Tag Archives: Temporada

Guia ATUALIZADO dos animes da Temporada de Primavera

tempprimtop

Em fevereiro, ainda no meio da temporada de Inverno, fiz minhas apostas para a temporada de Primavera que está a poucos dias de começar. Porém, de lá pra cá muita coisa aconteceu. Eu vi alguns trailers, conheci melhor algumas histórias e me sinto um pouco mais preparado para fazer um guia pra vocês baseando-se na minha opinião e do que eu vi sobre as séries que estrearão nessa temporada. Não deixem de comentar e fazer suas próprias sugestões também!

Para conferir a tabela com todas as estreias, clique aqui.

Pra conferir as Primeiras Impressões das séries que forem estreando, acessem o ÍNDICE!

Certeza que verei!

Uchuu Senkan Yamato 2199

guia01

Yamato deve ter sido um dos primeiros animes de ficção científica que eu assisti, se não o primeiro. Hoje em dia, revisitando a série percebo com sua história ainda me desperta interesse, mas como seu visual é realmente datado. Sei que vai ter um monte de gente dizendo que é um clássico imortal e que bla bla bla, mas é um fato que o visual de Yamato não é mais tão atrativo para as gerações mais novas. Era preciso uma renovação. E essa renovação chegou na forma de Yamato 2199, um remake que tem poucas mudanças no roteiro, mas com um visual totalmente reformado, mas ainda mantendo o clima do original.

Essa série começou a sair na forma de filmes para o cinema e quem assistiu parece estar gostando muito, o que é sempre um bom sinal. Os blu-rays já estão disponíveis para quem quiser conferir, mas esse lançamento na televisão é marcante para a série. Como eu não assisti ainda ao remake e quero mais uma vez revisitar o universo Yamato, pra mim, esse será o anime da temporada.

Shingeki no Kyojin

guia02

Sim, eu ainda acho que a fama de Shingeki no Kyojin é fruto de muito hype, mas não dá… aquele trailer foi sensacional demais. De tirar o fôlego! Eu me rendi ao “verdadeiro” anime da temporada. Aquele que todos estão esperando e que, na boa, todos deveriam assistir.

A história é centrada em um mundo onde gigantes destruíram a raça humana. Eles se alimentam dos humanos, as vezes por puro prazer. Uma cidade conseguiu sobreviver erguendo muros gigantescos para conter os inimigos, conhecidos como Titãs. Porém, após cem anos sem ataques, um enorme Titã destrói o muro e a cidade. Duas crianças, veem sua mãe ser devorada pelo gigante. Eles sobrevivem ao ataque e juram vingança.

Quem dirigirá a adaptação é Tetsuro Araki, que, na minha opinião fez um bom trabalho em Death Note (potato chip), e o roteiro fica a cargo de Yasuko Kobayashi, que fez milagre adaptando os infinitos volumes de Jojo no recente anime. Além de tudo, o ritmo semanal do anime pode favorecer a narrativa da história, que fica um tanto travada no ritmo mensal do mangá.

Devil Survivor 2

guia04

Eu quero acreditar que dessa vez uma adaptação de um jogo da ATLUS vai vingar! Persona 4 decepcionou um pouco, mas Devil Survivor 2 chega por um novo estúdio e uma nova equipe criativa. Tem tudo para dar certo.

Um aplicativo que prevê a morte. Ao usá-lo dois amigos se veem enfrentando uma série de eventos sobrenaturais que os deixam no limiar entre a vida e a morte. Precisam usar sua nova habilidade de sumonar demônios para sobreviverem.

O material original em que esse anime se baseia é excelente. Os jogos da série Shin Megami Tensei são sucessos de público e crítica. Enquanto os encarregados da série Persona decidiram ir para o cinema, com Persona 3, a produção de Devil Survivor 2 decidiu ficar na televisão. O diretor Kishi Seiji e o roteirista Uezu Makoto trabalharam em Jinrui wa Suitai Shimashita, um currículo um tanto inusitado se compararmos as temáticas dos dois animes, mas confio que farão um bom trabalho. Espero muito desse anime.

