Kurosagi – Dorama

Recentemente o projeto Kotatsu Shinbun chegou ao fim. Próximo de completar um ano o blog que contava com a colaboração de diversas pessoas teve seu término decretado, o que eu achei muito triste, pois gostava muito da proposta inicial e do seu formato. Minha participação lá foi através de duas matérias sobre doramas (por isso que faz um tempo que vocês não viam algosobre doramas por aqui). Por isso hoje volto a falar de doramas trazendo uma das matérias que escrevi para lá, sobre o dorama Kurosagi.

Neste mundo existem três tipos de golpistas;

Aqueles que roubam o dinheiro de outras pessoas, Shirosagi.

Aqueles que enganam os outros manipulando seus sentimentos, Akasagi.

E então, usando o Shirosagi e o Akasagi como sua própria fonte de alimento está o maior golpista da história, um golpista que trapaceia golpistas, Kurosagi.

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Katanagatari – Primeiras impressões

Olá a todos! Depois da (finalmente) estréia do Ichiban Brasil, que apesar de todos os pesares foi bem recebido e acredito que fará sucesso, o que me deixa muito feliz por que apesar de todos os erros que percebemos e estamos anotando para melhorar, sabemos que ficou uma boa iniciativa! Só não deixem de votar.

No momento estou com uma chata dor de cabeça, meu punho dói e meu estômago não está nas melhores condições, mas como o Gyabbo! não pode parar e já demorei demais para fazer o post de hoje venho aqui escrever sobre as primeiras impressões de Katanagatari.

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Ichiban Brasil

Aproximadamente há sete meses atrás, entre os pensamentos que tinha para o Gyabbo!, me surgiu uma ideia interessante. No primeiro momento pensei que aquilo seria impossível, porém, tudo parece impossível até ser realizado. A ideia não era exatamente original, mas ainda sim era única (pelo menos até onde eu sei). E no dia 31 de Janeiro de 2010, depois de muito trabalho, contra-tempos, pesquisa, pensamentos, contatos e principalmente dedicação, aquilo que há sete meses atrás era somente uma ideia, se torna realidade. O prêmio Ichiban Brasil.

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Baka to Test to Shoukanju – Primeiras impressões

Olá a todos! Estamos quase terminando as primeiras impressões de todos os animes que consegui ver dessa temporada de inverno. Enquanto alguns que eu esperava muita coisa andaram me decepcionando como vocês puderam ver aqui no blog, alguns que eu nem pretendia assistir foram gratas surpresas. E é sobre uma dessas surpresas que vou comentar hoje: Baka to Test to Shoukanju.

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Hanamaru Youchien – Primeiras impressões

Depois de uma pequena polêmica, nada melhor para melhorar o humor do que um post com as minhas primeiras impressões de um bom anime da temporada de inverno 2009/10, vamos falar de Hanamaru Youchien.

Quando fui ver que animes iria assistir dessa temporada, Hanamaru Youchien certamente não era uma das escolhas. Claro, o estúdio era a Gainax, um nome onde é sempre bom estar atento, mesmo em um anime sobre o jardim de infância. Depois da decepção com Dance in the Vampire Bund, do ainda morno Sora no Woto e do esperado ansiosamente Katanagatari, eu queria algo para assistir além de Durarara!! e Nodame Cantabile – Finale. Li algumas coisas boas sobre Hanamaru Youchien e resolvi dar uma chance.

A expectativa era algo diferente. Em primeiro lugar vinha a pergunta do por que um estúdio do tamanho e nome da Gainax resolveu animar algo sobre crianças com fraldas. Em segundo vinha o gigantesco medo de cairmos para o fanservice, o que seria uma das coisas mais nojentas possíveis que poderiam acontecer.

Mas se tem algo que alguém que assiste animes precisa entender é a nunca duvidar do que a Gainax pode fazer. Afinal, são eles os criadores de Evangelion, do maluco FLCL e de um grande sucesso recente, Tengen Toppa Gurren Lagann. Mas não, nos dois primeiros episódios não vimos uma única cena de fanservice. O que poderia recair em algo semelhante a Kodomo no Jikan não passa do limite de cenas engraçadas e ingênuas de uma criança, e é assim que personagens e produtores entendem. Ainda bem.

