Hyouka – Conclusão

No final de Abril deste ano, quando das primeiras impressões sobre Hyouka eu escrevi ao final do post:

Podemos ter um bom romance adolescente com toques de mistério, ou o inverso, um bom mistério com pequenos toques de romance. Difícil dizer, mas ao que parece, independente da escolha do rumo que for feita, teremos uma boa série para assistir.

Aparentemente eu errei na primeira parte, mas acertei na mosca na segunda, Hyouka, entre seus 23 episódios (um especial) se mostrou não só uma boa série, mas uma ótima série para ficar guardada entre as jóias deste ano.

Hyouka, recém-terminada série do renomado estúdio Kyoto Animation (preciso dizer que eles fizeram K-ON!, Haruhi Suzumiya, Lucky Star e outros?) construiu seu pseudo-hype em cima de uma proposta que diferenciava-se um pouco das outras obras do estúdio. Com uma pegada mais realista, a série prometia ser um bom mistério envolta de um fato que aconteceu 45 anos atrás do clube que os protagonistas hoje se encontram, mas rapidamente desviou deste caminho, apostando em uma fórmula de pequenos arcos e mistérios.

Aqueles que esperavam uma série voltada para o lado detetivesco podem ter se decepcionado, pois esse nunca foi o foco de Hyouka. E na verdade isso já era algo que poderíamos esperar olhando o passado do estúdio. É na simplicidade aparente dos mistérios apresentados que a série começa a brilhar, apresentando a mente engenhosa do improvável Houtarou Oreki – um garoto que faz tudo para evitar ao máximo fazer coisas desnecessárias, mas acaba mostrando um raciocínio lógico afiadíssimo como os de um Sherlock Holmes.

E se a animação da obra já é executada com a maestria costumeira do estúdio KyoAni, além de um bonito e prático Character Design feito por Nishiya Futoshi, continuando com o padrão de estilo do estúdio fortalecido principalmente após o arrasa-quarteirão K-ON!, é ao experimentar o uso de diferentes formas de desenho, filtros e técnicas que cada mistério acaba sendo único e saltando aos olhos dos espectadores.

A série é uma explosão de cores, brilhos, formas, estéticas cuidadosamente escolhidas para representar cada cena, cada arco, cada momento especial. Fiquem de olho principalmente no primeiro e no último episódio, é uma experiência visual casada perfeitamente com o roteiro e suas nuances.

Essa combinação de arte e técnicas certamente superiores a grande maioria das animações japoneses feitas nos outros estúdios e casos a serem resolvidos que muitas vezes soam até triviais, mas que apresentam um desenvolvimento de raciocínio fascinantes é a primeira porta de Hyouka.

Porém, acaba soando precipitado julgar a série antes de seu final – ou na verdade, antes de dar tempo dela se desenvolver, algo costumeiro nessa geração atual moldada à séries de 12 episódios. Hyouka certamente se inicia como mais um slice-of-life com doses mistério em pequenos puzzles a serem solucionados, mas se encaminha por fim para uma verdadeira narrativa character driven onde seus personagens inicialmente rasos começam a se metamorfosear em diversas camadas, modificando-se radicalmente com o caminhar da série. 

Chitanda é certamente o exemplo mais vivo disso: julgada e usada como mais uma menina moe, bonitinha, boba, na dose certa para agradar a uma fanbase que o estúdio conhece bem – ainda que não cruze A linha. Feita de chacota por seu “Watashi. Ki ni narimasu!” ou “Estou curiosa!”, bordão que virou um pequeno meme entre o fandom, com o passar do tempo compreendemos que aquela garota bonitinha (1) não é nada boba, apenas atrapalhada, mas dona de um raciocínio rápido – ainda que mais lento que o de Oreki – e de um senso de responsabilidade muito forte, carregando sobre si o peso de pertencer a uma família importante e tradicional da cidade.

Mais do que uma frase solta, a curiosidade de Chitanda representa a saída da ansiedade de uma personagem que não só conhece o destino a que está fadada, mas aceita-o. Como diz no último episódio, seu lugar é na terra de sua família e de lá não poderá sair. A curiosidade de Chitanda é a curiosidade de quem sabe que seus anos escolares serão os últimos onde essa abertura existirá.

