Tag Archives: Bakuman

Safras da Shonen JUMP: 2012

Conheça os mangas que entraram e saíram da SHONEN JUMP no ano de 2012!
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O final de Bakuman

Este post possui muitos spoilers sobre Bakuman, incluindo seu final. Leia por conta e risco.

Depois de quase quatro anos de publicação, totalizando 20 volumes encadernados, esta semana marcou o final de um dos grande sucessos atuais da Shounen Jump: Bakuman.

Um final péssimo. Continue lendo

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A metalinguagem idealista de Bakuman

Esse post irá conter fortes spoilers sobre Bakuman e Death Note, leia por conta e risco.

Na época do colegial, no meio de tantas obras lidas e estudadas nas aulas de literatura, uma que me chamava muito a atenção era Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Não exatamente pela história – sendo sincero, nunca completei o livro -, mas pela habilidade do autor com as palavras. Não somente sua prosa era das melhores que eu havia lido, mas uma característica específica me causava grande satisfação ao ler: suas digressões, intertextualidade e metalinguagem. Certamente um dos momentos literários que mais me marcaram até hoje foi ver o imortal culpar o leitor pela sua ignorância frente à leitura complexa do autor.

Desde aquela época esses recursos criativos sempre me chamaram muito a atenção, chegando a influenciar nas (poucas) coisas que escrevi nada vida. Dessa forma, é fácil entender que para mim (e para muitos) grande parte da diversão ao ler o manga Bakuman está justamente no seu caráter metalinguístico e nas frequentes intertextualidades.

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Bakuman – Primeiras impressões

Olá pessoal! Mais um domingo, feriado prolongado para alguns, ótimo momento para relaxar e, por que não, começar a assistir um novo bom anime? Hoje, no dia em que é comemorado o aniversário da minha mãe (ela não vai ler isso, mas parabéns mãe!), venho com um dos posts mais esperados dos últimos tempos; Bakuman!

Mas não esqueça de votar na enquete do Censo Gyabbo! no menu à direita.Iniciado em 11 de Agosto de 2008 nas páginas da principal antologia de mangas do Japão, a Weekly Shounen Jump, Bakuman rapidamente estourou no gosto do público, apoiado inicialmente nos nomes dos seus autores Tsugumi Ohba (escritor) e Takeshi Obata (desenhista), já muito populares no meio e vindos de um grande sucesso que foi Death Note. Porém, posteriormente a série ganhou pernas próprias, saindo da sombra do Caderno da Morte.

Definir Bakuman não é uma tarefa muito difícil; se trata de um manga shounen que fala sobre o processo de criação de mangas (e autores) shounen, principalmente envolvendo a mecânica de funcionamento da Shounen Jump. Logo, temos aqui um manga metalinguístico.

O manga conseguia manter um ótimo nível de vendas, sempre figurando nas primeiras colocações dos rankings de vendas, mas muito se perguntava se um manga sobre fazer mangas daria certo em uma adaptação animada. Afinal, Bakuman se pautava muito em diálogos extensos e explicações técnicas, diferente de Death Note, que apesar de também contar com diálogos longos, ainda sim era um thriller policial.

Esse ano, depois de mais de 10 volumes compilados, foi anunciada a adaptação do manga, ficando a cargo do estúdio J.C. Staff, o que pegou muita gente de surpresa, já que se esperava a Madhouse no comando (e olhando para Iron Man eu só posso agradecer que isso não tenha acontecido).

Moritaka Mashiro, perto de se formar na escola, não tem nenhuma grande pretensão na vida. Faculdade, trabalho, futuro, tudo parece distante demais, Mashiro só não quer atrapalhar sua família. Se há algo certo na vida de Mashiro é seu amor por uma garota da sua classe, a bonita e singela Azuki Miho, fazendo com que ele passa boa parte das aulas desenhando sua amada no seu caderno.

Um certo dia Mashiro acaba esquecendo seu caderno na escola e sem querer que ninguém descubra sua paixão por Miho, volta lá para busca-lo, mas alguém já o havia encontrado. Takagi Akito, não somente estava com seu caderno e sabia dos seus sentimentos pela garota, mas também conhecia as habilidades com o lápis e o papel de Mashiro. Desta forma, surpreendendo Mashiro, o garoto mais inteligente da escola, que certamente teria um futuro brilhante nas melhores faculdades do país, confessa que seu grande sonho é se tornar um grande manga-ka e quer que Mashiro desenhe suas histórias!

É claro que Moritaka acha aquilo tudo uma maluquice e tudo ficaria de lado se Takagi não o fosse até a casa de Miho. Desesperado, Mashiro vai até lá e descobre que o sonho da sua amada é se tornar uma seiyuu. Em um momento de maluquice, o garoto acaba confessando seus sentimentos para ela e a pede em casamento. Que é aceito. Mas com uma condição, ambos só poderão se ver novamente e casar quando ela representar a heroína de algum manga da dupla.

Talvez você pense que isso tudo é absurdo demais, quem aceita se casar no colegial com uma pessoa que nunca havia falado antes? Mas a questão aqui não é o romance da série, a graça de Bakuman reside justamente na sua metalinguística, sem esquecer, porém, da humanidade de cada personagem.

Em termos de adaptação, o estúdio J.C. Staff fez um ótimo trabalho, seu Character Design consegui transmitir bem a arte de Obata e seu estilo de cores dá o tom certo para a série, que em momento algum procura ser extravagante demais (talvez por isso a preocupação com a sua adaptação que eu tinha).

A história de Bakuman começou, e o estúdio a iniciou muito bem, criando o background perfeito para os personagens, principalmente Mashiro e sua relação com o mundo dos mangas, mas a verdadeira saga da dupla em busca do sucesso ainda está por vir.

Personagens, mangas, problemas, alegrias, toda uma vida em torno daquilo que nós, fãs de animes e mangas amam tanto, está logo à frente de Takagi e Mashiro e pessoalmente eu tenho que dizer: eu recomendo!

PS: Um movimento de gênio do diretor Kasai Kenichi (Aoi Hana, Honey & Clover, Nodame Cantabile) certamente foi criar uma falsa abertura, cantada pelo tão conhecido em terras brasileiras, Hironobu Kageyama, representando o anime do tio do protagonista. Veja e entenderá!

Olá pessoal! Mais um domingo, feriado prolongado para alguns, ótimo […]