Suisei no Gargantia

guia06

Gen Urobochi, a grife do momento no mundo dos mangás. Depois de seu trabalho em Madoka Magica, Fate/Zero e Psycho-Pass, Urobochi está ainda mais em alta e resolveu investir no universo dos robôs gigantes. Eu confio em seu trabalho como roteirista e só por isso coloco esse anime entre minhas sugestões… mas com receios.

Num futuro distante, um soldado da Aliança Galática Humana participa da grande guerra contra uma raça alienígena chamada Hideous. Até que em um momento ele e seu robô ficam presos numa distorção do espaço-tempo em um estado de hibernação. Quando acordam, estão anos no futuro em uma Terra coberta por água e que as pessoas vivem em frotas gigantes. Ele então se vê obrigado a viver naquela sociedade, sem saber nada sobre ela e só conhecendo a realidade da guerra.

Sim, a história parece muito boa e sim, o visual tá legal pra caramba, mas não consigo ignorar quão feio é o design dos robôs dessa série. Como deixaram passar um design assim? Não dá pra acreditar. Espero muito que seja só uma má primeira impressão e que isso não me afaste da série.

Kakumeiki Valvrave

guia07

Enquanto Suisei no Gargantia tem um design de robôs precário, Kakumeiki Valvrave segue na outra direção, com designs bem mais atraentes… mas com os robôs animados em CG tosco. Ou eu to ficando muito exigente ou a coisa tá realmente ruim porque não consegui assistir ao trailer desse anime sem notar quão deslocados ficam os robôs em 3D no universo 2D da série.

Uma era onde 70% da humanidade vive no espaço, o mundo é dominado por dois grandes poderes: A Aliança Militar Dorushia e os Estados Unidos do Anel Atlântico. No entanto, entre esses dois poderes existe Jiouru, um país neutro e próspero. Tokishima Haruto vive em Jioru e, frente a uma inesperada invasão pelo exército de Dorushia, sua vida é virada de cabeça pra baixo. É aí que ele encontra Valvrave, uma arma que pode esconder a chave para salvar sua nação.

O anime é feito pela Sunrise, o mesmo pessoal que nos trouxe (e traz) a franquia Gundam, de que tanto gosto. Não pode ser que tenham feito uma cagada de botar robôs tão mal-acabados no anime. Em um trailer mais recente, os modelos parecem melhores. Ainda há esperança. Quero crer que foi só um “beta” do que realmente vai para a TV. Afinal, adoro animes de robô gigante e quando um novo aparece, é melhor que seja bom.

Ore no Imouto 2

guia08

Não, eu não fiquei maluco. Eu realmente acredito que a segunda temporada de Ore no Imouto pode vir para apagar tudo que a primeira fez de ruim. Se eles derem um bom desenvolvimento para as personagens secundárias para mim já vai ter valido a pena. Basta eles esquecerem a Kirino, que é chata pra caramba.

Em Ore no Imouto, nós acompanhamos a relação de Kirino, uma menina super popular, modelo e admirada por todos que no fundo é uma fujoshi que adora eroge (jogos hentai), e seu irmão, Kousuke, que acabou sendo “recrutado” contra sua vontade para ajudar sua irmã em seu hobby. Mas é o elenco de personagens secundários que realmente brilha e me fez assistir a primeira temporada até o final.

Sempre que sai um anime sobre o universo otaku eu busco assistir devido ao meu interesse nele. Ore no Imouto foi aquele típico anime que jogou um enorme potencial fora, mas que, no final aternativo, reconquistou minha atenção e interesse justamente por dar mais atenção aos personagens secundários. E é esse final alternativo (que eles encaram como o final verdadeiro) da primeira temporada que eles vão seguir nessa segunda. Tenho esperanças ainda em Ore no Imouto, espero não quebrar a cara mais uma vez… espero…

Hataraku Maou-sama!

guia09

Nesse momento, quem me conhece deve estar falando “mas o que diabos deu nesse Diogo? Porque ele tá escolhendo esse anime para assistir?”… e estão certos. Afinal, até hoje mais cedo eu não achava que iria ver esse anime… até eu assistir ao trailer. Fui fisgado. Que visual lindo! Boa animação, excelentes cenários e todo um clima que parece muito divertido.