Os casos, cada vez mais triviais e instigantes ao mesmo tempo, são deixados de lado levemente para que seus personagens possam brilhar. Pouco a pouco os estereótipos de cada um dos quatro membros do Kotenbu – o clube de literatura clássica – vão sendo desconstruídos para apresentar personagens mais humanos. Satoshi Fukube, inicialmente o data-base do grupo, vai aos poucos mostrando um lado menos “camarada”, jogando entre olhares uma inveja, uma angústia interna ao se comparar a Oreki. Mas mesmo ele muda ao enfrentar a realidade. 

E dentro desse aspecto de transformação na obra, acabei acertando no meu post de primeiras impressões ao dizer que teríamos um romance com pitadas de mistério. Apesar de ficar um pouco apagado, resguardado para um “arco” próprio, temos o relacionamento de Satoshi com Mayaka em uma das cenas mais interessantes do anime quando o garoto não se permite aceitar amar a garota que já ama por medo de não conseguir corresponder às suas próprias expectativas e machuca-la no processo. Com grande sensibilidade o roteiro deixa sim aberto o que realmente acontece com os dois, mas de uma forma que nos permite respirar aliviados com a crença de que tudo deu certo.

E como não poderia ser diferente, fecha-se o anime com o desfecho (ou não) daquilo que todos os fãs esperavam: Oreki e Chitanda. Talvez no melhor episódio da série (eu disse isso em pelo menos mais três ocasiões) o ápice de toda tensão romântica e sexual que é construída em volta desses dois desde o primeiro episódio é alcançado e não restam mais dúvidas sobre o que um sente pelo outro – pelo menos para nós, espectadores.

Chitanda, dentro da sua exterior fragilidade e interior mais duro entrega seu coração para Oreki ao confidenciar a ele toda o seu destino. Neste momento ele percebe finalmente tudo que já estava lá e…

…essa eu vou deixar para vocês conferirem no último episódio dessa incrível série para passarem pelas mesmas emoções que eu passei.

Mais do que a um simples exagero artístico, um rococó sem propósito, Hyouka caminha sim a passos lentos, mas caminha a passos certos, construindo um quarteto de personagens que certamente deixarão saudades.

Faltando ainda um livro para ser adaptado e contando com final aberto deixado pela série, espero algo a mais de Hyouka no futuro (além do já anunciado OVA para Janeiro/13) para fechar com chave de oura essa série que foi uma das minhas maiores diversões este ano.

E você, quero saber o que achou dessa série. Se parou, coloque seus motivos. Uma série dessas merece uma boa discussão!

Quer ler mais uma opinião sobre a série para ter certeza? Confira o belo texto no parceiro Chuva de Nanquim.

No final de Abril deste ano, quando das primeiras impressões […]

25 thoughts on “Hyouka – Conclusão”

  1. “Mistério está para Hyouka, como música está para K-on” – Eu

    Vi a série andar nessa linha de pensamento, o mistério está ali para colocar um tempero na vida escolar, assim como a música em K-on.

    Nesses dois últimos episódios, que fechou quem são Satoshi e Chitanda, deu para ver a grande evolução, ou descoberta, que essas personagens tiveram ao longo da série.

    Tecnicamente o ultimo episódio foi perfeito, mas o melhor da série ainda é o 19 – deixando duas personagens conversando por 20 minutos e deixar isso empolgante. O grande trunfo da KyoAni em fazer coisas desse tipo.

  2. Bom eu dropei a série acho que no capitulo 5 , não sei, não me agradou muito, achei o começo fraquinho e a resolução dos casos não foi algo que me prendeu, chitanda me cativou desde o primeiro episódio, mas n foi suficiente pra eu insistir na série. Acredito que foi um erro dropar, e depois de vários comentários eu com certeza vou me forçar a ver, pq nada é elogiado por nada. Acho que dropei mesmo por falta de interesse, por achar o começo fraco, acredito que me enganei -assim espero- mas prometo que volto a comentar assim que eu terminar de assistir.

  3. Por pouco eu não dropei esta série.
    Primeiro que a sinopse da série resultou ser bastante enganadora. Até entendo o porquê disso, afinal se eles escrevessem do que realmente a série se trata a coisa toda ficaria meio rasa ‘um grupo de adolescentes resolvendo mistérios…’.

    Continuei vendo esperando que entrassem no arco da sinopse e porque era bonita de se ver. No aspecto artístico esta série tornou-se um referência para mim. Até me atrevo dizer que o episódio 1, quando Oreki encontra Chitanda, é um dos mais belos que vi na minha larga vida de otaku. Mas, para minha surpresa, o arco que eu estava esperando durou alguns episódios apenas e não foi grande coisa.

