E um ano se passou… – Retrospectiva Anikenkai 2011

Olá, queridos leitores do Anikenkai.

Já se passou um ano… nossa, mais um ano de posts aqui no Anikenkai. 2010 foi um excelente ano para mim pois coloquei esse meu querido blog noar, mas 2011 foi ainda melhor! Foi o ano de consolidar isso aqui, de atrair mais e mais leitores! Olhando para trás, estou muito feliz com o que consegui alcançar com o Anikenkai. Deixo vocês agora com uma retrospectiva do que rolou em 2011 por aqui. Se você leu os posts em questão na época, relembre, se você não leu, leia. Tem muita coisa que pode interessar você nesses quase 200 posts que fiz em 2011.

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O ano começou com a 1ª premiação do Anikenkai Awards, onde Kuragehime levou o prêmio de melhor anime do ano. Não tardou para começarem também os posts de primeiras impressões da Temporada de Inverno 2011. Uma temporada recheada de decepções, depois de eu ter falado bem das séries… Beelzebub, Fractale… bem, pelo menos tivemos Level E que foi até um anime bem agradável de se ver.

Mas é claro que o ano não podia começar sem um post mais ácido e decidi então postar Slice of Life: “Mas nesse anime não acontece nada…”, sem dúvida nenhuma uma das discussões mais gostei de propor aqui no Anikenkai, afinal trata-se de um dos gêneros do qual mais gosto de assistir obras.

Ainda em janeiro, tive o prazer de achar no Youtube dois vídeos de uma reportagem sobre a Comic Market 28, de 1985, o evento que deu origem à Comiket atual, não pude deixar de compartilhar e comentar no post Otakus de 1985, Mebaetame, Comiket….

Fevereiro chega e eu decido então reunir uma pequena equipe, junto do meu querido amigo Thiago, mais conhecido como Starro, para colocarmos no ar o primeiro Anikencast! O tema desse primeiro programa era “Colecionando Mangás”, histórias de nossas vidas como colecionadores, nossos gostos, nossos hobbys e, principalmente, como conseguimos nossas coisas. Tivemos ainda em 2011 mais 8 Anikencasts além desse primeiro. E para 2012, há planos de fazer esse número subir ainda mais, dando uma periodicidade real e praticável ao podcast que tanto gosto de fazer, mas que o tempo não me permitia.

Ainda no embalo do post sobre Slice of Life em janeiro, fevereiro recebeu Assim, na boa, o que seria ecchi?. O post propôs a discussão do que deveria ser considerado ecchi e o que não deveria. Afinal, não é só porque tem uma cena de sexo que algo deve ser considerado como ecchi… ou deve?

Para fechar o mês, decidi começar uma coluna que viria a atrair muitos leitores para o Anikenkai nos meses subsequentes. O que são os ToC’s e o que eles representam? deu inicio à publicação semanal dos ToC’s da Shonen Jump aqui no blog. Não houve uma semana desde então que os leitores ficaram sem o ToC aqui. A não ser que a própria Jump não fosse publicada. Sem dúvida nenhuma a coluna mais “regular” do Anikenkai.

Março chegou e junto dele discussões sobre a exibição de animes em canais nacionais. Para começar a MTV anunciou NANA em sua programação, o que surpreendeu a todos… mas acabou que a série nunca foi ao ar e, desculpem a falta de fonte de referencia aqui, parece que não irá tão cedo. Por outro lado, tivemos uma estreia que prometia trazer novos ares para os animes no Brasil, a Animax deu uma última investida em sua sobrevida e colocou Nodame Cantabile no ar. Apesar da dublagem estar bem agradável, os horários de exibição dos episódios não agradaram e o canal acabou terminando, se transformando agora no tal Sony Spin, que ainda passa uns animes… de madrugada.

O mês termina com a primeira comemoração de 1º aniversário do Anikenkai. Em 2012 pretendo repetir a comemoração e, quem sabe, com mais gente dessa vez!

Abril chegou trazendo um crossover bem legal entre Toriko e One Piece, assim como uma série promissora saindo da parceria MadHouse + Marvel… infelizmente ela acabou se mostrando muito ruim, como as anteriores… eu tenho que parar de gerar altas expectativas com primeiras impressões…

Nesse mês ainda comecei o projeto do Anikenkai TV, com transmissões ao vivo via streaming, fiz minha parceria com a BookDepository e quase infartarei com o anúncio do novo anime de Samurai X em produção. E abril terminou com um post audacioso meu… Não, não vou assistir ao final de Madoka Magica agora… e acreditem, ainda não terminei de ver Madoka até agora (mas relaxem, até o Anikenkai Awards ele será assistido, rs).

Maio chegou com o post Como influenciar uma geração — Bakuman, onde falei da importância de Bakuman e do porque deu achar a série tão legal. Ainda sobre Bakuman, não pude deixar de fazer o post Bebê a bordo? Será?!, foi divertido ficar fazendo suposições como essas… coisinha de fã mesmo. O mês ainda contou com o primeiro (e único até o momento) post de um convidado. Para terminar, Não Entre Em Pânico…, um post onde fiz questão de expor minha opinião sobre o nomeado “Dia do Orgulho Nerd”, mas que para mim, sempre foi e sempre vai ser o “Dia da Toalha”.

