IS: Infinite Stratos – Primeiras impressões

Olá minha gente, como estão? Eu estou aqui no, bizarro, frio que está assolando Manaus. Sério, estou começando a acreditar em 2012, já tem semanas que um clima frio paira sobre essa cidade e isso não pode ser normal! Férias terminando e também estão terminando as primeiras impressões dos animes da temporada de inverno. Para não perder mais tempo, fiquem de olho no blog neste fim de semana, se tudo der certo, posts todos os dias! Hoje vamos falar sobre o anime IS: Infinite Stratos.

Estava pensando sobre como definir o que estou achando sobre Infinite Stratos e cheguei a conclusão de que a melhor expressão para isso seria Guilty Pleasure. Encontrei muitas definições pela internet, mas vou usar essa aqui: Algo que você não deveria gostar, mas gosta assim mesmo.

Infinite Stratos tem sim pontos positivos, mas analisando mais friamente é possível dizer que seus defeitos são quantitativamente maiores, algo que normalmente leva um anime para a faixa dos medianos, aqueles animes que você assiste com certa má vontade (ou droppa mesmo), só que no meu caso ele acabou me ganhando.

Até segunda ordem, Infinite Stratos é apenas um anime harém com um toque de ficção científica. Baseado em uma light novel de mesmo nome lançada desde 2009 e já contando com 6 volumes, o anime nos apresenta um futuro tecnológico onde o Japão cria armaduras robóticas chamadas “Infinite Stratos”. Elas são uma força bélica sem igual, o que leva os países do mundo a entrarem em um acordo de uso não-militar das mesmos, além de uma distribuição igualitária entre eles para manter o balanço político-militar global. Há um porém, apenas mulheres conseguem usar essa tecnologia. Ou assim se pensava até o anime começar.

Ichika Orimura é um adolescente que sem querer (sério, foi a explicação mais random possível, apesar do enredo interessante, o anime vão pretendo explorá-lo com uma profundidade maior que a de um píres) descobre que também consegue usar os IS. Por isso Orimura é mandado estudar na Academia Infinite Stratos, a fim de aprender a pilotá-los, mas também como forma de controlar a excessão que poderia levar o mundo para um trilha bem diferente.

Com esse enredo Infinite Stratos poderia trilhar dois caminhos:

  • Um anime com lutas robóticas, tramas políticas e muita ação;
  • Um harém com ação aqui e ali com os IS.

Qual desses caminhos vocês acham que foi escolhido? O segundo, claro.

Infinite Stratos, como já falei, poderia focar um pouco mais no seu enredo e trazer algo interessante de lá, mas não é essa a proposta. Uma Academia onde só existem mulheres e um único garoto é um prato cheio para o estilo harém. Apesar disso a série não chega a exagerar nos fanservices. Claro que eles existem em uma quantidade razoável, mas não temos um novo Rosario + Vampire como poderíamos esperar de um ambiente assim.

Uma coisa legal do anime certamente são suas cenas de lutas. Não são nada espetaculares, um tanto genéricas, mas bonitas de se assistir, com um bom dinamismo e uma variação bélica interessante. O anime sabe que não vai sobreviver só do fanservice e suas amigas de infância, tanto que sua primeira cena se trata de uma grande batalha, já fisgando o espectador e deixando-o com aquela curiosidade para ver o fim. Tudo isso é salientado pela boa animação do estúdio 8bit, que mesmo sem um grande currículo, tecnicamente já se mostra promissor.

Apesar de estar me divertindo com Infinite Stratos, não é um anime que eu sugeriria para alguém, é um verdadeiro guilty pleasure, assista por conta e risco. Mas um pouco de ação, boa animação, fanservice moderado e algumas pitadas de comédia leve não fazem mal a ninguém.

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8 thoughts on “IS: Infinite Stratos – Primeiras impressões”

  1. Esse anime nem me dei ao trabalho de ver, pq pelas cenas, logo vi que seria um anime de harém típico com desculpa tecnológica. E eu pensava que seria uma versão Sky Girls com mais ação (pq os IS são mto parecidos com as armaduras das Sky Girls) mas…

    E isso de guilty pleasure me lembrou Asobi Ni Iku Yo! ano passado. Sabia que o anime era fraco e clichê mas por algum motivo, vi tudo e ainda ri mto huahuahuahua… Ou seja, acabei gostando de algo que pela lógica não deveria ter gostado hauhahuahua…

  2. Wow, bem legal a sua análise, que já é ótima mas a de hoje se mostrou bem mais fluida. Mesmo quem não curte lê, não encontraria problemas aqui. Mesmo antes do post já estava meio disposta a dar uma chance, mas ainda não comecei. Talvez só veja depois que terminar Star Driver, que também é mecha. ^_^

  3. olha gostei do seu topico axo q foi bem coerente mais do 7 episodio e o 8 posso dizer que me interessei muito pelo anime que ja tava quase desistindo o 8 episodio foi meio que surpreendente agora me interessei por ele IS e o tipico animes de picos mais ele ta ficando interessante vou continuar acompanhando

  4. Eu assisti ate o 9º epi, o anime é exatamente o que vc falou. Vc sabe que é ruim, mas é mto legal de ver.

    “Mas um pouco de ação, boa animação, fanservice moderado e algumas pitadas de comédia leve não fazem mal a ninguém.”²

    @Hidekee vou procurar esse que vc falou, é bom as vezes…. carnaval, atoa em casa :D

  5. Análise boa, mas já “preconceituosa” em relação ao anime. Vi Vários blogs e a maioria deles criticaram bastante.

    Só que o que calou foi que foi o 2º anime mais assistido e uns dos mais comprados na última temporada japonesa, creio que alguns blogueiros precisam rever seus conceitos.

    O anime não é o melhor, mas é divertido, bem feito, boas cenas de luta, e não tem a apelação do romance entre o mocinho e a mocinha.

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