    Neste ponto eu já estava lutando com o fato de estar vendo só porque é bonita e dane-se que a história é fraca, mas insisti.Foi então que algo inesperado aconteceu. Como você disse a história foi de slice-bobo-of-life para character driven. Mais para o final da série eu fui tomando um certo carinho. Os personagens foram crescendo dentro de mim, assim como foram crescendo no anime. Foi a partir deste momento que deixei de ver Hyouka como uma obra rasa e passei a considerá-la interessante, ainda que nenhuma obra prima (pelo menos não no quesito roteiro).

    Sim Hyouka é um rococó. Ao mesmo tempo em que é refrescante, coisa linda de se ver, é também frívolo na maior parte do tempo. Porém serve muito bem o propósito de ‘mindless entertainment’ e de brinde nos dá o prazer de alguns conflitos que ajudam a criar uma certa profundidade dentro da trama de cada personagem.

  4. Pelos primeiros episodios eu achei que os mistérios fossem o tema principal, e com romance acontecendo em outro plano, pensei isso principalmente pelos 2 grandes arcos, da antologia e do festival escolar. Quando eu percebi que ia ser o contrario, mistério em segundo plano, eu não fiquei triste porque a maneira como foi construido o roteiro me fez sem perceber aos poucos me acostumar com essa ideia, e o final ja imaginava que não ia ser um grande arco de uma investigação. Sou muito fã de histórias de detetive, e foi por esse o motivo de eu começar a assistir hyouka, mas como disse acabei gostando mesmo não sendo esse o foco, apesar do mistérios serem bem legais.

    O que gostei com relação aos personagens é que com o tempo eu fui ficando amigo dos personagens, cada episodio que passava eu conhecia uma parte deles que não sabia antes, allém disso ao longo do anime foi possovel acompanhar a evolução deles, principalmente do oreki. Isso me fez gostar mais da obra, apesar de não ser nada extraordinario, é um anime bem feito, bem tratado eu diria, cumpriu muito bem seu roteiro simples.

    Uma coisa na animeção que eu queria ter visto mais, foi aquela cena no primeiro episodio, da primeira vez que ela fala Ki Ni narimasu, ai aparece aquela animação belissima, eu gostaria que essa cena acontecesse a cada vez que ela falasse isso e os olhos dela brilhassem, ao invez de só escutar um som.

    Gostei do final, uma forma simples e bonita e finalizar. Como disse é um anime bem simples que conseguiu executar muito bom o que se propos, minha nota é um 8 de 10 (no MAL)

    O que me chamou para acompanhar esse anime foram os mstários, o que me vendeu foram os mistário, e esse é na minha opinião um ponto negativo, apesar de, como eu falei, o estudio ter suavisado até ficar na cara que o mistário era secundario, ter sido feito muito bem, ele ainda me foi vendido como uma coisa e recebi outro. Posso até ter entendido a proposta errado, mas isso só mostra que foi vendido errado. Mas enfim mesmo com isso ainda gostei bastante do anime, só ficou atras de uchuu kyoudai que concerteza vai ficar em primeiro do ano (apesar de não ter gostado do que fizeram no ultimo episodio)

  5. Já que eu insisti neste post, hora de comentar:

    Por onde começar? Ah, no primeiro episódio, aquela coisa boba/tímida, Oreki fazendo nada com o Satoshi, Oreki o preguiçoso da vida “cinzenta” que por mera conveniência da Irmã juntou-se ao “Clube de Clássicos” e seu “primeiro” mistério foi um “como a Chitanda ficou presa” (Comentários para aquele primeiro encontro quando o amor desabrochou, sim para mim ele já estava apaixonado ali), o modo como fomos apresentados ao “Rolo” amoroso entre Mayaka e Fukube e o primeiro “grande” arco: “Hyouka”

    As lembranças da Chitanda do tio desaparecido, o porquê dele ter desaparecido, Oreki tentando juntar peças de um quebra-cabeça infindável, cada um tentando ajudar à sua maneira ali Hyouka começou a “ganhar contornos”, o desespero naquele fim de arco quando o Oreki revoltado com o fato de “você era amiga dele, como não percebeu a mensagem?” todo esse arco, seja com as imagens mostrando o desespero do tio dela ser abandonado pelos colegas ou com a revelação derradeira sobre “o que é Hyouka”, foi incrível.

