Livros que dariam bons animes

Olá pessoal, tudo bem? Estou aqui, praticamente no meu último dia de férias (na verdade as aulas só começam na terça-feira, mas domingo tem mais cara de fim), pensando no que escrever. Realmente deu um branco hoje e estava começando a pensar em deixar a semana passar, mas consegui um assunto que me pareceu interessante. Se você pudesse escolher um livro (não-japonês) para virar anime, qual seria?

O Médico e o Monstro (Robert Louis Stevenson)

O livro: Um clássico da literatura de 1886, escrito pelo autor escocês R. L. Stevenson, “O Médico e o Monstro” se transformou rapidamento em um sucesso de crítica e público, se mantendo até os dias de hoje como uma das grandes obras do horror. Lidando com a dualidade moral inerente ao ser humano, com o sutil uso de características da literatura fantástica, Stevenson conseguiu criar uma das alegorias mais fortes para o eterno embate entre o “bem” e o “mal” com suas personagens Dr. Jekyll e Mr. Hyde. Curto, o livro talvez não se desse muito bem em uma série, mesmo que de 12 episódios, mas poderia ser bem adaptado em um movie ou em uns 3 OVA.

O estúdio: Para esse caso eu acredito que o estúdio Production I.G. seria uma boa escolha, tanto pela sua alta qualidade técnica e capacidade narrativa, quando por sua versatilidade. Eu sei que muitos escolheriam o estúdio Madhouse, eu mesmo pensei neles, mas no fim acho que seria repetição demais.

– Artemis Fowl – O menimo prodígio do crime (Eoin Colfer)

O livro: “Artemis Fowl – O menino prodígio do crime” foi uma série que me pegou de surpresa. Eu, como bom fã da literatura fantástica e infanto-juvenil vi na série, mas principalmente no seu primeiro livro, um lado mais dinâmico dos dois estilos. Artemis Fowl é um garoto irlândes e herdeiro de uma prodigiosa família de ladrões. No entanto, após uma expedição ao Ártico, Artemis Pai é capturado (essas coisas são explicadas no segundo livro, mas ok) e cabe ao jovem Artemis manter o poder de sua família enquanto busca pelo pai desaparecido. Dono de um dos maiores intelectos humanos, Artemis é um dos mais carismáticos anti-heróis da literatura infanto-juvenil. Com sua inteligência muito a cima da média, é dele que surgem os mais engenhosos planos e os mais impertinentes comentários.

Mas como eu disse, “Artemis Fowl” não é somente uma história infanto-juvenil, mas também faz parte da literatura fantástica por juntar os pérfidos planos criminosos de Artemis com o chamado “Mundo das fadas”. Conhecido por suas narrativas cinematográficas e senso de humor tipicamente britânico, Eoin Colfer criou uma grande saga que apesar de estar se desgastando livro após livro, ainda mantém-se no alto.

O estúdio: Quem poderia juntar ação, crime, tecnologia e fantasia em um mesmo anime? Para esse papel eu escolheria o estúdio Gonzo. Sim, eu sei dos problemas pelo qual o estúdio passou e ainda passa, mas me parece a escolha mais certo, além de ser um bom material para ser exportado e fazer dinheiro!

– Os Karas – A droga da obediência (Pedro Bandeira)

O livro: Um dos maiores sucesso da literatura brasileira, com mais de 1.5 milhões de cópias vendidas e tradução para outros países, a série “Os Karas” foi a porta de entrada de muitos brasileiros na mundo dos livros. Bem escrito, interessante, criativo e com a possibilidade de sequências no caso de sucesso, “A droga da obediência” poderia facilmente ser transportado para qualquer metrópole do mundo ou mesmo apresentar um Brasil menos caricato ao mundo. A série conta as aventuras de 5 amigos de um colégio da capital de São Paulo; Miguel, Calú, Crânio, Chumbinho e Magrí; lutando contra forças malignas. Um verdadeiro shounen.

O estúdio: Se Gosick apresenta diversos mistérios sem grande aprofundamento, mas com carisma, acredito que o mesmo poderia ser feito com a série “Os Karas” pelo estúdio Bones. Com sua animação sempre afiada e ótimo senso de dinamismo, certamente seria um ótimo casamento.