Numa outra dimensão, o grande rei demônio Satan estava a um passo de conquistar o mundo, mas foi derrotado pela heroína Emilia e exilado para uma outra dimensão, o nosso mundo… mais especificamente, na moderna cidade de Tóquio. Como sua única habilidade está ligada a conquistar o mundo, algo não muito útil em sua nova situação, ele precisa viver trabalhando em empregos pouco qualificados para sobreviver.

O anime é tão nonsense que deve ser legal. E com um visual tão bom não tem porque eu não dar uma chance. Vai ser o momento relax da temporada. O momento “deixe seu cérebro descansar um pouco e ria”. Pode ser que seja uma bomba, no final das contas, mas eu irei dar uma chance.

Comentando outros animes…

Aku no Hana – O anime cult da temporada e que consta na lista de muitos esperando pelo início da temporada teve uma queda no meu interesse quando conferi o mangá do mesmo. Não, o mangá não é ruim… pelo contrário, é até bem bom, mas eu cansei de histórias desse tipo. Não quero estregar a história para vocês, mas não me interesso tanto mais por histórias onde o protagonista é fraco emocionalmente, sofre bullying de uma pessoa com sérios distúribios sociopatas e só deve se ferrar do início ao fim da história numa “espiral descendente de depressão, melancolia, depravação e descontentamento para ambos”, como escreveu o Guilherme (Mangatologia). Além do que mais dois pontos me desestimulam a acompanhar a adaptação: 1º, o mangá com certeza será melhor. Nessa temática de drama psicológico, o mangá é sempre melhor; 2º, tudo acontece no mangá de forma muito forçada para convir à criação da tensão dicotômica em que vive o personagem. Sim, o mangá é bom, mas não é pra mim. Pretendo terminar de ler a “1ª parte” e parar pois não tenho mais vontade de acompanhar esse tipo de história. No entanto, acompanhem se acharem interessante. O material original é bom. Quem sabe um dia não faço um post falando sobre o mangá.

Photo Kano – Assim como o Fábio Sakuda (XIL) ficou interessado em Photo Kano por causa de uma certa catarse, eu me interessei por causa desse comentário dele. Photo Kano já estava na minha lista de zebras da temporada e creio que pode se tornar um anime legal, apesar de ser baseado em um dating sim.

RDG: Red Data Girl – Eu achei a premissa desse anime muito legal e o character design e Kishida Mei (Hanasaku Iroha e Sora no Woto) junto do roteiro de Yokote Michiko (Genshiken, Valkyria Chronicles) foram um atrativo a mais. Não deve passar de um anime mediano, infelizmente, mas vale a conferida.

Arata Kangatari – Eu só vou conferir esse anime porque muita gente disse que o mangá (publicado aqui pela Panini) é legal. Eu não gosto de Fushigi Yugi nem de Zettai Kareshi (outros trabalhos da mesma autora) então é claro que vou com um pé atrás frente a essa série que, pelo que eu pude perceber, é recheada de bishounens. Espero me surpreender.

Toaru Kagaku no Railgun S – Não conferi a primeira temporada, to querendo fazê-lo há muito tempo. Não creio que eu vá ter tempo para terminar a primeira e assistir a segunda, mas fica aí minha intenção de fazê-lo. Esse anime se faz muito presente no fandom, faz-se válido conferi-lo nem que seja por curiosidade.

Outros animes que devo dar uma olhada…

Yahari Ore no Seishun Rabukome wa Machigatteiru
Mushibugyou
Yuyushiki
Aiura

OVAs

Mobile Suit Gundam Unicorn – Uma das melhores coisas já produzidas na franquia Gundam. Os episódios demoram meses para sair, mas quando saem valem todo o tempo de espera. Com esse lançamento dos episódios 6 e 7, ficam faltando só o 8 e 9 pra série terminar. Muita expectativa.

