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Tiger & Bunny #1

spring2011, TigerBunny 18 de abril de 2011 Leo-Kusanagi Leave a comment

Olá pessoas, como estão?
O anime da temporada de primavera que irei comentar hoje foi talvez o anime que me deixou mais surpreso quanto à sua proposta. Antes de assistir, eu procurei não ler absolutamente nada sobre a série, e me limitar a ver poucas imagens, pois queria saber se esse novo projeto da Sunrise seria algo a se considerar. Pois bem, o anime em questão é Tiger & Bunny, uma produção original do estúdio com direção de Keiichi Satou que tem como temática super-heróis, no maior estilo Marvel/DC Comics. Isso já seria algo bem diferente a se levar em conta sobre a série, mas outros elementos apresentados no primeiro episódio também me chamaram bastante atenção.

Tiger & Bunny é uma série que se passa na cidade fictícia de Sternbild, onde pessoas demoninadas “NEXT” tem superpoderes e que os usando, protegem os cidadãos da cidade de ameaças de diversas naturezas. Estes super-heróis fazem parte de um grupo onde cada uma de suas ações contra o crime são televisionadas na TV ao vivo em um programa chamado “Hero TV”. Em busca de serem conhecidos como “O Rei dos Herois”, cada NEXT vai adquirindo os chamados “hero points”, que funcionam para o ranking de cada um, rumo ao reconhecimento máximo. O protagonista da história é o herói Wild Tiger, que por causa dos heróis mais atuais e com maior tecnologia, acaba perdendo popularidade entre as crianças e as pessoas que assistem o Hero TV, deixando o cara, assim, sem muita moral para resolver crimes e ganhar cada vez mais hero points para se tornar o Rei dos Heróis.

Talvez uma das coisas mais interessantes de Tiger & Bunny é o fato de que cada NEXT usa uma roupa que leva o nome de alguma empresa, mas o diferente aqui é que não são empresas que só existem no universo do anime mas sim empresas do mundo real, que compram um “espaço publicitário” na roupa dos heróis. Eu nunca tinha visto esse tipo de publicidade em animações japonesas e o fato dos personagens serem super-heróis tornou isso ainda mais legal. Pelo fato de ter uma gama de personagens com suas devidas marcas, a preferência em cada um não fica apenas no anime, mas sim em quem assiste. É como se aplicassem o modelo de marketing e patrocínio da Fórmula 1 em um anime, que tem uma competição como pano de fundo mas que promete contar também a vida de tais super-heróis quando não estão combatendo o crime, principalmente Kotetsu Kaburagi, o Wild Tiger.

A animação de Tiger & Bunny também é uma bela surpresa. Usando de forma agressiva Computação Gráfica aplicada em Cel Shading, o anime consegue mesclar muito bem animação 3D e 2D junto de um traço mais forte e bem colorido. As expressões dos personagens são bem visíveis e com tudo o que está envolvido, acaba deixando o anime ainda mais interessante de assistir.

Eu realmente gostei muito de Tiger & Bunny. O anime surgiu com uma proposta totalmente nova, um enredo sobre super-heróis e uma animação decente. Uma aposta arriscada da Sunrise, mas que se continuar sendo bem aplicada como foi nesse primeiro episódio, tem tudo para ser um sucesso. PEPSI, Ustream, Bandai (Crusade System Card Series, S.H. Figuarts, Tamashii Nations), Softbank, Fujitsu, Calbee, DMM.com, Gyu-Kaku e Dot-Anime são as empresas que possuem publicidade na série. Será que pode virar uma tendência ou é algo isolado? Só o tempo (e as vendas dos DVDs e BDs da série) poderá dizer.

Imagens do Episódio:

Maria†Holic Alive #1

Maria Holic, spring2011 15 de abril de 2011 Leo-Kusanagi 3 Comments

Olá pessoas, como estão?
Chegou a hora de comentar uma continuação aqui no Mithril, Maria Holic Alive! É sempre estranho fazer um post sobre uma nova temporada de um anime que já existe, pois não me sinto a vontade tendo que explicar o enredo de novo. Assim, quem quiser saber sobre a história de Maria Holic, recomendo que leia este post que fiz sobre a primeira temporada. Aqui, como a história já está apresentada, falarei apenas sobre as minhas impressões do anime e o que mudou ou não na série do estúdio SHAFT com direção, mais uma vez, de Akiyuki Shinbo.

Miyamae Kanako, uma estudante normal, em uma escola só para garotas, que tem alergia à garotos e que é totalmente tarada por mulheres. Esta é nossa heroína. O primeiro episódio de Maria Holic Alive nem parece que é uma nova temporada, tamanha semelhança com a primeira série. Alguns podem achar isso ruim, talvez por não dar um fôlego novo ao anime mas eu acredito que, se a série é popular de um jeito, não tem porque mudar, afinal já estamos acostumados com aquele tipo de situação. E foi tendo isso em mente que eu comecei a assistir o episódio e vi que foi exatamente isso que Shinbo quis transmitir. Sem precisar de reapresentação, todas as personagens estão aqui: Maria, com o seu jeito troll de ser, continua a(o) mesmo peste para Kanako, sempre provocando a garota e assim, fazendo com que ela tenha nosebleeds extremos. Matsurika-san, a Maid, também volta bem troll, além de Nanami, Sachi, Yuzuru, Ryuuken e a dona do dormitório das garotas, uma menina “aparentemente” inofensiva.

