Tag Archives: Shoujo

Taiyou no Ie

Ah, eu sou a Lihmao (twitter), estudante do último ano do ensino médio integrado ao técnico em informática e grammarnazi por hobby. Raramente vejo animes (mais comum animações, i. e., filmes), sou viciada em mangás, leitora ávida de livros de fantasia, apaixonada por música e chocolate. Escreverei sobre mangás shoujo e josei. Sou péssima em introduções e miau, é isso aí.

Bom, acho que mesmo que todos (ou a maioria) digam conhecer shoujo e josei, acho que seria melhor apresentar, pois não é raro gente com opiniões equivocadas sobre.

Ambos são demográficos com público alvo feminino, assim como shounen e seinen são para o masculino.  Não tente classificar um mangá como shoujo ou shounen pela ausência ou não de ação ou romance, por exemplo, isso é bem errôneo.  O mercado de mangás japonês é bem competitivo e os diversos títulos não são comercializados em volumes únicos, como aqui no Brasil, e sim em uma revista periódica que possui um capítulo de diferentes séries. O objetivo disso é atrair mais público e mantê-lo, as editoras não querem colocar diferentes tipos de série ali, e sim um tipo de mangá específico: aquele que o leitor estiver procurando.  Ao comprar, o leitor terá ideia de que tipo de mangá esperar.

Além disso, quem disse que é proibido ter romance em shounen? Homens também amam! E qual o problema em um mangá ter traços agradáveis? Já conheci pencas de garotos dizendo que não leem One Piece, por exemplo, por causa do traço (sim, não sabem o que estão perdendo). É normal querer uma arte que cative, isso não é exclusivo das meninas.  Cada artista usa de técnicas e recursos próprios, classificar um mangá como “shoujo” ou “shounen” por isso não faz o menor sentido. E do mesmo jeito que ler shounen ou seinen não torna ninguém mais masculino ou algo do tipo, ler shoujo ou josei também não torna o leitor mais feminino.

O preconceito com shoujo, principalmente, é a ideia de que “só” por ser para “meninas” e ter romance, necessariamente deve ser bobinho e superficial. Podem até dizer “ah, mas o que eu vi era assim” então eu pergunto: você realmente procurou no lugar certo? Existem histórias boas e ruins em todos os gêneros e demográficos, ter azar em alguns não é sinônimo de que tudo não presta. Shoujo pode ter histórias instigantes, emocionantes, inteligentes e profundas como qualquer outro mangá de um tipo diferente. É bem óbvio que sendo um grande demográfico, como shounen, que a quantidade de coisas que não presta será maior.

Também tem que ser levado em conta O QUE o mangá quer passar e COMO. Querer uma dissertação profunda sobre sentimentos, relações humanas, e etc. quando o mangá não se propõe a isso é totalmente fora de contexto. Não importa se um mangá tem clichê e sim como o autor utiliza isso. É claro que histórias com uma ideia original são sempre um atrativo, mas se não for bem utilizada podem fracassar como qualquer outro mangá com clichê mal executado.

Concluindo, não estou aqui para fazer uma tese sobre demográficos, mangás e tudo mais, se querem saber mais sobre demografia e gêneros, procurem nas áreas certas (esqueçam pessoas que dizem saber por terem lido alguns mangás e por isso se consideram conhecedoras, considere, sim, de que FONTES – de preferência confiáveis – elas tiraram a informação).

Se posso ousar fazer isso, só pedirei uma coisa: deixem de lado o preconceito e abram a mente.

Enfim, ao mangá!

Taiyou no Ie, ou “Casa do Sol” em tradução livre, gira em torno do tema “família”. A história é sobre Mao e Hiro, duas pessoas que perderam o lugar ao qual pertenciam.

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Card Captor Sakura – Editora JBC – Vol.1

Um dos primeiros mangas a serem lançados no Brasil, iniciando o longo caminho de mais de uma década da editora JBC com esses quadrinhos, Card Captor Sakura retorna em uma nova edição publicada desde Junho desde ano. Primeiramente anunciada como uma “edição de luxo” e saindo como uma “edição especial”, será que vale a pena colecionar novamente as aventuras da – já clássica – obra do grupo CLAMP?

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Amar e ser Amado – NewPOP Editora

Asuka Nogi é uma típica japonesa de classe média quadrinística, trabalhando em um escritório qualquer e procurando resolver sua vida amorosa. Vida essa bastante complicada por ser completamente apaixonada pelo seu amigo de infância, Taihei. Mesmo estando nessa paixão platônica há mais de 15 anos sem nunca ter sido levemente correspondida, a garota não desiste e procura sempre manter contato com o amigo, chegando a ser sua confidente para todos os assuntos, o que inclui ouvir seu grande amor comentar sobre seus próprios problemas amorosos com outras mulheres.

