[Review] THE MUSEUM II: Uma retrospectiva da carreira da Mizuki Nana desde 2007

Olá pessoas, como estão?

Hoje venho a vocês com um post que eu não fazia há muito tempo: Um review de um álbum. O último post deste tipo foi com o álbum IMPACT EXCITER da Mizuki Nana lançado em 2010 e agora volto de novo com a Nana como tema principal, mas desta vez comentando o seu mais recente lançamento: THE MUSEUM II, o segundo Best Album da Nana-chan lançado no dia 23 de novembro de 2011 e que ao final da primeira semana chegou à marca de 82.649 cópias vendidas, conseguindo assim o terceiro lugar no ranking semanal da Oricon. THE MUSEUM II é a compilação das melhores músicas lançadas pela Nana desde o álbum GREAT ACTIVITY em 2007, passando por ULTIMATE DIAMOND (2009) e IMPACT EXCITER (2010), além dos Singles Scarlet Knight (2011), Pop Master (2011) e Junketsu Paradox (2011) que não pertencem a nenhum álbum ainda. Neste review irei comentar o álbum de uma forma diferente. Não irei necessariamente seguir a tracklist música por música, mas sim irei comentar cada uma delas por ordem cronológica, mostrando assim a ascensão da carreira da Mizuki Nana de 2007 até hoje.

Este post faz parte de um conjunto de dois posts que irei fazer nesta semana em comemoração ao primeiro live da Mizuki Nana no Tokyo Dome que será realizado no próximo sábado, dia 3 de dezembro e também no dia 4.

THE MUSEUM II
CD+DVD                                                                                      CD+BD
TRACKLIST
01 – SECRET AMBITION
02 – MASSIVE WONDERS
03 – Astrogation
04 – Trickster
05 – Shin’Ai
06 – Mugen
07 – PHANTOM MINDS
08 – Silent Bible
09 – SCARLET KNIGHT
10 – POP MASTER
11 – Junketsu PARADOX
12 – Pray
13 – COSMIC LOVE
14 – DISCOTHEQUE
15 – Meikyuu Butterfly – diverge – 
16 – ROMANERS’ NEO
17 – SUPER GENERATION – Museum Style –
EXTRAS do DVD e do Blu-ray
– PV inédito de POP MASTER
– Mizuki Nana Ooni Utau @ Nakano Sun Plaza

                                                                                                                                                                     

GREAT ACTIVITY e o crescimento impulsionado pela carreira de Seiyuu.

Ao lançar GREAT ACTIVITY em 2008 a Nana já era considerada uma das grandes Seiyuus do Japão, pois além de já ter tido lançado 5 álbuns anteriores a este e 1 Best Album, havia lançado também vários singles e tinha feito dublagens em séries como Basilisk e a primeira e segunda temporadas de Mahou Shoujo Lyrical Nanoha, série esta que foi fundamental para o crescimento na carreira de seiyuu e também de cantora da Nana.

A primeira música da era de GREAT ACTIVITY foi SECRET AMBITION (1ª faixa de THE MUSEUM II) e que na época fez muita gente começar a olhar para a Nana de uma forma que não fosse apenas como uma dubladora, afinal com SECRET AMBITION ela conseguiu o segundo lugar da Oricon semanal vendendo 75.256, algo extremamente difícil até hoje para seiyuus. A música tema de Mahou Shoujo Lyrical Nanoha StrikerS fez um imenso sucesso e assim como ETERNAL BLAZE, é fundamental em todos os Lives da cantora até hoje devido a sua importante na carreira da mesma.

No mesmo ano de SECRET AMBITION (2007) veio a segunda música tema de Nanoha StrikerS, MASSIVE WONDERS (2ª faixa de THE MUSEUM II), que conseguiu o quarto lugar na Oricon semanal (vendeu 60.204 cópias) e fez com que todos os singles relacionados à Nanoha até então fossem um grande sucesso, dando um impulso ainda maior para a popularidade da série não só naquele ano como nos anos seguintes, como vocês irão perceber ainda neste review. Tanto Secret quando Massive seguem o mesmo estilo de melodia, mesmo Massive sendo um pouco mais rápida. Ambas as músicas foram tão importantes que são os únicos singles de GREAT ACTIVITY.

