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Tokyo Magnitude 8.0 – Conclusão

Olá novamente. A maioria dos animes da temporada de primavera com até 13 episódios estão terminando com a proximidade do outono. Nessa terça-feira foi a vez de Tokyo Magnitude 8.0 chegar ao fim, concluindo aquele que possivelmente será o melhor anime desse ano. Assim como fiz com Aoi Hana, novamente vou analisar a série utilizando o gráfico formado pelas notas que dei em cada episódio. Caso você não tenha visto ou terminado a série ainda, recomendo que não leia esse post por enquanto, ele terá spoilers!

Tokyo Magnitude 8.0 foi um anime feito pelo estúdio Bones com a proposta de mostrar o que aconteceria com Tóquio no caso de um terremoto de magnitude nunca sequer imaginada. Para isso a história segue os irmãos Yuuki e Mirai que acompanhados por uma mulher chamada Mari Kusakabe, tentam sobreviver e voltar para casa no meio de tamanha catástrofe.

Desde seu início, a série foi marcada por um alto teor de realismo, algo difícil de se encontrar na maioria dos animes. Mesmo o  resultado do grande terremoto foi feito a partir de diversos estudos científicos e toda a ajuda oficial que aparece durante o anime (exército, bombeiros, equipes de resgate etc) foi baseada nos procedimentos reais a serem usados. Para terem uma ideia melhor do nível de realismo da série, é só ver a imagem a seguir. Ela é uma espécie de propaganda do exército japonês (sim, em teoria o Japão não tem exército, mas vocês entenderam) utilizando os personagens da série:

Um dos meus receios sobre essa série antes dela começar era quanto ao roteiro. Tudo bem, terremotos de força absurda são sempre coisas legais de se ver na ficção, mas como eles iriam fazer para seguir com os 11 episódios da série? Não só conseguiram envolver (quase) todas as possibilidades que um acontecimento desse causaria (até problemas com banheiros teve!), mas mostram personagens carismáticos, humanos e que cresciam com o desenrolar da trama. Como eu falei quando comentei sobre o primeiro episódio da série, Mirai era uma garota extremamente frustrada e irritada. Mas durante a série ela cresce sem que você perceba, de forma bem sutil, para chegar ao final como uma garota totalmente diferente daquela de antes do terremoto.

Como é possível notar pelo gráfico formado, a série manteve um alto nível durante todos os episódios, tendo somente três abaixo da nota nove. Também é possível notar que Tokyo Mg8.0 teve dois picos, os episódios 2 e 10. E é interessante notar que esses dois episódios tratam do amor da Mirai pelo seu irmão Yuuki. O segundo episódio foi um dos episódios mais angustiantes que eu já assisti em animes. O desespero de Mirai na busca pelo irmão entre os escombros de um prédio até a descoberta que ele estava vivo foi de um desespero e humanidade que eu não lembro de ter visto anteriormente.

Já o décimo, marca a declaração de que Yuuki havia morrido.Vi pela internet, principalmente pelo MyAnimeList que muitas pessoas já haviam percebido que ele estava morto (possivelmente de traumatismo craniano quando salvou sua irmã na queda da Torre de Tóquio), e realmente, reassistindo depois, chega a ser até óbvio esse fato. Mas a questão é que eu não havia percebido que Mirai estava na verdade alucinando. As “pistas” disso vão sendo colocadas cada vez mais fortes nesse episódio até que você não tem mais dúvidas, sucumbindo com a frase final desse episódio, onde Yuuki declara que na verdade já está morto.

Para quem não é da área, depois de analisar o que acontece e pesquisar no CID-10 (Código Internacional de Doenças, décima edição), acredito que Mirai tenha sofrido de F43.1 (Transtorne de estresse pós-traumático) e F23.8 (Outros transtornos psicóticos agudos e transitórios), bem comuns em situações de estresse agudo como o que acontece na série. E justamente por ter certeza que na verdade Mirai estava alucinando, não gostei muito do último episódio onde Yuuki volta a aparecer, parecendo mais um fantasma (algo que muita gente ainda tem dúvidas que não seja). Não que a série não tenha fechado muito bem, mas acho que o Bones perdeu a chance de explorar melhor essa situação de revelação.

Tokyo Magnitude 8.0 é pra mim a melhor série do ano, juntamente com Higashi no Eden, ficando esse um pouco abaixo. Com seu realismo, seu humanismo, suas emoções, com certeza é um anime que todos deveriam assistir, mesmo quem não gosta de anime.

