Mas afinal, por quê #VergonhaJBC?

Se você estava online no feriado de 15 de Novembro e segue o twitter de algum blogueiro dessa nossa “blogsfera animística”, você provavelmente se deparou com a hashtag #VergonhaJBC. O motivo de tal manifestação foi a extrema baixa qualidade do novo mangá da Editora JBC, Kobato. E não digo qualidade quanto à história, mas sim qualidade quanto ao material usado pela editora para imprimir o mangá. Apesar do tom de brincadeira que cercou a hashtag, temos um assunto bem interessante para analisarmos.

Não é de hoje que eu reclamo da qualidade dos mangás nacionais. E meu intuito nunca foi de prejudicar uma editora X, Y ou Z. Sempre que comparei edições americanas com brasileiras (1, 2) eu fiz com o verdadeiro propósito de mostrar para as pessoas que podemos almejar algo além do que nos é oferecido. Sempre quis mostrar que não é para nos contentarmos com um trabalho porco pois é assim e pronto.

O #VergonhaJBC fez o assunto voltar a tona e em conversas com outras pessoas, algumas pessoas me indagaram sobre o que iria ser feito a partir dali. Se ia se limitar a uma brincadeirinha de Twitter ou se os blogs iriam realmente tentar uma conscientização em massa de seus leitores para a falta de qualidade do produto nacional e exigir uma resposta das editoras?

Eu posso dizer que a cada vez que compro um novo mangá eu torço para que as editoras melhorem a qualidade de seus volumes. Agora que muitas resolveram adotar o formato trimestral de publicação, estava na hora de adotarem também um aumento na qualidade de seu produto. De nada adianta um leitor esperar três meses pra uma nova edição se ela vai vir no mesmo formato tosco e podre que vinha quando era mensal.

“Ah, mas aí teriam que aumentar o preço… no mínimo 15 reais por volume”.

Uma mudança de 5 reais (4 no caso da JBC) em três meses não pesaria nada no bolso do comprador médio de mangás (e se realmente pesa é bom começarem a reavaliar se gastar dinheiro com mangá está valendo a pena), então isso não é um problema.

Para ilustrar esse post, gostaria de dar um exemplo visual para vocês perceberem como a escolha do papel é importante para um bom produto final. Recomendo que cliquem para aumentar a imagem.

Nesse exemplo eu escaneei um mesmo quadro do volume 1 nacional de Bakuman (a esquerda) e do volume1 americano (a direita) para comparação. A primeira coisa que se nota – já que num scanner não dá pra você ver a finura/grossura de um papel – é a diferença de tonalidade do “branco”. Repare que na edição brasileira o “branco” é bem acinzentado enquanto que na edição americana o “branco” é branco. É válido confirmar que ambas as capturas foram feitas com o mesmo scanner sob as mesmas configurações.

E sabem o que essa diferença de tonalidade acaba causando? Uma grande diferença de contraste. Reparem que apesar de bem parecidos, os “pretos” da edição americana parecem mais pretos que os “pretos” da edição brasileira. Isso se deve ao fato de que nosso olho suaviza o preto frente ao seu contrate direto (“branco”) não ser tão branco quanto deveria ser. Inclua aí um desbotamento natural da tinta em virtude da qualidade material do papel e temos um desastre. Isso porque eu não comparo com a edição japonesa… o que seria um esculacho.

Ainda não é parte da cultura “mangazeira” o espírito colecionável. Apesar de termos pessoas interessadas em manter coleções, como vimos nesse post do Gyabbo, o espírito de colecionador ainda não é um conceito de massa (como o é no caso dos fãs brasileiros de quadrinhos ocidentais e DVDs, por exemplo). Mas mesmo assim, como consumidor, eu quero sempre o melhor produto. Se isso que a gente tem fosse o melhor que o Brasil pode oferecer, eu não poderia fazer nada, mas como sei que não é, como sei que essa falta de qualidade é comodismo das editoras, eu vou continuar criticando.

Completo citando aqui o trabalho que o Blog do Jotacê faz expondo os problemas das empresas de home video no Brasil. Muitas delas podem parecer meras reclamações de um grupo específico, mas com o tempo foram ganhando importância e obtiveram sucesso em muitas das suas reivindicações. Claro que é necessário um trabalho por parte dos que estão reclamando. Mostrar  o que está errado, o por quê está errado e como pode ficar. Torço pra daqui a alguns anos eu ler esse post e dizer que estou feliz dos nossos mangás nacionais não serem mais publicados na mesma qualidade que forro de gaiola de passarinho.