Pray (12ª faixa de THE MUSEUM II), é  uma das B-Sides de Massive Wonders e quando foi anunciada na tracklist deste segundo Best me deixou bem surpreso afinal é uma das únicas B-sides presentes no álbum. Talvez a grande diferença que fez Pray, uma música que mistura uma pegada mais rock com cantos mais líricos estar no álbum, foi o fato de além dela ser uma Insert song de Nanoha StrikerS, ser também uma das músicas que a própria Nana considera primordiais em um Live.

                                                                                                                                                                      

ULTIMATE DIAMOND, o álbum número 1 na Oricon.

A era de ULTIMATE DIAMOND começou em fevereiro de 2008 quando a Nana lançou o single STARCAMP EP, que contem os temas de abertura e encerramento do anime Rosario to Vampire. O Single, que ficou em 5º lugar na Oricon semanal (58.175 cópias vendidas) tem, além dos temas de Rosário, a música Astrogation (3ª faixa de THE MUSEUM II), que foi uma das musicas que teve um PV que marcava bem a transição na carreira da Nana-chan comparado a Massive Wonders, por exemplo. A música é bonita e inclusive foi usada como abertura do LIVE FIGHTER em 2009.

Ainda no single de STARCAMP EP, tivemos a música COSMIC LOVE (13ª faixa de THE MUSEUM II) e que era a abertura de Rosario to Vampire. Não foi tão marcante quanto DISCOTHEQUE, mas está presente na memória de quem assistiu a série por ser uma abertura bem alegre e com um PV bem colorido, consolidando um estilo visual que iria acompanhar a Nana-chan nos singles seguintes.

Em 2008 foi lançado o Single que seria fundamental para que ULTIMATE DIAMOND conseguisse o topo das paradas, o single era Trickster (4ª faixa de THE MUSEUM II) que ficou em segundo lugar na Oricon semanal vendendo 82.297. Até hoje foram vendidas mais de 250.000 cópias de Trickster, rendendo a ele a certificação de Disco de Platina, o único da Nana até agora. Trickster foi a primeira mudança radical no estilo de música da Nana-chan, pois é uma música totalmente voltara para o J-Rock, formula que iria dar muito certo para o sucesso da cantora nos anos seguintes. O PV de Trickster, todo em preto e branco, tem uma pegada bem forte com elementos de metal e uma melodia forte, unida à voz da Nana em sua potencia máxima.

No mesmo Single, veio uma das músicas mais populares da Nana-chan até hoje, DISCOTHEQUE (14ª faixa de THE MUSEUM II), que serviu como abertura da segunda temporada de Rosario to Vampire (Capu 2). A música é talvez uma das que tenha o refrão mais catchy dentre todas as músicas do álbum. Gosto demais de DISCOTHEQUE e ela já foi usada como música de encerramento do LIVE DIAMOND no Seibu Dome.

No inicio de 2009 foi lançado o último single pertencente à ULTIMATE DIAMOND, Shin’Ai (5ª faixa de THE MUSEUM II). O single, que ficou em segundo lugar na Oricon semanal (55,671 cópias vendidas) foi tema de abertura de White Album, anime que a Nana fez em conjunto de Hirano Aya nos papeis principais. Shin’Ai tem um dos PVs mais bonitos da Nana-chan e também é uma música cheia de simbolismo. Poucos meses antes do lançamento do Single, o pai da Nana veio a falecer, deixando a cantora bastante abalada pelo fato de nunca ter conseguido fazer o pai ir assisti-la em um show. Até hoje todas as vezes que a Nana canta Shin’Ai em Lives ela se emociona exatamente pelo significado que a música tem na sua vida pessoal. É uma música que a Nana faz um tributo ao pai e também foi o nome da autobiografia da cantora lançada no começo deste ano.

                                                                                                                                                                      

IMPACT EXCITER e o sucesso alcançado com Lives em grandes arenas e domos.