Olá novamente. A maioria dos animes da temporada de primavera […]

Tokyo Magnitude 8.0, Bakemonogatari – Primeiras impressões

Olá novamente! Acho um pouco estranho postar aqui com tanta frequência, mas o movimento no blog aumentou consideravelmente, esses dias o tráfego dobrou, fico muito feliz. Como o início da temporada de verão coinscindiu com o começo das minhas férias, acabei baixando muitas coisas, e como não faço acompanhamento de séries aqui no blog, posto apenas as minhas primeiras impressões, é necessário postar tudo rapidamente pra não ficar um post obsoleto, afinal, é um episódio por semana. Por isso hoje vou comentar sobre mais dois animes que comecei a assistir, hoje por sinal.

Tokyo Magnitude 8.0

Eu estava com expectativas altas com esse anime por ser o sucessor de Higashi no Eden no bloco Noitamina e neste primeiro episódio, não decepcionei. Claro, não teve o carisma que Higashi teve, mas os dois tem um teor diferente, não dá pra comparar. Tokyo Magnitude 8.0 tem um começo bem lento, na verdade o terremoto só começa há mais ou menos uns 30 segundos antes do fim do episódio, antes disso é apresentada a família colegial Mirai Onozawa. Ironicamente, visto que seu nome significa “Futuro”, Mirai é bem pessimista quanto a vida, sempre de mal humor. Mas esse estado emocional não é fruto do acaso, na verdade a família Onozawa, apesar de não ter problemas absurdos, é uma família fria, os pais de Mirai mantém um relacionamento distante enquanto cuidam de sua filha e de Yuuki, irmão mais novo de Mirai. O que eu achei mais interessante nessa lenta introdução (lenta, mas não chata, consegue apresentar os protagonistas muito bem) é que a apreensão que vai se formando. Afinal, todos que estão assistindo sabem que um grande terremoto virá. Com o passar do episódio você fica quase paranóico, com um certo “medo” do que você já sabe que estar por vir.

A animação realizada pelo estúdio Bones não exatamente nenhum primor, mas é bonita e eficiente. Acredito que essa escolha por uma animação mais simples foi muito acertada, em uma história como essa, o importante aqui não pode ser a animação, mas sim a história e os personagens.

Apenas para terminar, queria ressaltar a abertura. Com uma música do grupo Abingdon boys school, o anime começa com essa abertura direta, que mostra Tokyo destruída com imagens em preto e branco. É realmente uma abertura propriamente dita, abrindo caminho para aquilo que virá.

Bakemonogatari

Bakemonogatari é uma das coisas mais divertidamente estranhas que eu já assisti. A união do roteiro desse anime com a animação imaginativa do estúdio SHAFT conseguiram criar um anime único. Bakemonogatari conta os estranhos encontros entre o estudante Koyomi Araragi, um “ex-vampiro”, mas que continua sendo praticamente imortal e outros casos como o de Hitagi Senjōgahara quepesa apenas 5 quilos depois. Se Aoi Hana tem uma animação muito bonita, mas que mantém uma certa tradicionalidade, lembrando os animes antigos ainda feitos à mão, aqui temos o oposto, mas ainda outra animação belíssima. As cores são sempre fortes, os traços bem delineados, muita sombra, tudo aquilo que pôde ser visto em Sayounara Zetsubou Sensei, mas elevado ao quadrado. Todos os diferentes ângulos, comuns nos trabalhos do estúdio SHAFT parecem casar perfeitamente com esse anime. Eu tenho que dizer que estou muito empolgado, quando o episódio terminou, fiquei com uma vontade de imensa de vir aqui comenta-lo.

Bem, esses dois foram os animes com que mais me empolguei dessa temporada. Se você não tiver muito tempo, fique com esses! Estou quase terminando de comentar todos os animes que comecei a ver dessa temporada, faltando apenas três. Nos vemos novamente na quarta-feira provavelmente!

Olá novamente! Acho um pouco estranho postar aqui com tanta […]

Temporada de Verão 2009

Assim como fiz na temporada de Primavera em março, hoje, final do Junho, vou falar sobre os animes que vou assistir da temporada de Verão. Apesar de estar um pouco atrasado já que alguns animes de Junho já estrearam, o importante começa em julho mesmo. Olhando o que temos nessa temporada dá pra perceber que ela está bem mais fraca se compararmos com a temporada de primavera, poucos animes que realmente me empolgaram, excluindo OVA’s e continuações, mas vamos lá:

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