Para fechar, postarei as imagens que me foram fornecidas pelo @PaninaManina nos comentários do post-review de Kobato mostrando a extrema falta de qualidade dos mangás da JBC. (clique para ampliar)

Na boa, mas passou dos limites mesmo…

P.S.: Irei procurar alguma resposta da Editora JBC pois ela também tem o direito de se manifestar (apesar de seu silêncio quanto ao assunto parece demonstrar que ela não está nem aí… mas…). Assim que obtiver uma resposta volto a postar aqui.

Sobre Diogo Prado

Tradutor, professor, host do Anikencast, apaixonado por quadrinhos, apreciador de jogos eletrônicos e precoce entendedor de animação japonesa.

Você pode me achar no twitter em @didcart.

Se você estava online no feriado de 15 de Novembro […]

27 thoughts on “Mas afinal, por quê #VergonhaJBC?”

  1. Bem, a quem possa interessar, eu estou em contato com o Did e outros blogueiros e não blogueiros sobre esse assunto, colhendo informações e material dentro e fora do país para poder falar com mais propriedade sobre o assunto.

    Toda aquela brincadeira no Twitter fugiu um pouco de controle e tomou proporções imprevistas. Começou com apenas uma pessoa e em questão de minutos explodiu, o que mostra que o assunto da brincadeira estava realmente incomodando as pessoas.

    Por hora vamos ver como as coisas se desenvolvem.

  2. A JBC já passou dos limites a muito, muito tempo, quando eu comprei o volume 3 de Death Note e por fora tava perfeitinho, mas quando eu abri SETE PAGINAS DESCOLARAM NA MESMA HORA!!!!
    Fora o fato de que as páginas também são praticamente transparentes assim como Kobato!

  3. “Uma mudança de 5 reais (4 no caso da JBC) em três meses não pesaria nada no bolso do comprador médio de mangás (e se realmente pesa é bom começarem a reavaliar se gastar dinheiro com mangá está valendo a pena), então isso não é um problema.”

    Discordo. Mangá tem que ter um apelo popular, se aumentar o preço no intuito de aumentar a qualidade significar agradar meia-dúzia de burgueses, prefiro que continue do jeito que está.

    No mais, existem muitos furos no seu argumento. O que tem que ser entendido é que o público médio das editoras não se importam com essas coisas, compram pelo título, não pela qualidade física. Não que esteja errado pedir mais qualidade, eu também gostaria, mas quem manda é a maioria. Enquanto a maioria não ligar pra qualidade física, a JBC não vai fazer nada. Não se mexe em time que está ganhando.

    1. @Ryoko

      Sim, e nosso trabalho aqui é conscientizar de que um aumento na qualidade é importante.
      “Ah, pra que eu vou comer picanha se posso comer lagarto? No final vai tudo pro mesmo lugar”… não consigo pensar dessa maneira.
      Se as editoras querem fazer uma edição “popular”, com papel ruim, que cobre um preço barato por isso. Algo que custa 10-11 reais ser impresso com papel jornal transparente e de baixa qualidade é sacanagem. Que custe 15, mas que venha de forma decente e que façam uma versão de 7 reais para os que não se importam com qualidade. Funciona assim no mundo todo, por que não no Brasil?

  4. não me incomodo com a cor das paginas na verdade até curto o papel meio cinza… mas kobato tá porcão mesmo… se pelo menos fosse mais barato, mas ainda é o contrario.. os mangás da jbc são 1,00 + caros e nem vou falar de Negima que ta 7,90 cada meio tanko… T_T

  5. As editoras japonesas quando vendem os direitos autorais não exigem um certo nivel de qualidade não? deveriam…Kobato era um dos que eu queria fazer coleção,com essa qualidade não comprarei assim como só comprei o #1 de Bakuman! E me arrependi.

  6. O mercado já é pequeno, fragmentá-lo não é a melhor opção. Para o tamanho do nosso mercado, dividir o público em “quem quer qualidade” e “quem não quer” só vai piorar a situação.

