Category Archives: J-drama

J-Drama Review #26 – Mei-chan no Shitsuji

Mei-chan no Shitsuji
Diretores: Ishikawa Junichi, Kinoshita Takao, Joho Hidenori e Iwata Kazuyuki
Produção: Fuji TV

Nº. de Episódios: 10

Ano: 2009

Hora de comentar sobre mais um dorama aqui no Mithril. Desta vez venho falar um dorama que há muito tempo eu queria assistir. Desde que vi Hana Kimi fiquei com vontade de assistir mais uma vez um dorama escolar que tivesse muita gente envolvida, foi então que após Otomen veio a chance de começar Mei-chan no Shitsuji, o dorama que irei comentar neste post. A série é baseada num mangá homônimo de Miyagi Riko publicado na revista Margaret da editora Shueisha de 2006 a 2009 e contem 10 volumes no total.

Mei-chan no Shitsuji conta a história de Shinonome Mei (Eikura Nana), uma garota colegial que administra junto com os pais um pequeno restaurante de Udon. Tudo na vida de Mei ia correndo muito bem até que de repente seus pais morrem em um acidente deixando a garota sozinha. Mei então vai morar na casa de sua melhor amiga e decidida a continuar o trabalho que os pais vinham fazendo, acaba indo administrar sozinha o restaurante de Udon preparando as comidas com os ensinamentos que seus pais haviam lhe passado. Porém, a vida de Mei começa a mudar quando certo dia um rapaz chamado Shibata Rihito (Mizushima Hiro) aparece na sua frente dizendo que era o mordomo da garota. Ela se assusta inicialmente e até não acredita que aquilo era verdade, mas após o rapaz lhe salvar e explicar que faz parte de uma família de mordomos de classe alta que está determinado a servir Mei, ela aos poucos começa a se convencer de que o que ele havia lhe falado não era bem uma mentira. O pior é que, além disso, Mei acaba descobrindo que é herdeira de uma família muito rica no Japão e por causa disso terá que se transferir para a Academia Santa Lucia para Garotas junto com seu mordomo, pois lá todas as garotas têm seus mordomos particulares e assim se tornar uma verdadeira herdeira da fortuna da família que acaba de descobrir que faz parte. Para acompanhar Mei e não ficar longe da garota, seu melhor amigo Shibata Kento (Takeru Sato), que é irmão do mordomo de Mei, também decide virar mordomo e ir junto com os dois para a nova escola iniciando assim uma história que combina comédia, romance e até um pouco de drama na medida certa.

Mei-chan no Shitsuji é um dorama que tem um super elenco, principalmente pela quantidade de alunos que estão matriculados na escola Sta. Lucia. Além da Eikura Nana fazendo a Mei, Mizushima Hiro como Rihito e Takeru Sato como Kento, estão ainda na série Yamada Yu, Iwasa Mayuko e Mukai Osamu que são atores e atrizes que eu gosto demais. Principalmente pelo fato de ser uma série onde há mestres e mordomos, ela te dá certa liberdade para escolher qual dupla é a sua preferida, pois cada um nesta série, apesar de se portarem muito bem, tem uma maluquice a ser mostrada.

Os destaques da série vão principalmente para os três principais. Eikura Nana fazendo a Mei ficou muito legal, ela é uma ótima atriz que eu gosto de acompanhar desde que vi Proposal Daisakusen há alguns meses e a evolução que a atriz teve de um dorama para o outro foi tremenda, mostrando ainda mais o seu talento. Mizushima Hiro volta a fazer um personagem adorado por todos e todas pela sua classe e inteligência atuando e que aqui lembra muito outros personagens que ele já fez. Agora Takeru Sato como Kento me deixou extremamente surpreso. Até Mei-chan eu nunca tinha visto um dorama onde o Takeru Sato não tivesse um papel mais sério e em Mei-chan ele está um verdadeiro palhaço, sendo o alívio cômico da série em diversas cenas e também mostrando que é um ator que tem uma versatilidade para interpretar papéis diferentes muito boa.

Mei-chan foi um dorama que me divertiu muito pelo seu enredo bem tranquilo e seus personagens muito carismáticos que me faziam rir a cada cena que apareciam. Houve cenas em Mei-chan em que eu tive que pausar, pois não aguentava de tanto gargalhar com as situações malucas da série. Com certeza vale muito a pena, pois é uma série que eu tenho certeza que muita gente vai se divertir assim como eu me diverti assistindo.