    No arco do filme, nem se fala então, a Irisu e sua amizade com a Chitanda, o modo como a irmã do Oreki entrou na parada e como o Oreki ficou frustrado com a história de “ser especial”, o modo como ele ficou especialmente frustrado após tudo isso e do modo que desenrolou o epi 11.5 (sim, aquele transmitido via stream), a Chitanda ajudando ele e a primeira tensão sexual entre ambos.

    Daí em diante Hyouka só “ascendeu” sempre para cima, o caso Juumonji e a raiva do Fukube para com Oreki (SIM, FINALMENTE A RAIVA) sobre o Oreki sempre roubar os holofotes e essa frustração crescente, o episódio do dia dos namorados aquela cena foi ~arrepiante~ do chocolate sendo quebrado (O Oreki tirando satisfações também foi sensacional).

    Mas esse episódio final, sintetizou o anime como um todo, Oreki e Chitanda os sentimentos de ambos, aquela leve desilusão que ocorreu, o modo como a Chitanda disse “eu queria que você conhecesse este lugar” ela entregou ali para ele, aquele lado escondido que todos nós temos de medos, inseguranças, entretando ela sem nada revelou tudo para ele…..Demais.

    Okkkk~ Deixa eu respirar que deu~ Foi um anime lindo, agradeço a você Dennys por ter feito esta postagem, porque SIM Hyouka merece um lugar em nossos ~kokoros~ e encerro com a frase MAIS MOE EVAH ~ ESTOU CURIOSO! ~

  6. Eu achei Hyouka magnífico, um dos melhores animes deste ano. Ele é tão surpreendente que eu gosto muito de animes ou mangás shonen (gênero demográfico preferido) com pitada de seinen (sangue), ou seja, gosto de animes de porrada, mistério também e terror e não gosto de romances, mas Hyouka conseguiu me entreter e fixar muito bem. A animação é boa, background, os personagens, a dublagem do Oreki, o diálogo, enredo (mesmo que no início é chatinho, mas depois fica bom). Enfim Hyouka é foda e vai ficar bastante tempo em minha mente.

  7. Incrível o que um bom review pode fazer, você conseguiu ressaltar tão bem os pontos positivos da serie que quase me esqueci dos negativos e do porque quase dropei ela no meio. Se tivesse escrito meu comentário logo depois de ter lido seu review minha nota seria 9/10(credito seu) mas como tive tempo de pensar antes de escrever dou 7/10.

    A animação é boa? excelente, a esquipe de roteiro, som, ect é boa? fantástica, mas……a obra original não é grande coisa, e ninguém transforma algo médio/ruim em algo excelente, no entanto a Kyoani conseguiu fazer uma adaptação boa com uma obra mediana/ruim e tem meus parabéns por isso.
    Tentei ler a light novel de Hyouka antes de sair o anime, mas era tão chata, mas tão chata que desisti antes de acabar o primeiro volume e tive que esperar o anime pra saber a solução do mistério.

    Como você já ressaltou as qualidades vou dizer os defeitos que muitas vezes me fizeram repensar porque diabos eu estava assistindo esse anime:

    1 – Os mistérios são triviais e com respostas/soluções pouco impactantes(não quis usar a palavra triviais de novo), a cada solução que era dada me vinha a mente, “serio? é só isso? um mistério banal com um solução ainda mais banal?”. Eu li os livros de Conan Doyle(autor de Sherlock Holmes) e o interessante e fascinante do Sherlock Holmes é que ele consegue através da analise logica de detalhes mínimos que ninguém mais nota resolver os mistérios, e as soluções sempre acabam sendo impactantes(frenquentemente um plot twist, da aquele sentimento de “caramba!, muito foda!, ect”). O Oreki por outro lado resolve os mistérios fazendo a analise logica de diversas teorias formuladas por terceiros e descartando impossibilidades para assim formar sua própria teoria o que torna tudo massante , é interessante as vezes? é, as soluções são impactantes? nunca. Concluindo, você gosta de mistério/detetive? então Hyouka não é pra você. Gosick se saiu bem melhor nesse ponto.

    2 – O romance quase não sai do lugar, e enquanto eu respeito o desenvolvimento a longo prazo dos personagens, Hyouka um pouco que abusa disso. Então, você gosta de romance? então Hyouka pode servir pra você mas provavelmente vai te deixar insatisfeito.

