Editora Panini anuncia One Piece, Dragon Ball, Monster e muito mais

Acaba de ser anunciado no pelo JBox e pelo Panini Fã que a editora Panini virá para o ano de 2012 com TUDO. Sério, ela chega dando um GOMU GOMU PUNCH na concorrência (leia-se editora JBC), continua com um FINAL FLASH e termina cruelmente aniquilando qualquer concorrência leal.

Sim, porque se vocês não entenderam as referências a editora acaba de anunciar a volta de One Piece (que foi parar nos TTbr do Twitter, junto com o nome da editora), Dragon Ball e Monster. Além disso (Como se fosse pouco), também foi anunciado o mais do que esperado Black Butler, a incrível obre Urasawa, 20th Century Boys (AÍ SIM) e o inesperado (pelo menos por mim) Mad love Chase.

One Piece chega logo em Janeiro (menos de um mês, galere!!!) em formato tankohon, por R$10.90. Ao mesmo tempo serão lançadas as edições bimestralmente do mesmo número de onde a Conrad parou, #36. Segue a ficha técnica de ambos:

FICHA TÉCNICA: One Piece 36 (inédita)
Formato: 13x20cm Páginas: 216
Periodicidade: bimestral
Valor: R$ 10,90
Distribuição: setorizada
Lançamento: janeiro/2011

One Piece 1
Formato: 13x20cm Páginas: 208
Periodicidade: mensal
Valor: R$ 10,90
Distribuição: setorizada
Lançamento: janeiro/2011

Via Papo de Budega

Por último, mas também muito importante, a editora anunciou que em 2012 retoma os títulos Gantz, Ouran e Brave 10, o que é uma ótima notícia, principalmente porque falta apenas um volume para terminar Ouran.

Se essa não é a melhor notícia da década eu não sei qual seria. A única ressalva é pedir que tragam com a qualidade gráfica que a Panini já tinha (se possível, melhor, principalmente no caso de Dragon Ball), mas que andou derrapando com Sora no Otoshimono e suas páginas transparentes.

Para isso não acontecer, não fique calado, elogie os lançamentos, mas fale que quer qualidade nos produtos que compra. Aqui os caminhos oficiais da editora para exigir qualidade:

http://www.paninicomics.com.br/web/guest/contacts

Também, quando forem comentar sobre isso no Twitter, não esqueçam de mencionar o @PaniniMangas e o @Planet_Manga.

Fontes extra-oficiais ainda indicam que a editora lançaram também Sailor Moon e Beelzebub nesse próximo ano.

Não sei porque, mas agora acredito mais ainda no fim do mundo em 2012!

O surto é livre nos comentários!!!

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Koi Suru Boukun

Atenção: Este post contém imagens de cunho sexual que podem não ser recomendadas para menores de 18 anos. Não me responsabilizo pelo acesso ao post tendo avisado isto.

Muito se fala da progressiva forma como a indústria de anime vem se voltando cada vez mais agressivamente para um nicho de fãs que apesar de fiéis, prima muito mais por personagens idealizados ao invés de histórias bem desenvolvidas. Os chamados, aqui no ocidente, como “Otaku hardcore” são quase um sinônimo de câncer para muitos, levando boa parte do financiamento para as produções moe.

Mas outro nicho de fãs tão fiéis quanto homens adultos atrás de garotinhas são as fujoshi; mulheres fãs de anime e manga onde procuram por histórias que contenham um envolvimento homossexual entre os personagens – Boys Love -, ou pelo menos que possa gerar materiais não oficiais com tais relações (vide o grande sucesso de Tiger & Bunny com esse público).

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Cencoroll

Todos os anos temos as quatro temporadas onde saem dezenas e dezenas de animações novas e ficamos buscando as melhores para assistir. Mas mesmo com o avanço da internet e dos blogs de informação, nem sempre conseguimos ver todos aqueles títulos que merecem ser vistos. Buscando algo novo para comentar aqui no blog, fucei meu computador atrás do que ainda não havia sido explorado e dei de cara com uma pequena jóia: Cencoroll.