Quase no final de 2009 foi lançado Mugen (6ª faixa de THE MUSEUM II), outro single tema de White Album e que ficou em terceiro lugar na Oricon semanal vendendo 44.718 cópias. A música, mantem o mesmo ritmo mais dramático de Shin’Ai, porém com batidas mais rápidas. Foi o inicio da era de IMPACT EXCITER, o último álbum lançado pela Nana até agora, em 2010. Mesmo pertencendo a álbuns diferentes, ela funciona como um complemento à Shin’Ai por também ser do anime de White Album. Normalmente quando é assim, as músicas costumam ter o mesmo ritmo tanto que faz total sentido estarem juntas em THE MUSEUM II.

Janeiro de 2010, lançamento do primeiro filme de Mahou Shoujo Lyrical Nanoha, aniversário da Mizuki Nana e chega às lojas PHANTOM MINDS (7ª faixa de THE MUSEUM II), o Single que faria a Nana-chan se consagrar com a maior seiyuu da história do Japão, pois PHANTOM MINDS chegou ao número 1 da Oricon semanal vendendo um total de 53.970 cópias. O Single foi um verdadeiro marco na história da Nana-chan, pois ela se tornou a primeira seiyuu a ter álbum e single no topo da Oricon desde que o chart foi criado, fazendo a carreira dela ganhar bastante notoriedade e também o sucesso da Nana alcançar um dos seus ápices até então. A música, por ser a que conseguiu quebrar a barreira de segundos lugares da Nana é considerada uma das mais importantes da carreira dela e também uma das mais imponentes quando cantada em Lives. Como falei lá no inicio, Nanoha e a Nana-chan cresceram juntas, tanto que Nanoha hoje em dia é uma série tão famosa no Japão que na Comiket, a maior feira de doujinshis (fanzines) do mundo, é absurda a quantidade de produtos relacionados à série lançado. O single recebeu certificação de ouro por ter vendido mais de 100.000 cópias em pouco menos de um mês.

Um mês depois do lançamento de PHANTOM MINDS a Nana já estava lançando mais um Single, Silent Bible (8ª faixa de THE MUSEUM II), tema do jogo Mahou Shoujo Lyrical Nanoha A’s Portable: The Battle of Aces. O Single, que ficou em terceiro na Oricon semanal, vendeu 50.646 cópias e é uma música mais calma comparada à PHANTOM MINDS, mas que como falei antes, segue um mesmo estilo por fazer parte do mesmo projeto (no caso o filme e o jogo de Nanoha). É uma música bonita e o single tem uma das minhas b-sides preferidas, Unchain∞World, tema do jogo de Nintendo DS Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier. Pena Unchain não estar presente aqui, mas Silent Bible cumpre muito bem o papel como música titulo do single.

                                                                                                                                                                       

2011, os 10 anos de carreira e o anúncio do show no Tokyo Dome.

Após Silent Bible, a carreira da Nana-chan entrava em um novo capitulo e também o mais importante de todos. Em 2011 a Nana lançou sua autobiografia, fez a sua primeira turnê nacional, o primeiro live totalmente orquestrado de sua carreira e também lançou três singles que por enquanto não estão presentes em nenhum álbum que não seja o THE MUSEUM II. O primeiro destes singles foi Scarlet Knight (9ª faixa de THE MUSEUM II), tema do anime DOG DAYS. O single vendeu 55.366 cópias alcançando o segundo lugar na Oricon semanal. A música, com temática épica tem um dos PV mais interessantes da carreira da Nana-chan por trazer a Nana interpretando simbolicamente Joana D’Arc. A história por trás do PV é bem legal.

Junto de Scarlet Knight, mais precisamente no mesmo dia, foi lançado também POP MASTER (10ª faixa de THE MUSEUM II). Vendendo 51.883 cópias na semana, o single ficou em terceiro lugar na Oricon fazendo assim a Nana ganhar mais uma conquista, sendo uma das poucas cantoras no Japão a ter dois singles no top 3 da Oricon simultâneamente. O PV de POP MASTER deveria ter vindo junto do Single da música, mas devido ao Sismo e Tsunami de Tohoku de 2011, foi adiado e lançado apenas agora, junto de THE MUSEUM II. Se Scarlet Knight é uma música épica, POP MASTER já é totalmente alto astral e que leva a risca o nome que tem.