    3 – A historia é chata em geral e sem nenhum acontecimento impactante, é um slice of life levado de forma branda, pode servir pra alguns mas creio que todo mundo quer algo que os puxe para o próximo episodio, e Hyouka meio que não tinha isso(ao menos pra mim), eu não dropei mas não ligaria se só tivesse um episodio por mês porque nenhum dos episódios me deixava ansioso pelo próximo.

    Bom é isso, os pontos negativos que alias são todos culpa do autor original da Novel(que é a incarnação do Oreki e sua preguiça, 5 livros em 9 anos sendo que a maioria dos autores de novel publica de 2 a 3 livros por ano) ao meu ver, a KyoAni se “virou nos 30” para transformar em algo interessante mas não deu pra fazer magica e é por isso que dificilmente lembrarei de Hyouka daqui a alguns anos.

  8. Ta como melhor série da temporada.
    Sem duvidas, junto com SAO.
    Gostei muito dos mistérios que me fizeram ter vontade de resolve-los.
    Admito que tentei resolve-los e a maior parte acertei.
    O unico que eu não consegui acertar foi o do conselho estudantil durante o festival, mas adorei a resolução.
    Espero muito uma proxima temporada ou algo mais da série, acredito muito que valerá a pena.
    \o/

  9. Também dropei o anime ali pelo 8º episodio, porque o mistérios não correspondiam com aquilo que eu esperava, porém depois deste texto acima vou me obrigar a assistir, pois como um colega mencionou nada é elogiado por nada,

  10. Hyouka era pra mim genial até certa parte. Gostava dos misterios, principalmente a do Clube e a do Filme(com certeza foram o ápice desta parte) mas dps se tornou raso e eu passei a Odiar Citanda, com seu moe insuportavel, pressionando Oreki pra responder suas perguntas… por isso não ‘colecionei’ no pc toda série. Mas continuei assistindo online. Com certeza meu personagem favorito foi Satoshi, com suas várias facetas e emoções, os quais eu pude sentir seu desenvolvimento e até sofrer com ele, assim como o arco da Mayaka no festival, que eu curti demais(apesar do festival em si ter sido pura enrolação, msm com um mistério muito bom, me cansei). Porém os demais foram chatos e até msm forçados(Oreki). Chitanda conseguiu um bom fechamento com o último capitulo, mas o resto da série foi chata e superficial…
    Acho q me decepcionei um pouco pelo mistério ñ ter sido o principal, sinto falta de animes focados neles, mas Hyouka no geral vale a pena. ^^

  11. O que faltou no anime foi um foco, ele termina de forma a aparentar que está no meio da temporada deixando uma sensação de algo inacabado, pois o “grande” mistério do anime terminou cedo. Melhor seria se os episodios fossem reordenados e terminassem o anime junto com a primeira arc (Hyouka).

  12. Bom oque dizer de Hyouka alem de -espetacular- consertesa um dos melhores do ano, a vi a serio com uma expectativa digamos que média, mas no fim do ep 22 fiquei naquele ”frenesi” de procura algo mais da serie e esse blog piorou tudo no seguite trecho
    “Faltando ainda um livro para ser adaptado e contando com final aberto deixado pela série, espero algo a mais de Hyouka no futuro (além do já anunciado OVA para Janeiro/13) para fechar com chave de oura essa série que foi uma das minhas maiores diversões este ano.”
    Agora não vou conseguir esquecer a serie por um bom tempo ! XD

  13. Terminei de ver o anime ontem.
    Gostei muito! Os personagens (aparentemente bobos) foram se aprofundando aos poucos, mudando e amadurecendo. Isso é legal de perceber.
    Não sou muito fã do gênero mistérios, mas ultimamente até tenho sonhado com coisas do tipo. “o que o Houtaro faria?” hahaha
    Vou confessar que o final me deixou um pouco frustrado, n precisava dar mastigado e digerido o que aconteceria entre o Oreki e a Chitanda, mas pô… o que eles entregaram, pra mim foi pouco, são só indícios, nada concreto. Enfim… espero que o ova mostre um pouco mais do futuro dos dois.
    Ótimo anime, com vários fatos e sacadas muito inteligentes e pra quem gosta da cultura niponica, é um prato cheio, uma aula de sociologia =] Alias, no Brasil podia rolar essas paradas de “clubes acadêmicos” no ensino médio.

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