Mei-chan no ShitsujiDiretores: Ishikawa Junichi, Kinoshita Takao, Joho Hidenori e […]

J-Drama Review #25 – Otomen

Otomen
Diretor: Tanimura Masaki
Produção: Fuji TV

Nº de Episódios: 12

Ano: 2009

Voltando depois de um tempo com mais um J-Drama Review aqui no Mithril. Depois que terminei de assistir Buzzer Beat diversos doramas entraram na lista de possíveis séries que eu iria assistir, porém Otomen é uma série que corria por fora, pois eu já estava acompanhando-o desde a estréia. Antes de assistir ao dorama eu conhecia o mangá apenas por nome, não havia lido nada muito profundo sobre a série e por isso deixei que o dorama falasse por si mesmo e me mostrasse o quanto a série poderia ser boa. Felizmente tive uma bela surpresa com a qualidade, o elenco e o enredo do dorama, que por ser bem maluco, rendeu boas risadas.

Otomen conta a história de Masamune Asuka (Okada Masaki), um garoto extremamente popular no colégio onde estuda por ser, além de um cavalheiro com todos, o capitão do time de Kendô do lugar e um dos melhores do país no esporte. Todos consideram Masamune o homem a ser seguido na escola por todas as qualidades do rapaz. Porém, Masamune por trás de toda essa sua aparência de machão esconde uma personalidade tranquila e que gosta de coisas fofas, culinária, ler mangas shoujo e diversos outros fatores que são totalmente o oposto do que ele demonstra na frente de todos. Isso se deve ao fato do pai de Masamune, quando o cara era apenas um garoto, ter revelado para a esposa que tinha o desejo de se tornar uma mulher, deixando a mãe de Masamune em estado de choque, fazendo assim com que o filho prometesse que nunca iria seguir os passos do pai e que se tornaria o cara mais masculino de todo o Japão.

As coisas na vida de Masamune começam a mudar quando ele conhece a bela Miyakozuka Ryo (Kaho), uma aluna transferida que tem uma personalidade muito forte e que mesmo sem querer, é bastante bruta com tudo o que faz por ter sido criada com seu pai, um mestre do Kendô. Miyakozuka-san, como normalmente é chamada pelos colegas, é muito inocente, porém briga todas as forças (mesmo) quando acha que algo está errado. Esse lado inocente e meio desajeitado de Miyakozuka-san acaba fazendo com que Masamune comece a se apaixonar pela garota, mas será que rapaz conseguirá esconder o seu segredo de gostar de coisas fofas dela e de todos sem perder a sua postura de machão diante dos amigos e o resto do pessoal da escola?

O dorama, que foi baseado no mangá homônimo de Kanno Aya que inclusive é publicado no Brasil pela Panini Comics, tem em seu nome uma característica que é demonstrada durante toda a série: Otomen, que significa “Homem feminino”. Okada Masaki fez um ótimo trabalho interpretando o Masamune, pois o personagem é sério e hilário na medida certa, principalmente quando se trata de seu segredo onde o mesmo faz de tudo para que a mãe e os colegas não saibam. A Miyakozuka-san, interpretada pela Kaho, também é uma personagem que me deixou extremamente surpreso e feliz. A atriz fez a personagem do mangá de Kanno Aya ficar de um jeito muito natural e espontâneo no dorama, deixando-o assim ainda mais legal de se ver.

Porém, falar de Otomen e não citar os personagens secundários do dorama seria uma falha tremenda. Assim como muitos animes, mangas e doramas de comédia escolar, existem na trama vários outros personagens, normalmente da mesma sala dos principais, que em alguns momentos roubam totalmente a cena com situações de chorar de rir. Se não bastasse isso, Otomen faz ainda diversas citações à outras séries e até a si mesma, com um mangá fictício da trama que tem o traço original da autora, chamado Love Chick, desenhado por um dos colegas de Masamune e Miyakozuka-san contando exatamente o relacionamento entre os dois. Fora outros personagens que deixam a série ainda melhor como os professores e os amigos de Masamune, um mais doido que o outro.

Otomen é um dorama para quem gosta de comédia, romance e situações extremamente malucas envolvendo todos os personagens. A série é garantia de boas risadas com um enredo que se fecha de uma maneira magnífica sem deixar pontas soltas e uma trilha sonora muito legal que carrega todo o estilo descontraído do dorama. Se você gosta de todos esses fatores que citei, Otomen é um dorama extremamente recomendável e que com certeza irá te divertir assim como fez comigo.

