Rainbow – Primeiras Impressões

Olá (Fico pensando se deveria mudar essa abordagem inicial ou será que já virou clássica do blog?)! Mais um domingo chega e eu ainda estou bem longe de terminar todas as análises dos novos animes. Com exceção com o de hoje, ainda faltam Arakawa under the bridge, The Tatami Galaxy, Senkou​ no​ Night​ Raid, Kaichou wa Maid-sama e Angel Beats! Cinco animes, sendo que essa semana será bem movimentada e não devo ter muito tempo, por isso, só devo terminar tudo na semana que vem. Mas se o tempo é curto, melhor começar logo, certo? Hoje o anime da nova temporada de primavera a ser analisado será Rainbow.

Quantas vezes você já não deve ter lido em algum blog de anime (ou não) a frase “esse anime não é para qualquer pessoa”? Mesmo aqui eu já usei ela várias vezes e nessa temporada já sei mais um anime que recebera-la. Apesar de já ser praticamente um clichê, fica difícil falar outra coisa de Rainbow. Baseado em um manga de autoria de George Abe e traço de Kakizaki Masasumi lançado pela revista Big Comic Spirits desde 2003 (já tendo recebido o prêmio Shogakukan Manga Award em 2005), Rainbow mostra a história de sete adolescentes que por diversos motivos pessoais acabaram indo parar em um reformatório no ano de 1955, apenas 10 anos depois do fim da II Grande Guerra e do lançamento das bombas atômicas no Japão pelos EUA, logo, se trata de uma sociedade em crise de identidade e que busca se reestruturar (o que sabemos hoje que conseguiu), mesmo que em meio a podridão que um pós-guerra pode mostrar.

Produzido pelo conceituado estúdio Madhouse, Rainbow lembra muito em sua animação o anime do mesmo estúdio, Death Note, com suas paletas predominantemente escurecidas, afim de marcar bem a situação grotesca a que seus protagonistas estão vulneráveis. Apesar de mostrar em certos pontos um ar meio shounen, com seus ideais de companheirismo, amizade, superação e esperança, Rainbow não perde muito tempo e logo toda essa esperança é perdida ao ser confrontada pela realidade a que estão expostos.

Continuando em uma comparação com outra obra do mesmo estúdio, Rainbow possui uma violência visual que vai longe do fanservice, sendo na verdade uma necessidade para que as mensagens possam ser realmente passadas, assim como foi feito em Kaiji. Poucas vezes e com poucos temas eu diria que um público mais jovem não deveria ver determinado anime, mas a temática violenta desse anime me faz avisar que se você não tiver maturidade suficiente para aguentar situações reais de exploração e humilhações, fique longe de Rainbow, e isso é sério. Mesmo eu que já vi obras bem “desconfortáveis”, já o segundo episódio me senti incomodado com certas cenas. Esteja avisado.

Um ponto interessante de ser analisado é que temos animes em diversos momentos históricos importantes para o Japão, mas que se analisados de forma simplória podem passar despercebidos, por isso, se você for ver algum desses animes (Hakuouki, The House of five leaves ou Rainbow) recomendo que pesquise um pouco, pode até ser na wikipedia (a americana de preferência, a brasileira é bem mais pobre), pois terá uma experiência bem maior do que se apenas assistir por assistir. A expectativa é que cada episódio mostre o passado de cada um dos sete, o porquê deles terem ido para o reformatório exatamente e como saíram livres já que o anime é um grande flashback. Com certeza, mais outro ótimo anime da temporada.

Por fim, outro ponto alto da série é sua abertura, com uma música “agressiva” a lá Death Note, We’re not Alone do grupo coldrain

e seu encerramento, A far-off distance da banda Galneryus.

Olá (Fico pensando se deveria mudar essa abordagem inicial ou […]

5 thoughts on “Rainbow – Primeiras Impressões”

  1. Esse é um dos melhores animes da temporada sem dúvidas! Não acho que vá cair nas graças do grande público, muita gente não gosta de animes com essa temática.

    A abertura é muito boa, a violencia do anime é coerente com o tema tbm! Continuarei assistindo.

  2. Assisti o primeiro episódio e gostei muito. Cheguei até chorar, faz tempo que isso não acontecia quando via um anime.
    Quando no fim do primeiro episódio se tornam um grupo de 7, lembrei dos 7 samurais.

    !Altamente Recomendável!

  3. Anime muito bom, um dos melhores que já vi, mas em certos momentos o anime é muito “desconfortável” (emprestando o seu termo), fiz várias pausas em certos momentos e dei uma volta pra refrescar a mente. Anyway, recomendo esse anime, é mais uma daquelas incríveis obras que você guarda na memória pra sempre.

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