Level E – Primeiras impressões

Ontem foi o dia para assistir o primeiro episódio de muitos animes. Comecei com Dragon Crisis!, fui para Kore wa Zumbie desu ka?, seguindo com Level E, Wolverine e Infinite Stratos. Vocês podem ver que são muitas coisas pra uma pessoa só comentar um a cada semana, por isso estou fazendo essa atualização na terça-feira, início de temporada é sempre uma correria. Depois de uma votação rápida no Twitter o anime escolhido para análise de hoje hoi Level E.

Mas antes de começar o post queria informar que agora o blog conta também com um formspring, onde você pode fazer qualquer tipo de pergunta, seja sobre o blog, animes, mangas ou sobre mim, se divirta!

Yukitaka Tsutsui é um adolescente japonês que acabou de se mudar de Tóquio depois de fazer parte do melhor time de baisebol do ensino fundamental japonês. Ainda que tenha passado a maior parte do tempo no banco, fazer parte de um time assim gera para Yukitaka uma indicação para jogar em outra escola, o que é o pretexto perfeito para que ele possa ganhar liberdade e viver sozinho.

As coisas pareciam bem promissoras em sua nova vida, mas já no seu primeiro dia na nova cidade, Yukitaka descobre um estranho homem como características andrógenas vivendo no seu apartamento. Não conseguindo expulsá-lo de lá, o garoto acaba descobrindo que esse estranho rapaz é na verdade um alien que caiu com sua espaçonave na terra, não lembrando de muita coisa além disso.

Level E é animado pelos estúdios David Production e Studio Pierrot, baseado em um manga do famoso autor Yoshihiro Togashi, o mesmo criador de Yuyu Hakusho e Hunter X Hunter. Não sei bem o porquê dessa escolha, visto que se trata de um manga curto, apenas três volumes e de 1995, mas o anime trouxe maior relevância para essa temporada de inverno, que se está se mostrando melhor do que eu pensava, não havia apresentado nada espetacular. Level E pode ser essa obra.

A sua animação lembra bastante animes da década de 90, emulando muito bem o traço de Togashi, ainda que o mesmo sempre vá perder uma boa parte dos detalhes que o autor consegue colocar no papel. Com desenhos realistas, fugindo bastante do que acostumou-se a ver nas últimas temporada de animes, com personagens de aparência normal, um traço bem delineado e cores marcadas, a animação não só mostra sua qualidade ténica, mas colabora bastante com a ambientação do enredo, pois é justamente o costume que ela cria nos nossos olhos que vai se destacar dos elementos de ficção científica e paranormais que a obra possui.

Apesar de não ser muito experiente, o diretor Toshiyuki Kato mostrou grande competência nesse primeiro episódio. A sensação é a de que muita coisa foi apresentado ao expectador, ainda que tudo esteja dentro de mais ou menos 20 minutos de capítulo (tirando a abertura, encerramento e preview), sem que isso seja um fardo e canse, ao contrário, o episódio é extremamente competente em criar um curiosidade com aquilo que ainda virá.

Outro ponto a ser destacado é a abertura do anime. Cantada pela cantora Kuriyama Chiaki, “Cold Finger Girl” é uma música animada, com uma voz  mais madura, que casa perfeitamente com a sequência animada da abertura, que coloca um certo tom irônico sobre a possibilidade de aliens vivendo entre os humanos, usando cores brilhantes e sólidas, sem muitas texturas. O encerramento segue a mesma batida, mas com menos experimentalismo visual.

Level E consegue ao mesmo tempo ser um ótimo sci-fi com mistérios e realismo, mas também uma boa comédia, sem apelar para extravagâncias. Se a série continuar no ritmo do primeiro episódio, balanceando bem o humor com a trama de conspiração sci-fi, tem tudo para não só ser o melhor dessa temporada, mas buscar um espaço entre os melhores do ano.

Ontem foi o dia para assistir o primeiro episódio de […]

15 thoughts on “Level E – Primeiras impressões”

  1. Eu tinha esquecido que esse anime estava nessa temporada aueheuaueh
    Acho que me concentrei mais no Belzeebub e esqueci o resto hehe.
    Gosto de ler Hunter x Hunter (apesar do autor dar pausas muito grandes, muito mesmo…) Yu yu nunca li o manga e só vi uns episódios do anime, mas pretendo ler o manga, por isso que fiquei meio curioso pra ver como seria o anime já que é o mesmo autor.
    Este episódio foi muito bom, dei umas risadas, consegui ficar interessado na história, as personagens são interessantes e a animação não está nada mau tbm, pra mim.
    Só uma pergunta, esse anime vai seguir o manga né?
    Tipo, não vai ter um final diferente do manga, espero eu.
    Eu irei acompanhar esse anime de qualquer forma, recomendo!

  2. Cara, concordo com tudo que vc escreveu. Level-E superou minhas espectativas de ser um anime de mistério e aliens com uma comédia aqui e ali. Simplesmente consegui me divertir rindo mto mais que Beelzebub, que é claramente comédia, para ter ideia. Acho que o humor empregado é mais do meu agrado mesmo, por isso me diverti tanto. Fora as referências com obras de sci-fi, como toque de dedos de E.T., em que ri mto hahahahahah…

    Não sei se é uma marca do autor, mas o Clive, o alien, lembra-me mto o Kurama em alguns momentos. Mas claro que não é uma cópia, só uma pose e uma piadas que ele faz que me trás essa lembrança. Para um primeiro episódio, até agora este foi o melhor e espero que continue no mesmo ritmo, já que espero uma série pequena, de 12 ou 13 episódios mesmo XD

  3. Gostei muito do primeiro episódio. Era o que eu esperava de uma adaptação de uma obra do criador de YYH e HxH. Eu não tinha conhecido o mangá de Level E antes, mas dei uma folheada ontem e fiquei com uma dúvida. Será que transformaram o personagem? No mangá o alien se parece mais com uma mulher, já no animê se parece mais com um homem. Eu vou dar uma lida, com mais calma, no mangá quando eu estiver com mais tempo.

  4. Adorei o post de primeira impreenssão do Lervel E, vou assistir com certeza! Eh o segundo post que leio o primeiro foi sobre Bakuman que também chamou minha atenção e que jah esta “resevado” pra mim assistir! Parabéns pelo seu ótimo trabalho no blog!

  5. Para quem viu o anime inteiro, sabe que ele é otimo nos 3 primeiros, depois vem uns “Color Ranger”, alguma coisa assim, e fica meio chato, só que no final o anime volta para sua original historia, que era sobre o Yukitaka.

    1. @Fawkes

      Não diria que o anime fica chato depois dos três primeiros episódios, apenas cai de nível. Alguns arcos (como o quarto episódio) são incríveis também, outros nem tanto é verdade.

      Gyabbo!

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