Rebuild of Evangelion: 3.0 Q Quickening – Finalmente o blu-ray desse filme vai sair e poderemos conferir o terceiro “episódio” do remake de Evangelion. O segundo divergiu bastante da série original e todos os meros mortais que não tiveram acesso a um cinema japonês aguardam ansiosamente por esse lançamento.

Mangirl! Special – Eu gostei do anime, que saiu na temporada de inverno. Cada episódio tinha apenas 3 minutinhos e falavam da criação de uma revista de mangás por um grupo de garotas inexperientes no assunto. Divertiu e irei conferir esse episódio extra que acompanhara o blu-ray da série.

Outros guias…

Gyabbo
XIL
Argama (trailers)

Em fevereiro, ainda no meio da temporada de Inverno, fiz […]

Um panorama da forma como assistimos animes hoje

Semana passada eu escrevi Para que servem os reviews?, mas ele foi um post que nasceu desse que escrevo agora. Comecei a pensar sobre a forma como vemos animes hoje em dia desde o início desse ano e observei tanto a mim como a outros amigos para tentar chegar a um panorama geral de como assistimos os animes e quais as consequências disso. Esse post traz para você o resultado dessa “pesquisa”. Espero que aproveitem e não deixem de comentar.

—————————————————————————————–

Se você frequenta o Anikenkai, é porque você provavelmente assiste animes e, mais ainda, quer saber mais sobre esse hobby. Então, que tal olharmos para a forma como assistimos animes hoje em dia? Vocês já pararam para pensar sobre isso?

Quando eu comecei a assistir animes, minha única fonte era a televisão. Eu dependia dela para me trazer as séries. O que vinha para cá era um “microlésimo” do que era produzido no Japão e eram produções que já tinham feito certo sucesso por lá, já eram consolidadas, etc. Com o tempo, eu descobri que existiam pessoas que legendavam séries e as distribuíam em fitas VHS quase a preço de custo. Aproveitei pouco disso, mas lembro que meu primeiro contato com Gundam foi dessa forma. Através de um amigo, já que meu pai não me deixava comprar as fitas desses “estranhos”.

Quando a Banda Larga chegou ao Rio de Janeiro, logo coloquei em casa. Era mágico. Um mundo novo se abria. E não demorou para eu começar a achar sites que faziam os mesmos trabalhos de legendagem, mas agora o custo era zero. Era só baixar e assistir. A qualidade era sofrível, mas eu estava lá, vendo séries das mais variadas. Com a evolução do P2P, foi possível disponibilizarem séries legendadas em qualidade melhor. Mas apesar da melhora na qualidade e no custo zero, ainda eram muito poucas as séries que eram legendadas e continuava a ideia de legendar séries que já estavam encerradas e que já faziam certo sucesso. Não era igual ao tempo da televisão, mas ainda sim, era limitado.

A grande revolução na forma de se assistir animes veio há pouco tempo. A proliferação de grupos que legendam gratuitamente séries foi intensa, a facilidade de se obter o material original através da internet colaborou para que mais e mais séries fossem traduzidas e a evolução da tecnologia e o aumento das velocidades de transmissão de dados fez com que séries que ainda estavam sendo exibidas na TV japonesa fossem facilmente acessadas por pessoas do mundo inteiro.

Hoje em dia temos acesso a uma ENORME biblioteca de séries e a cada nova temporada japonesa, nós já sabemos de antemão TUDO que será exibido. Não há nada que escape. Não há nenhuma série que não saibamos com antecedencia que está em produção. Nós temos o poder da escolha. Podemos escolher, assim como os japoneses sempre puderam, o que assistir. Praticamente tudo que sai é legendado e disponibilizado para nós com poucos dias de diferença do público japonês. Uma maravilha, não é mesmo?

Mas o que essa grande mudança acarreta?

