Detroit Metal City – Live Action – J-Movie

Eu sei que tinha afirmado que os posts sobre filmes sairiam nas quartas, mas por alguns contra-tempos ainda envolvendo minha saúde isso não foi possível. Mas antes tarde do que nunca! Aproveitei essa tarde meio folgada para assistir algum dos filmes que tenho aqui parar poder fazer esse post. Hoje comento sobre o filme Detroit Metal City.

Detroit Metal City é um filme de 2008 baseado no manga de mesmo nome do autor Kiminori Wakasugi que conta até o momento com 7 volumes, além de ter sido adaptado em 12 OVA’s também em 2008. A história é sobre Soichi Negishi, um garoto do campo que viaja para Tóquio com o sonho de virar um cantor profissional de J-Pop. Seguindo seu lema de “No Music, No Dream”, Negishi deseja criar músicas românticas que façam as pessoas sonharem.

Só que de alguma forma (que não é explicada no filme), Negishi acaba parando em uma banda de Death Metal com o nome Detroit Metal City. Conhecido pelo pseudônimo de Johannes Krauser II e apesar de não ser aquilo que queria fazer, Negishi é adorado pelos fãs do estilo por suas letras violentas e o estilo espalhafatoso que a banda toda apresenta.

Se essa história inusitada já não fosse suficiente para fazer esse filme muito divertido como é, a escolha do ator Kenichi Matsuyama foi um grande achado. O ator consegue sair de um personagem tímido, desajeitado e idealizador para um violento, exagerado e grosseiro com bastante facilidade, criando dois personagens bem distintos de forma muito bem feita. Para se ter uma ideia do quão versátil Matsuyama é, durante todo o filme fiquei pensando em como eu já tinha visto esse ator antes, mas sem conseguir lembrar onde. Quando fui iniciar as pesquisas para esse post descobri: Matsuyama fez o personagem L nos filmes de Death Note. Impressionante.

Além dele temos Rosa Kato como a paixão de Negishi, de quem ele tenta esconder de todas as formas o seu outro lado, Matsuyuki Yasuko como a agente violenta e adoradora de Death Metal e por fim, a participação especial de Gene Simmons, vocalista da banda KISS, o que é uma ideia genial, já que DMC é claramente uma sátira ao estilo Troo Metal de ser e dos exageros visuais de bandas como o próprio KISS.

Retirando os palavrões, Detroit Metal City é uma comédia divertida e despretensiosa que poderia facilmente passar na Sessão da Tarde (o que claro, não vai acontecer, mas vocês entenderam). É um filme rápido e engraçado, altamente recomendado para uma tarde de diversão.

Agora, mais do que antes, pretendo assistir aos OVA’s, por isso podem esperar por uma resenha sobre eles também!

Eu sei que tinha afirmado que os posts sobre filmes […]

The world god only knows

Yo! Aqui estou eu de novo. Primeiro queria comentar o novo lançamento da JBC, saiu ontem pelo JBox que a editora irá lançar o clássico Golgo 13 (Já conta com mais de 148 volumes, foi iniciado em 1969). Nunca li nada, mas conheço a fama e acho válido, até por fugir das características de lançamentos da JBC. O Alexandre, do Maximum Cosmo, comentou que acredita que não seja lançada a série toda, pelo menos inicialmente, mas sim alguma coletânea como a Best 13 of Golgo 13, o que eu acredito ser mais sensato, não sei se daria certo lançar algo de 148 volumes e aumentando hoje em dia.

Agora que comentei essa notícia inesperada, vamos ao principal de hoje. Já faz um bom tempo que não comento sobre nenhum manga por aqui, até por não ter começando coisas novas, principalmente do mercado nacional. Mas hoje vou comentar sobre um manga que estou lendo há algum tempo já; The world god only knows.

The world god only knows é um manga shounen, lançado na antologia Weekly Shounen Sunday, de autoria do ainda inexperiente, mas promissor Tamiki Wakaki. A história é sobre Keima Katsuragi, mais conhecido na sua escola como Otamegane (mistura de Otaku com Megane, óculos em japonês). Keima é totalmente viciado em date-sims, jogos de simulação de relacionamentos. E quando eu digo viciado, é realmente viciado, ele joga tudo que sai, já zerou todos os jogos em 100% e é conhecido na internet como um deus por sua alta capacidade em jogos do estilo. O vício é tanto que Keima prefere garotas 2D à garotas de verdade!