– Os homens que não amavam as mulheres (Stieg Larsson)

O livro: “Os homens que não amavam as mulheres” é o primeiro livro da trilogia “Millennium”, escrita pelo autor sueco Stieg Larsson. Sucesso mundial, a trilogia já ganhou versões cinematográficas em seu país de origem, além de uma versão americana para o primeiro livro que estréia este ano com o ator Daniel Craig. Envolvendo temas como a violência contra mulheres, estupro, conspirações, psicopatia, acontecimentos históricos, essa adaptação se torna a mais séria da seleção e possivelmente teria que haver algumas simplificações. Penso nesse como um anime ao estilo de Monster.

A história de “Os homens que não amavam as mulheres” discorre sobre Mikael Blomkvist, um jornalista investigativo/econômico que se vê setenciado a alguns meses à prisão por uma reportagem feita por ele onde suas fontes se mostraram erradas. Em meio a sua crise profissional, Blomkivst aceita o convite do rico velho Henrik Vanger para invetigar o caso de desaparecimento de sua neta muitos anos atrás. Ao mesmo tempo, temos a fria Lisbeth Salander, hacker antissocial e investigadora profissional. O caminho dos dois se cruza no meio das investigações onde uma intriga familiar se mostra um grande quadro de horror.

O estúdio: Assim como penso nessa adaptação como algo semelhante à Monster, acredito que o melhor estúdio neste caso seria a Madhouse. Ignorando seus recentes trabalhos com material da Marvel, o estúdio já se mostrou qualificado o bastante para lidar com temas mais delicados e maduros, dando o tom certo que a história pede.

Esses são alguns livros que eu penso que poderiam dar bons animes. É claro que a lista é longa e realmente não esperaria terminar essa ideia por aqui. Aguardo nos comentários as indicações de livros (não-japoneses) que poderiam sofrer essa adaptação, e por qual estúdio e motivo.

Olá pessoal, tudo bem? Estou aqui, praticamente no meu último […]

19 thoughts on “Livros que dariam bons animes”

  1. Olha, eu tenho uma resposta pronta e imediata: IDORU de William Gibson.
    O livro é vibrante e colorido e fala de temas muito afins com anime, inclusive idols virtuais (alô Sharon Apple e Hatsune Miku!). É um dos meus livros favoritos.

    Sinopse Copy + Paste de O Livreiro:
    Tókio, século 21. Rez está em uma estranha viagem; ele anunciou seu casamento com uma Idoru, uma celebridade digital, surpreendendo seus fãs e seu empresário. Seu segurança contratou Laney, um psicanalista falido que sabe muito bem como obter informações, o que o torna muito útil – para algumas pessoas. Quando o fã clube de Lo/Rez percebe que Rez pode estar envolvido em problemas, eles decidem mandar Chia para verificar. Rei Toei é a bela estrela da media, completamente virtual, adorada por todo o Japão – a Idoru. E Rez declarou que se casará com ela. Mas o que incomoda Rez não é o que incomoda a maioria das pessoas. Há algo diferente aqui, no mundo real? Ou algo está para acontecer? É possível que a idoru seja tão real quanto ela quer ou precisa ser – ou tão real quanto Rez deseja que ela seja. Quando Colin Laney olha nos olhos da Idoru tentando com dificuldade vê-la como nada mais do que um holograma, ele vê coisas que nunca tinha visto antes. Ele vê como ela é capaz de quebrar o coração de um homem. E, não importa qual seja a verdade, a idoru e os poderosos interesses em volta dela são o suficiente para colocar a vida de todos em perigo.

  2. Ah, sim, e concordo muuuuito que os livros do Bandeira dariam ótimas séries adolescentes, filmes, animes, mangás, cartuns, qualquer coisa. Eram muito divertidos. ^^

    Eu adorava A Droga do Amor e O Anjo da Morte, mas não lembro bem deles. Deu uma vontadinha de comprar para matar a saudade!

