Federais da Terra, em inglês), não conseguiram combater. O resultado foi a total obliteração da colônia e a morte de quase todos seus habitantes. Flit sobreviveu e recebeu de sua mãe, em seus últimos suspiros de vida, um aparelho que continha as plantas para a construção do Gundam. Sete anos se passaram desde então e Flit agora está na colônia militar Nora. Ele cresceu lado a lado com a construção do Gundam, criação de sua família. Quando chega a vez de Nora ser atacada pela UE, Flit toma o controle do Gundam para protegê-la.

Você provavelmente deve estar se perguntando nesse momento por quê você deveria assistir a um anime com uma história dessas que não traz nada de novo. Qual o atrativo de Gundam AGE? Por que vale a pena assistir aos 50 episódios que a série está programada para ter?

Vamos por partes.

Para os que já assistiram alguma coisa de Gundam antes, sabem que um dos grandes atrativos das séries da franquia é todo o universo que há em torno do plot central. Temos uma infinidade de robôs, veículos, unidades militares, armas, etc, todos com nomes, modelos e esquemas de uso prontos para serem explorados pelo espectador quase como se ele vivesse naquele mundo. É muito comum você ver fãs de Gundam citando modelos específicos que apareceram em poucos episódios, muitas vezes sem nome mencionado dentro da série, mas sim em outros tantos guias internet a fora. Entrar no universo da série faz a experiência ficar bem interessante.

Eu, pessoalmente adoro tudo isso. Não sou o maior conhecedor de Gundams, mas tenho lá meus modelos favoritos. Mas e além disso? O que mais?

Uma das coisas que mais me atraiu em Gundam AGE e que serve como atrativo tanto para fãs ou não-fãs da franquia, é o fato de que a história se passará num período de cem anos. Ou seja, os personagens vão crescer, se desenvolver e “passar o bastão” para seus sucessores. Flit é o protagonista do início da série, mas muito provavelmente não irá terminá-la vivo. Teremos, muito provavelmente, três gerações de protagonistas. Isso me deixa muito empolgado. Como a guerra irá se desenvolver? Como os personagens irão crescer? Como será a tecnologia daqui a 50 anos na série? É um universo com um enorme número de possibilidades e isso me deixa completamente curioso.

Outra coisa que eu achei incrível foi o próprio status do Gundam. Ele é uma lenda no universo da série. Um grande robô guerreiro que já salvou a humanidade séculos e séculos atrás, na época das grandes guerras na Terra. Porém, mesmo tendo sido tudo isso, ele aparece na série não como uma máquina extremamente poderosa e exageradamente superior a seus inimigos que já chega destruindo tudo e todos os inimigos. O Gundam aqui é simplesmente a única arma humana capaz de enfrentar a UE. Haviam se passado quatorze anos desde o primeiro ataque e só agora, com o Gundam, foi que eles conseguiram derrotar o primeiro inimigo. Já pararam pra pensar quão tenso é isso? Ele tem muito poder, mas esse poder só chega ao ponto de ser equivalente ao poder inimigo não superá-lo de cara. A tendência é o próprio Gundam evoluir ao passar da série.

Se eu tivesse que pontuar uma única coisa que não me agradou em Gunda AGE, não foi a história, nem a arte, nem a animação, nem nada disso, mas sim o ritmo desse primeiro episódio. Pareceu tudo corrido demais. Fora do comum para a franquia. Parece que o diretor quis chegar logo no momento da ação e isso acabou acelerando muito os acontecimentos. Porém, apesar de acelerado, você consegue absorver as motivações do protagonista de forma clara. Será necessário desacelerar um pouco nos próximos episódios, para termos bons desenvolvimentos, mas não creio que isso não será feito.

Fiquei feliz com o resultado final de Gundam AGE. E, se alguma vez na vida você já quis ver um Gundam mas nunca teve a oportunidade, começar com Gundam AGE parece ser a melhor opção. Um Gundam que tem tudo pra ser, provavelmente, o mais indicado de toda a série para se começar.

E se quiserem um bom guia para irem acompanhando lado a lado com a série, recomendo esse aqui da Gundam Wiki.

Quando foi anunciado, Gundam AGE foi escrachado por um monte […]