    Outra falha no argumento é que o mundo inteiro é assim, mas não é igual ao Brasil, nossa realidade é outra, nosso público é escasso, não vendemos nem um terço do que é vendido no EUA, temos impostos operacionais das empresas muito mais elevado que em outros lugares, custa mais caro manter um funcionário aqui, nossas estradas não ajudam na logística, entre vários outros fatores que pesam. Realidades diferentes e mercados diferentes.

    Volto a dizer que concordo que deveríamos ter mais qualidade, mas a argumentação pra isso deve ser bem embasada, o que não é o caso. Parece mais chilique de fã egoísta que de fato uma reivindicação séria.

    1. @Ryoko

      Sim, nosso mercado não é igual aos outros, mas o fato aqui é que as empresas que participam do nosso mercado não querem desenvolvê-lo e nem melhorá-lo. Ou pelo menos é isso que elas parecem demonstrar, como por exemplo com a declaração do Marcelo Del Greco, que critiquei nesse post: http://www.mbbanikenkai.com/?p=2392

  7. Porque não mostrar as diferenças entre as editoras e porque a JBC anda sendo a pior? ia dar uma ideia melhor sobre os problemas e semelhanças da JBC pra outras editoras eu acho que isso sim ia ser motivo pra vergonha da Jbc

  8. Não é preciso sair do país pra comparar: A Panini fez e faz um trabalho melhor (não perfeito), cobrando menos por volume do que a JBC. Aumentar o preço não é solução, é lucrar fácil com um público submisso, em sua maioria.
    Eu não estou colecionando nenhum mangá, mais por falta de espaço, mas compro aleatoriamente.
    Falta vontade de colecionar também porque esse padrão de publicação não é feito pra isso. Quem quer guardar mangá amarelado, despedaçando e com certas “adaptações” sem sentido? Não dura nem dois anos. Tem uns que se a gente quiser ler pela segunda vez tem que pegar com mais cuidados que à um recém nascido. –‘
    Ainda tem esse maldito formato meio tanko, as páginas borradas, e essa tal “Edição Especial” que é uma *utaria sem tamanho.
    Parar de comprar ainda é a opção que melhor funciona pra mim. Não vou pagar pra ajudar um mercado que não me oferece qualidade, mesmo sendo capaz de fazer isso.

  9. Saudações

    São paradigmas bem perigosos o que se presencia na atualidade…

    Em um primeiro plano, temos o que pode ser chamado de [público comum]. Tal público ver a obra que gosta, compra, folheia, guarda e se sente uma pessoa muito satisfeita com isso, pois sequer fazia imaginar que tal obra por ela tão querida viesse à ser publicada no Brasil.

    No segundo plano, temos as pessoas que podem adquirir seus mangás no exterior, onde a qualidade é melhor que a das publicações brasileiras e, com isso, nota uma gritante e sensível diferença no produto.

    À rigor, não tiro os méritos deste post do amigo Diogo. Ele está sendo sensato à sua forma, pois quem vista o MBB Anime Kenkyuukai há algum tempo, ou acompanha o blogueiro em questão no Twiiter ou Facebook, sabe bem de sua opinião sobre as publicações nacionais (mangás no Brasil). Não é despeito, muito menos ironia:é apenas um “puxão de orelha” saudável para ver como as coisas correrão daqui para frente…

    Mas, existe o [público comum], no qual a grande maioria deste não está “nem aí” para tudo isso e compra o quer, quando quer e se puder. Deve-se convir que o humilde blogueiro que digita este comentário, agora, durante 9 anos fez parte deste bloco (e ainda faz), por nunca ter comprado mangá no exterior (fora Sailor Moon #18, via Fonomag, em 1998). Há quem dê risada de todo o alarde criado em razão desta empreitada por uma qualidade melhor, por achar inútil e desnecessária…

    Acredito que tudo deve ser analisado com calma. Querendo ou não aceitar o fato, nem todos podem comprar mangás no exterior. Nem todos tem tal poder aquisitivo. E muitos nem fazem questão disto (muito embora esta não seja a razão de existir do texto do nobre Diogo).

    Muitos se sentem felizes em comprar o que podem ali, na loja, na banca, na revistaria, no sebo, sem se importar com mais nada, só pelo prazer de ter em mãos aquilo que tanto quis ler…

    A causa é nobre, pois qualidade maior é algo muito bem-vindo. Mas há um caminho muito longo e com obstáculos tortuosos para se chegar à tanto, que nem necessito aqui citar, pois em comentários acima do meu já o fizeram muito bem…

    Desculpe pelo extenso comentário, mas é apenas o meu humilde ponto de vista…

    Ótimo texto.