Podemos perceber que nesse primeiro episódio, Kanako continua com suas fantasias malucas com as garotas, que óbvio, não desconfiam de nada da amiga tarada. A animação continua ótima, com as já extremamente conhecidas sacadas de humor e ângulos de câmera do diretor mais famoso do SHAFT. O Shinbo é genial, mas isso a longo prazo pode se tornar um problema. O que surgiu como uma grande revolução, pode acabar virando uma mesmice desgraçada. Eu acredito que ele se renova a cada série, mas muitos não pensam assim.

Somada à ótima animação da série, o humor continua muito bom. Maria, mesmo não sendo a principal, é de longe a personagem que dá mais destaque a série, principalmente por ser dublada pela hilária Kobayashi Yuu, que é mestre em fazer esse tipo de personagem. Tenho um carinho muito grande por Maria Holic, pois além de inverter o papel dos tradicionais ecchi de comédia, tem uma produção muito boa e competente. É um anime bem divertido, mas tem o seu público específico.

Uma coisa interessante dessa segunda temporada de Maria Holic é que no dia 10 de abril, aconteceu na no Ustream um Live Streaming com a Kobayashi Yuu respondendo perguntas, falando sobre a série e trollando com a galera. Achei sensacional e valeu a pena ter assistido. Para quem perdeu, é só entrar no Canal Oficial de Maria Holic no Ustream que o programa está gravado na conta. Quem quiser saber mais, há ainda o twitter oficial, onde há anúncios de eventos, lançamentos e coisas relacionadas ao anime. Fico feliz em ver que mídias sociais e animes estão se misturando, proporcionando assim uma interação muito maior da obra com o público.

Imagens do Episódio:

Nichijou #1

Kyoto Animation, Nichijou, spring2011 11 de abril de 2011 Leo-Kusanagi 4 Comments

Olá pessoas, como estão?
Hora de comentar mais um anime da temporada de primavera no Japão e o anime que comentarei hoje é a nova produção do estúdio Kyoto Animation, Nichijou. Houve um tempo onde, na frente do nome do estúdio, era preciso colocar (Suzumiya Haruhi) para as pessoas relacionarem estúdio-obra, mas hoje em dia o KyoAni já é tão famoso que eu pelo menos não o considero mais como “o estúdio que fez Haruhi”, considero ele um estúdio grande, mas que faz poucos trabalhos.

Nichijou é um anime que conta a história de diversos personagens, não se limitando a apenas um ou dois principais. Entre os personagens temos três amigas de escola: Yuuko Aioi, Mai Minakami e Mio Naganohara, cada uma com sua peculiaridade. O anime irá mostrar “essa galerinha aprontando altas confusões na escola que até Deus duvida!”, basicamente. Temos ainda um cachorro que fala, dublado pelo hilário Minoru Shiraishi (que em Lucky Star fazia o papel dele mesmo), uma empregada robô chamada Nano Shinonome, que faz de tudo para esconder do mundo que é um andróide, apesar de ter uma peça gigante à mostra nas costas que é impossível não ver e Hakase, simplesmente, que na “teoria” seria a principal e que é uma cientista moe~~ que criou a Shinonome. Apesar de parecer inocente, ela é bastante inteligente.

A série fica dividida basicamente entre estes personagens citados acima, mas claro, sempre interagindo com outros da série (que são muitos, inclusive). Dada esta premissa é impossível não se lembrar de Lucky Star (eu sei que vocês já estão cansados de ver essa comparação em 30 blogs diferentes, mas é IMPOSSÍVEL não lembrar). Não só pelos personagens em si e pelo enredo, mas pela quantidade de situações absurdamente hilárias da série. Arrisco dizer que o non sense aqui é ainda maior… afinal um garoto indo para a escola de bode simplesmente por não querer andar é no mínimo engraçado.

Não é de hoje que eu sou fã de séries que me façam chorar de rir, não por ter aquela piada super elaborada, mas por ter situações que por serem tão simples acabam sendo engraçadas. O KyoAni e principalmente Tatsuya Ishihara, o diretor da série, são mestres em fazer este tipo de anime. É engraçado perceber também que o KyoAni é um estúdio que uns adoram, outros odeiam. Fazem animes moe aos montes, sempre com um sucesso bem grande. Mesmo eu esperando uma continuação de Full Metal Panic até hoje e considerar a última temporada a produção mais séria e dramática do estúdio (estou falando sério, se você nunca viu The Second Raid não sabe do que o KyoAni é capaz de fazer quando o assunto é produzir algo sério e de ação com sangue e tudo o que tem direito), gosto de ver animes como Nichijou aparecendo com uma certa regularidade, faz bem, e serve como comic relief da temporada.