E é justamente aí que eu digo que você nunca pode duvidar do que a Gainax pode fazer. Em uma trilha de animes moes e/ou com fanservices cada vez mais explícitos (Seikon no Quasar, estou falando de você), a Gainax, um dos maiores nomes da indústria, que já fez coisas desse tipo (He is my Master por exemplo), chega e diz “Vamos falar sobre crianças, para crianças, mas de um jeito que todos se divirtam. Não precisamos de fanservices lolis para fazer sucesso”. Essa foi a resposta que encontrei para a pergunta que todos se fizeram quando o estúdio anunciou Hanamaru Youchien.

A animação é bem tradicional, mas sem erros; limpa, fluida e bonita, nada menos do que deveríamos esperar. Apesar do que poderia se esperar, o diretor Seiji Mizushima (que já trabalhou em animes como Evangelion, Fullmetal Alchemist e Gundam) conseguiu levar de forma muito boa nesses dois primeiros episódios que vi um slice of life simpático, com um pouco de comédia simples, ótimo para relaxar a mente.

A história é sobre Tsuchida “Tsuchi”, recém formado, viciado em video-games e que resolveu ser professor do jardim de infância. No seu primeiro dia conhece sua turma e entre seus alunos, a protagonista Anzu, filha de uma senpai sua da época do colegial. Além disso temos outros inúmeros personagens, entre alunos e professores, todos simpáticos. Mas dou ênfase na Hiiragi, uma garota muito inteligente e que se comporta quase como um adulto em miniatura, até agora a melhor personagem do anime.

Aqui eu tenho que elogiar novamente a habilidade do estúdio. Rapidamente assuntos como a reverência ao cargo de professor no Japão, sexismo e mesmo gravidez na adolescência são apresentados de forma simples, sem estardalhaço, mas mostrando que o anime tem um conteúdo que vai além. Nada Evangelion-like, não me entendam mal, só é um diferencial, permitindo que o anime seja vista por toda família e que todas se divirtam.

Controle de Wii e vi um Gameboy Advanced também

Depois de uma pequena polêmica, nada melhor para melhorar o […]

Plágio

Hoje, apesar de ainda ter dois animes a comentar, o assunto não será exatamente animes. A história de hoje é plágio.

Nesse começo de ano em dois blogs que sempre acompanho, o Japan Pop Cuiabá e o Maximum Cosmo, surgiram dois ótimos artigos, muito provável produtos de muito tempo de pesquisa, análise e escrita. No primeiro, tivemos o artigo “Adoráveis Tsundere“, onde a Vospier conta de forma clara e elegante um pouco sobre esse tipo de personagem. Já no segundo, no artigo “Neon Genesis Evangelion: O Cavaleiro do Apocalipse“, encontramos uma vasta análise  onde Lancaster explica as relações inúmeras do mercado nipônico de animes e mangas através do anime Evangelion. Recomendo as leituras, pois são muito boas.

"Se você plagiar, eu vou lhe pegar" - Imagem do post do Japan Pop Cuiabá

Tive um grande surpresa então, ao entrar no site AnimeFreak Show, e começar a ler um texto desse link. Comecei a ler, fui passando, com algo atrás da orelha me dizendo que já tinha visto em outro lugar. Fui até o fim e descobri, o texto, com os créditos escondidos ao fim em letras miúdas, era o mesmo do Maximum Cosmo, mas alterado. Repassei o link para o Lancaster pelo Twitter e deixei por isso. Hoje, enquanto lia outro bom texto, dessa vez no blog Cancelromance, também sobre Tsunderes, descobri que o mesmo site, no mesmo dia, havia feito a mesma coisa com o post da Vospier.

Nos comentários do site plagiador, dentro do post sobre Evangelion, houve reação da blogueira Valéria Fernandes:

Cheguei a este blog fazendo uma busca de alguma coisa sobre tsunderes em português e me deparei com um texto do Maximun Cosmo… aó que não era no Maximun Cosmo! Conheço o dono deste site, é meu amigo pessoal, inclusive, conheço bem o estilo de escrever do Lancaster , e fiquei realmente preocupada quando vi um texto seu, levemente maquiado e postado como se fosse texto próprio. Tais coisas não deveriam acontecer na blogosfera brasileira. Citar como fonte só vale quando efetivamente se escreveu algo de seu. A prática que vi aqui tem outro nome.

Que tal reescrever o texto? Seus leitores merecem isso. Do jeito que está só depõe contra este site. Aliás, se a prática persiste, todos os blogs sobre cultura pop japonesa estão sob ameaça e, claro, não me importaria nada de usar o meu site para denunciar essas coisas.