    A literatura infanto-juvenil brasileira tem livros muito bacanas, eu não entendo por que ninguém dá atenção. Tem A Gangue do Beijo, O Caso da Borboleta Atíria, entre outros.

  3. Concordo que “O Médico e o Monstro” daria um ótimo anime, mesmo com alguns já feitos com fortes ou leves inspirações desta obra. “Os Karas” também, mas… Já tem um anime com este nome!!! Teriam que mudar o nome, com certeza, senão seria confundido com “KARAS”, um ótimo anime mas nada a ver com o livro de Pedro Bandeira XD

    Eu não gosto da série “Artemis Fowl”, especialmente pq me lembra demais Harry Potter em muitos aspectos…

    Um livro que queria ver Wuthering Heights (Morro dos Ventos Uivantes). Acho que teve um anime com uma história inspirada mas não a adaptação do livre em si. Se Conde de Monte Cristo ficou tão bem adaptado, creio que este seria um ótimo anime.

    Outro que queria ver animado seria livros de Isaac Asimov, como The End of Eternity. Dariam ótimos animes de ficção científica, coisa que atualmente tem andado em baixa.

    Vale lembrar que tem mtos que podem ser misturados e relidos de forma inesperada, como Heroic Age que é simplesmente a releitura dos 12 Trabalhos de Hércules e Os Argonautas de modo perfeito em um mundo futurista em uma saga épica *-*

  4. Olá, visito o seu blog há pouco tempo e estou gostando muito das suas postagens! Parabéns por manter um blog tão bom, fiquei muito feliz por encontrá-lo.

    Suas sugestões de livros são muito boas, acho que a essa lista eu acrescentaria “O retrato de Dorian Gray”, daria um ótimo anime de mistério. Sobre livros nacionais, um que na minha opinião daria um ótimo anime de comédia seria “O espião que caiu no galinheiro” me rendeu muitas risadas quando li pela primeira vez. Ele faz comédia com espiões e detetives (eu já gosto muito do tema ‘detetive’ e foi a primeira vez que eu vi em comédia…)

  5. Não gostei de o Médico e o Monstro. Achei mto água com açucar.

    Adorava o Pedro Bandeira na minha pré adolescência. Hj já não acho ele tão bom (força as vezes).

    Os homens que não amavam as mulheres = YAOI! (xD)

  6. Um livro que daria um ótimo anime seria Maze Runner: Correr ou Morrer. Nunca fui fã de livros, ainda mais quando são grossos (+400 págs) mas eu amei demais esse. História com suspense, mistério, sobrevivencia, um pouco de terror as vezes com bons personagens e um protagonista que PENSA! (coisa rara hoje em dia, não só nos animes como também em livros juvenis).
    Nunca liguei para o estúdio, mas eu escolheria a MadHouse pelo trabalho que eles fizeram em Raibow, com toda aquela ambientação meio triste mas sempre com alguma lasca de esperança que está muito presente em Maze Runner.
    Maze Runner é uma trilogia, mas na mão de pessoas certas, daria para fechar a história no primeiro livro (ah mais ou menos, ficou algumas coisas sem explicar do 1º livro para o 2º) caso não fizesse sucesso (o que eu duvido IMHO).
    Daria um ótimo shonen.

    Outro livro que seria legal ver em anime seria Sussuro( Hush Hush). Já ouvi diversas vezes ser uma cópia de Crepúsculo mas é a mais pura mentira. A unica semelhança é “garota normal encontra garoto misterioso e tenta descobrir quem ele é” mas nem foi Crepusculo que começou isso. Enfim, tem um bom romance e mistério, daria um bom shoujo. Agora o estudio não faço idéia para ele mesmo.

    Por enquanto só eles ^^

  7. (continuando)
    Fazer como está no livro, mas utilizando dos mesmos cenários e clima mostrado no filme “Nosso Lar”. Acho que eu escolheria o mesmo estúdio do anime da “Puella Magi Madoka Magica” = Estúdio Shaft.