OtomenDiretor: Tanimura MasakiProdução: Fuji TVNº de Episódios: 12Ano: 2009 Voltando […]

J-Drama Review #24 – Buzzer Beat


Buzzer Beat

Diretores: Nagayama Kozo e Nishiura Masaki
Produção: Fuji TV

Nº de Episódios 11

Ano: 2009

Após terminar de comentar todos animes da atual temporada que irei acompanhar, é hora de voltar a falar de doramas aqui no Mithril. Após essas semanas sem J-Drama Reviews aqui no blog, volto com tudo para comentar um dorama que terminei de assistir praticamente na mesma semana em que ele foi encerrado no Japão, no final do mês passado. Estou falando de Buzzer Beat, um dorama da Fuji TV envolvendo basquete que desde o seu primeiro episódio me surpreendeu devido a qualidade e seu enredo focado não só em esportes como em relacionamentos e outras coisas entre os personagens.

Buzzer Beat conta a história de Kamiya Naoki (Yamashita Tomohisa), um jogador de basquete que faz parte da equipe JC ARCS e que tem bastante potencial, porém que não consegue usa-lo por completo por ter diversas limitações sobre si mesmo em diversas situações e por conta disso o rapaz costuma estar quase sempre desanimado. Diferente de Naoki, temos a bela Shirakawa Riko (Kitagawa Keiko), uma estudante de música muito alegre que tem o sonho de se tornar uma violinista profissional no futuro. Certo dia, Naoki acaba esquecendo o seu celular dentro de um ônibus e não sabendo o dono do aparelho, Riko acaba achando-o no lugar e decide ligar para um número e devolve-lo ao dono. O primeiro desencontro dos dois se dá quando ao marcar um lugar para a entrega do celular de Naoki, quem aparece para receber em nome do rapaz é seu técnico da equipe de basquete, Kawazaki Tomoya (Ito Hideaki) que ao ver Riko, se apaixona a primeira vista pela garota.

Riko divide junto com sua melhor amiga Ebina Mai (Kanjiya Shihori) um apartamento num bairro residencial que está localizado exatamente na frente da quadra de basquete onde Naoki treina todos os dias para melhorar o seu rendimento no time, fazendo assim com que os dois comecem a se tornar amigos. Naoki namora uma das cheerleaders do JC ARCS chamada Nanami Natsuki (Aibu Saki) e que por se sentir muito confortável com este relacionamento, decide fazer uma proposta para Natsuki envolvendo um dos próximos jogos da equipe que Naoki participaria. O problema começa quando o rapaz volta a sofrer mais uma vez com a pressão que estava tendo deixando-o frustrado, mesmo com o total apoio de sua namorada que nunca desistiu da rapaz.

Riko e Naoki possuem estilos de vida diferentes, com objetivos diferentes, mas que por conta de sua amizade que aos poucos vai se tornando cada vez mais verdadeira, acabam fazendo com que um tenha papel fundamental na vida do outro. Com isso, o que antes era apenas amizade, começa a se tornar algo muito mais forte para os dois chegando num ponto onde as decisões de ambos se tornariam fundamentais para que eles amadureçam tanto pessoalmente quanto profissionalmente na vida.

Como já mencionei, Buzzer Beat surpreende pela qualidade mostrada em todos os episódios da série. É visivelmente claro o empenho que toda a produção teve em fazer a série mostrando tudo com os seus mínimos detalhes para o bom andamento do enredo. Contendo uma trilha sonora que se encaixa muito bem na história, este também é outro ponto positivo da série. Porém, não posso deixar de comentar dos personagens de Buzzer Beat. Por ter um time de basquete envolvido e mais outros diversos personagens que aparecem com o passar da história, foi fundamental que o elenco fosse bem escolhido para que a série não se tornasse confusa não perdendo o foco principal que era mostra o relacionamento entre Riko e Naoki e de ambos separadamente. Por falar nos dois, tanto Kitagawa Keiko quanto Yamashita Tomohisa deram um show no dorama fazendo interpretações ótimas não só quando estavam juntos, mas também sozinhos, mostrando a competência dos atores. São diversos personagens que tornam essa série única como a alegre Mai, melhor amiga de Riko e um dos integrantes do JC ARCS, Hatano Shuji, interpretado pelo ator Mizobata Junpei. Quando os dois aparecem é certeza que a cena será muito boa, mais ainda quando estão juntos tornando a maioria das cenas hilárias de se assistir.

Buzzer Beat é um daqueles doramas que assim que você termina de assistir fica com vontade de ver tudo de novo pela maestria da produção e seu enredo que tem um final muito bom que me deixou extremamente satisfeito por ter assistido a série. Com certeza é um dos melhores doramas que pude assistir este ano e fiquei extremamente feliz com o que pude ver. Devo agradecimentos à Carol do blog Drama’s Inn por ter feito lá no comecinho de agosto um post comentando o primeiro episódio da série e com isso ter feito eu ficar curioso em assistir. Valeu a pena. Recomendadíssimo para quem gosta de uma boa série cheia de momentos marcantes, comédia na medida certa e um romance muito bonito.

