Anikencast #009 – O que faremos quando ficarmos chatos?

No episódio dessa semana Diogo e Starro se  se juntam a Judeu Ateu e Estranho, do podcast AoQuadrado, para discutir o que faremos quando ficarmos chatos. Será que esse é o destino de todo fã de animes e mangás? Mas o que quer dizer ser um chato? E será que ser chato é algo ruim? Nas Divagações Iniciais: gastos enormes com um box de Blu-Ray, histórias de FAILS em nossas coleções e o anúncio de um possível remake de FLCL. No Anikenkai Anime Club comentamos os episódios 1, 2 e 3 de Mushishi!

anikencast_001_post-b

Anikencast #009 – O que faremos quando ficarmos chatos?
[76 min / 52MB]

Anikenkai Anime Club

– Mushishi – Episódios 1, 2 e 3.

Dê sua opinião sobre esses episódios nos comentários ou por e-mail!

Posts Relacionados a esse episódio

Os clichês para novos e velhos fãs de anime

O passado e o presente dos animes

Pessoas mudam, opiniões também

Participe

Mande e-mails para [email protected] ou comente aqui mesmo no post! Deixem sua opinião sobre o que foi falado e nos enviem sugestões de temas que vocês querem que a gente comente! A nossa ideia é sempre trazer tópicos sugeridos pelos ouvintes para nossas discussões!

Acompanhe

Youtube: http://www.youtube.com/VlogAnikenkai
Facebook: http://www.facebook.com/anikenkai
Facebook: https://www.facebook.com/portal.genkidama
Twitter: http://twitter.com/didcart
Tumblr: http://mbbanikenkai.tumblr.com/

Sobre Diogo Prado

Tradutor, professor, host do Anikencast, apaixonado por quadrinhos, apreciador de jogos eletrônicos e precoce entendedor de animação japonesa.

Você pode me achar no twitter em @didcart.

13 thoughts on “Anikencast #009 – O que faremos quando ficarmos chatos?”

  1. Meus dois podcasts preferidos em um só. Demais!
    Discussão muito interessante, sem dúvida mudou meu conceito sobre assistir animes. Tenho a mania de querer acompanhar dezenas de obras toda a temporada pelo simples fato de ter o que conversar com os amigos… Acho que começarei a ser mais chato e valorizar mais meu tempo livre.

    Sobre Mushishi, não se pode assistir uma obra dessas esperando um enredo super complicado, com tramas, perigos, construção de relacionamentos entre personagens e coisas do gênero. É uma obra que trabalha o ser humano e seu cerne, bem como o relacionamento do mesmo com a natureza e os mushis, principalmente. Há sim, em Mushishi, arcos mais bem trabalhados, como o do clan Karibusa, o Tokubetsu-hen, Hihamukage, Odoro no Michi e Suzu no Shizuku, em que pode-se esperar algo trabalhado de forma mais sequencial.
    Espero que o Diogo não desista de assistir. Mushishi não é um anime. É um patrimônio cultural da humanidade.

  2. A ironia desse podcast é que saiu justo agora que comecei a fazer o “desafio 32 dias de BL” e percebo o quanto os meus gostos mudaram com yaoi, ou o quão chata fiquei hahahaha
    (Já estou me preparando pra quando elas pedirem minha cabeça numa bandeja de prata por meter o pau em junjou romantica e outros yaois mais populares).

    Mas acredito que ser chato tem suas qualidades, é uma maneira de filtrar o chorume de coisa que sai todos os dias para tentar achar o que presta de verdade.

    E o bom disso é que, depois de enfrentar um mar de lixo, a satisfação de achar algo bom de verdade vai sempre existir então que venha a chatice!

  3. Olha eu passei por essa jornada de abdicação de animes, pra ser mais exato foram 8 longos anos sem fé e esperança, então este ano resolvi dar uma chance e retornei lá pelo mês de Abril. Logo de cara bati de frente com o Odiado SAO, Sidonia e Aldnoah Zero, desde então já coleciono pelo menos 50 animes diversos ai assistidos e criando coragem para assistir Fairy Tail e Gintama, honestamente não consegui assistir o Cavaleiros novo nem o Dragon Ball é demais para minha alma rancorosa e rabugenta. Acabei de sair de Shirobako e achei bacana e cativante, apesar de achar honestamente que faltou desenvolver mais as outras heroínas, mas estamos indo, agora estou vendo uns gatos pingados antigos e da nova temporada pra ver qual vou acompanhar com veemência

  4. Fui curado da chatice, eu era daqueles que frequentava o tvtropes o dia inteiro (se você o faz, fuja disso, sério), só gostava de obras grandiosas e não suportava qualquer tipo de defeito. Minhas palavras preferidas eram furo de roteiro, desenvolvimento de personagem (que nojo) e de enredo, além, claro, dos milhares de termos do tvtropes. Hoje eu tolero grande parte dos furos de roteiro, encaro que uma mídia narrativa é muito mais complexa do que isso, tem muito mais coisa envolvida. Consigo perdoar falhas com muito mais facilidade em benefício de outras qualidades que a obra possa ter e que me agradaram. Melhor de tudo, nunca espero que uma obra seja um novo Evangelion, mesmo assim dou a mesma nota de Evangelion para Shirobako e Hibike no myanimelist (8), não são grandiosas como Evangelion, nem pretendem ser, mas considero tão boas quanto, Shirobako até um pouco melhor. Acho de um elitismo muito bobo o pensamento 100% crítico, é mascarar o caráter subjetivo tentando soar impessoal todos aqueles motivos de você gostar ou não gostar daquilo, é uma maneira de se enganar, parece que estamos sempre nos preocupando se temos “bom gosto” e não queremos ser rejeitados por pessoas com “bom gosto”, por isso odeio o famoso termo “guilty pleasure”, não tem que ter vergonha de nada que você gosta. É tudo de uma desonestidade sem tamanho. Parei de ouvir o manga² por um tempo por conta disso, esses dias eu voltei a ouvir no famigerado podcast de Keijo e me pareceu que eles estão caminhando para a saída da chatice, ainda estão elitizados de forma desonesta, tentando dar um sentido mais profundo (sempre tem que ser profundo e cheio de significado) pra parecer socialmente aceito que eles gostem daquilo, mas sinto que logo saem disso. Tem futuro.