    Até mais!

  10. So os mais Otakus que fica bolado com essa situação o resto ñ está nem aê.

    Que One Piece ñ caia na JBC
    hehe…

    #VergonhaJBC ficou maneiro
    Agora será

    #ÑcompramangaJBC

    Isso vai ficar sinistro

  11. @Ryoko:

    Isso, então como todos que liam quadrinhos deveriam ler apenas els se eles não fossem tãop caros. Na boa. mangá é de nicho e o encarecimento já faz com que ele seja pouco acessível. Se alguém paga dez reais por um mangá de dezreais e não sente no bolso para comprar mais ou se coleciona regularmente mais de um título acho que aumentar os preço, talvez, possa ser uma solução, mas vamos ser sinceros que isso não é excluir outras pessoas. Mangá eixou de ser popular desde qu saiu do antigo preço de 2,90.

    Dez reais é bgastante grana e afirmar que isso justificaria uma menor qualidade e o apelo do produto vai fragmentar o mercado é uma outra análise errônea. Ele já está fragmentado em quem importa mangá, quem compra o nacioanal e quem lê em Scans sendo que com esse preço nem mesmo genet tão abastada vai ocmprar nessascondições.

    Infelizmente, sai mais barato em questões de custo/benefício comprar no exterior ou nem comprar esse materiaç. Malz, colega, mas tenho de ocncordar com o Didicart. Besteira pura essa daí. Muito balbá para justificar empresas que não tem pesquisa de mercado.

    Claro, muitas vezes nem sempre les podem ver isso e esse a culap é da JBC saiu como uma brincadeira, mas sejamos francos ele repercutiu tanto assim porque havia uma insatisfação geral verdadeira. Infelizmente, nem tudo são flores e nem smpre o proletariado batalha por um pedaço de mangá.

    Acorda querido. Isso é Hobby ecomo tal ele está atrelado à nichos. Melhor pesquisar de novo.

    @Carlitto;

    Precisava adjetivar tanto só para dizer qu concorda e acha a camapanha nobre e de boa causa?

    Falo em duas linhas:

    Campanha foda. Vamos levra pra frente.

    Bem fácil..

  12. É impossível comprar um mangá no padrão norte americano pelo mesmo preço em uma banca, isso tirando o frente, pois no Brasil há impostos altos para tudo e infelizmente não temos retorno, mas o grande problema se dá por parte das editoras não melhorarem com o tempo e nem TENTAR algo para isso, ao invés disso ocorre o contrario como vemos a JBC que não tenta nem se igualar com a sua maior rival que é a Panini, o resultado será pessoas cada vez mais buscando importar esse produtos e diminuindo ainda mais o numero de compradores que já não é muito e elas (editoras) parecem não fazem questão nenhuma de aumentar ou manter tal número.

    Outro assunto mais importante:

    Aproveitando o post gostaria de divulgar um link, que leva até um site onde há um abaixo assinado para parar à construção de uma usina hidrelétrica que custará 19 bilhões e tendo capacidade para mais de 11 MW e operará com apenas 1/3 de sua capacidade porque em 6 meses do ano essa região se encontra em estado de seca. Quem se interessa faça uma pesquisa e defina se acha coerente ou não.

    http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/

  13. Minhas pesquisas já estão dando resultado.

    Questão de preço e qualidade, mais qualidade encareceria… Esse mês foi lançado no Japão Gate 7 do Clamp. Preço – R$11.

    Papel é tão mais caro assim por aqui?