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Zucker – NewPOP Editora

O modo mais tradicional de se publicar mangas no Japão é pela sequência revista-encadernação. Se você está lendo isso aqui, muito provavelmente conhece pelo menos de nome revistas como a Shonen Jump, Nakayoshi, Lala, NewType e tantas outras. De acordo com sua própria periodicidade, capítulos de mangas são lançadas nelas para depois serem compilados em um volume encadernado, normalmente no formato Toukohon.

Apesar do sucesso que esse modelo obteve no Japão, aqui no Brasil ainda são raros os casos, podendo ser citados o recente Dragon Bride – A Noiva do Dragão que foi publicado nas páginas da revista Dragon Slayer e a iniciativa da Ação Magazine. Outro exemplo é o manga a ser comentado nesse post, Zucker.

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Kimi ni Todoke – J-Movie

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Muitos pediram. Muitos cobraram. Muitos clamaram! Ok, mentira, mas me questionaram sobre a falta de avaliações de filmes asiáticos aqui no blog, algo que era bem comum no seu início. Devo admitir que com o tempo deixei esse assunto de lado, ficando esse buraco que precisa ser preenchido. Desta forma, a partir de hoje estarei retornando com essa categoria. Para isso trago um filme do final de 2010 e que foi muito aguardado por diversos fãs: Kimi ni Todoke.

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Temporada de Outono 2010

Olá a todos, sentiram minha falta (Ok, acredito que não, mas espero que do blog sim!)? Depois de 10 dias em São Paulo onde pude conhecer mais da cidade, alguns amigos da internet e sobre Psicologia, estou de volta para a rotina de posts (e eu realmente tenho muita coisa para comentar).

Mas antes, não esqueçam de votar na enquete do Censo Gyabbo! aqui do seu lado direito. Ainda essa semana ela terminará, por isso, não perca tempo!

E mantendo a tradição, com a aproximação do início de mais uma temporada de animes, dessa vez o Outono 2010, venha com um dos principais tipos de posts do blog, onde comento os animes que pretendo assistir com toda certeza.

Psychic Detective Yakumo

Olhando rapidamente a sinopse dessa série parece que temos clichê atrás de clichê. Na verdade eu não duvido disso, mas a questão não é o fato da quantidade de clichês, mas sim como eles são utilizados.

Psychic Detective Yakumo foi baseado inicialmente em uma novel de 2004, e que com o tempo foi se desdobrando nas mais diversas mídias, com versões para manga, outras novels, dorama e até mesmo peça teatral. Alguma coisa tem aí que vai além das aparências.

A história gira em torno de Yakumo Saitou, um estudante com o olho esquerdo vermelho e a habilidade de ver espíritos. Acreditando que esse espíritos continuam na Terra por alguma razão, Yakumo resolve ir em busca dessas razões e “libertar” os espíritos.

Anunciado para 13 episódios, Yakumo será adaptado pelo estúdio Bee Train, famoso por animes como Noir, El Cazador de la Bruja, Tsubasa Chronicle e por que não, Medabots aqui no Brasil (mas saibam separar o tipo de traço por favor, é só comparar). Nunca um anime desse estúdio me decepcionou, e com o material que têm em mãos, aparentemente fácil de adaptar, temos um prognóstico muito bom para esse anime, misturando o sobrenatural com algo de fácil digestão.

Kuragehime

Vejamos: Diretor de Baccano! e Durarara!!, estúdio Brains Base, o mesmo dessas duas séries, baseado em um manga que este ano venceu o Kodansha Manga Award  como melhor shoujo e tudo isso passando no horário do noitaminA!? Se isso já não faz você querer assistir, não sei o que fará.

Talvez a história totalmente maluca ajude. Kurashita Tsukimi é uma otaku de águas-vivas (no Japão existem otakus de TUDO), sim, aquelas criaturas marinhas gelatinosas. Depois de se mudar para Tóquio com o desejo de virar ilustradora, Tsukimi vai morar em um lugar cheio de fujoshis (fãs muito fortes de Yaoi), onde homens não são permitidos. A questão é que Tsukimi sem querer acaba levando para morar com ela uma “amiga”… se é que vocês me entendem.

Não há muito o que falar, espero desse anime uma comédia maluca, mas com a direção primorosa de Omori Takahiro, que sempre soube medir os passos de suas narrativas. Programado para 11 episódios, não é possível criar expectativas para algo profundo, prevejo o Arakawa da temporada (tirando que teremos a segunda temporada de Arakawa, mas tudo bem).

