Depois de Mirai Nikki – Diário do Futuro, já nas bancas, Burn-up Excess & W e Another que chegam no início de fevereiro, nesta última quarta-feira foi a vez da editora JBC anunciar mais um manga para o ano de 2013: Level E, do mesmo autor de Yuyu Hakusho e Hunter x Hunter, Yoshihiro Togashi.
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20th Century Boys – Editora Panini – Vol.1
No dia 15 de novembro de 2011 os fãs de mangas foram pegos por uma imensa empolgação após um gigantesco anúncio por parte da editora Panini para o ano de 2012 em que falava sobre a volta de One Piece, Dragon Ball, Monster e outros mangas.
Apesar do foco principal na época ser o manga dos piratas, para mim o título que mais me chamou a atenção foi 20th Century Boys, obra que eu já havia lido pela internet, mas que sonhava vir para o Brasil por ser simplesmente um dos melhores títulos que já li.
Muito tempo depois, quase um ano de distância, finalmente chegou às bancas brasileiras a obra do mestre Naoki Urasawa lançada originalmente na revista seinen Big Comic Spirits em um total de 24 volumes (contando sua “continuação” em dois volumes chamada 21st Century Boys), além de ter sido adaptado em três filmes live-action, onde você ler mais sobre o primeiro AQUI. Continue lendo
Psycho-Pass – Primeiras impressões
Se a temporada de outono começou e começou muito bem, na última quinta-feira foi a vez de uma das estreias mais aguardadas desse período, marcando o reinício das obras do bloco noitaminA em Outubro: Psycho-Pass.
Mais do que falarmos das suas qualidade técnicas, da equipe por trás da obra, é crucial entenderemos primeiro o contexto em que se passa a história. O ano é 2103, um futuro onde foi desenvolvida uma tecnologia capaz de mensurar o potencial latente de criminalidade de uma pessoa através da sua personalidade e estado mental.
Guilty Crown – Conclusão
Depois de longas 22 semanas, um plot extremamente duvidoso, uma qualidade gráfica acima a média e uma animação que conseguiu enganar bem quem assistia, chega ao fim Guilty Crown no bloco noitaminA.
Antes de falar do seu final, vamos retornar 22 semanas e relembrar das expectativas construídas a partir do primeiro episódio dessa série. Tomando meu post de Primeiras Impressões é fácil perceber a minha grande empolgação com aquele que foi pra mim um dos melhores primeiros episódios do ano passado, juntamente, apesar de completamente oposto, do primeiro episódio de Usagi Drop.
Ambientação, apresentação dos personagens principais, combinação de ação com as músicas, roteiro instigante, character design bonito, tudo isso criou um sólido primeiro episódio que me deixou realmente empolgada para ver Guilty Crown.
Até que o episódio dois veio.
Mangas Undergrounds #1 – Eden: It’s an Endless World!
Bom, agora a coisa ficou séria! Depois das respostas positivas (mesmo com alguns falando que eu exagerei) ao post-convidado sobre Soul Eater, o Sr. Denys me chamou pra fazer uma coluna mensal sobre mangás undergrounds. Fiquei muito feliz, sempre guardei muito respeito pelo Gyabbo! e ser chamado pra escrever aqui… caramba! encheu o meu ego. No entanto, devo confessar que logo de começo fiquei um pouco confuso. Acontece que para esse primeiro post como coluna o Denys pediu para que eu falasse sobre o que eu considero serem mangás undergrounds. Isso pode ser um pouco estranho, mas eu nunca tinha parado pra pensar sobre como eu seleciono os mangás que eu falo, eu simplesmente falo.
Pensando um pouco, a solução veio com certa naturalidade, “mangás undergrounds” são mangás desconhecidos, no entanto, mais do que obras desconhecidas, são obras desconhecidas e de qualidade. Nunca falei sobre um quadrinho sequer que eu considerasse ruim, se não gosto simplesmente não falo, e é isso que pretendo fazer aqui. Claro que “mangás de qualidade e desconhecidos” é um pouco amplo, não falo de qualquer mangá, eu tenho uma personalidade, um gosto próprio, então dentro desse “gênero” eu acabo falando de obras mais adultas, que contenham um maior teor psicológico, mas a premissa inicial é simples: apresentar ao público obras que ele não tenha lido, mas deveria.
E pra começar nada melhor do que esse mangá, uma ficção científica que não poderia ser mais realista: Eden, It’s an Endless World!
Cencoroll
Todos os anos temos as quatro temporadas onde saem dezenas e dezenas de animações novas e ficamos buscando as melhores para assistir. Mas mesmo com o avanço da internet e dos blogs de informação, nem sempre conseguimos ver todos aqueles títulos que merecem ser vistos. Buscando algo novo para comentar aqui no blog, fucei meu computador atrás do que ainda não havia sido explorado e dei de cara com uma pequena jóia: Cencoroll.
Hoshi no Koe – The Voices of a Distant Star – Editora Panini
Makoto Shinkai é dos mais aclamados diretores da nova geração japonesa, sendo algumas vezes comparado com o mestre Miyazaki. Apesar de ter sua primeira animação lançada em 1998, foi na década 2000 que começou a fazer seu grande sucesso de crítica com obras como Voices of a Distant Star (Hoshi no Koe no original) – produzido inteiramente pelo próprio Shikai, chamando atenção por sua grande sensibilidade e uma fotografia belíssima.
Como já é normal na indústria de entretenimento japonesa, o sucesso desse filme resultou em obras relacionadas, como uma novel lançada ainda em 2002 e um manga publicado pela editora Kodansha no ano de 2004 com roteiros por Makoto Shinkai e ilustrações de Mizu Sahara. Continue lendo