Dragon Ball – Editora Panini – Vol. 28

E voltamos com mais um review de mangas que são publicados aqui no Brasil, dessa vez teremos Dragon Ball volume #28.

Antes de mais nada eu tenho que advertir que esse post está forrado de spoilers do volume 28 de Dragon Ball, então se você ainda não leu esse volume corre lá, lê e só depois venha aqui. A partir desse ponto você está por sua conta e risco.

O volume começa mostrando o final da luta entre Goku e Freeza, com nosso herói conseguindo derrotá-lo, mas ficamos sem saber se ele conseguiu ou não escapar da explosão do planeta Namekusei. Temos ainda o surgimento de Trunks do futuro, revelando que terríveis inimigos aparecerão em três anos.

Começamos bem em um volume de transição que decreta por fim da excelente saga do Freeza e o início da saga dos androides. Talvez por isso em boa parte desse volume só ocorram conversas e reafirmações das personalidades dos personagens; o final da luta entre Goku e Freeza é um bom exemplo disso.

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Mesmo depois de tudo o seu inimigo fez, Goku não queria mais lutar, mas sim que ele se recuperasse e posteriormente lutasse com ele novamente, chegando ao ponto de emprestar ki para o Freeza conseguir sobreviver. Isso confirma que o que mais importa para o Goku é a luta em si e não a destruição de um planeta e de várias vidas, o que já foi demonstrado em diversas ocasiões.

Da mesma forma depois de receber ajuda Freeza o ataca pelas costas dizendo ele era o mais poderoso do universo confirmando a personalidade baseada no próprio orgulho necessidade de auto-afirmação.

Porém o que pode não ter sido à altura dessa saga foi a forma com que o Freeza acabou sendo cortado ao meio. Depois de tudo que aconteceu nessa luta, kaioken multiplicado por 20, genkidama e transformação em super sayajin, ele perde porque não olhou para trás. Pelo menos, se narrativamente esse final de luta não agrada, visualmente foi bem executado, chegando a ser chocante o momento em que o temível vilão é cortado ao meio e posteriormente fica em pedaços no chão.

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Boa parte do resto do mangá é um diálogo entre todos os personagens principais que estão reunidos na Terra discutindo como reviver quem havia morrido e depois sobre o que eles poderiam fazer para lidar com a nova ameaça que irá atacar a Terra. Toriyama volta a focar nas personalidades, mas entre todos os personagens, a única mudança aparente é que Piccolo fica mais amigável, algo que já vinha sendo trabalhado desde o arco dos sayajins na Terra.

Mesmo sendo um volume maçante no final por fazer a transição entre duas sagas, a chega do Trunks muda muita coisa na mitologia de Dragon Ball, principalmente ao revelar que é filho do Vegeta e da Bulma, algo que deve ter causado muito barulho entre os fãs na época que o manga saiu no Japão.

CAM012

Já a segunda revelação feita pelo garoto impacta o modo como o leitor encara a próxima saga. Trunks serviu nesse volume como um parâmetro de força, derrotando facilmente Freeza e seu pai, mas não sendo capaz de derotar os androides que serão os próximos inimigos.

Em suma Dragon Ball #28 foi isso, demonstrar o fim de uma saga e mostrar a ameaça que são os androides e a sua força descomunal. Pode ter sido um volume lento, mas terminou com uma eminente luta que torna as perspectivas boas para o próximo. Se o Akira Toriyama não empolga em um volume, pelo menos te instiga ao máximo para ler o próximo.

Quer discutir o volume, encontrou alguma coisa interessante que eu não citei ou discorda do que eu disse?

É só usar os comentários, só cuidado com spoilers dos próximos volumes.

E voltamos com mais um review de mangas que são […]

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