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Feliz ano novo: Novos mangas e animes em 2015

Hoje é o último dia do ano e, para comemorar a data, confira aqui no Gyabbo! uma retrospectiva dos mais importantes momentos de 2014 para a indústria de animes e mangas e um resumo do que está por vir em 2015.

Claymore2014 marcou a indústria dos animes com várias despedidas (uns mais sinceros do que outros): Naruto chegou ao fim e nós do Gyabbo! acompanhamos com vários posts especiais o adeus dos ninjas de Konoha; Kuroko no Basket também se despediu, para voltar em seguida; Tokyo Ghoul surgiu ganhando popularidade graças a uma adaptação em anime, para o manga acabar e estrear uma continuação logo depois; Claymore também disse adeus, e esse pelo menos foi verdadeiro.

O manga de Neon Genesis Evangelion acabou após anos de interrupções e mais de uma década desde o seu início, totalizando 14 volumes encadernados e 28 meio tanko, com a JBC lançando nesse mês as duas versões do final. O Gyabbo! em pessoa escreveu um relato de como é para um fã de longa duração de Eva dizer adeus para o manga, para ler clique AQUI.

Sailor Moon chegou ao mercado brasileiro de mangas pela editora JBC, no mesmo ano da estreia mundial online de Sailor Moon Crystal, uma adaptação em anime feita mais uma vez pela Toei e fiel ao manga de Naoko Takeuchi. Já no segundo semestre, uma nova edição de Yu Yu Hakusho em tanko completo chegou às bancas nacionais. É interessante notar que Naoko e Togachi (Yu Yu Hakusho, Hunter x Hunter) são casados na vida real – e os mangas de ambos são da editora JBC.

Codename_wa_Sailor_V_Editora-JBC

Enquanto a JBC teve os destaques lançados nesse ano, o meu voto pessoal para o melhor manga vai para um lançamento da Panini do início de 2014: Vinland Saga. Os vinkings chegaram por essas bandas prometendo uma história complexa, cheia de reviravoltas e personagens interessantes. Basta dizer que esse seinen cumpre muito bem as promessas que faz.

No mundo dos animes, o ano que passou foi marcado por esportes e mechas. Leitores hão de concordar comigo que Ping Pong The Animation merece ser chamado de melhor anime do ano, mas 2014 não deixou a desejar em anime de esporte: o vôlei de Haikyuu!!, a natação na segunda temporada de Free!, o basquete na segunda temporada de Kuroko no Basket, o baseball de Daiya no A… foram muitos e para todos os gostos.

Já os mechas renderam algumas das maiores decepções; Aldnoah. Zero chegou criando muitas expectativas para terminar com elas destruídas. O mesmo pode ser dito de Cross Ange – grandes nomes envolvidos na produção para um resultado que deixou muito a desejar (e pelo qual prefiro ficar longe). O melhor mecha, em minha opinião, foi Buddy Complex, que passou despercebido por muitos, mas se manteve coerente e sólido até o fim.

Cross Ange Tenshi to Ryuu no Rondo - 01 - Large 10

Se 2014 foi um ano de despedidas, 2015 será um ano de reencontrar velhos amigos. Para começar, haverá Dragon Ball Z: Fukkatsu no F com a volta de Freeza como o principal vilão do filme. Há expectativas para o quarto e último filme de Rebuild of Evangelion, assim como uma volta de Cavaleiros do Zodíaco para a telona e para os animes.

Durarara!! também ganhou uma nova temporada, assim como Digimon, com Digimon Tri, mostrando mais uma etapa da vida dos protagonistas da primeira e da segunda temporada, em comemoração aos 15 anos da franquia. Tokyo Ghoul, Kuroko no Basket, K Project, entre tantos outros, também terão continuações nesse novo ano.

AHROutro ponto marcante – e nesse caso, negativo – do ano que passou é a falta de mangas shoujos nas bancas brasileiras, o que levou fãs a iniciarem uma campanha por mais shoujos no Brasil. Pois bem, para 2015, sabemos que haverá Ao Haru Ride pela Panini, Codename: Sailor V e Sailor Moon: Short Stories pela JBC, No.6 pela NewPOP. Quem sabe esse não seria um sinal de que as coisas estão melhorando para os fãs da demografia shoujo?

E vocês, quais são os lançamentos programados para esse ano que se inicia que mais te deixam com ansiedade? Como estão as expectativas para os animes e mangas em 2015, boas ou ruins? Por fim, quais foram os melhores de 2014 em suas opiniões?

Um Feliz e Próspero Ano Novo para todos vocês!