Buzzer BeatDiretores: Nagayama Kozo e Nishiura MasakiProdução: Fuji TVNº de […]

J-Drama Review #23 – Bloody Monday


Bloody Monday
Diretores: Hirano Shunichi, Hatano Takafumi e Miyashita Kensaku
Produção: TBS

Nº de episódios: 11

Ano: 2008

Olá a todos, como estão? Inicio hoje mais uma review de dorama aqui no Mithril e desta vez venho falar daquele que se tornou um dos meus doramas preferidos. Falo de Bloody Monday! Um verdadeiro thriller policial cheio de suspense e ação produzido pela TBS no ano passado e que tem uma trama extremamente bem feita usando um tema que até então eu não havia visto em nenhum dorama ou filme japonês: O terrorismo. Como eu sou fã de filmes de ação, logo de cara Bloody Monday foi uma série que me surpreendeu pelo seu realismo e também por seu ótimo enredo.

Bloody Monday conta a história de Takagi Fujimaru (Miura Haruma), um estudante colegial que pertence a um clube de jornalismo na escola e que tem uma habilidade extremamente apurada em computação. Usando o codinome Falcon, Fujimaru usa os seus conhecimentos para hackear algum lugar de seu interesse e por praticar tais atos ele já é bem conhecido da policial de Tóquio. Depois de um incidente numa pequena cidade da Rússia envolvendo um grupo terrorista e um vírus letal chamado Bloody X, o THIRD-I (uma espécie de agência contra o terrorismo do Japão) acaba descobrindo os planos do grupo terrorista de soltar o tal vírus em Tóquio, e Fujimaru, que é filho de um importante membro da agência, acaba recebendo uma proposta de se juntar ao grupo para combater os terroristas.

Fujimaru imediatamente recusa a oferta com o pretexto de que não tem interesse nessas coisas, apesar de toda a insistência da agência só que as coisas começam a mudar quando o pai de Fujimaru, Takagi Ryonosuke (Tanaka Tetsushi), é acusado de ser cúmplice do assassinato de seu chefe e começa a fugir para não ser pego. Após o ocorrido, mesmo não aceitando inicialmente, Fujimaru acaba ajudando o THIRD-I no caso dos terroristas onde ele lhes envia um vídeo do atentado ocorrido na Rússia. O problema é que para pegar Ryonosuke, a polícia começa a monitorar os passos de Fujimaru e após ajudar uma amiga do clube de jornalismo o garoto acaba arranjando briga com um de seus professores. Como vingança o professor de Fujimaru acaba seqüestrando a irmã mais nova do garoto e para que ele tenha de volta a irmã viva, o seqüestrador lhe impõe uma condição: Hackear um grande complexo energético da região de Kantou e dar a senha de acesso para o cara. Fujimaru faz o que o sequestrador pede e após ter a sua irmã sã e salva, comunica ao THIRD-I a sua decisão de entregar a senha para o sequestrador. Depois de o garoto explicar as suas razões para praticar tal ato, ele e a agência numa ação conjunta acabam descobrindo onde seria o primeiro alvo do grupo terrorista para soltar o vírus na cidade. Começa então uma corrida contra o tempo de Fujimaru e o THIRD-I para pegar o grupo terrorista e impedir com que eles tenham sucesso na ação de espalhar o vírus Bloody X na cidade, num ato que seria conhecido como “Bloody Monday” e que envolveria milhares de pessoas.

Bloody Monday é um dorama que já pelo seu plot inicial me interessou bastante. Como já mencionei, gosto demais de filmes de ação e ver uma história assim acontecendo em um dorama me deixou bastante curioso para saber o resultado e após a indicação da minha amiga Carol do blog Drama’s Inn, resolvi assistir a essa incrível série. O dorama, adaptado de um mangá de mesmo nome que foi finalizado este ano com 11 volumes, tem um enredo extremamente bem construído e que usando situações bem realistas, nos faz ficar cada vez mais empolgados em assistir a série. Outro ponto forte são os seus personagens. Miura Haruma, que eu já tinha visto em Binbo Danshi fazendo o vizinho de Koyama Kazumi (Oguri Shun), é um ótimo ator e é indiscutível a evolução que ele faz com Takagi Fujimaru com o passar de Bloody Monday, pois o amadurecimento do personagem é visível a cada episódio.