Espero que a série mantenha o ótimo nível de bizarrice extrema moe moe kawaii desu das dorgas toxicas do pico da montanha rochosa, ou simplesmente, o nonsense apresentado neste primeiro episódio. É óbvio que vou assistir e recomendo demais para quem quer dar boas risadas.

Enfim, SELEMAT PAGI pra você nesta segunda-feira. E salsichas em forma de polvinho são serious business, estou avisando. –q

Imagens do Episódio:

DOG DAYS #1

DOG DAYS, spring2011 5 de abril de 2011 Leo-Kusanagi 1 Comment

Olá a todos!
Começou a nova temporada de animes no Japão e como já é costume, eu só inicio os comentários da temporada com o anime que eu estou mais animado em assistir. Felizmente ele foi um dos primeiros a estrear então o post não demorou tanto pra sair. Pois bem, o anime em questão é DOG DAYS, uma produção do estúdio Seven Arcs com direção de Keizou Kusakawa e que pra mim pode ser considerado o “anime seiyuu” da temporada, pois o cast da série conta com nomes como Ami Koshimizu, Ayana Taketatsu, Mamoru Miyano, Yui Horie (!), Youko Hikasa (!!!) Minato Kotobuki, Norio Wakamoto (!!!!) e é claro, MIZUKI NANA!!!!!! Prometo comentar o anime com um nível fanboy não muito grande, mas já aviso que será difícil afinal ELA está presente.

Em um lugar chamado Fronaldo, dois países vivem em guerra por território: A República de Biscotti e o Reino de Gallete. Vivendo sobre constantes ataques do reino de Gallete, a princesa de Biscotti, Millhiore, decide invocar um guerreiro para lutar pela nação e assim resistir aos ataques do reino vizinho. Se passando em um mundo paralelo, Millhiore acaba evocando um garoto da Terra, Izumi Shinku, um colegial ginasta que vivia a sua vida normalmente até ser transportado por um circulo mágico para o lugar onde se passa a história.

Após chegar em Biscotti, Shinku é recebido por Millhiore, que lhe explica a situação e anuncia que o garoto será o grande herói do país e que lutará pelo povo e supremacia de Biscotti. Achando que tudo é um sonho, Shinku aceita tranquilamente a tarefa na maior pilha, “borá lá pras batalhas, manolos!”, mas será que a sua estadia em Biscotti será tão tranquila quanto ele imagina?

Como podem ter percebido, DOG DAYS é um anime que abusa de nomes e referências. Por ser ambientado em um lugar de temática medieval, é até comum os personagens e os lugares terem nomes de impacto (a “vilã” da história, responsável pelo Reino de Gallete se chama Leonmitchelli Galette Des Rois, por exemplo), sem falar que é impossível não ver as influências de Lyrical Nanoha na série pois tanto DOG DAYS quanto Nanoha são de autoria de Masaki Tsuzuki.

Apesar do primeiro episódio não ter mostrado muita coisa do enredo e ter sido basicamente para a apresentação dos personagens principais, devo falar que gostei do anime. O traço é bonito e esse negócio de ter vários personagens importantes na história é algo que me chama bastante a atenção. Sem falar que quando a pancadaria começar, eu espero algo no mínimo no nível de Nanoha StrikerS… o Mahou Shoujo mais Shounen que eu já vi, afinal, Mahou Shoujo na fúria MESMO dando soco na cara eu pelo menos não vi em nenhuma outra série (Relaxa, isso não é spoiler, o anime inteiro é porradeiro).

Quanto às vozes nenhuma reclamação. Como eu gosto e sou fã de vários seiyuus, um anime onde tem vários dos meus preferidos com certeza me fará assistir a série. E as músicas? AH, MANOLO, as músicas merecem um destaque que só um fanboy pode dar, hahahaha.

A abertura de DOG DAYS é cantada por nada mais nada menos do que a LINDA da Mizuki Nana, a minha cantora, seiyuu, idol, TUDO preferida. A música, Scarlet Knight, é o novo Single da Nana-chan, previsto para ser lançado na semana que vem, dia 13 de abril. O encerramento, não menos surtante, é cantado pela lindosa Yui Horie e se chama PRESENTER cujo Single será lançado no dia 25 de abril. O surto é completo, as duas músicas são demais e eu aposto que serão um sucesso.

O enredo do anime pode ser até ser clichê e o desenvolvimento simples, mas se for analisar tudo o que sai na temporada, não dar pelo menos uma chance para o anime por causa desses fatores seria motivo suficiente para não assistir mais da metade do que é lançado. Eu gostei, achei bonito e pode acabar sendo bem divertido de assistir, pois tem ação, aventura e coisas medievais, que eu gosto bastante, basta saber se irão aproveitar estes quesitos da melhor forma. Na dúvida, espero ser surpreendido pela série.

Imagens do Episódio: