Tokyo Magnitude 8.0, Bakemonogatari – Primeiras impressões

Olá novamente! Acho um pouco estranho postar aqui com tanta frequência, mas o movimento no blog aumentou consideravelmente, esses dias o tráfego dobrou, fico muito feliz. Como o início da temporada de verão coinscindiu com o começo das minhas férias, acabei baixando muitas coisas, e como não faço acompanhamento de séries aqui no blog, posto apenas as minhas primeiras impressões, é necessário postar tudo rapidamente pra não ficar um post obsoleto, afinal, é um episódio por semana. Por isso hoje vou comentar sobre mais dois animes que comecei a assistir, hoje por sinal.

Tokyo Magnitude 8.0

Eu estava com expectativas altas com esse anime por ser o sucessor de Higashi no Eden no bloco Noitamina e neste primeiro episódio, não decepcionei. Claro, não teve o carisma que Higashi teve, mas os dois tem um teor diferente, não dá pra comparar. Tokyo Magnitude 8.0 tem um começo bem lento, na verdade o terremoto só começa há mais ou menos uns 30 segundos antes do fim do episódio, antes disso é apresentada a família colegial Mirai Onozawa. Ironicamente, visto que seu nome significa “Futuro”, Mirai é bem pessimista quanto a vida, sempre de mal humor. Mas esse estado emocional não é fruto do acaso, na verdade a família Onozawa, apesar de não ter problemas absurdos, é uma família fria, os pais de Mirai mantém um relacionamento distante enquanto cuidam de sua filha e de Yuuki, irmão mais novo de Mirai. O que eu achei mais interessante nessa lenta introdução (lenta, mas não chata, consegue apresentar os protagonistas muito bem) é que a apreensão que vai se formando. Afinal, todos que estão assistindo sabem que um grande terremoto virá. Com o passar do episódio você fica quase paranóico, com um certo “medo” do que você já sabe que estar por vir.

A animação realizada pelo estúdio Bones não exatamente nenhum primor, mas é bonita e eficiente. Acredito que essa escolha por uma animação mais simples foi muito acertada, em uma história como essa, o importante aqui não pode ser a animação, mas sim a história e os personagens.

Apenas para terminar, queria ressaltar a abertura. Com uma música do grupo Abingdon boys school, o anime começa com essa abertura direta, que mostra Tokyo destruída com imagens em preto e branco. É realmente uma abertura propriamente dita, abrindo caminho para aquilo que virá.

Bakemonogatari

Bakemonogatari é uma das coisas mais divertidamente estranhas que eu já assisti. A união do roteiro desse anime com a animação imaginativa do estúdio SHAFT conseguiram criar um anime único. Bakemonogatari conta os estranhos encontros entre o estudante Koyomi Araragi, um “ex-vampiro”, mas que continua sendo praticamente imortal e outros casos como o de Hitagi Senjōgahara quepesa apenas 5 quilos depois. Se Aoi Hana tem uma animação muito bonita, mas que mantém uma certa tradicionalidade, lembrando os animes antigos ainda feitos à mão, aqui temos o oposto, mas ainda outra animação belíssima. As cores são sempre fortes, os traços bem delineados, muita sombra, tudo aquilo que pôde ser visto em Sayounara Zetsubou Sensei, mas elevado ao quadrado. Todos os diferentes ângulos, comuns nos trabalhos do estúdio SHAFT parecem casar perfeitamente com esse anime. Eu tenho que dizer que estou muito empolgado, quando o episódio terminou, fiquei com uma vontade de imensa de vir aqui comenta-lo.

Bem, esses dois foram os animes com que mais me empolguei dessa temporada. Se você não tiver muito tempo, fique com esses! Estou quase terminando de comentar todos os animes que comecei a ver dessa temporada, faltando apenas três. Nos vemos novamente na quarta-feira provavelmente!

Olá novamente! Acho um pouco estranho postar aqui com tanta […]

7 thoughts on “Tokyo Magnitude 8.0, Bakemonogatari – Primeiras impressões”

  1. Eu confesso, fiquei com medo quando vi essa imagem de Bakemonogatari pela primeira vez. Achei que fosse uma daquelas comédias nonsense com excesso de fanservice, moe e etc.

    Mas agora, pela sua review, acho que vou dar uma olhada no anime, assim que começar minhas férias ;D

    Quanto a Tokyo Magnitude 8.0, eu tive vontade de assistir esse anime logo de cara. Tô só esperando a oportunidade ;D

  2. Bakemonogatari não é de moe, apesar que isso deve aparecer já que está presente em todos os animes recentemente. Fanservice tem, mas nesse primeiro episódio só teve um, e engraçado, não parece que vai ser um problema.

    É uma comédia nonsense com ação e sobrenatural.

  3. Opnião pessoal.
    Não importa o quão boa seja a história, o estilo SHAFT de fazer anime num me passa na garganta.

    A única cena até hoje que acredito que tenha sido muito bem feita pela SHAFT foi a cena com as mais de 20 ligações telefônicas que teve no final do episódio 7 de Ef Memories.

    Aquilo seria uma obra de arte, se o anime inteiro não tivesse sido feito naquele estilo. =

  4. Dá pra entender, é um estilo muito diferente do que normalmente se tem por aí, é de se esperar que algumas pessoas não gostem. Eu acho bem legal, diferente, mas depende a história que vier junto, com Bakemonogatari casou muito bem

  5. T’ái dois animes que me surpreenderam bastante.

    Tokyo Magnitude 8.0 me surpreendeu por ter backgrounds extremamente bem feitos e um enredo que apesar de antigamente eu achar que não vingaria, acabou me deixando extremamente empolgado para os próximos episódios.

    Já Bakemonogatari eu logo que vi que seria do Shaft e ainda pelo mesmo diretor de Maria+Holic que tem uma qualidade técnica excelente, fiquei muito interessado na série e não deu outra, fiquei de boca aberta com o que vi. É bom demais assistir a animes que saem um pouco da mesmisse de sempre para entrar nessas novas propostas de animação e cenário. Akiyuki Shinbo é um diretor inovador, com certeza, e o resultado final foi bom demais.

  6. São os melhores da temporada, pelo menos eu espero que venham a ser. Eu tinha ficado bem empolgado com esse roteiro, destruição brutal em massa! XD Mas é interessante notar que eles foram muito além disso.

    Também acho, sair do mesmo é sempre bom, por isso que animes como Bakemonogatari são sempre bem-vindos, principalmente quando muito bem feitos como é esse caso.

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