E tudo ia bem para Keima até se encontrar com Elsee, uma garota demônio que precisa de sua ajuda para recapturar espíritos malignos fugitivos que vem para a Terra e acabam se escondendo dentro dos corações de garotas. Para que isso possa ser feito, é preciso fazer a garota em questão se apaixonar, o que está longe dos planos de Keima, amante apenas de garotas 2D. O problema é que se ambos não concluírem essa tarefa, irão perder a cabeça. Literalmente.

Quando comecei a ler esse manga tive medo de uma coisa, mas apesar do roteiro ser baseado em um especialista em date-sim que tem que “capturar” garotas de verdade, felizmente não é usado fanservice, algo que eu esperava. O traço é bem feito, bonito e um pouco diferente, não é genérico. Além disso, a dupla de protagonistas é muito boa. Keima é um dos personagens mais divertidos que eu encontrei em mangas. Mesmo com suas habilidades em game funcionando bem na vida real, ele continua focado apenas em garotas 2D. Elsee é bem divertida e a parceira perfeita para aproveitar bem as maluquices de um personagem como Keima.

The world god only knows é um manga bem despretensioso, até agora conta com 66 capítulos e 5 volumes. Inicialmente as coisas seguem no esquema “Pokemon do dia”, com alguns capítulos para cobrir uma garota específica, sendo ótimo para ler sem grandes pretensões, apenas para relaxar, mas com a chegada de novos personagens, principalmente personagens do inferno, as coisas tendem a ficar mais complexas, mas sem perder a diversão.

Pra quem quiser ler algo original e bem realizado, recomendo.

Yo! Aqui estou eu de novo. Primeiro queria comentar o […]

Editora Panini lança Otomen

Não sou muito de comentar notícias por aqui, mas como já faz um tempo que não comento sobre mangas, acho que será uma notícia bem-vinda. Saiu nessa tarde a notícia que a Panini irá lançar o manga Otomen.

Otomen é um manga shoujo lançado desde 2006 pela autora Aya Kanno e conta até o momento com 8 volumes. A história é sobre Asuka Masamune, ótimo em judô, karatê, capitão do clube de Kendô, é o típico cara macho. Mas a verdade é que Masamune esconde um segredo; o que ele gosta mesmo é de coisas fofas, românticas, bonitinhas.

O lançamento será bimestral, em um Formato de 11,4 x 17,7 cm, com 208 páginas, custando os costumeiros R$9,90 da editora, só faltando informarem quando esse lançamento ocorre.

Provavelmente eu não compre por já estar em falta de dinheiro e ter outras prioridades nos mangas, como Ranma 1/2, mas achei o roteiro muito legal, tem tudo pra ser muito divertido. Já tinha ouvido muitos comentários positivos sobre esse manga, que chegou até a ganhar uma versão em dorama esse ano.

A Panini mantem seu bom nível de lançamentos shoujos, que se mostra cada vez mais forte no mercado nacional!

Não sou muito de comentar notícias por aqui, mas como […]

Lovers of 6 years – 6년째 연애중 – K-Movie

Quando fui para Campinas fiquei em um hotel que oferecia internet wi-fi de graça com uma conexão bem superior a que eu estou acostumado a usar em casa. Aproveitando isso eu deixei meu notebook ligado durante todas as madrugadas baixando várias coisas, como animes, músicas, mas principalmente filmes. Com isso agora estou com mais ou menos uns oito filmes aqui para assistir (asiáticos, tem alguns outros que não serão mencionados nesse blog). Por isso a partir de hoje vou tentar comentar sobre um deles nas quartas, espero que gostem.

Hoje o filme a ser comentado será Lovers of 6 years – 6년째 연애중

Lovers of 6 years (ou 6 years in love) é um drama/romance de 2008 sobre um casal de namorados, Jae Yeong, diretor de um canal de vendas (estilo Polishop) e Do Jin, editora de livros, que já estão juntos há 6 anos, apesar de viverem em apartamentos separados, um ao lado do outro. O que poderia ser um casal perfeito na verdade se mostra um casal acostumado, o grande tempo de namoro fez com que ambos se conhecessem até demais, tornando tudo muito óbvio. Assim o relacionamento dos dois começa a se desintegrar. Diferente dos romances que se encontra normalmente, Lovers of 6 years é bem cru ao mostrar o relacionamento de Jae Yeong e Do Jin. Fica claro que ambos se amam, mas a moral do filme parece ser que nem sempre o amor é suficiente.