O pai de Fujimaru, Ryonosuke Takagi, interpretado por Tanaka Tetsushi também tem um papel fundamental na trama. Gostei também das interpretações de Asada Aoi fazendo a personagem Fujii Mina, amiga de Takagi no clube de jornalismo e de Takeru Sato fazendo o também membro do clube Kujo Otoya, que assim como Fujimaru, cresce bastante com o passar do tempo. No THIRD-I há também diversos atores que merecem ser mencionados, como Yoshizawa Hisashi fazendo Kirishima Goro, responsável pelas investigações na agência e também Matsushige Yutaka como Kano Ikuma, o “agente que não negocia com bandidos”. A interpretação de Matsushige fazendo o Kano-san ficou sensacional e quando ele aparece é certeza que o bicho vai pegar e alguém vai se dar mal XD. A parte técnica como a fotografia e a trilha sonora da série também são ótimas, dando todo um clima de suspense para o dorama.

Bloody Monday é um dorama que mistura diversos elementos em um enredo que se desenvolve muito bem ao longo de seus 11 episódios. Os diretores do dorama estão de parabéns por ter feito um trabalho tão bem feito usando um tema que possui diversos desafios para ser bem executado. Com toda a certeza Bloody Monday se tornou um dos meus doramas preferidos após eu ter terminado de assistir, o que mostra a competência da produção em realizar a série. Como está anunciado neste post do blog Drama’s Inn, há rumores de uma segunda temporada da série para o ano que vem. Se você gosta de uma incrível história cheia de ação e suspense com personagens incríveis, Bloody Monday é um dorama obrigatório.

Bloody Monday Diretores: Hirano Shunichi, Hatano Takafumi e Miyashita KensakuProdução: […]

J-Drama Review #22 – LIAR GAME

LIAR GAME
Diretores: Matsuyama Hiroaki, Oki Ayako e Ueda Yasushi
Produção: Fuji TV

Nº de Episódios: 11

Ano: 2007

Olá a todos! Está na hora de mais uma J-drama review aqui no Mithril. Desta vez irei comentar sobre um dorama que terminei de assistir no último dia 28 de agosto e que definitivamente conseguiu me surpreender de todas as formas. Falo de LIAR GAME, produção da Fuji TV que ao contrário dos doramas que eu estou acostumado a ver, tem uma proposta de enredo totalmente diferente. Depois de ótimas recomendações sobre o dorama eu comecei a vê-lo e digo com toda a certeza que a cada minuto eu ia gostando mais e mais desta série.

LIAR GAME é um dorama que conta a história de Kanzaki Nao (Erika Toda), uma garota super honesta que simplesmente não acredita que existam pessoas más no mundo, achando que definitivamente todos merecem uma segunda chance para se redimir. Certo dia ao chegar em casa, Nao-chan recebe uma caixa preta junto com um envelope endereçados para ela. Curiosa como é ela já vai abrindo a caixa sem nem se preocupar com o que tinha dentro e ao abrir, a garota tem uma baita surpresa: Dentro dela havia nada menos que 100 milhões de ienes (pouco mais de 2 de milhões de reais). A primeira reação de Nao-chan foi de surpresa com o que estava vendo e após abrir o envelope ela viu que a tal organização que lhe mandou o dinheiro se chamava “Liar Game Tournament”. Após contar o dinheiro e se certificar de que eram notas verdadeiras, ela vê que junto da caixa há também uma fita VHS, ela decide então colocar a fita e ao apertar play um negociante intitulado Leronina aparece para a garota avisando que a partir do momento em que ela abriu a caixa estava automaticamente participando de um jogo, o Liar Game e que tal ato não poderia mais ser cancelado tendo como penalidade consequências sérias contra a mesma.

Leronina então explica para Kanzaki Nao que o Liar Game se trata de um jogo onde cada participante deverá roubar o dinheiro de seu oponente sendo que isso não seria considerado um crime. A primeira fase do Liar Game consiste em dois participantes, um contra o outro e cada um com 100 milhões de ienes. O vencedor de tal fase seria aquele que tivesse ao todo 200 milhões de ienes, ou seja, conseguisse roubar todo o dinheiro do seu oponente até um dia pré estabelecido pela organização do jogo. Ao final do vídeo o negociante avisa que dentro de alguns dias uma outra carta chegaria, agora informando para Nao-chan quem seria o seu oponente naquela fase, deixando ela ainda mais assustada com a situação.

No dia seguinte Nao-chan recebe a tal carta e ao abrir ela descobre que o seu oponente seria um antigo professor, chamado Fujisawa Kazuo. Ela então fica feliz com a notícia e vai ao encontro do professor querendo saber a opinião do mesmo sobre o tal jogo no qual estavam envolvidos e também tentar achar uma solução conjunta para sair do Liar Game. Os problemas de Nao-chan começam quando, ao conversar com o professor e o mesmo falar para ela que ele a ajudaria guardando o dinheiro que estava em sua posse, ela descobre que foi enganada pelo cara e que o mesmo não iria devolver o dinheiro, pois como o próprio nome do jogo diz, se tratava de um jogo de mentiras.