Depois de observar bem, eu poderia resumir os seus efeitos como “hoje em dia temos uma necessidade de imediatismo intensa que muitas vezes prejudica o aproveitamento de certas obras e nos faz ver animes como mero entretenimento descartável”. Agora vamos explicar o por quê disso.

Quando passamos a ter contato direto com os lançamentos do Japão, nós começamos a nos programar. Programamos o que iremos assistir antes mesmo desses animes estrearem. Nós já sabemos que pelos próximos meses iremos assistir a uma dezena (ou até mais) de séries específicas. É um processo natural. Nós tendemos a programar nossas vidas, a criar rotinas. Não há nada de anormal nisso. O problema é que, como você não sabe o que a série tem a oferecer realmente, se vale realmente ser assistida, você superlota sua “agenda” e assiste a um monte de séries ao mesmo tempo. Você satura seu dia a dia com séries em andamento.

O primeiro efeito disso é que você se fecha para séries que já estão completas. Não há tempo para assistir a séries que já acabaram. Você não tem tempo para encaixá-las no meio de tanta série nova para assistir. E nós criamos uma expectativa muito mais por séries novas do que por séries que já acabaram. Isso é gerado por ficarmos ansiosos pelo desconhecido. Não sabemos o que pode acontecer no próximo episódio. Se eu deixar de ver essa série agora, vou perder o “momentum” caso aconteça uma grande reviravolta no próximo episódio. Então pra que eu vou deixar de assisti-la para ver uma série que já acabou e que sempre estará lá para eu ver quando eu quiser?

É algo mais ou menos como moradores do Rio de Janeiro nunca terem ido ao Cristo Redentor em toda sua vida. Eu moro no Rio desde que nasci e nunca fui ao Cristo. Alguns turistas acham isso uma insanidade, mas eu sempre digo “ele sempre vai estar lá… outro dia eu vou”. A ideia é basicamente a mesma.

Mas outro efeito, ainda mais problemático, é o de assistirmos animes meramente por assistir. Eles se tornam descartáveis. Eu assisto, jogo fora, pego outro, assisto, jogo fora, etc. Poucas vezes você cria laços mais fortes com determinada série. E o motivo disso é que você assiste aos animes de uma temporada e quando eles acabam, você não tem tempo para maturar o que você viu, já tem outra avalanche de séries que você programou para ver. Não há tempo para ficar desenvolvendo as séries que passaram.

Dando mais um exemplo pessoal, acho que eu não seria tão fã de Genshiken se, na temporada que ele passou no Japão, eu tivesse assistido a ele junto de outros animes. Eu ter assistido à primeira série de Genshiken em uma tacada só me fez criar empatia pelo que era mostrado e me interessou a buscar mais daquilo. Você vê séries que mesmo nesse ritmo frenético conseguem ter apelo, como Madoka Magica, mas que logo são deixadas de lado frente a novas coisas, como Steins;Gate.

Entenderam agora o que eu disse com “hoje em dia temos uma necessidade de imediatismo intensa que muitas vezes prejudica o aproveitamento de certas obras e nos faz ver animes como mero entretenimento descartável”?

Claro que essa observação foi feita sobre a minha ótica, mas posso dizer que aprendi muito durante o tempo em que “pesquisei” sobre esse assunto. Provavelmente por causa disso eu esteja mais seletivo no que assistir para os animes da próxima temporada. Espero que vocês possam usar esse texto como forma de se autoanalisar. Um incentivo para você ver se está gostando mesmo do modo como você está curtindo seu hobby. E se a resposta for sim, não se preocupe. Eu não estou aqui para dizer que isso está errado. Eu conheço gente que é o avatar desse “novo modo de se ver animes” e o cara não larga disso de jeito nenhum pois pra ele é o ideal. Ao mesmo tempo conheço gente que pouco assiste os animes da temporada e prefere pegar só séries que já encerraram.

O importante é que tenhamos uma postura crítica não só com as séries que assistimos mas como nós assistimos.

Semana passada eu escrevi Para que servem os reviews?, mas […]