  8. Adorei a sugestão dos livros do Pedro Bandeira! Nossa, daria uma série muito legal (já que são 5 livros com os Karas). O problema é que, por mais que fosse um shonen, a única menina pega 3 garotos do grupo (menos o Chumbinho), ia ficar com cara de harém invertido, hahaha

    Um que eu nunca li, mas conheço por resumos e trechos e dizem ser muito bonito e chorável, é “A marca de uma lágrima”, também do Pedro Bandeira. Pensando assim, provavelmente daria um shoujo açucarado pronto pra matar um diabético, rs…

  9. Beeem… Pra mim, O Retrato de Dorian Gray seria perfeito, suspense. Com SHAFT pq é meu queridinho.

    Dom Casmurro, apesar de já adaptado como série, tbm merecia, romance agridoce… E, é claro, Johnny vai a Guerra. Pesado, ação/psicológico, mas devia ser adaptado para TODAS as mídias possiveis.

    Mais alguma coisa, mas se continuar vou acabar forçando a barra de um público alvo razoável. Então paro por aqui.

  10. Minha pequena lista. Vou dar cinco livros só:

    EXODUS (Leon Uris). Okay, sei que esse livro hoje vai ser polêmico por causa da questão palestina, e por Israel ser o completo mocinho na história – não quero entrar em discussões sobre isso aqui. Mas convenhamos que ele é um tremendo livro, desses que te agarram e você não consegue mais largar; o adolescente rebelde Dov Landau daria um grande protagonista (quem leu sabe que existem duas linhas principais no roteiro: a de Ari ben Canaan/Kitty Fremont e a de Dov Landau/Karen Hansen, e essas duas linhas meio que se alternam em importância; mas levando em conta a natureza de um anime, vejo a trama de Dov e Karen ganhando muito mais importância do que a de Ari e Kitty; Dov e Karen são adolescentes, Ari e Kitty não). Ele tem ação, cenas de combate, drama, romance, aventura – e tudo isso muito bem executado sempre, sem parecer dar no saco em nenhum momento. Sem falar que se o final for feito direito, vai ser um final daqueles que as pessoas vão se lembrar sempre. Infelizmente não tem mais um Dezaki para dar conta disso… :

    A LEGIÃO DO ESPAÇO (Jack Williamson). Na verdade eu acho que esse livro daria era um bom filme com atores que em bons tempos, faria a alegria das Sessões da Tarde. Você lê tudo rapidinho, em uma tarde só – é absurdamente rápido, rasteiro e divertido. Mas eu o imagino como aqueles velhos animes de ficção científica do começo dos anos oitenta que hoje só fãs radicais se lembrariam, como a trilogia J9, mas que revistos com distanciamento (e levando em conta a época que foram feitos), são um barato de se assistir. Essencialmente, a Terra é governada por uma espécie de entidade democrática mal explicada, a casa verde, que depuseram um império tirânico, a casa púrpura. Mas os herdeiros da casa púrpura se aliaram aos invasores conhecidos como Medusas, que estão atacando a Terra com naves em forma de Aranha. Só temos uma defesa contra eles, uma arma secreta chamada AKKA, que é protegida por gerações pela mocinha Aladoree Anthar (uma criatura insuportável que faz a Princesa Leia parecer um anjo de candura). E quem tem que protegê-la são nossos quatro heróis da Legião do Espaço, a serviço da Casa Verde: John Ulnar, Jay Kalam, Hal Samdu e Giles Habibula. Com certeza para ser transformado em série, os japoneses virariam o material do avesso – mas convenhamos, eles sempre fizeram isso quando adaptavam livros de outras procedências e ninguém reclamava…

    OS PORTÕES DE ROMA (Conn Iggulden): a trilogia “O Imperador” é uma versão pra lá de livre da juventude de Júlio César, que manda a história às favas, mas que torna tudo tão empolgante que a gente nem liga. Mas é o primeiro livro da série, “Os Portões de Roma”, que mais se presta a virar um anime. Soa como um shonen de aventura sobre dois meninos destinados a transformar o mundo, com direito a duelos e combates – eu veria isso facilmente publicado em uma Shonen Magazine. E é o outro menino, Marcus, amigo de infância do futuro Júlio César, quem mais rouba a cena. Não vou dar mais spoilers, apenas recomendar a leitura.