Endossado por um comentário da roteirista Petra Leão:

Todos foram muito gentis postando aqui, inclusive os pobres coitados que acharam que o texto é seu — com razão, já que os créditos do VERDADEIRO AUTOR estão ESCONDIDOS no fim do texto, enquanto um “by Marcos” saúda os leitores que vão começar a lê-lo.

Serei mais objetiva: não esconda os créditos de um texto, principalmente quando o mesmo é conhecido e consta no blog de profissionais do calibre do Lancaster. Ainda que tenha sido “sem querer”, fique sabendo que a prática comum nesses casos é dar o crédito em letras GRANDES e VISÍVEIS no INÍCIO do texto.

Fico feliz de ver o excelente trabalho do Lancaster sendo divulgado, mas ficaria mais feliz se ele estivesse sendo creditado da forma devida. E como consta aqui nos comentários, naõ fui a única a notar isso.

Esperamos em breve ver o texto que foi postado aqui editado da forma correta, com créditos como devem ser. Caso não aconteça, poderemos ter certeza que não se tratava de uma mera distração de quem postou…

No caso do Lancaster, que entrou em contato com o autor do post no site plagiador, mudaram colocando o nome do Lancaster e colocando uma leve explicação, dizendo que não erraram, pois colocaram sim o link do texto. Mas vamos pensar um pouco além.

Shinji e sua cara de interesse para blogs plagiadores - Imagem tirada do Maximum Cosmo

Quem produz textos ou outras formas de expressão por si próprio, sabe o trabalho que dá pesquisar, entender, refletir, analisar, escrever, reescrever, corrigir, tudo para no fim dar a sua visão sobre alguma coisa, especialmente quando se pretende fazer algo de qualidade. Sendo assim, o que sentir ao ver sua produção, seu esforço, todo seu trabalho copiado por alguém que não tem a sua autorização, levando tudo para o um site que não o seu?

Sigo no mesmo caminho que a Petra Leão, do que adianta você “dar crédito” colocando o link original em letras miúdas ao final do post? Se a pessoa já leu a matéria inteira, o que ela vai fazer no linkizinho? Vou dar um exemplo claro, que aconteceu comigo.

Ano passado escrevi um post sobre as primeiras impressões sobre o anime Taishou Yukyuu Musume que foi plagiado e copiado por um site feminista. No meu blog o post foi visualizado 90 vezes. No site feminista foi visualizado 327. Percebem a diferença? Eu pesquiso, eu escrevo, eu publico, eu sou plagiado, eles ganham as visitas. Então dizer que está se fazendo as coisas da forma correta ao colocar um link minúsculo ao fim do texto é querer fugir da responsabilidade. O que eu posso dizer é: Se você quer ter um site ou blog, crie, se inspire, cite, mas não copie. E não me venha com “eu coloquei o link no final” com seu nome e foto lá no alto da coluna que isso é querer bancar o idiota.

Se você tem um site sério, use o site Copyscape. Apesar de limitado na sua versão free, é uma boa ferramenta pra descobrir se estão copiando algo seu. Eu já vi até plágio do plágio aqui do Gyabbo!. Outra coisa, utilize as Creative Commons para deixar claro como aquilo que você produz pode ser utilizado pelos outros. Eu já uso aqui no Gyabbo!, além do meu Flickr, mas pretendo criar uma página somente sobre isso aqui no blog para não ter problemas.

Pra terminar esse post, vou citar uma citação da Rosana Hermann que li no Digital Drops sobre o assunto já tem um tempo;

o transgressor mal sabe que “pesquisar é um prazer, analisar é uma ciência, e escrever é uma arte.

Se vocês gostarem de algo por aí e querem que os seus leitores também leiam, comentem em cima, coloquem o link, não simplesmente copiem e colem (e nem copiem e colem com algumas partes diferentes, ainda é plágio), criem algo novo em cima daquilo que é bom, é assim que se criam blogs bons. E principalmente, deixem de forma BEM clara de onde tiraram tal material.

Hoje, apesar de ainda ter dois animes a comentar, o […]

Dance in the Vampire Bund – Primeiras impressões

Hello! Depois de tantos posts falando sobre mim mesmo e o blog, sei que o que vocês querem ler é sobre animes, por isso chega de comemorações e vamos voltar à programação normal. Mas antes eu só queria avisar que dei uma atualizada na página de About, dêem uma olhada depois.