Kanzaki Nao fica então desesperada, pois foi enganada mais uma vez pensando que todas as pessoas tinham bom coração. Ela então vai procurar a ajuda de um policial e o mesmo lhe dá uma dica que seria muito valiosa para a garota. Ele fala no dia seguinte um golpista iria ser solto da prisão e talvez se ela conversasse com o cara, ele poderia ajudá-la a resolver o seu problema. Se tratava de Akiyama Shinichi (Matsuda Shota), um gospista extremamente inteligente que depois de encontrar Nao-chan, se tornaria uma peça fundamental para que a garota não desistisse e continuasse em frente no Liar Game, se tornando cada vez mais forte.

Como podem ter notado, o dorama tem como principal tema um jogo praticamente de sobrevivência envolvendo uma grande quantia em dinheiro. Apesar de pouco fora do comum, é um tema que felizmente a produção da série conseguiu manter num nível extremamente bom e que a cada episódio ia melhorando tendo momentos surpreendentes de puro suspense. Erika Toda no papel de Kanzaki Nao dá um show na série fazendo a garota inocente que sempre é enganada pelas pessoas a sua volta. Devo falar que se eu já gostava da atriz antes de LIAR GAME, após assistir a série eu comecei a gostar ainda mais vendo o nível de profissionalismo da atriz, ela é realmente excepcional atuando. Akiyama Shinichi interpretado pelo ator Matsuda Shota é um daqueles personagens dignos de aplausos pela perfeição do mesmo. Matsuda dá à Akiyama uma personalidade única e até sombria mas que ao mesmo tempo dá uma impressão de calma e tranquilidade que não se abala seja qual for a circunstância. Tudo nesse dorama foi muito bem pensado, desde os personagens até o sistema do jogo que requer estratégias realmente surpreendentes. É um daqueles doramas que ao terminar você fica com vontade de assistir de novo pela qualidade que o mesmo mostra em tela.

Só tenho elogios à LIAR GAME e toda a produção da série. Conseguiu me surpreender do começo ao fim me fazendo ficar empolgado a cada episódio. Recentemente foi anunciado que o dorama terá segunda temporada e que ela irá estrear já na próxima temporada, em novembro. Tanto Erika Toda quanto Matsuda Shota estão confirmados para a continuação e eu assim como muita gente, espero ansiosos pela segunda temporada desta incrível série. É um dorama recomendado para quem aprecia uma bela história de suspense recheada de estratégias e personagens muito bons.

LIAR GAMEDiretores: Matsuyama Hiroaki, Oki Ayako e Ueda YasushiProdução: Fuji […]

J-Drama Review #21 – Atashinchi no Danshi

Atashinchi no Danshi
Diretores: Matsuda Hidetomo, Sato Genta e Tokuichi Toshiyuki
Produção: Fuji TV

Nº de Episódios: 11

Ano: 2009

Começando mais uma review de dorama aqui no Mithril. Desta vez irei comentar de um dorama que terminou recentemente, mais precisamente no final de junho, e que eu gostei demais de assistir por diversos fatores. Falo de Atashinchi no Danshi, dorama da Fuji TV que tem como protagonista a atriz que considero uma das minhas preferidas em doramas, Horikita Maki. Pelo fato de agora em agosto eu estar vendo diversos doramas (ótimos, diga-se de passagem), fui assistindo Atashinchi no Danshi aos poucos. Com um enredo divertido e personagens de extremo carisma, Atadan (como também é chamado), foi realmente muito bom de ver.

Atashinchi no Danshi conta a história de Mineta Chisato (Horikita Maki), uma garota de 20 anos que tem um estilo de vida no mínimo peculiar. Por ter perdido a mãe quando ainda era criança, Chisato teve que morar com o pai, Mineta Toru, um cara cheio de dividas e que não tendo nenhuma consideração com a filha, acaba colocando o nome da mesma como uma das responsáveis pelas dívidas que ele mesmo faz. Com isso, e somando-se o fato do pai ter sumido, Chisato acaba tendo sempre que fugir dos credores que vão atrás da garota querendo receber o dinheiro das dívidas feitas por Toru. De tanto fugir e não ter dinheiro para nada Chisato acaba se tornando uma sem teto vivendo em cybercafes que, ao contrário do Brasil, no Japão são lugares onde são oferecidos serviços como chuveiro e outras coisas para os clientes passarem a noite, como se fosse um albergue.

