Chegou o momento de falar da grande promessa da temporada passada no Japão. Guilty Crown estreou com status de mega produção e surpreendeu negativamente pelo excesso de fan service já nos primeiros episódios, mas afinal de contas o anime é bom ou não?
Antes de entrarmos nos méritos e deméritos é importante apresentar a história e os personagens envolvidos.
História promissora
Um acontecimento que ficou conhecido como “Lost Christmas” espalhou pelo Japão um vírus muito forte que matou milhares de pessoas no ano 2029. Após esse incidente o Japão perdeu seu status independente e passou a ser gerido pela organização internacional GHQ (que tinha como interesse isolar o resto do mundo do vírus).
Após esses acontecimentos temos um salto temporal e a história segue seu percurso no ano de 2039 e é nesse momento que conhecemos os protagonistas Ouma Shu e Inori Yuzuhira. Como todo bom protagonista de anime Shu é um garoto muito isolado, quase sem amigos e que por uma jogada do destino acaba conhecendo a misteriosa Inori, que além de fazer parte de uma facção chamada “Undertakers” (que luta contra a dominação do Japão por órgãos estrangeiros) é também uma popular cantora.
Nesse encontro ao acaso descobrimos que Shu é muita fã das músicas dela e também que ela na verdade estava fugindo do atual governo, pois tinha acabado de cometer um atentado contra eles em nome dos “Undertakers”. O que Shu não esperava é que se sentiria atraído pela garota a ponto de ir salvá-la após a mesma ser levada por agentes da GHQ que acharam seu esconderijo.
E é justamente a partir disso que o anime começa de fato. Inori na verdade invadiu a GHQ em busca da marca “marca do rei”, um experimento capaz de conceder a qualquer pessoa à habilidade de extrair a alma de outras pessoas e a materializa-las em forma de arma de combate. Os “Undertakers” acreditam que esse experimento será capaz de ajuda-los na missão de devolver a liberdade ao Japão.
Sem saber direito o que está acontecendo Shu acaba pegando a marca para si na tentativa de salvar Inori e com isso sua vida toma rumos inimagináveis.
Personagens e canções em sintonia
O ponto mais alto de Guilty Crown são os personagens idealizados pelo ilustrador Redjuice. Vai ser difícil você não se perder em meio às belas cenas de luta do anime e as centenas de detalhes existentes nos personagens. Mas não espere uma animação de primeira, ela está na média dos animes atuais, meio fraca na maioria das vezes e melhorzinha na hora do vamos ver.
Por outro lado à trilha sonora está de primeira e a parceira com a banda Supercell nas composições das aberturas e encerramentos foi uma escolha acertada da produtora. O destaque vai para a música My Dearest que tem uma melancolia e uma beleza que combinam muito com a personagem da Inori. É um dos poucos animes onde os personagens e as músicas andam em perfeita sintonia.
Natal perdido e tempo perdido?!
Até agora temos uma história inicialmente promissora, um visual acima da média e uma trilha sonora que encaixa perfeitamente com o anime, tem como algo dar errado?
Tem! Vocês devem ter percebido que a história é basicamente sobre o amor, não só o de Shu e Inori, mas também o de diversos outros personagens que aparecem pela trama, é esse sentimento que vai gerar os principais plots do anime, todos eles regados a muita ação. E ai está um dos problemas.
Seus 22 episódios podem ser divididos em dois grandes arcos sendo o primeiro muito fraco por sinal, já que não apresenta questões relevantes sobre a trama e foca muito nas relações amorosas e em mais nada. Até cansa ver ele na duvida se ajuda os terroristas ou não, as cenas dele e da Inori em seu apartamento e outras coisinhas chatas envolvendo os amigos da escola.
O segundo arco já é bem melhor e visa explorar mais os acontecimentos que levaram ao “Lost Christmas” e o que os protagonistas têm a ver com isso. É onde temos as poucas revelações legais da história e entendemos melhor pra onde tudo está caminhando.
O ruim é que mesmo assim se somarmos tudo o anime fica devendo e muito no quesito história e desenvolvimento de personagens. A trama criada pelo roteirista Yoshino Hiroyuki sempre parece superficial e tem um “que” de mamãe quero ser Evangelion. Os personagens não são carismáticos (tanto que o anime precisa apelar para os atributos físicos das garotas) e eles mudam de personalidade de maneira controversa, principalmente no caso do Shu. Sem contar o desfecho que fica no básico e falha até em apresentar uma boa luta final, justamente em um anime onde as cenas de lutas sempre foram o que eles tinham de melhor.
Um dos poucos pontos positivos está na excelente sacada das almas das pessoas virarem armas e nas diversas maneiras que essas habilidades são usadas. O que é muito pouco para um anime tão aguardado e pelo excelente retrospecto da Production I.G em animes de ficção.
Guilty Crown tem lampejos de brilhantismo, mas na maior parte do tempo não passa de enrolação barata.
Eu não acho Gulty Crown tão péssimo assim. Pra mim é um ótimo anime (mesmo sendo uma mistura bem óbvia de Code Geass e Index). Eu acho os personagens carismáticos (exceto o Gai lol) e a trama bem envolvente (talvez pelo fato de ela se desenvolver diferente do que estamos acostumados a ver por aí). Não é um anime épico, mas é ótimo, e eu recomendo sem remorso (e ainda mais com as músicas do Supercell *u*)
Esse comentário aí:
“Talvez pq assisto anime a mt tempo … vc já sabe quando um anime é foda..”
Vou fingir que nem li uma coisa dessas.
nunca me enganou esse anime…
discuti mt nos fóruns da vida sobre Guilty Crown…
Talvez pq assisto anime a mt tempo … vc já sabe quando um anime é foda..
ex: the vision of escaflowne anime épico !!!!
recomendo a todos..