The World god Only Knows

Agora as coisas começam a ficar um pouco mais pessoais. Se você é leitor assíduo do Gyabbo! já deve ter lido minha review sobre o manga de The World god Only Knows e sabe como eu gosto da série, então esse lançamento é mais do que obrigatório para mim.

Você pode estranhar e se afastar da série em um primeiro momento, afinal é uma história sobre um garoto otaku de date-sim’s. Seu vício é tão grande que ele é conhecido no meio como o deus desse tipo de jogos, chegando a tirar dúvidas de outras pessoas e zerar basicamente todos os jogos. Com toda essa experiência acumulada nos simuladores de encontro, Katsuragi Keima é convocado (obrigado na verdade) a ajudar a demônio Elsea que precisa capturar espíritos que fugiram do inferno e se instalaram nos corações de garotas de verdade. Apesar de não ter a mínima vontade de se envolver com garotas “3D”,  preferindo usar seu tempo para os jogos, Keima acaba ajudando Elsea utilizando as habilidades aprendidas durante os anos de jogatina.

O manga é muito bom, engraçado, bem narrado, um traço bonito e sua adaptação, que ainda não tem uma previsão de episódios, está a cargo do estúdio Manglobe, que apesar de não ter um currículo muito extenso, em todos os animes que fez mostrou uma qualidade de animação acima da média com animes como Saraiya Goyou e Samurai Champloo.

Bakuman

Certamente um dos mangas mais comentados por essas bandas, Bakuman finalmente chega às telas (apesar de eu achar um pouco cedo pra ser sincero) e promete ser o carro-chefe dessa temporada de Outono 2010.

Criação de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, os mesmos de Death Note, Bakuman foi uma grande guinada na carreira dos dois após o grande hit que o caderno da morte causou. Eu mesmo estranhei muito a temática escolhida no início, mas facilmente fui ganho por esse manga fantástico.

Mas o que esperar da série de TV? Pelo que se lê por aí o anime deve ir até os 25 episódios, mais do que o suficiente para desenvolver alguns arcos do manga (difícil que todos estejam presentes, o que é algo natural) e termine com o final feliz que todos esperam para o desenhista Mashiro. Não é spoiler, mas parece ser a saída mais óbvia. Não acredito que o manga termine agora e ao mesmo tempo não acho que haverá uma segunda temporada, por isso creio que será assim.

O estúdio que fará a adaptação será o J.C. Staff, sinônimo de qualidade, mas pessoalmente não seria minha escolha. Acredito que as cores apagadas do estúdio não combinem muito com Bakuman que possivelmente ficariam melhor na própria Madhouse que fez Death Note. Mas pelo menos foi para um bom lugar. Além disso, teremos na direção do anime o experiente Kasai Kenichi, de animes como Aoi Hana, Honey & Clover, Major e Nodame Cantabile.

Com tudo isso as minhas expectativas estão muito altas, espero não ser decepcionado, hoje em dia Bakuman é um dos poucos mangas que me empolgam tanto para ler, torço que sua passagem para a animação seja realizada da forma que merece.

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Esses são os quatro animes que irei assistir com toda certeza, mas essa temporada está cheia de animes que podem surpreender. Além das continuações de Hakuouki, Arakawa Under the Bridge e Letter Bee, temos animes que podem render bons frutos como Iron Man, Togaihu No Chi, Soredemo Machi Wa Mawatteiru, Otome Youkai Zakuro, Yosuga no Sora e My Little Sister can’t be this cute. São todos animes com potencial e que eu pretendo dar uma olhada e quem sabe me surpreender.

Mas e vocês, quais animes pretendem assistir dessa nova temporada?

Olá a todos, sentiram minha falta (Ok, acredito que não, […]

PxP – Editora Panini

Olá pessoal, tudo certo? Por aqui está tranquilo, tirando um resfriado persistente e a volta às aulas que prometem ser bem atribuladas, principalmente no atual período que estou, entrando na reta final da faculdade.

E vocês já ouviram a nova edição do Anime Records? Saiu na última quarta-feira e, pelo menos na minha opinião, está muito bom, vale a pena não só para se distrair e divertir, mas se informar sobre determinados assuntos, neste caso, sobre “Blogar animes”. Fica o link para download.

Mas entrando no assunto de hoje, novamente falarei sobre um manga lançado recentemente (ou nem tanto, mas pra quem é da segunda fase, sim) no Brasil. Esses dias joguei no Twitter como vejo poucos lugares comentando sobre mangas, principalmente os lançados aqui (e quando digo comentar, não estou falando de noticiar). Seria legal ter mais blogs desse tipo, não? Mas deixa de divagação, vamos começar a falar sobre PxP.

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Olá pessoal, tudo certo? Por aqui está tranquilo, tirando um […]