Certa vez, alguns credores descobrem o cybercafe onde Chisato frequenta e vão atrás da garota para cobrar o que o pai dela deve. Chisato então foge dos credores e depois de algum tempo fugindo ela acaba ficando sem saída até que aparece um homem chamado Okura Shinzo (Kusakari Masao), o seu salvador. Ele propõe pagar toda a dívida da garota com uma condição: Que ela se case com o cara e cuide da família do mesmo, composta por seis filhos adotivos. Chisato fica com receio inicialmente, porém, num lance bem esperto, Shinzo acaba fazendo com que Chisato assine o contrato e assim a garota acaba se tornando de um dia para o outro a mulher de um presidente milionário de uma empresa de brinquedos e também mãe de seis rapazes que ela nunca viu.

Atadan é um dorama que não se contêm em ter apenas dois personagens principais para o desenvolvimento do enredo. Além de Chisato e de Shinzo, os outros seis filhos do cara são fundamentais para a história, pois tudo gira em torno de como Chisato vai conseguir conquistar a confiança de cada um. Por serem adotados, alguns deles não se dão muito bem e isso acaba se tornando mais um obstáculo que a garota deve vencer: fazer com que os seis se aceitem verdadeiramente como irmãos e também ela como mãe.

Os nomes dos seis filhos e dos seus respectivos atores são: Okura Fuu (interpretado por Kaname Jun), um cara sério que inicialmente não vive junto com a família; Okura Takeru (por Okada Yoshinori), que adora arranjar confusão e anda por aí com roupas típicas de membros de gangue de motoqueiros japoneses; Okura Sho (Mukai Osamu), que é o primeiro a ajudar Chisato a tentar se socializar com a família; Okura Masaru (Yamamoto Yusuke), um modelo que tem medo de mulher; Okura Satoru (Seto Koji), um hikikomori e o jovem Okura Akira (Okayama Tomoki), um garoto bem nerd e meio mimado. Como podem ver cada um dos seis tem características marcantes.

Talvez um dos pontos fortes do dorama seja exatamente a maneira como cada um dos personagens é mostrado na série, pois apesar de ter tanta gente, a produção conseguiu fazer com que cada um tenha o seu momento na série junto com Chisato. Todos os atores são muito bons e fazem os seus personagens extremamente bem, deixando a série engraçada e séria nos momentos certos. Sobre a Horikita Maki, em Atadan ela está linda e com uma interpretação extremamente competente. Já vi vários doramas com a atriz de vários estilos diferentes e em cada um deles a Maki-chan consegue se superar ainda mais. Não é à toa que atualmente ela é considerada uma das atrizes top dos doramas japoneses.

A parte técnica da série também é extremamente boa começando pela fotografia do dorama que usando cores fortes e um contraste maior deixa os detalhes ainda mais perceptíveis e as cenas ainda mais vivas. O enredo, que com o passar dos episódios vai evoluindo muito bem, faz o telespectador ter cada vez mais simpatia pela série e suas cenas hilárias.

Atashinchi no Danshi é um daqueles dorama que você assistira diversas vezes, pois além de não ser cansativo, possui uma história digna de mangá onde os personagens têm cada um o seu desenvolvimento individual e também como todos da família. É um dorama que desde que foi anunciado eu fiquei com muita vontade de ver, não só pela Maki-chan mas também pelo seu enredo que usa a comédia como seu ponto chave, tendo um final ótimo e que faz você querer ainda mais de tudo aquilo que foi mostrado. É um ótimo dorama, extremamente recomendável pra quem curte uma boa comédia.

Atashinchi no DanshiDiretores: Matsuda Hidetomo, Sato Genta e Tokuichi ToshiyukiProdução: […]

J-Drama Review #20 – Yama Onna Kabe Onna

Yama Onna Kabe Onna
Diretores: Hayashi Toru e Hayama Hiroki
Produção: Fuji TV

Nº de Episódios: 11

Ano: 2007

Começando mais uma review de doramas aqui no Mithril. E essa é especial, o blog chega a marca de 20 doramas comentados, o que mostra que a minha adoração por esse tipo de produção cresce cada vez mais. Desta vez venho comentar um dorama que foi indicação de um amigo do twitter, o @jubakun do blog J-Wave: Yama Onna Kabe Onna. O meu interesse inícial pelo dorama foi por causa de uma das atrizes principais, Misaki Ito, a eterna Hermes-san de Densha Otoko. Porém, para a minha surpresa a produção tinha muito mais o que oferecer com um enredo divertido e cheio de personagens que a cada episódio eu fui gostando ainda mais.