    E outra, não contem com a qualidade superior da Panini. Eles realmente estão fazendo algumas coisas diferentes para a melhor, porém… cheguei em casa há algumas horas com Sora no Otoshinomo e NHK #6. Sabem o que eu vi neles? Mesmas páginas transparentes de Kobato.
    A princípio fiquei intrigado, mas já entendo o que aconteceu…

  14. Não posso opinar sobre o mangá de Kobato, pois sou um desprivilegiado na distribuição regional e com alguma sorte irei vê-lo nas bancas daqui a alguns meses (não compro pela internet), mas com o pouco que já acumulei de conhecimento sobre o mercado e suas publicações, gostaria de fazer umas considerações sobre o tema.
    Quando se usam argumentos de que o mercado é segmentado e de nicho devemos nos precaver contra o risco de não cair num elitismo. Em todo gênero de publicação há aqueles consumidores que tomam a linha de frente e aqueles que não, dizer que estes não se interessam pelo que compram ou são menos apaixonados é uma falácia.
    Tais consumidores, a maioria que fique claro, protestam abandonando os títulos, o problema é que as empresas não fazem nada para fisgá-los de volta. E neste ponto eu pergunto quem estaria errado?
    É impossível hoje voltarmos aos velhos preços e qualidades (ambas baixas) pois na época tiveram muito mais caráter de introduzir o produto, que não veio acompanhada de um trabalho de formação de leitores. Hoje este papel cabe aos blogs e é nobre e necessário o que fazem, inclusive sou a favor de uma campanha de grande porte no assunto, mas o fato é que não deveriam fazer sozinhos.
    Devemos lembrar que nem mesmo o cheat de dinheiro infinito da Panini pode agüentar encalhe de produtos, o que resta saber é o que farão quando isto acontecer.

  15. @Amidamaru Reborn

    Eu [adjetivei] (em sua opinião) bastante, não para apenas concordar com as palavras do Diogo (que eu concordei em partes).

    Mas sim principalmente (que deixei bem frisado) que a coisa não é fácil, dado o fato de que a maioria das pessoas que compram mangás em nosso País não veem a situação das publicações da mesma forma que o dono deste blog e outras pessoas que compram mangás na internet…

    E desculpe-me, mas opiniões curtas demais não são do meu estilo… E longas como a que fiz mais acima são raras também…

    Até mais!

  16. Depois de comparar as mangás da JBC e da Panini cheguei a conclusão que as da Panini são bem piores, eu comprei a 1ª edição do “Naruto” por encomenda, e as paginas vieram soutas!!! isso mesmo não estavam nem coladas direito (tudo bem que eu compre uma edição de tenjou teng[#13] da JBC que tambem veio descolada) eu parei de comprar mangás agora so leio de fansubs, pois existem muitos fansubs otimos que postam com a melhor qualidade possivel até melhor do que a da mangá de verdade, Compro a 1ª edição de algumas mangás de vez em quando para saber a historia e dar uma chance ao Mangáke(uma das ultima que comprei foi DNAngel e me arrependi de ter gastado 20 reais em duas mangás, a qualidade da historia e dos traços são ridículos). Adorei Hikaru-no-go, muito envolvente e me lembra muito Yu-gi-oh apesar de não envolver cartas. Notei que no 1º ep de Bakuman você ve a 1ª edição de Hikaru-no-go, ou sejá foi lançado em 2008 no japão e so chegou no brasil depois de dois anos, isso facilita em parte os fansubs a obterem popularidade

  17. Contando com o fato de que um volume no Japão vende muitas vezes a quantidade de cópias do que aqui e que, só para exemplificar, a carga de impostos para manter um funcionário aqui é assombrosamente maior do que e boa parte do mundo … sim, o “papel” é mais caro.

    O ponto aqui é não é puro e somente a parte física do produto que causa isto. Existe toda uma gama de custos associados à produção que faz com que as empresas (editoras) mantenham o nível pífio em suas obras.

    Não é SOMENTE por “não estar nem aí”. Pesquisem sobre os tipos de tributação que uma empresa esta sujeita, para começar a entender que não é de graça que a qualidade é inferior.

    Não estou dizendo que deveria continuar assim, estou também querendo frisar que (SIM, no Brasil, afinal é a realidade que conhecemos) não é só bom boa vontade que algo seria modificado.

  18. Bom eu já não compro mangas da JBC a um bom tempo…
    Gosto de colecionar mangas e não comprarei algo que vem com paginas caindo, erros, paginas invertidas e tal…
    Se eu quisesse apenas ler, tem muitos scans pela internet

  19. Realmente Sora no Otoshimono está com as páginas transparentes. Já bastava o aumento de preço, Panini está se JBCizando.

  20. Daria o trabalho de responder ao Amidamaru se tivesse entendido o que ele falou. Escreve mal demais!

    Então é isso, continuem reclamando sem considerar os fatores externos e com a mente de um burguês de Coapacabana.

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