Hoje é o último dia do ano e, para comemorar a […]

Vendo animes antigamente e agora

Olá  para todos, como estão? Eu não estou no meu melhor momento, ainda doente, os exames que fiz não deram nada, o que praticamente impossibilita um tratamento por enquanto. Estou usando uns remédios e espero que eles façam algo, mais de dois meses assim praticamente, bem frustrante. Torçam por mim.

Bem, hoje o post vai ser meio filosófico (ok, não). Dois posts atrás, quando comentei sobre aquilo que pretendia assistir da nova temporada de outono, comentei sobre o sentimento de nostalgia que as obras da CLAMP me dão, e é justamente sobre isso que vou falar hoje.

Hoje em dia assistir animes, ler mangas, ver doramas é muito fácil. Indo do Google ao camelô do centro que vende dvds piratas dos mais diversos animes, a acessibilidade que existe hoje para os animes é imensamente maior do que aquilo que se via na década de 90 ou mesmo nos anos 00’s. Eu posso até estar confundindo esse sentimento com nostalgia, mas a verdade é que o ato de assistir animes  hoje tem um sentimento muito diferente daquele que eu tinha anos atrás.

Não estou aqui querendo dizer o que se ouve muito por aí, que a indústria de animes está morrendo, está saturada, não se fazem mais animes como antigamente e outros blablabla’s, acho tudo isso bobagem, animes como Baccano!, Higashi no Eden e Nodame Cantabile, apenas para citar alguns, mostram que existe muita coisa original e de qualidade sendo feita no Japão. O que eu quero falar é da forma como tudo isso era encarado.

Antes de tudo acredito que eu preciso me contextualizar para que vocês possam entender melhor. Eu tenho 20 anos, sou de 1988, logo, a infância que eu lembro começou na segunda metade da década de 90. Como muitos que gostam de animes hoje em dia e tem essa idade, tudo começou na extinta Rede Manchete e no Sábado Animado do SBT. Na primeira foi onde conheci os animes Shurato, Sailor Moon, Yuyu Hakusho e o que teve mais sucesso, Cavaleiros do Zodíaco. Já no SBT, mesmo com sua programação maluca, lembro de acompanhar Dragon Ball (que nunca passava para a saga do Piccolo), Guerreiras Mágicas de Rayearth e Fly. Nessa época eu ainda via tudo como desenho animado, sem fazer distinção alguma quanto às nacionalidades das obras. Foi apenas com mais ou menos 11 anos, quando meu pai assinou pela primeira vez uma Tv por Assinatura e voltei a ver Dragon Ball, agora na sua fase Z,  que comecei a entender e dar maior atenção aos animes.

Nesse momento a internet ainda era uma realidade limitada, o máximo que eu tinha eram alguns minutos de uma conexão discada à 64kb. Tudo que eu consumia era o que aparecia na televisão, El Hazard, Tenchi Muyo, Pokemon, Monster Rancher, Digimon, Sakura Card Captor etc, não havia uma real escolha, você (ou pelo menos eu) assistia todos os animes que surgiam pela escassez de possibilidades.

E é nessa escassez que estava metade de graça! As (poucas) informações que eu tinha eram as que apareciam em revistas como a Herói, então a maioria das estreias eram uma grande e feliz surpresa. Não existia para mim a possibilidade de ir na ANN ou na MAL para ver sobre o que se tratava aquele anime, você ficava na apreensão total até que assistisse ao primeiro episódio.

Não sei quantas aqui fizeram parte da geração de animes por VHS, eu admito que não estive muito presente nessa época, foi de uma geração mais antiga que a minha. Toda a escassez de informações e de possibilidades tornava a experiência quase mágica. Lembro de quando um amigo me emprestou uma fita VHS com dezenas de aberturas de animes diversos, todas em original japonês. Eu basicamente não conhecia praticamente nenhum anime dali, mas só aquelas aberturas já eram suficientes para me entreter durante boas horas, mesmo com uma imagem e som péssimos. Já hoje, com a popularização da Internet, as informações estão na sua frente bem antes mesmo do anime estar no ar. Em blogs, como o Gyabbo! mesmo, você sabe de tudo sem ao menos ter visto a obra. Antigamente subar alguma produção era um trabalho incrivelmente árduo, hoje em dia novos fansubers surgem todos os meses, trabalhando em praticamente dos os animes disponíveis.

Não é que eu esteja reclamando, se não gostasse de tudo isso não teria um blog para comentar sobre animes. Mas às vezes, talvez por nostalgia mesmo, aquela época faz falta. Toda a dificuldade de se conseguir um episódio, um AMV, um filme, tudo isso parece que fazia a experiência toda valer muito mais.

O que vocês acham?

Olá  para todos, como estão? Eu não estou no meu […]