Junho foi um mês muito legal pra mim no Anikenkai. Posts como SANCTUARY, o mangá que a Conrad nunca terminou, mas deveria ter terminado, A vida imita a arte… ou o Ohba é um fanfarrão…, Hiramaru = Toriyama = RIGHT!, LIVE ACTION de Samurai X CONFIRMADO! e o anúncio de K-ON pela NewPop no Brasil fizeram o mês ser um dos meus favoritos.

Julho foi o mês do Festival do Japão. Fui, como já é tradição agora, ao evento e pude encontrar amigos que conheci graças ao Anikenkai. Trouxe de SP a edição nacional de K-ON e logo tratei de compará-la com a americana que eu já tinha. O mês ainda veio com um anime que mostrou como dá pra fazer uma comédia ecchi divertida de se assistir sem se apoiar única e exclusivamente no fanservice: Mayo Chiki. E terminou com o post sobre Kimi Ga Nozomu Eien para a primeira, e única, blogagem coletiva.

Agosto começou com um papo sobre gênios… quais mangakás vocês consideram gênios? O que faz um gênio? Tivemos também a comparação entra as edições brasileira e americana de Bakuman, e um post sobre a série Spotted Flower, um spin-off intencionalmente disfarçado de Genshiken! Genshiken ainda motivou um post sobre Colorização Manual X Colorização Digital e agosto ainda trouxe um post pouco acessado, mas que eu gostei de escrever, sobre Yousei Florence – O “Fantasia” Japonês. Para terminar, uma mudança no próprio Anikenkai! LOGO NOVO, VISUAL NOVO!

Setembro trouxe o começo das discussões sobre a republicação de Cavaleiros do Zodíaco pela JBC, o meu querido Anikencast sobre Genshiken e a primeira promoção da história do Anikenkai! Mas o pico do mês, sem dúvida, foi o post Uma Breve Análise Das Hipóteses Para O Mercado Nacional De Mangás onde eu comecei a elaborar teorias sobre como o mercado nacional deveria funcionar e soluções para os problemas que temos hoje. Um dos pontos que abordei foi a mudança da periodicidade de alguns mangás para trimestral… coincidência ou não, alguns mangás passaram a ser trimestrais… hehehe. O mês ainda viria trazer os posts sobre o fim do anime de Usagi Drop e seu polêmico mangá. Porém, pra fechar esse mês com chave de ouro, um post analisando um ponto que o Anikenkai e outros tantos blogs praticam, Para que servem os reviews?.

Se setembro foi um mês de assuntos densos, outubro começou não deixando a desejar com o post Um panorama da forma como assistimos animes hoje. Mas nem só de posts densos se fazem um blog. Outubro recebeu o primeiro review de um filme live-action no Anikenkai, o excelente filme nacional Corações Sujos. Ainda tivemos o resultado da Gold Future Cup, o primeiro post da nova coluna Diário de Bordo Gunpla e também o review da HQ nacional LEDD, mostrando que é possível termos bons shonens aqui no Brasil.

Em novembro tivemos um começo agitado. Começou o 1º Censo Anikenkai, cujos resultados serão postados em breve, tivemos o retorno do anime de Bakuman, a nova iniciativa da editora Panini em parceria com os blogs e a primeira parte da entrevista com Takehiko Inoue sobre seus projetos futuros. O mês continuou não menos agitado graças à hashtag #VergonhaJBC e a devida resposta aos comentários que recebi sobre esse post. Também tivemos um post que gostei bastante de escrever, Como perceber uma mudança nas decisões editorias, e a estreia da nova coluna Arquivo Otaku, com Madarame Harunobu no post de estreia.

E enfim chegamos em dezembro numa vibe Bone to be Wild trazendo minha opinião sobre eventos de anime e o fandom e, obviamente, o #TezukaDay, que se mostrou um sucesso e que eu participei com um post sobre o filme Phoenix 2772. Ainda tivemos o anúncio do retorno de One Piece e Monster pela Panini, além de outros mangás… e também o 1º Anikenkai Movie Week, trazendo sete reviews de filmes live-action e animados para os leitores! Para fechar o mês, a discussão sobre religião e o fandom chega ao Anikenkai.

Ufa… não foi tão fácil fazer essa retrospectiva como eu imaginava. Nesse post, reuni 71 dos quase 200 posts que fiz em 2011. Foi uma jornada árdua, sem dúvida, mas muito prazerosa. Espero que em 2012 eu tenha ainda mais posts, com ainda mais qualidade e que vocês possam gostar do que leem e, consequentemente, aprendem e discutem aqui. Um feliz ano novo para todos vocês e que 2012 seja um ano maravilhoso para todos!