Eu confesso que estava com um pouco de preconceito para com Vividred Operation. Parecia que seria mais um daqueles cheios de fanservice e sem um pingo de história ou algo que o valha. Porém, como o visual da série me chamou a atenção, fui dar uma chance. O que eu vi foi um anime que… sim, tem seu fanservice, mas fez algo além, conseguiu misturar de forma interessante os gêneros “sci-fi” e “garotas mágicas”.
Em uma pacífica ilha do Japão, a jovem e alegre Akane Isshiki mora com sua irmã, Momo, e seu avô, o cientista Kenjirou. Nesta ilha está localizado o Jigen Engine, uma invenção que resolveu os problemas de energia do mundo. Quando uma força alienígena conhecida como Alone resolve atacar o loca, a única esperança de vitória está nas mãos de Akane, usando uma traje de batalha chamado Vivid System, criado por seu avô. Que a batalha comece…
O primeiro episódio se dedicou basicamente a dar a ambientação da série. Mostrar quem serão os personagens principais e introduzir os antagonistas e foi bem competente nisso, terminando na eminencia da batalha, me deixando com muita vontade de ver o próximo episódio.
O que me deixou mais interessado, no entanto, foi essa nova pegada para o gênero “garotas mágicas”. Não sou o maior fã deste, mas tivemos exemplos de que, nas mãos das pessoas certas, pode sair coisa boa (HearthCatch Precure, por exemplo, e até a desconstrução em Madoka Magica). Essa mudança sendo mais voltado para o sci-fi me deixou ainda mais interessado.
Nós temos os elementos básicos de “garotas mágicas”: protagonistas meninas de 14 anos, bichinho que controla dos bastidores suas ações, transformações, ataques especiais, etc. Porém, também temos vários elementos de sci-fi: alta tecnologia, futuro baseado na ciência, crises globais, inimigos alienígenas, robôs gigantes, etc.
Eu confesso para vocês que não lembro de outra obra que tenha conseguido casar os dois de maneira tão suave. O diretor de Vividred Operation é o mesmo de Strike Witches, que já apresentava uma tendência para esse lado, mas que não me impressionou muito na época. Unindo forças com Hiroyuki Yoshino, que trabalho nos filmes de Macross Frontier, só tinha como melhorar.
A série provavelmente vai agradar mais os fãs de “garotas mágicas” do que os de “sci-fi”, sem dúvida, mas isso não é um desmerecimento à série. Ela é divertida a sua maneira, o fanservice é bem contido e não ofusca a história central.
Tecnicamente falando, o anime é competente. Faz bastante uso de 3D, mas estes não estão tão destoantes das partes em 2D, o que cria uma boa harmonia para a animação. As cenas de batalhas são interessantes mas tem ainda muito o que melhorar.
Vividred Operation dificilmente irá conseguir a mesma atenção e popularidade que Strike Witches, mesmo, na minha opinião, estar parecendo que será melhor. O momento e a publicidade envolvida são diferentes e isso afeta bastante a popularidade. No entanto, acredito que irei me divertir assistindo. Não é um anime ESSENCIAL dessa temporada, não mesmo, mas se em terra de cego quem tem olho é rei, em temporada fraca, quem tem algo de interessante para mostrar se sobressai.
Estou acompanhando… Apesar de eu não gostar muito de ‘sci-fi’, algo nesse anime me prendeu. Como a temporada está fraca, vou por fichas nesse anime e ver no que dá 😀
Temporada pra vc pegar e ir assistir animes antigos…
É um anime que não estava na minha lista para a temporada, mas me interessei depois do post.
Agora só me falta tempo para ver…
Assisti o primeiro episódio,.. é bem como você disse, ele não é um anime essencial mas fez uma ótima junção dos dois gêneros, vou continuar assistindo pois Vividred tem potencial.
Depois deste post acho que vou dar uma chance. Mas ainda estou com um pé atrás…
Não gostei…
Anime clichê,com personagens clichês, história pouco envolvente e apelos sexuais mal colocados.
Proximooooo!
(Tomara que eu não seja linchado) XD
Concordo totalmente!
sci-fi e garotas magicas.
De uma olhada em “Mahou Shoujo Lyrical Nanoha”
e tera uma boa referencia.
desculpe a franqueza, mas eu odiei o anime.
comparado com outros animes esse com toda certeza fica pra traz, anime bobo.
ótima direção de arte, mas tirando isso, todo o resto é descartável.