    Tenho certeza que o Judeu não assistiu Shirobako, Hibike, Sakurasou ou Shinsekai Yori. Só citando alguns aqui. Poderia listar mais.

    Oregairu é bem legal, mas tem um fandom bem exagerado mesmo. Mas recomendo que deem uma segunda chance, é bem bacana.

    Mushishi é espetacular. Até parei de ouvir o podcast na hora que o Diogo começou a falar. Tenta arrumar esse mindset antes de assistir, Diogo. Tá entendendo tudo errado, esperando coisas erradas da série.

    1. Olha, amiche, devo comentar no próximo cast, mas tu falar que se curou da chatice e logo em seguida falar que eu não tô no “mindset certo” pra ver uma série é meio paradoxal, ein. Rs. Mas vou comentar melhor essa tua crítica (e de algumas outras pessoas) no próximo cast. Só peço que não pare de ouvir a discussão por causa disso. É bom também ouvir opiniões contrárias às nossas.

      1. Não vi relação, mas tudo bem. Problema não é o termo, mas como ele é colocado. Só tentei dar uma dica pra ver se te ajuda a curtir. As coisas que você reclamou não tinha a ver com o que a série quer fazer. Pedir desafio nos casos em Mushishi é igual pedir romance em One Piece, não faz sentido. Enfim, sabia que iam focar nisso caso eu usasse qualquer termo em inglês. O desapego da chatice não tem nada a ver com largar o pensamento crítico, mas sim ter um pensamento crítico próprio, sem se prender a conceitos de bom gosto ditados pela sociedade. Ser mais honesto com o próprio gosto, basicamente.

  5. Ser chato é parte natural do processo de absorção excessiva – no bom sentido – de qualquer mídia. Conhecemos os clichês e hábitos de um tipo específico de obra a cada nova experiência, refletindo diretamente no que vemos e não gostamos por saber o viés que aquilo vai tomar, ou saber que aquela não é uma boa utilização desses clichês. Por isso defendo em não tomar o caminho de ver somente o que as pessoas elogiam e endeusam. Se tomá-lo, não se desenvolve o próprio senso crítico, e você apenas segue o que a massa (ou nicho, nesse caso) dita. Obras ruins também fazem parte.

    Quando este se torna tão filtrado quanto cego, melhor tomar uma providência. É sempre bom olhar os dois lados. Um exemplo: animações ocidentais de antigamente x atuais. Pessoal taca pedra em Hora de Aventura, etc. Mas desconhece o próprio lado ruim do que gosta. Animações antigas também eram ruins. Cada época é uma época.

    Eu acabo sendo um chato contraditório. Vejo um chart de temporada e reúno pelo menos 3 animes pra ver. 3? Que temporada boa! No fim, não terminei nenhum e acho aquela a pior temporada do ano. Mas vendo por outra perspectiva, no fim do ano, geralmente faço uma lista do que assisti de bom e de ruim. A proporção nem é tão desequilibrada, mais pelo fato de filtrar o que vejo, mas sempre tem muita coisa relevante.

    Sobre Mushishi, coincidentemente havia assistido os 3 primeiros episódios antes do anúncio do Anikenkai Anime Club, e por ter tido pouco tempo essa semana, tive sorte. Mas acho que o Diogo esperou uma coisa, e foi outra. Não sei até que ponto o anime desenvolve o Ginko ou o coloca numa situação que te faz se importar com ele, ou mesmo esse processo é lento e gradual, mas talvez o foco nem seja esse. O que não chega a estragar tudo, mas seria bom. Gosto da ambientação e do feeling de Mushishi, bem parecido com Natsume Yuujinchou. Na época, assisti 1 episódio por dia e tive uma boa experiência, embora nada OMFG que espetacular. Pretendo continuar porque muita gente fala bem e associa com Natsume, meu xodó particular.

  6. conclusão do podcast vocês são um bando velhos chatos do caraio ,acho um exagero o judeu falar que tem temporada de anime que não presta, nessa temporada mesmo estou acompanhando mais de 10 animes e to curtindo muito, não adianta querer que toda temporada tenha um madoka magica pois não é assim que funciona

    sobre mushishi fui assistir ao anime só pra participar da conversa,eu não sabia nem do que se tratava a historia então fui totalmente neutro ver os 3 episodios e sinceramente me deu sono,o conceito é muito interesante mas o ritmo ao meu ver é muito ruin os episodios são muito arrastados fora ao fato que não consegui me apegar a nenhum dos personagens

  7. Bom tema hahaha Eu já estou chato pra caraleo! Sobre animes a anos eu parei de assistir, voltei agora porque quero acreditar que eu ainda consigo achar legal, mas a verdade é que tem muito anime lindo no visual mas horrível na qualidade de roteiro, com o tempo fiquei mais crítico, eu sempre espero encontrar algo do nível de Hayao Miyazaki, só que é sempre uma decepção. rs

Deixe um comentário!