Dance in the Vampire Bund

A primeira coisa que eu tenho que dizer antes de começar a falar sobre o anime é o seguinte: Nunca fui fã de vampiros. Quero dizer, já vi Entrevista com Vampiro, já joguei algumas seções de RPG no mundo das trevas, sei a lenda do Drácula e tudo mais, porém nunca foi um ser que tenha me cativado, nunca me empolguei com histórias sobre essas criaturas. Isso dito, vocês vão entender melhor o por que da minha frustração com os três primeiros episódios de Dance in the Vampire Bund.

Por causa dos problemas com o meu notebook, viagem e outras coisas mais, esse post acabou saindo bem tarde, já quase no quarto episódio da série (que terá apenas 12, logo, quase um terço já se foi), o que me deixa em uma posição desconfortável para falar em “primeiras impressões”, mas mais seguro em dar minha opinião sobre o anime.

Como vocês leram no meu post sobre as séries que eu mais aguardava, Dance in the Vampire Bund era, junto com Katanagatari, a séria com que eu tinha mais expectativas, mesmo com a minha falta de empolgação com os vampiros. O enredo é muito interessante: Uma rainha dos vampiros, Mina Tepes, que controlando politica e economicamente o Japão resolve divulgar a existência dos vampiros, além de comprar uma área para que esses possam viver livremente. Mas é claro que as coisas não seriam simples, nem todos os humanos apoiaram, nem mesmo todos os vampiros apoiariam.

Ao ler essa sinopse fiquei muito interessado, tudo parecia convergir para um anime inteligente, onde a protagonista teria que ser além de poderosa, sábia, sabendo levar seus planos de maneira engenhosa, sem esquecer nunca do seu poder como a criatura-mor de toda uma “raça”.

O primeiro episódio veio, e como era de se esperar do estúdio SHAFT, encarregado de anima-lo, tivemos algo bem diferente, sendo este episódio formado basicamente por um talk-show japonês (representado com os mínimos detalhes) onde se debatia a existência ou não dos vampiros. Foi algo realmente diferente, culminando com a declaração triunfal de Mina Tepes sobre a existência dos vampiros.

Veio o segundo episódio e tudo desandou. Do ser mais influente e poderoso de todo país, Mina vira uma garotinha patética correndo atrás de um adolescente, Akira, perdendo todo seu carisma. As coisas chegam ao absurdo da tão poderosa criatura ter que ser salva por esse adolescente que na verdade era seu guardião, um lobisomem. Aqui as coisas já desandavam cruelmente, principalmente por cenas grotescas de fanservice loli, sem sentido algum.

Vou ser mais claro aqui, se você não viu o segundo episódio, será spoiler, por isso, cuidado ao ler: Mina é perseguida por um helicóptero que tenta mata-la com mísseis. Durante a fuga a mesma percebe que seu… protetor solar está acabando e que se ela não repor o líquido será dizimada pela luz solar. Então mesmo durante uma perseguição contra mísseis os dois personagens param para uma cena nojenta onde Mina fica nua, e Akira passa uma loção no seu corpo. O estúdio SHAFT foi na verdade bem fiel ao manga, pelo que pude averiguar, mas foi uma cena totalmente dispensável, fanservice no seu nível mais alto, chegando a mostrar com clareza os seios de criança de Mina.

Além disso, ao invés de se manter no mundos dos vampiros, a série procura englobar uma série de youkais, o que deixa tudo com um ar de desleixo e bagunça. O terceiro episódio evolui um pouco em termos de roteiro, mas aí entra outro problema, o estúdio. Estamos acostumados a ver o estúdio SHAFT com animações e inovações incríveis, mas em Dance in the Vampire Bund parece que o dinheiro era curto e mandaram os estagiários do estúdio fazer todo o trabalho. Alguns ângulos de câmera usados beiram o ridículo, me fazendo perguntar se não foram feitos de propósito afim de zoar com a obra.

A minha opinião até o momento é a seguinte; se o anime tivesse caído na mão de um estúdio mais conservador, e aqui eu escolheria o estúdio Madhouse, diminuísse a carga de fanservice que existe na obra original e se concentrasse no enredo que tinha tudo para ser bem explorado, ao invés de um triângulo amoroso a lá Crepúsculo, teríamos um ótimo anime. Mas como isso não aconteceu, cada episódio vai sendo decepcionante, o que é uma grande pena, visto o potencial da série. Eu já sabia da carga de fanservice da série, mas esperava que a história principal fosse mais forte, o que pelo visto, me enganei tremendamente. É provável que eu termine a série por ela ser curta e pelo enredo interessante, mas devo ficar com o mesmo gosto amargo que tive por ter continuado a assistir School Days até o fim.

Hello! Depois de tantos posts falando sobre mim mesmo e […]