    SCARAMOUCHE (Rafael Sabatini): Clássico do Capa-e-Espada, rendeu três livros. O protagonista é André Moureau, um jovem advogado que se omite quanto aos abusos do governo até que seu melhor amigo é assassinado por um nobre, em um duelo injusto. Ele tenta fazer as leis andarem, mas se dá conta que os tribunais só encobrem os abusos, o que faz dele um ativista político, fazendo-o ser perseguido pela lei. Assim, ele se reúne a uma companhia de teatro, e veste a máscara do Scaramouche – um personagem da Commedia del Arte. Como ator, ele se dá bem, mas acaba sendo descoberto e acaba se refugiando em uma academia de esgrima, fechando o que ele precisava para fazer justiça. Com isso ele se torna um duelista que enfrenta vários oponentes até chegar ao seu grande inimigo LaTour (o “big boss” dessa escadinha). É capa e espada no seu melhor: fanfarronesca, barulhenta, movimentada, e repleta de duelos de esgrima. Teve uma continuação, “Scaramouche, o Fazedor de Reis”. Não é tão bom quanto o primeiro, mas ainda assim é diversão garantida. Daria um grande battle shonen, não tem outra palavra. :)

    O SOL É PARA TODOS (Harper Lee). Essencialmente traça um panorama da vida cotidiana de uma família no Sul dos Estados Unidos em 1936, tendo como linha condutora de roteiro um evento que bagunçou a vida de todos: o fato de que o pai da família, Atticus (um dos pais mais legais que já li na ficção), advogado, precisa defender um negro acusado injustamente de um estupro. Para quem acha que slice of life precisa ser meninas vistas em um aquário e mandar as histórias para o quinto dos infernos, esse livro precisa ser lido – e o legal é que ele tem vários eventos uninucleados que em um eventual anime, poderiam se tornar foco de episódios inteiros. A narradora é a filha mais nova, Scout – e sinceramente, é um dos melhores livros em primeira pessoa que já li (e escrever em primeira pessoa em si é algo tão fácil que escamoteia o fato de que escrever BEM em primeira pessoa é algo difícil pra cacete). Imagino isso como uma versão atualizada daquelas adaptações feitas pelo Isao Takahata para a televisão, mas abordando temas que definitivamente o Takahata não teria como abordar na NHK dos anos 70, para o público de uma World Masterpiece Theatre.

    Bom, essa é minha lista. :)

    1. Ah, esqueci os estúdios:

      EXODUS: Sunrise. É o tipo de matéria prima das boas séries de mechas, só que sem mechas e em um contexto histórico. E teria muito material de artilharia e veículos para os mecha designers da empresa trabalharem…

      A LEGIÃO DO ESPAÇO: Production I. G.. Eles tem no currículo boas séries de ficção científica como Patlabor e Ghost in the Shell. Desde que eles não quisessem tornar o material mais maduro do que precisa, tudo bem. Eu escolheria a Satelight, mas depois deles terem bagunçado partidas que já estavam ganhas como Basquash, não os vejo mais com tanta confiança assim…

      OS PORTÕES DE ROMA: Madhouse. O currículo deles é muito plural e tenho certeza que eles dariam conta do recado: mostrar a república romana, com todo um componente de ação, do ponto de vista de dois meninos que iriam ao crescer mudar o mundo ao seu redor.

      SCARAMOUCHE: Studio Pierrot. Fanfarronice e duelos de espada, para chegar a um oponente final? Quem melhor do que a empresa que já cuida dos principais battle shonens da Jump?

      O SOL É PARA TODOS: Esse é difícil. Eu vejo esse como o tipo de coisa que a Topcraft faria se existisse até hoje. Na verdade a Ghibli é a Topcraft com outro nome; a diferença é que a Ghibli é voltada primordialmente ao cinema, com um ou outro trabalhinho por fora (como o clipe de On your Mark). Talvez a TMS, que nos deu Genji Monogatari Sennenki e Lupin the Third: Mine Fujiko to Iu Onna, fosse uma boa, mas aí precisaria se escolher o diretor certo para o projeto…

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