Yama Onna Kabe Onna conta a história de Aoyagi Megumi (Misaki Ito), a melhor vendedora do departamento de bolsas da loja Marukoshi sediada em Ginza, bairro de Tóquio onde o m² é considerado o mais caro do mundo. Megumi é encarregada pelo departamento, e por ser a melhor vendedora, é bastante admirada por suas colegas e também invejada por vendedoras de outros departamentos. Bonita e com bastante classe, ela não deixa praticamente ninguém sair da loja sem comprar algo, o que mostra o porquê dela ser considerada a melhor. Megumi, porém, tem um complexo com seus seios pequenos, e isso fez com ela ganhasse um apelido de um amigo de infância que a deixa muito nervosa: Kabe Onna (Mulher Parede).

Certo dia, uma nova vendedora é transferida para o departamento de Megumi vinda de outra filial da Marukoshi, seu nome é Mariya Marie (Fukada Kyoko). Uma garota extremamente extrovertida e que também era considerada na loja onde estava como a melhor vendedora do lugar. Tudo estaria bem para Megumi se não fosse por um motivo: Marie tem seios muito grandes e isso faz com que o complexo de Megumi fique ainda mais forte. Algum tempo depois de Marie entrar na loja, o mesmo amigo de infância de Megumi que lhe deu o apelido de Kabe Onna, chamado Iguchi Shohei, aparece na loja onde a mesma trabalha e após ver Marie, decide dar um novo apelido, agora na nova vendedora: Yama Onna (Mulher Montanha) e o pior é que ele dá o apelido comparando as duas mulheres, o que deixa Megumi extremamente enfurecida com o amigo.

Agora, Megumi além de ter que lidar com o seu complexo de ter seios pequenos, tem que agüentar as brincadeiras de algumas vendedoras rivais que a chamam de Kabe Onna ou usam a palavra kabe (parede) com o intuito de tirar sarro com a cara da vendedora. Porém Megumi continua com o seu profissionalismo e mesmo tendo Marie como uma “rival” nas vendas, pelo fato da garota também ser extremamente boa no que faz, as duas acabam se tornando amigas e Megumi começa a perceber que elas têm muito em comum e que cada uma pode ajudar a outra em algum assunto, tanto pessoal quanto profissional para conseguir seus objetivos.

O dorama é focado quase que totalmente na comédia e na relação entre Megumi e Marie. Apesar de Marie ser bem agitada, em alguns assuntos ela é muito inocente, tanto que na hora que Iguchi lhe dá o apelido de Yama Onna, ela nem liga. Enquanto Megumi tem o sonho de se tornar gerente da loja Marukoshi, Marie tem o objetivo de criar a sua própria loja, que segundo a mesma se chamará “Marie Shop”. As duas são como duas faces de uma mesma moeda: Uma tem seios pequenos, outra tem seios grandes. Uma é bastante séria e a outra é totalmente atrapalhada e só pensa em comida. É como se as duas se completassem dentro da loja.

Apesar desse tema envolvendo o tamanho dos seios das personagens, o dorama consegue tratar isso com irreverência sem apelar mostrando decotes e etc., tendo um enredo que se sobressai à isso, mostrando que a produção se preocupou bastante em não tornar o dorama chato, não se prendendo em apenas um assunto.

Além de Megumi, que é interpretada brilhantemente por Misaki Ito e Marie, interpretada por Fukada Kyoko, o dorama tem muitos outros personagens interessantes e isso pra mim foi crucial para que o dorama se tornasse ainda mais divertido. As colegas de departamento de Megumi têm as mais variadas personalidades, cada uma com a sua mania. Há ainda os vendedores homens sendo que um deles, Matsubara Tetsuhito (Kawata Hiroki), é totalmente maluco e por causa disso e de muitas outras coisas, sempre sofre nas mãos das mulheres da loja. Há ainda o gerente, os diretores e o presidente, todos muito legais e que assim como os funcionários, tem suas peculiaridades.

Yama Onna Kabe Onna é um daqueles doramas que você começa a assistir sem esperar grandes surpresas no enredo, mas que com o tempo vai te deixando cada vez mais animado em querer saber como a história toda vai acabar. Tendo uma qualidade técnica muito boa e uma fluidez no enredo que se desenvolve muito bem com o passar dos episódios, Yama Onna Kabe Onna vale muito a pena ser assistido, principalmente por quem quer dar boas risadas com personagens carismáticos e atuações legais num dorama que cumpre muito bem o seu papel de divertir o telespectador.

Yama Onna Kabe OnnaDiretores: Hayashi Toru e Hayama HirokiProdução: Fuji […]