Em julho de 2011 estreou na TV o anime Blood-C onde a Nana dublou a personagem principal, Saya. Como sempre acontece nos anime da Nana-chan, uma das músicas tema da série foi da cantora e em agosto era lançado então Junketsu PARADOX (11ª faixa de THE MUSEUM II), single que vendeu 50.811 cópias e ficou em terceiro na Oricon semanal. É o ultimo Single da Nana lançado até agora com um novo já programado para janeiro de 2012. Junketsu Paradox é uma música que mistura elementos líricos e outros mais levados pro j-rock tendo um PV extremamente bonito com elementos da cultura teatral japonesa. É uma ótima música cujo single tem a minha b-side preferida, Stay Gold, mas que não está presente neste Best Album. Junketsu Paradox como parte do projeto de Blood-C fez bastante sucesso e foi o primeiro single lançado após o grande anuncio da carreira da Nana-chan, os dois lives no Tokyo Dome que irão acontecer no próximo sábado e domingo.

Em THE MUSEUM II há também, além de músicas principais e b-sides, mais uma Insert Song. Meikyuu Butterfly (15ª faixa de THE MUSEUM II) é uma insert song do anime Chugo Chara que está presente neste álbum. É extremamente difícil ver, principalmente em Lives, a Nana cantando Insert Songs, pois este tipo de música pertence à outra vertente da carreira da cantora que é fazer músicas exclusivamente para personagens de anime ou games. Juntando todas as músicas consideradas Insert Songs e que não foram lançadas em singles regulares, a Nana tem mais de 200 por isso elas são separadas das demais.

Na faixa de número 16 do álbum temos uma grande surpresa, no meio de todas as músicas já lançadas pela Nana temos pela primeira vez uma música inédita em um dos Best Albuns da cantora. ROMANCERS’ NEO (16ª faixa de THE MUSEUM II) foi uma música feita exclusivamente para este álbum e será tema do novo jogo de PSP de Nanoha. Ela não tem PV, mas é uma música muito bonita e agitada. Ela exatamente como penúltima música do álbum mostra o porquê da Nana ter o sucesso que tem e mostra também uma prévia do rumo que a carreira dela irá tomar de agora em diante. ROMANCERS’ NEO mistura batidas de Techno com violão e elementos de orquestra, é muito bonita e quero muito saber como vai ficar no jogo de Nanoha. Se eu vou jogar? MAGINA, mal posso esperar o lançamento.

A última música de THE MUSEUM II é na verdade uma música mais antiga da Nana-chan que aqui ganhou uma releitura. SUPER GENERATION – Museum Style – (17ª faixa de THE MUSEUM II) traz um dos maiores sucessos do começo da carreira da Nana-chan com uma roupagem mais moderna e calma. Gostei muito dessa versão de SUPER GENERATION, que teve a participação de Agematsu Mika, uma harpista extremamente talentosa, amiga de Nana e que está sempre nos Lives da cantora. Essa versão mostra que mesmo as canções mais agitadas da Nana-chan podem ganhar uma versão acústica ou até mesmo orquestrada, como aconteceu com o LIVE GRACE, no começo deste ano.

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THE MUSEUM II é uma ótima oportunidade de quem não conhece a carreira da Nana começar a acompanhar exatamente pela parte mais recente da cantora. O álbum foi lançado em duas versões, uma com DVD e outra com Blu-ray contendo uma performance extra da Nana-chan no Nakano Sun Plaza. É um ótimo álbum e um item para todos os fãs dela terem. Fico extremamente orgulho da carreira da Mizuki Nana ao lembrar que uma seiyuu que começou fazendo apenas papeis secundários e que não tinha muito expressão na parte musical conseguiu se tornar um grande sucesso. Neste final de semana acontecerão os Lives no Tokyo Dome, templo da música japonesa, onde a Nana fez por merecer o sucesso que tem chegando a um alto nível não só como seiyuu, mas também como cantora.

Olá pessoas, como estão? Hoje venho a vocês com um […]

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