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#TezukaDay

Há mais ou menos dois meses, durante uma conversa despretensiosa no meio da madrugada entre o @OJudeuAteu do blog Mangas Underground e a @Beta_Blood do blog Elfen Lied Brasil, percebemos que apesar da imensa importância que o mestre Osamu Tezuka possui para a indústria dos mangas e dos animes, poucas pessoas realmente conhecem seu legado.

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Memórias de uma Adolescente Amnésica – Dareka Ga Watashi ni Kiss wo Shita – J-Movie

Vocês com certeza já ouviram a expressão “Não julgue um livro pela capa”, certo? Pois bem, eu sempre gostei de ignorar esse dito; me empolgo com filmes pelos trailers, escolho muitos animes pelas promo images e… já comprei livro só por causa da capa! Quando me interessei por assistir Memórias de uma Adolescente Amnésica, fui julgando pelo peculiar título em português, esperando um drama romântico bem interessante.

Fui traído pela “capa”.

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Vocês com certeza já ouviram a expressão “Não julgue um […]

SKET Dance e o poder do oposto na renovação de uma série

Esse post possui spoilers sobre SKET Dance até o episódio 36 do anime, leia por conta e risco.

Se a indústria da animação japonesa é hoje uma das maiores do mundo em produtividade, versatilidade e temática, muito disso se deu por uma das mais simples lógicas do capitalismo: fazer mais com menos. Não irei me alongar nessa discussão, mas você pode observar em todos os seus animes favoritos como a maior parte dos quadros são estáticos (ou com leves movimentos), utilizando-se largamente de técnicas cinematográficas como dar zoom (concentrando ou saindo da imagem) ou o deslize da câmera sobre uma imagem maior que a tela em si.

Apesar de estar presente em todos os animes (mesmo aqueles com mais dinheiro para investir em mais frames), é nos shounens de grande duração que isso é mais apontado pelo público, sendo um deles uma das mais recentes adaptações de um manga da poderosa revista Shounen Jump; Sket Dance.

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JBC lança Cavaleiros do Zodíaco versão Tankohon em Janeiro

Com uma capa que consegue rivalizar em feiura e mal gosto com a de Evangelion #1 da própria JBC, Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) chega às bancas a partir de janeiro, em 28 volumes de periodicidade mensal, no formato tankobon, pelo preço de R$10,90 cada.

O ano de 2012 começa com a volta do primeiro manga a chegar na vinda moderna dos mangas ao Brasil. Sucesso absoluto na televisão na época da extinta Manchete e grande sucesso ao ser publicado pela Conrad, Cavaleiros do Zodíaco é um daqueles materiais que chega e vende. Prova disso são as diversas séries que vieram da franquia para cá, como Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: The Lost Canvas – A Saga de Hades (de Shiori Teshirogi) e a continuação direta da trama original, Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: Next Dimension – A Saga de Hades, todos da própria JBC.

Essa certeza de boas vendas e a situação atual da qualidade gráfica dos mangas, principalmente da JBC, me deixam muito temeroso quanto ao que iremos encontrar nas bancas em Janeiro. O desleixo com a capa (veja da original aqui no Chuva de Nanquim) já é uma amostra do que possivelmente veremos. Já comentei aqui sobre o provável futuro do mercado de mangas com um pensamento e ações como essa da JBC. Mesmo a entrada da L&PM Editores não parece balançar as certezas de Marcelo Del Greco quanto o que deve ser feito.

Eu sempre quis ler o manga de Cavaleiros por inteiro por não ter tido a oportunidade de comprar a versão da Conrad, mas posso dizer com segurança: Se a qualidade interna for a mesma da capa, não comprarei e não indico.