O filme tem um pouco menos de duas horas de duração e mantém um progresso lento, mas muito bem realizado. Desde o começo tudo fica claro, você sabe o que vai acontecer, mas nem por isso fica menos interessante, a graça está no desenvolvimento e não naquilo que vai acontecer.

Infelizmente eu não conheço muito do cinema coreano para fazer comparações aqui, mas o trabalho feito por Yoon Kye Sang no papel de Jae Yeong e Kim Ha Neul no de Do Jin é muito bom, principalmente o dela, até por ter sua personagem mais explorada emocionalmente. O resto do elenco é bom, mas ficam bem abaixo da dupla principal, o que é bom, não tirando o foco dos personagens principais.

Lovers of 6 years tem aquilo de melhor que eu vejo no cinema coreano, sentimentos reais. Ao assistir você não só fica triste pela melancolia que o filme passa, mas por saber que infelizmente aquela é a realidade.  Uma das cenas mais interessantes se dá quando mostram os dois ainda no começo do namoro; a ingenuidade do amor eterno dos casais recém-apaixonados é logo confrontada pelo realismo de uma vida adulta compartilhada. Enquanto assistia lembrei do filme Separados pelo casamento, que possui uma premissa igual, mas enquanto o filme americano tenta disfarçar as coisas com uma comédia no meio de tudo, Lovers of 6 years é bem mais direto.

Além de recomendar eu pergunto, o amor é suficiente?

Quando fui para Campinas fiquei em um hotel que oferecia […]

Vendo animes antigamente e agora

Olá  para todos, como estão? Eu não estou no meu melhor momento, ainda doente, os exames que fiz não deram nada, o que praticamente impossibilita um tratamento por enquanto. Estou usando uns remédios e espero que eles façam algo, mais de dois meses assim praticamente, bem frustrante. Torçam por mim.

Bem, hoje o post vai ser meio filosófico (ok, não). Dois posts atrás, quando comentei sobre aquilo que pretendia assistir da nova temporada de outono, comentei sobre o sentimento de nostalgia que as obras da CLAMP me dão, e é justamente sobre isso que vou falar hoje.

Hoje em dia assistir animes, ler mangas, ver doramas é muito fácil. Indo do Google ao camelô do centro que vende dvds piratas dos mais diversos animes, a acessibilidade que existe hoje para os animes é imensamente maior do que aquilo que se via na década de 90 ou mesmo nos anos 00’s. Eu posso até estar confundindo esse sentimento com nostalgia, mas a verdade é que o ato de assistir animes  hoje tem um sentimento muito diferente daquele que eu tinha anos atrás.

Não estou aqui querendo dizer o que se ouve muito por aí, que a indústria de animes está morrendo, está saturada, não se fazem mais animes como antigamente e outros blablabla’s, acho tudo isso bobagem, animes como Baccano!, Higashi no Eden e Nodame Cantabile, apenas para citar alguns, mostram que existe muita coisa original e de qualidade sendo feita no Japão. O que eu quero falar é da forma como tudo isso era encarado.

Antes de tudo acredito que eu preciso me contextualizar para que vocês possam entender melhor. Eu tenho 20 anos, sou de 1988, logo, a infância que eu lembro começou na segunda metade da década de 90. Como muitos que gostam de animes hoje em dia e tem essa idade, tudo começou na extinta Rede Manchete e no Sábado Animado do SBT. Na primeira foi onde conheci os animes Shurato, Sailor Moon, Yuyu Hakusho e o que teve mais sucesso, Cavaleiros do Zodíaco. Já no SBT, mesmo com sua programação maluca, lembro de acompanhar Dragon Ball (que nunca passava para a saga do Piccolo), Guerreiras Mágicas de Rayearth e Fly. Nessa época eu ainda via tudo como desenho animado, sem fazer distinção alguma quanto às nacionalidades das obras. Foi apenas com mais ou menos 11 anos, quando meu pai assinou pela primeira vez uma Tv por Assinatura e voltei a ver Dragon Ball, agora na sua fase Z,  que comecei a entender e dar maior atenção aos animes.

Nesse momento a internet ainda era uma realidade limitada, o máximo que eu tinha eram alguns minutos de uma conexão discada à 64kb. Tudo que eu consumia era o que aparecia na televisão, El Hazard, Tenchi Muyo, Pokemon, Monster Rancher, Digimon, Sakura Card Captor etc, não havia uma real escolha, você (ou pelo menos eu) assistia todos os animes que surgiam pela escassez de possibilidades.