ATUALIZAÇÃO: De acordo com informações do site CavZodíaco, “A editora explicou que este corte [na capa] foi necessário já que a editora japonesa Shueisha não possui mais as imagens das capas originais, portanto foi necessário scanear a capa dos mangás japoneses e fazer os cortes necessários (segundo a editora, não é permitido fazer qualquer alteração na imagem da capa, portanto apenas retoques de cor são permitidos, o que a obrigou a fazer o corte na imagem).”

De acordo com essa afirmação nós temos uma editora japonesa que não possui a imagem original do primeiro volume de manga de imenso sucesso no mundo, o que eu pessoalmente acho improvável, mas não irei questionar essa explicação oficial. Isso significa que possivelmente as capas dos outros volumes também venham “diferentes” das originais. Ainda de acordo com o meu entendimento das afirmações acima, não seria possível pegar a imagem scaneada da capa original e reconstruir o logo, como mesmo um amador consegue fazer conforme linkado no Chuva de Nanquim. Não estou aqui para questionar essas explicações oficiais, apesar de achar uma imensa burrice por parte da Shueisha, algo até difícil de imaginar. O que eu fico pensando é que, se nem a imagem original dessa versão a editora possui, será que não seria melhor, pensando na qualidade do produto a ser lançado, licenciar seu Aizouban ou BunkoBan ou a primeira, segunda ou terceira edição Remix ou, e essa teria sido a melhor escolha, a versão KanzenBan? Cavaleiros do Zodíaco teve ao todo SETE tipo de edições lançadas e eles conseguem escolher aquela que nem a imagem da capa original existe/está nas mãos da editora detentora dos direitos?! Se isso não for desleixo, eu desaprendi o significado da palavra.

Fim da atualização. Agradeço ao leitor @Rafa_9000 por ter me indicado a informação.

ATUALIZAÇÃO 2 (19/12/11): Sabe, eu tento ser bom moço. Se o editor da JBC vem a público falar que a Shueisha diz que “não é permitido fazer qualquer alteração na imagem da capa, portanto apenas retoques de cor são permitidos”, eu fico calado e finjo acreditar. Nunca foi do meu feitio aqui no Gyabbo! ragear. Mas lá estava eu lendo um fórum de Cavaleiros que linkou este mesmo post e percebi algo vendo lá que é tão óbvio que sinto até vergonha de vir aqui mostrar, mas vamos lá (ficou feio, mas dá pra entender):

Na esquerda temos o canto superior direito da capa original. Na direita temos o canto superior direito do que sobrou da capa original na versão da JBC. Agora me expliquem onde diabos foi parar a barra logo acima da crina, de onde surgiu a continuação daquele cabelo e mais alguns centímetros quadrados de fundo. EU DIGO DE ONDE, DA PORCARIA DO PHOTOSHOP. DA RECONSTRUÇÃO QUE ELES FIZERAM. E não foi um “retoque de cor” apenas. Se vocês podem reconstruir em uma parte, façam seu trabalho direito e reconstruam o resto ao invés de colocar essa borda ridícula, cortando tudo que não tiveram vontade de trabalhar. Isso se chama desleixo, preguiça, desrespeito com o consumidor.

Mas principalmente, isso se chama mentir na cara do leitor.

Ah! E só pra terminar, olha que beleza, eu até fiquei pensando enquanto escrevia a primeira atualização se eles não teriam pega essa versão por ser a única disponível (sim, eu tento ser o mais gente boa possível), mas vejam que notícia linda é a de que na espanha a editora Glénat irá lançar a versão Kanzenban. E a gente com essa porcaria de terceiro relançamento de um mesmo manga sem que haja qualidade pra justificar isso. Parabéns JBC, parabéns por enganar na cara dura os seus consumidores.

Mas não fique calado, se você não gostar da versão que encontrar nas bancas, envie seu repúdio para o contato direto da editora (mas seja educado, por favor):

http://www.editorajbc.com.br/contato/contato.php

PS: Pelo menos não tivemos um “Edição especial” na capa, devem ter percebido o quão ridículo isso era e como era uma propaganda enganosa ao leitor.

Com uma capa que consegue rivalizar em feiura e mal […]