E é nessa escassez que estava metade de graça! As (poucas) informações que eu tinha eram as que apareciam em revistas como a Herói, então a maioria das estreias eram uma grande e feliz surpresa. Não existia para mim a possibilidade de ir na ANN ou na MAL para ver sobre o que se tratava aquele anime, você ficava na apreensão total até que assistisse ao primeiro episódio.

Não sei quantas aqui fizeram parte da geração de animes por VHS, eu admito que não estive muito presente nessa época, foi de uma geração mais antiga que a minha. Toda a escassez de informações e de possibilidades tornava a experiência quase mágica. Lembro de quando um amigo me emprestou uma fita VHS com dezenas de aberturas de animes diversos, todas em original japonês. Eu basicamente não conhecia praticamente nenhum anime dali, mas só aquelas aberturas já eram suficientes para me entreter durante boas horas, mesmo com uma imagem e som péssimos. Já hoje, com a popularização da Internet, as informações estão na sua frente bem antes mesmo do anime estar no ar. Em blogs, como o Gyabbo! mesmo, você sabe de tudo sem ao menos ter visto a obra. Antigamente subar alguma produção era um trabalho incrivelmente árduo, hoje em dia novos fansubers surgem todos os meses, trabalhando em praticamente dos os animes disponíveis.

Não é que eu esteja reclamando, se não gostasse de tudo isso não teria um blog para comentar sobre animes. Mas às vezes, talvez por nostalgia mesmo, aquela época faz falta. Toda a dificuldade de se conseguir um episódio, um AMV, um filme, tudo isso parece que fazia a experiência toda valer muito mais.

O que vocês acham?

Olá  para todos, como estão? Eu não estou no meu […]

Curtas #2

Eu não costumo muito fazer esses posts de curtas, mas queria comentar algumas coisas que não daria um post inteiro, então vamos lá:

Terceira edição do Kotatsu Shinbun

Saiu a 3º edição do Kotatsu Shinbun, contando novamente com uma participação minha falando sobre doramas. Dessa vez escrevi sobre o muito divertido One Pound Gospel, recomendo que leiam a review e vejam o dorama! Mas além, essa terceira edição ainda conta com a questão dos jogos Rapelay e a censura, uma explicação sobre o termo “Yuri”, reviews de K-ON! e muitas outras coisas.

Bakuman em live-action

Acabei de ler no Maximum Cosmo,  que o manga da Shonen Jump, Bakuman, irá ganhar um filme em live-action (com atores reais). Não existem muitas informações, tudo ainda está em planejamento inicial, mais informações só final do ano. Mas certamente é uma ótima notícia, não sei se Bakuman ficaria muito interessante como anime, mas um filme é uma boa forma de adaptar a obra, fiquei muito feliz com a notícia.

MMORPG de Dragon Ball

Esses dias saiu um trailler do MMORPG Nipo-Coreano de Dragon Ball e pelo que foi mostrado as coisas estão bem interessantes. A ideia é que o jogo se passe 250 anos depois do término do manga, o que de acordo com o trailler resultou em uma difusão das mais famosas raças da série, entre sayajins, humanos, nameks e mesmo “manjin boos”. Não mostraram como será a gameplay, mas se a qualidade for mantida, tem tudo pra ser um ótimo jogo. Com isso aumenta minha dúvida de por que ainda não fizeram um MMORPG de Pokemon, seria épico!

Eu não costumo muito fazer esses posts de curtas, mas […]

Temporada de Outono 2009

Hello folks! Hoje estou bem menos atarefado do que semana passada, até por estar com apenas uma professora na faculdade, estudar em Universidade Federal dá nisso infelizmente. Mas isso vem em uma boa hora, já que agora em setembro começa mais uma temporada de animes, a de Outono. Impressionante como desde que comecei a escrever no Gyabbo! essas temporadas tem passado cada vez mais rapidamente!  E como já virou tradição por aqui, vou fazer uma apresentação daquilo que irei assistir com toda certeza.

Fiquei impressionado ao ver esse chart da temporada de outono por que me interessei por muitos animes, tem muita coisa promissora. Primeiro, tenho que deixar de lado algumas continuações que irei assistir, mas não faz parte do propósito desses posts sobre as temporadas. Entre esses animes estão Darker than Black, Inu Yasha (que eu não vi todo o primeiro anime, mas quero ver esse final), Natsu no Arashi e White Album. Só por esses animes eu já estaria satisfeito com essa temporada, mas tem muito mais por aí, por isso vamos àquilo que eu pretendo assistir com toda certeza nessa temporada

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Hello folks! Hoje estou bem menos atarefado do que semana […]